“A imprensa em geral é a consumação da liberdade humana” (Karl
Marx 1818 – 1883). A priori, resolvi iniciar este artigo com essa frase do
filósofo e intelectual do século XIX, Karl Marx, defensor ferrenho do marxismo,
que se encaixa para a imprensa brasileira, sobretudo, quando a mesma não se
manifestou sobre a elaboração da PEC 37, pelo Congresso Nacional. Todavia, essa
ação contraria os princípios da liberdade de imprensa. Não é de hoje que os nossos legisladores estão
fechados entre quatro paredes para elaborar uma PEC (Proposta de Emenda
Constitucional) para favorecer aos que querem usurpar a população e, quase pouco
se ouvia sobre isso, até a população sair às ruas. Em resumo, digo isso com
propriedade, pois, vivendo em um país soberano, democrático e livre para a
imprensa expressar a sua opinião, percebe-se que poucos brasileiros sabem o que
é a PEC 37. Por certo, alguns apressados dirão que o povo brasileiro não tem
interesse por assuntos políticos. Concordo em parte, conquanto, existe uma
parcela de culpa da maioria dos meios de comunicação que não divulgam os fatos
de extrema importância para a nação brasileira. Então, você sabe o que é a PEC
37, que levou os brasileiros às ruas, reivindicando a sua extinção? Enfim, era
uma Proposta de Emenda Constitucional, que tinha como objetivo tirar os poderes
do Ministério Público, Órgão responsável por investigar se as leis estão sendo
cumpridas conforme a Constituição. Por que tirar esse poder de um Órgão de
extrema importância? É simples, o Ministério Público é um órgão independente,
não tendo vínculo com os outros poderes, fazendo com que essa instituição não
se curve aos mesmos. Partindo desse pressuposto, a PEC 37 iria favorecer a
impunidade daqueles que vivem às margens da lei, roubam impostos e desviam as
verbas públicas, deixando para a população péssimas escolas, hospitais e uma
segurança precária. Considerações finais: Agora que você sabe o que é a PEC 37,
já pode refletir a quem serviria, não? Essa medida Constitucional iria
favorecer a minoria dos políticos lacaios que usurparam os cofres públicos para
satisfazer os seus desejos particulares, como a corrupção. Em síntese, o
Mensalão, o caso Cachoeira, a corrupção dos correios entre tantos crimes
públicos. Tudo bem que os culpados ainda não foram punidos como deveriam, mas
imagine se não existisse o poder de investigação do Ministério Público?
Perceberam que uma maioria dos legisladores, legisla em causa própria e dos
seus padrinhos? Acorda Brasil!
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de
opinião.
Especialista
em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM,
(Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
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