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sexta-feira, 29 de março de 2013

ARTIGO DE OPINIÃO: O DESAFIO DO SÉCULO NO BRASIL: O RESGATE DE VALORES

 
Na sociedade brasileira a qual vivemos percebe-se que algumas normas de convivência e os valores das pessoas como seres humanos foram jogadas para debaixo do tapete. Por que somente poucas pessoas praticam o respeito para com o seus semelhantes? Onde foi parar as palavras civilizadas como: por favor, com licença, desculpe-me, bom dia, entre outras que denotam respeitabilidade? Vivemos em um mundo de “ponta cabeça”, que afinal é também o nome do livro do britânico Christopher Hill, relatando a Revolução Inglesa do século XVII. Segundo esse Historiador neomarxista, a Revolução é o momento crucial em que o povo toma as rédeas do movimento na busca de seus direitos, valores e respeitos, antes sendo privilégio das classes abastadas (ricos). Diga-se de passagem, a Inglaterra do século XVII foi sacudida pela população para normalizar aquilo que conhecemos hoje como, Democracia, cidadania, valores e respeito mútuo. Alguns leitores devem questionar qual a relação entre o resgate dos valores de hoje, sobretudo, no Brasil, com um evento que surgiu séculos atrás, e mais, em um país totalmente diferente do nosso. É óbvio que toda comparação tem que ser relativizada no tempo e no espaço, porém, a analogia está na questão de que toda mudança emerge do povo, de baixo para cima, como explanou Hill. Em outras palavras se quisermos resgatar os valores das pessoas perdidas pelo tempo, é de extrema importância começar pelas nossas atitudes diárias. Por outro lado, a semelhança entre o “O mundo de ponta cabeça” de Christopher Hill e o nosso, é que na atualidade, principalmente na nação brasileira, o significado de ponta cabeça está relacionado ao caos, a falta de respeito para com o próximo e a si mesmo, visto que valores é algo também intrínseco ao indivíduo. Há dúvidas, que a sociedade brasileira está de ponta cabeça? Que tal lembrarmos um episódio recente, quando um aluno do município de Franco da Rocha, após um apagão na escola, atinge a professora na cabeça, deixando-a gravemente ferida. Quantas vezes ouvimos pela mídia barbaridades, como filho matando pai e vice-versa. E os jovens hoje nas escolas, respeitam seus professores, colegas, gestores e todos os profissionais que ali estão em prol de compartilhar informação, conhecimento, afeto e valores. E os casais, estão cumprindo com o juramento de cuidar na alegria e na doença? Não generalizando, mas inclusive entre os casais, observamos conflitos de toda envergadura, envolvendo famílias e filhos, e em algumas situações não se escuta mais o com licencia, por favor, bom dia, etc.; não se conversa e nem se comunica mais, somente ouvem-se gritos. Diante dessa situação, não tem como negar que este momento da história pode-se denominar de ponta cabeça, infelizmente no rumo errado. Considerações finais: Esse é o grande desafio do século, resgatar os valores e isso ocorrerá se acontecer uma Revolução, sobretudo, feita pela massa, como os ingleses fizeram no século XVI. Agora, vai uma pergunta: como é a sociedade inglesa de hoje no quesito valores e respeito?
 
Alberto Alves Marques
Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.
Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM, (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Twitter: https://twitter.com/albertomarques3
Blog: http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog: http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
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Cidade: Hortolândia/SP.


