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MATERIAL PARA CONCURSO PÚBLICO

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Fonte original: http://www.apeoesp.org.br/

PROPOSTA CURRICULAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROPOSTA CURRICULAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
CLIC NA IMAGEM E ACESSE O CURRÍCULO DE 2013

VÍDEOS EDUCATIVOS, PEDAGÓGICOS E DIVERTIDOS.

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Clic na imagem acima e assista aos vídeos.

PROFESSORES QUE TAL NOS UNIRMOS

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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Que profissão você pretende seguir? Conheça 25 carreiras e escolha

Que profissão você pretende seguir? Conheça 25 carreiras e escolha. ACESSE AQUI. http://vestibular.uol.com.br/album/editorial/2013/02/27/qual-profissao-voce-pretende-seguir.jhtm#fotoNav=1
 
Fonte UOL/EDUCAÇÃO.ACESSO EM 28/02/2013.

A HISTÓRIA ATRAVÉS DOS FILMES

Filmes indicados ao Oscar 2013 dão aula de história e psicologia

 

Não é de hoje que os filmes são utilizados como complementos no contexto escolar, sobretudo, nas aulas de História. Portanto, antes de utilizar essa ferramenta como apoio pedagógico, é necessário conceber que o filme é uma ficção, e produz uma interpretação sob a ótica do produtor, levando em considerações as ideologias políticas, filosóficas, sociológicas do diretor. Mesmo assim, os filmes estão aí, e no OSCAR de 2013, esses vieram para estampar nos cinemas a História da Humanidade através dos filmes. ACESSE AQUI OS FILMES QUE GANHARAM PRÊMIOS NO OSCAR 2013.

http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/02/22/aprenda-historia-e-psicologia-com-os-filmes-indicados-ao-oscar-2013.htm

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

FIM DA MORDOMIA DOS DEPUTADOS

Câmara aprova por unanimidade fim do pagamento de 14º e 15º salários a parlamentares. ACESSE AQUI: http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2013/02/27/camara-aprova-por-unanimidade-fim-do-pagamento-de-14-e-15-salarios-a-parlamentares.htm. Acesso em 27/02/2013.

IMPORTANTE: FRMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DO ESTADO

Educadores podem se inscrever em seminário sobre inclusão na educação. ACESSE AQUI: http://www.educacao.sp.gov.br/noticias/educadores-podem-se-inscrever-em-seminario-sobre-inclusao-na-educacao

Fonte: Secretaria da Educação de São Paulo. Acesso em 27/02/2013.

IMPORTANTE: FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DE INGLÊS DO ESTADO DE SÃO PAULO

Nova parceria com a Cultura Inglesa levará cursos para docentes de todo o Estado. ACESSE AQUI: http://www.educacao.sp.gov.br/noticias/nova-parceria-entre-secretaria-e-cultura-inglesa-levara-cursos-para-docentes-de-todo-o-estado

Fonte da informação: Secretaria da Educação de São Paulo. Acesso em 27/02/2013.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

ARTIGO DE OPINIÃO: NO BRASIL O CRIME COMPENSA


Certamente, não é de hoje que muitos utilizam a expressão: “O crime não compensa”. Assim, analisando a conjuntura brasileira, quando a questão é justiça e impunidade, essa velha frase causa certa dúvida e indignação, sobretudo, ao ser divulgado na mídia: “Irmãos Cravinhos irão cumprir pena em regime semiaberto”. Inacreditável, os dois são condenados de matar os pais de Suzane Von Richthofen, e o mais incrível, é que a própria filha é coautora em forjar o crime.  A priori, conforme a defesa, os assassinos estão recebendo esse benefício porque têm bom comportamento dentro da prisão. Tamanha ingenuidade, analisar essa situação como bom comportamento, pois segundo Karl Marx (1818-1883): Existe a possibilidade de o meio influenciar os nossos pensamentos e ações. Partindo desse pressuposto, qual é o meio que um indivíduo preso vive? Caótico, restrito de liberdade, (pelo menos deveria ser), é claro. Qual é o propósito de uma pessoa privado de sua liberdade? Reconquistá-la. Sair da prisão? Qual será a sua ação? Ser uma pessoa boa, é óbvio? Portanto, cabem algumas indagações: Esse indivíduo continuará a ter uma conduta legal na sociedade? Por consequência, não sabemos, mas a certeza que temos é, perde quem morre, no caso o casal Richthofen.  Em outras palavras, para os mal feitores o crime ainda contínua compensando em nosso país. Como resultado, para a população fica a indignação, e aos parentes das vítimas o desespero, sem saber a quem recorrer e a quem confiar. Neste caso quem acaba perdendo? Todos, pois, um país em que a Justiça é falha compromete a sua imagem e acaba sendo uma escola para aqueles que querem agir fora da lei. Entretanto, o sofrimento é maior dos parentes da vítima, que além de perder um ente querido, tem que conviver com o sensacionalismo da mídia televisiva, que a meu ver, tende para o lado que lhe convém, ou seja, o que causa Ibope. Quando os culpados foram presos, foi aquele estardalhaço, agora, pouco se fala sobre o caso, até cair no esquecimento, omitindo o fato da opinião pública. Casos assim comprovam que existem dois Brasis: o da impunidade, em que a Justiça acaba favorecendo uma pequena parcela da população, sejam as celebridades ou os donos do poder, isto é, quem tem dinheiro leva vantagem em tudo; o outro é o país da punição, quando uma maioria é punida não por crime, e sim por não ter segurança, conviver com uma educação pública precária, saúde pública que às vezes não cura, mas mata, enfim um Brasil dos excluídos, ou melhor, dos punidos. Considerações finais: Ainda tem gente que diz que vivemos em um paraíso, pois, aqui não tem terremotos, furacões, vulcões e uma guerra declarada. Grosso modo, não temos terremotos naturais, mas não escapamos dos terremotos sociais que sacode a população, a mais necessitada. Diga-se de passagem, longe aqui de ter furacões e vulcões ou uma guerra declarada, no entanto, com o modelo político que temos, essas catástrofes naturais seriam fichinhas. Acorda Brasil!!!