terça-feira, 26 de março de 2013

ARTIGO DE OPINIÃO: A PÁSCOA E O CAPITALISMO

A priori, o grande desafio no mundo contemporâneo é buscar o verdadeiro significado das datas comemorativas, pois neste sistema tudo tem o seu valor, e acredite, até mesmo, àquelas relacionadas com as datas religiosas. Qual a relação que existe entre a Páscoa, Ovos de chocolates e Coelhos? Não se sabe muito bem a veracidade das versões, mas a única resposta plausível é encontrada no Capitalismo, o lucro. Será que na hora de comprar os ovos de Páscoa, a maioria sabe o verdadeiro significado desse ato? Ao degustarem os seus chocolates, a bem da verdade, com preços abusivos, será que essas pessoas sabem a simbologia por trás da data? Podemos acreditar que grande parte não. No entanto, para os chocolateiros, vai aqui uma colher de chá, para que antes de se lambuzarem com chocolates, absorvam um pouco de conhecimento.  Diga-se de passagem, existem várias versões sobre a origem e significado da Páscoa, entretanto, parafraseando Fernando Pessoa, tudo em nós é o ponto onde estamos, cada um escolhe a versão que mais lhe convém. Por consequência, a minha escolha foi essa: Páscoa de acordo com os preceitos religiosos cristãos significa ressuscitar, renascer, vida nova ou recomeçar, algo que sempre precisamos fazer na busca do novo, da felicidade. Partindo desse pressuposto, precisou do sofrimento de Jesus para recomeçar, que doou a sua vida para salvar a humanidade. E nós, quando devemos recomeçar a nossa Páscoa? Quando vamos servir de mártir em prol do próximo? Parece que jamais, pois ao longo do tempo, seu significado sofreu alterações e interpretações, voltando à mercantilização, que visa os lucros astronômicos das grandes empresas do Capitalismo. Nada contra aqueles que gostam de saborear ovos de páscoa, mesmo sabendo que coelho não põe ovos, pois o mundo no qual vivemos o que importa é o momento, o consumismo, o individualismo, ou melhor, o aqui e agora, independente do meu orçamento. A Páscoa no sentido lato significa sim, festas, chocolates, encontros familiares; porém no sentido stricto significa paz em um país esquecido por nossos governantes, onde a corrupção assola o desenvolvimento. Em outras palavras, precisamos ressuscitar novos empregos para que nossos operários possam colocar chocolates na mesa para seus filhos. Renascer outros políticos, porque os que temos se preocupam somente em aumentar os seus salários para ter uma Páscoa farta, satisfazendo a sua vontade, dos seus parentes e amigos. Páscoa é buscar e resgatar a família que, a meu ver, é o alicerce da prosperidade e base para tudo. Todos os dias milhares de brasileiros estão esperando uma Páscoa, (eu também), a boa nova, empregos, saúde de qualidade, educação, etc. O que fazer? Desanimar? Não. Temos que lutar e usar nosso senso crítico para questionar, não acreditar em picuinhas de candidatos. Considerações finais: Além de lutar temos que ter esperanças e sonhos e, com certeza, não cruzar os braços, lembre-se o maior Homem do mundo morreu de braços abertos. Todas as lutas foram travadas em cima de um ideal, e cada um tem o seu. Reflexão: Existem vários significados sobre a Páscoa, e cada um escolhe o seu, e lembre-se: a nossa felicidade depende das nossas escolhas, e às vezes a nossa Páscoa é renascer a felicidade daquelas pessoas que estão no nosso lado. Boa Páscoa.
 
Alberto Alves Marques
Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.
Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM, (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Cidade: Hortolândia/SP.