 

Alberto Alves Marques

Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.

Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM, (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).

Contato: albertomarques1104@hotmail.com





Cidade: Hortolândia/SP.  

 

 

 

ARTIGO DE OPINIÃO: “TUDO QUE É SÓLIDO SE DESMANCHA NO AR”


A frase acima foi redigida e explanada por Karl Marx (1818-1883), em sua obra intitulada “O manifesto comunista”, quando o filósofo alemão convoca o povo para a luta de classes. Por conseguinte, tomei a liberdade de pegar emprestada a frase desse renomado estudioso, para tecer algumas considerações sobre a renúncia do Papa Bento XVI e a estrutura da Igreja Católica. Desde os primórdios da humanidade prolifera um discurso de que Política, Religião e Futebol não se discutem; ledo engano, devem ser discutidos sim e, com certeza, foi a falta de discussão e diálogo que está levando a Igreja Católica a sua decadência como Instituição. A falta de transparência e omissão, fez com que essa se afastasse do povo levando-a não encontrar o seu lugar em um mundo em transformação política, social, econômica e cultural. Em outras palavras, as mudanças que assolaram a história da humanidade, derrotando monarquias absolutas, encontrou resistência nos muros da Igreja Católica, porém, “Tudo que é sólido se desmancha no ar”, ou seja, essa fortaleza não encontrou no século XXI o seu lugar, perante a um mundo abarrotado de tecnologias e carente de paz espiritual, algo que essa Casa poderia oferecer e acolher. Por consequência, resquícios medievais e do Antigo Regime ainda respingam na estrutura da Igreja, outrossim, acabou-se as Inquisições Medievais. Entretanto, perdurou a inflexibilidade no interior na Igreja Católica, ainda mais, ao não se saber quais critérios são utilizados na escolha do Governante supremo e vitalício. Grosso modo, é um caso raro, pois no cargo vitalício, o chefe maior só sai de cena na sua morte. Contudo, algumas indagações pairam no ar: Para aonde vai o Papa Bento XVI? Ele terá liberdade até o resto de sua vida? O que ele sabe sobre a estrutura do Vaticano? O que causou a sua renúncia? Muitas perguntas e poucas respostas, mas com certeza, a Igreja Católica está sendo responsável pela sua própria implosão. Considerações finais: Karl Marx tinha razão, a solidez e rigidez da Igreja Católica não estão conseguindo conviver com as transformações vertiginosas do século XXI, fazendo com que ela passe por um momento turbulento, algo parecido com as Reforma Protestante implantada por Martinho Lutero no século XVI. Reflexão: A Igreja Católica está passando por outra Reforma? Bento XVI será outro Martinho Lutero? Já disse, são muitas perguntas e, poucas respostas.

Alberto Alves Marques

Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.

Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM, (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).

Contato: albertomarques1104@hotmail.com





Cidade: Hortolândia/SP.  

 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

ARTIGO DE OPINIÃO: EXISTE SERIEDADE NA POLÍTICA BRASILEIRA?


Política é coisa séria, pena que a maioria da sociedade não sabe disso. Ou será que não quer saber? A explanação e construção do título deste artigo, foi após refletir sobre a maneira que fazemos política em nosso país. Por consequência, a última na política brasileira foi a nomeação do Senador Renan Calheiros para a Presidência do Senado. Certamente, algo corriqueiro e normal, se o mesmo não tivesse uma ficha comprometedora. Em outras palavras, Renan Calheiros é acusado pela Procuradoria Geral da República de peculato (desvio de dinheiro público), provavelmente originada de impostos pagos com suor de muitos brasileiros. Como um indivíduo com uma acusação desta, consegue um cargo de extrema importância na política brasileira? A princípio, essa questão é fácil, e nem precisa de ajuda de especialistas ou dos universitários. Quem elege o Presidente do Senado são os próprios Senadores, sendo assim, Renan Calheiros contou com 56 votos dos 78 Senadores, que a bem da verdade, são amigos ou alguém que deve algum favor ao cacique de Alagoas. Obviamente, a ficha suja não é empecilho para aqueles que têm amigos na política.  Esses Senadores que elegeram Renan Calheiros a Presidência do Senado, são os mesmos que nós colocamos no poder, e muitos diziam em sua campanha que política é coisa séria. Contudo, ao chegarem ao topo do poder, o discurso muda e escolhem os seus padrinhos, compadres e amigos, ao invés de zelar pelas necessidades da nação. Considerações finais: Muitos ao lerem este artigo poderão tirar conclusões precipitadas sobre a política, comprometendo a sua credibilidade, não votando ou anulando o seu voto. Não façam isso. Esta é a pior das hipóteses, pois, se não escolhemos, alguém escolhe por nós, como fizeram na Ditadura Militar (1964-1985). O ato de escolha é tão importante quanto ter o que comer na mesa, pois segundo Bertolt Brecht (1898- 1956), não se pode ser analfabeto político, por que: “O custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas”. E mais, de acordo com o Barão de Montesquieu (1689-1755), para combater o poder, somente outro poder, e cabe aqui você exercer o seu poder de cidadão, analisando, criticando, ficando atento para esses políticos, pois eles estarão de novo implorando pelo seu voto. Acorda Brasil! 

Alberto Alves Marques

Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.

Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM, (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).

Contato: albertomarques1104@hotmail.com





Cidade: Hortolândia/SP.  

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

A IMPORTÂNCIA DA UNIÃO ENTRE A FAMÍLIA E A ESCOLA:

Disciplina, dedicação e apoio da família são receita de sucesso do primeiro lugar do ITA. Veja toda a matéria no site abaixo: http://vestibular.uol.com.br/ultimas-noticias/2013/02/01/disciplina-dedicacao-e-apoio-da-familia-e-receita-de-sucesso-do-primeiro-lugar-do-ita.jhtm
 
Fonte: UOL/EDUCAÇÃO. Acesso em 11/02/2013.

Estudar faz pessoas serem mais felizes e viverem mais, aponta estudo da OCDE

Um estudo recente sobre aspectos da educação mostra que quem estuda mais tende a ser mais feliz e ter uma expectativa de vida maior. O levantamento What are the social benefits of education? (Quais são os benefícios sociais da educação?, em tradução livre) foi produzido pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e realizado em 15 países membros da organização – do qual o Brasil não faz parte. Veja a matéria na íntegra aqui: http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/02/11/estudar-faz-pessoas-serem-mais-felizes-e-viverem-mais.htm

MUITO IMPORTANTE: Selecionados na 2ª chamada do ProUni têm até dia 19 para fazer matrícula

Os estudantes pré-selecionados na segunda chamada do ProUni (Programa Universidade para Todos) têm até a próxima terça-feira (19) para fazer a matrícula na instituição de ensino. O resultado da segunda convocação está liberado para consulta pela internet no site do programa. Para obter mais informações acesse o site abaixo: http://www1.folha.uol.com.br/educacao/1228217-selecionados-na-2-chamada-do-prouni-tem-ate-terca-para-fazer-matricula.shtml 
 
Fonte: UOL/EDUCAÇÃO.Acesso em 11/02/2013

CUIDADO COM OS CURSO DE EAD: Apenas 13 cursos de graduação a distância têm nota máxima do MEC; veja quais

Dos 1.207 cursos de graduação a distância registrados no MEC (Ministério da Educação), somente 13 são considerados de excelência.
Foram considerados os que obtiveram nota máxima 5 nos índices CPC (Conceito Preliminar do Curso), baseado na avaliação de documentos, e CC (Conceito de Curso), definido após avaliação in loco do curso por uma comissão do MEC. Como escolher um curso de qualidade a distância? Mais informações no site abaixo: http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/02/09/apenas-13-cursos-de-graduacao-a-distancia-tem-nota-maxima-do-mec-veja-quais.htm
 
Fonte da informação: UOL/EDUCAÇÃO. Acesso em 11/02/2013.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

QUAL O MAIOR DESAFIO DA EDUCAÇÃO EM 2013? ACESSE AQUI NO BLOG.