ARTIGO DE OPINIÃO: A ALTA NOS PREÇOS DOS ALIMENTOS E A TEORIA MALTHUSIANA

 
É difícil acreditar que no Brasil, em pleno século XXI, a fome é algo real, sobretudo, se batemos o recorde de produção agrícola. No entanto, o mais difícil é acreditar nos preços altíssimos dos alimentos, pois o nosso clima é tropical, onde tudo que se planta, produz e colhe. As indagações referentes às frases acima surgiram após apropriar de uma notícia veiculada na mídia com os dizeres: “Alta de alimentos chega a 34% no ano”. O que faz um país com uma safra recorde de 185 milhões de toneladas de grãos terem os alimentos mais caros do planeta? São especulações? São as exportações influenciando na demanda interna? Não podemos afirmar com propriedade sobre essas inquietações, porém, algumas pessoas podem responder para a população, os Governos e os donos dos Agronegócios, que veem seus negócios aumentando de forma astronômica. Por conseguinte, o aumento nos preços de alimentos acarreta em fome crônica, visto que em nosso país são poucos que ganham salários dignos para uma alimentação farta e saudável. E mais, não é de hoje que a produção de alimentos, a fome e a população incomoda alguns especialistas. A priori, buscar-se-á, uma fundamentação na teoria de Tomas Robert Malthus (1766-1834), economista inglês, fundador de uma linha de pensamento conhecida como Malthusianismo, diga-se de passagem, um pretexto para justificar a fome no século XIX. Segundo esse pensador, a população cresceria de forma Geométrica, ou seja, 1, 5, 15, 300, e assim por diante, gerando descontrole entre a oferta e a procura de alimentos. Por outro lado, a produção de alimentos aumentaria de forma aritmética, sendo assim, a safra agrícola seria computada em, 2, 5, 8, 11, 14, 17, 20, 23, 26, 29, gerando em longo prazo, a falta de alimentos para a população. Mal sabia Malthus que o avanço tecnológico produziria alimentos vertiginosamente. Portanto, fazendo uma analogia com a contemporaneidade, em especial o Brasil, podemos buscar resquícios na linha de pensamento de Malthus para justificar a alta dos preços. Em outras palavras, se observa aumento geométrico nos preços dos alimentos, gerando consequência aritmética para o povo, a má distribuição devido à alta nos preços, acarretando a fome. Considerações finais: No Capitalismo o principal objetivo é o lucro, e para justificá-lo, todas as artimanhas são válidas, até contrariar a própria lei que rege esse sistema, a lei da oferta e da procura, sem contar a inversão da teoria de Tomas Malthus. Enquanto os nossos Governantes ficam procurando respostas para tentar justificar a alta nos preços de alimento, estamos fadados a considerar o pensamento de Tomas Malthus como verdadeiro. Acorda Brasil!
 
Alberto Alves Marques
Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.
Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM, (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Cidade: Hortolândia/SP.
 

terça-feira, 19 de março de 2013

ARTIGO DE OPINIÃO: A EVASÃO ESCOLAR NO BRASIL E AS CONSEQUÊNCIAS



Não é de hoje que a evasão escolar é o calcanhar de Aquiles da educação formal em nosso país, essa problemática deixa os nossos governantes de cabelo em pé, fazendo com que criem Programas assistencialistas para a permanência dos alunos nas escolas, o Programa “Bolsa Família”, é um deles. Contudo, essa ação não está surtindo efeito de imediato, pois segundo a PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), um em cada quatro alunos que iniciam a primeira série da Educação Básica em solo brasileiro, abandona os estudos antes de completar a última série, o Ensino Médio, matéria-prima para inserir alunos nos cursos superiores e futuramente no mercado de trabalho. Em outras palavras, a cada dez 1ªs séries do Ensino Fundamental-I, quatro chegam ao último ano do Ensino Médio. O que faz com que a maioria desses estudantes abandone as unidades escolares antes do tempo? Infelizmente, ainda não encontraram as respostas, porém, existem muitas especulações simplistas, reducionistas e sem fundamentação. Para alguns especialistas, o abandono das escolas está relacionado com a inserção dos jovens no mercado de trabalho para complemento da renda familiar. Provavelmente, existe um pouco de inverdade nessa afirmação. Se esses jovens estão no mercado de trabalho porque, constantemente, observa-se uma parcela deles em frente ao portão dessas escolas que eles abandonaram ou soltando pipas o dia todo? Estranho, não? Além desses estudos, existem aqueles que afirmam com propriedade que o Currículo escolar não é atraente para os estudantes do século XXI, fazendo-os perder o estímulo pela educação formal. Essa afirmação deveria ser trocada por uma pergunta: que tipo de currículo seria ideal para muitos jovens que estão sentados nos bancos escolares, totalmente alienados e desinteressados, ou seja, estão ali de corpo presente? Que Currículo seria o ideal para formar cidadãos com valores, excelência acadêmica e profissional com Competências e Habilidades no mundo tecnológico, competitivo e excludente? Todavia, proliferam mais falácias do que soluções para o problema, entretanto, pode-se afirmar com certeza, o primeiro passo é a valorização da escola por todos, a começar pelos alunos, estudar é uma questão cultural, e aproveitando para divulgar alguns dados de extrema importância, entre as 15 melhores Universidades do planeta, a maioria está nos Estados Unidos, lá eles valorizam a educação como patrimônio da humanidade. Considerações finais: O problema da educação em nosso país está relacionado com a cultura do querer as coisas fáceis, rápidas e esperar que alguém as faça por mim. Ao invés de estudar e mostrar a capacidade intelectual, muitos preferem comprar um cartucho, ou pagar as mensalidades de uma Instituição de qualidade duvidosa, como se conhecimento encontra na primeira banca de jornal na esquina. Estudar requer dedicação, interesse, responsabilidade e, sobretudo, uma cultura de valorização do conhecimento, algo escasso em um país igual ao nosso, que precisa importar tecnologia de ponta dos países que têm as melhores Universidades. Diante de toda essa situação, cabe uma inquietação: Com a qualidade da educação formal de alguns alunos que terminam a Educação Básica, cabem várias indagações: qual é a maior preocupação, os que estão evadindo, ou os que estão ficando até a conclusão da Educação Básica?

 

Alberto Alves Marques

Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.

Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM, (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).

Contato: albertomarques1104@hotmail.com





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domingo, 17 de março de 2013

ACREDITE, É VERDADE: Um ano após resultado do Saresp 2011, alunos ainda aguardam premiação

Após um ano da divulgação dos resultados do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) 2011, os alunos que fizeram o exame e, por bom desempenho, foram premiados com notebooks, ainda não receberam os equipamentos. Segundo a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, a distribuição de cerca de 12 mil notebooks aos alunos da 3ª série do ensino médio da rede estadual será feita até o fim deste ano. Mais informações no site abaixo: http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/03/15/um-ano-apos-resultado-do-saresp-2011-alunos-ainda-aguardam-premiacao.htm.Acesso em 17/03/2013.

segunda-feira, 11 de março de 2013

MUITO IMPORTANTE: Ensino fundamental piora no Estado de São Paulo

São Paulo - O ensino básico da rede estadual de São Paulo registrou melhora no ensino médio, mas piorou nos anos finais do fundamental (de 6.º ao 9.º ano). Dados do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) de 2012, divulgados na sexta-feira (09) à noite, ainda mostram avanços no 5.º ano. ACESSE TODA A MATÉRIA AQUI: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2013/03/09/ensino-fundamental-piora-no-estado-de-sao-paulo.htm
  Fonte: Uol/educação.Acesso em 11/03/2013.

domingo, 10 de março de 2013

ARTIGO DE OPINIÃO: É O CAOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA?


Caos na educação brasileira é uma inquietação que este escritor e formador de opinião analisou, após o conhecimento de uma matéria que abordava a seguinte manchete: “Ensino médio piora: 9 em 10 alunos deixam escola sem saber matemática”. Não é aqui pretensão procurar culpados, pois é o que sempre fizeram ao se questionar a qualidade da educação do país, sobretudo, à pública. Em outras palavras, o que está acontecendo com a educação formal em nosso território é um descaso que perdura há décadas, e acredite, essa situação é de responsabilidade de todos. A escola fazendo parte de um contexto político, social, econômico e cultural precisa ser concebida em sua totalidade e, não de forma fragmentada. Diga-se de passagem, só se coletará bons resultados nas unidades educativas ao se responsabilizar os quatros pilares que sustentam a estrutura educacional, almejando uma educação formal de qualidade. Que pilares são esses? Em síntese, são eles a Família, os alunos, as Políticas Públicas educativas e a Escola. Como posso alicerçar um currículo sólido nas escolas com a família ausente das Instituições Educativas? Por outro lado, como conseguir resultados de uma maioria de alunos que só vai às salas de aulas para bater papos desconectados das temáticas? Por consequência, como edificar um currículo escolar com Políticas Públicas educacionais que não priorizam investimentos, e se os fazem não os realizam de maneira correta? Por fim, como coletar frutos, se a própria escola está perdida mediante a sua verdadeira função perante a sociedade? É inegável, a educação formal precisa de uma transformação, porém, se as outras Instituições (família, alunos e Governo) não mudarem, essa se perderá cada vez mais o seu espaço como Instituição da Informação e do conhecimento. É preciso reinventar a escola, mas também a cultura da sociedade brasileira referente à educação formal. Considerações finais: Na década de 90, vários países debateram sobre qual seria a educação para o século XXI. Dessa empreitada e sob a orientação de Jacques Delors, nasceu o Livro: “Educação: Um Tesouro a Descobrir”, construindo quatros pilares para o sucesso da Educação no século XXI, tais como Conhecer, Fazer, Ser e Conviver. Só almejaremos qualidade nas nossas escolas quando colocá-los em prática, ou seja, no momento em que todos Conhecer o poder de transformação da educação, Fazer cada qual a parte que lhes cabe, sem ficar empurrando e procurando culpados, o aluno Ser responsável e corresponsável dentro das salas de aulas, enfim, os nossos Governantes precisam Conviver com as estruturas das escolas para ver se necessitam de investimentos. Somente assim conseguiremos uma educação de primeiro mundo, caso contrário, estará fadado ao fracaso sempre. Acorda Brasil!  

 

Alberto Alves Marques

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quarta-feira, 6 de março de 2013

ARTIGO DE OPINIÃO: DIA INTERNACIONAL DA MULHER


No dia 08 de março, “comemora-se” o Dia Internacional da Mulher, porém, não se sabe ao certo a criação da data, sendo assim busca-se uma versão bastante circulada no Brasil e no mundo. A priori, a data foi escolhida para homenagear mulheres incendiadas em uma fábrica na cidade de Nova Iorque, no ano de 1857, a mando do patrão. Contudo, o dia foi realmente oficializado em 1910, na Dinamarca, como “Dia Internacional da Mulher”. Versões à parte, esse dia é um momento de reflexão, visto que a sociedade mundial ainda esconde resquício de um passado machista. Diga-se de passagem, as mulheres conquistaram bastante direitos, mas não conseguiram ainda a liberdade plena. Será que as mulheres, de maneira geral, podem comemorar? Quantas ocupam cargos importantes no mundo atual? Em outras palavras, as mulheres deram um passo bastante significante em busca de seus direitos e muitas já estão colhendo frutos, mas estamos longe ainda do reconhecimento da igualdade de direito. Assim, basta analisar o salário ganho por uma mulher e um homem se os mesmos ocupam cargos iguais. Certamente, não é a intenção de este escritor passar uma imagem de imobilismo e que nada muda no mundo, ao contrário, trazendo a problemática para o debate, faz com que muitos reflitam e conscientizem sobre a luta dessas batalhadoras no passado e no presente, pela equidade perante o sexo oposto. No entanto, como vivemos em um mundo Capitalista alguém tirará proveito disso, e transformará a data em fonte de lucro inimaginável, em síntese, a própria data esconde uma visão machista e excludente, pois nos passa a impressão de que as mulheres só podem contar com este dia, ficando os restantes para os homens. É lamentável quando programas de televisão colocam atrizes e pessoas públicas para representar as mulheres brasileiras, deixando de fora as donas de casa.  Pressupondo que essas celebridades encontram as mesmas dificuldades do que àquelas que vivem nos confins da Amazônia, Nordeste e outras regiões brasileiras assoladas pela pobreza e a fome, levando-as aos trabalhos penosos para sustentar a família. Considerações finais: Enquanto muitos vivem em um mundo idealista usando a data para lucrar, inúmeras Marias, Aparecidas e Joanas se sujeitam às barbáries das safras da cana, nas fábricas de carvão, nas lavouras de sisal e nas salas de aulas, sem contar as que estão vulneráveis à violência doméstica. Reflexão: O dia das mulheres são todos os dias, independente de ser uma atriz, gari, catadora de papelão ou professora, o reconhecimento deve ser global. E mais, não podemos ser coniventes, construindo um idealismo propagandeado pela mídia com mulheres requintadas e exuberantes, elas também fazem parte, mas não podemos privilegiá-las em detrimento das outras. A princípio, a luta pela equidade começou pela Joana, Maria, Aparecida, independente de cor, condições socioeconômicas e beleza exterior. Feliz Dia das mulheres, ou melhor, felizes todos os dias do ano para todas as mulheres.

 

Alberto Alves Marques

Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.

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domingo, 3 de março de 2013

ARTIGO DE OPINIÃO: TROTE UNIVERSITÁRIO: REVOLUCIONÁRIOS OU REVOLTADOS?


Não é de hoje que a humanidade comete equívocos sobre conceitos históricos, muitos afirmam com propriedade que várias manifestações na contemporaneidade se caracterizam como Revoluções e revolucionários. Contudo, acontece uma Revolução, se ocorrem ações radicais, transformando a estrutura de um determinado espaço, sendo este uma cidade, estado ou país, sobretudo na política, economia, sociedade e cultura. O que aguçou as inquietações para debater sobre esses conceitos (Revolução, revolucionários e revoltados), foi um ato, a meu ver, impensável, esdrúxulo e ingênuo de alguns veteranos da USP (Universidade Estadual de São Paulo), na cidade de São Carlos, em que alguns estudantes ficaram nus para protestar contra umas alunas que não concordavam com a forma de trote praticada por veteranos. Por outro lado, observa-se que no depoimento dos organizadores os mesmos acreditam que estão fazendo uma Revolução... ou são revolucionários, entretanto, não há um consenso entre o que a maioria que pratica atos assim concebe como Revolução. Segunda a Filósofa Hannah Arendt, ocorrerá uma Revolução quando: [...] a mudança se verifica com vistas a um novo início, [...]. Em outras palavras, o velho deixa de existir para o surgimento do novo. No entanto, ficar nus frente as câmaras de televisão, ou celulares para postar na Web, acrescentará algo de novo, a quem e para quem? E mais, para a Filósofa a Revolução prioriza: “a libertação da opressão visando pelo menos à instauração da liberdade”. Partindo desse pressuposto, o que se observa nos trotes universitários é a ausência da liberdade dos calouros, pois eles têm a sua liberdade coagida por alunos mais velhos (veteranos). Por consequência, o que estamos presenciando nas Universidades é uma maioria de revoltados que confundem o verdadeiro significado da palavra Revolução. A priori, Revolução é fazer a diferença, é lutar pelas transformações políticas, sociais, econômicas e culturais, é ter postura, dignidade, moral, caráter, algo escasso na sociedade contemporânea e, com certeza, o currículo de uma UNIVERSIDADE segue essa linha de pensamento. Considerações finais: Uma Universidade carrega o conhecimento Universal da humanidade, algo construído ao longo da História, com guerras e revoluções, portanto, não podemos deixar que uma minoria de arruaceiros, confundam Revoluções com Revoltados acadêmicos, essa Instituição secular, visa à formação plena dos indivíduos para que os mesmos adentrem na sociedade como seres autônomos, solidários, tolerantes e competentes em um mundo com uma pequena parcela de individualistas e incompetentes. Analisando a atitudes dessa minoria que se diz universitários, não nos restam dúvidas, essa pequena parcela contribuirá para complementar a outra parcela de indivíduos revoltados que circulam pela sociedade brasileira todos os dias. Acorda Brasil!!!

Alberto Alves Marques

Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.

Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM, (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).

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