"Educai as crianças e não será preciso punir os Homens" (Pitágoras 580 a.C. - 497 a.C.) .
 
QUAL O MAIOR DESAFIO DA EDUCAÇÃO EM 2013?
 
 
Valorização do professor, aprovação do Plano Nacional de Educação, investimento na educação infantil, capacitação docente, repensar o currículo do ensino médio. Entre tantos desafios, qual merece atenção especial em 2013? Veja o que professores, pesquisadores e representantes de movimentos sociais responderam. Acesse o vídeo aqui: http://mais.uol.com.br/view/r2d5vecnxaoo/qual-o-maior-desafio-da-educacao-em-2013-04020C1C3766DC914326?types=A
 

ESTÁGIOS E CONCURSOS PÚBLICOS

Veja 583 vagas para estágios e concursos públicos com salário até R$ 8.300. ACESSE O SITE ABAIXO:
 

sábado, 2 de fevereiro de 2013

ORIENTAÇÕES PARA O INÍCIO DO ANO LETIVO DE 2013.

Aqui você encontra algumas sugestões de atividades, para diagnosticar as habilidades e competências dos alunos, como leitura, escrita, interpretação entre outras. Acesse o site e veja o conteúdo: http://www.educacao.sp.gov.br/docs/03_CGEB_OrientacoesInicioAnoLetivo2012_EnsFundAnosFinais_EnsMedio.pdf
 
 
"O nascimento do pensamento
é igual ao nascimento de uma criança:
tudo começa com um ato de amor.
Uma semente há de ser depositada no ventre vazio.
E a semente do pensamento é o sonho.
Por isso os educadores [e educadoras],
antes de serem especialistas em ferramentas do saber,
deviam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos."
Rubem Alves
 

Ciências Humanas

Os primeiros dias de aula são um momento em que cada professor tem a oportunidade de iniciar o seu planejamento a partir das observações, conversas e trocas de experiências com os seus alunos em sala de aula. A partir disso, o professor poderá aprofundar o seu trabalho de acordo com a sua percepção e conhecimento, conduzindo assim, as suas ações na sua disciplina.

No âmbito educacional, a área de Ciências Humanas congrega disciplinas com o estatuto de valores estéticos, políticos, éticos, entre outros. Suas especificidades na leitura, interpretação e representação de mundo constituem elementos necessários para o exercício da cidadania, e podem ser considerados no momento do planejamento para o ano de 2013.

O Currículo das disciplinas de Ciências Humanas, em seus eixos temáticos, procura evidenciar os desafios postos para a área. Dada a organização disciplinar do currículo, ressalta que a concepção de área permeará o plano de ensino de cada uma das disciplinas, evidenciando diferenças e revelando semelhanças e aproximações. Nesse sentido a utilização da linguagem cartográfica, própria da Geografia, possibilita uma maior compreensão da dinâmica dos processos sociais e históricos. A Filosofia, assim como a Sociologia, contribui com conceitos e análises que permitem diferentes leituras dos fenômenos geográficos, históricos, políticos, éticos, culturais, entre outros. A História está presente em cada uma das demais disciplinas da área, contextualizando, interpretando, ressignificando conceitos, ou seja, ampliando e cristalizando a produção do conhecimento das Ciências Humanas.

Assim, para iniciar o ano letivo, serão propostas algumas orientações de atividades com caráter de sondagem das habilidades que foram mobilizadas pelos alunos até o momento. Nelas, procurou-se evitar uma abordagem sequencial rígida dos conteúdos apresentados nas situações de aprendizagem dos Cadernos do Professor, mas sim dar ao docente liberdade de trabalhar as propostas de atividades de acordo com a realidade de seus alunos, pois a complexidade deste trabalho não está vinculada apenas à sala de aula, mas, diretamente ligada às necessidades sociais e à experiência de vida dos alunos.

3.3.1 Orientações para Geografia

Com o objetivo de auxiliar e subsidiar o trabalho docente no inicio do ano letivo, são apresentadas algumas sugestões, com foco no diagnóstico de aprendizagens do educando para nortear o trabalho docente, que podem ser desenvolvidas, caso o professor queira, nos primeiros dias de aula. Observações, aulas dialogadas e trocas de experiências com os alunos em sala de aula são procedimentos que possibilitam diagnosticar as habilidades e competências assimiladas pelos alunos nos anos anteriores, assim como as dificuldades por eles encontradas com relação à disciplina de Geografia.

A seguir, são destacadas algumas sugestões/orientações de atividades que poderão ser desenvolvidas em cada série/ano nos primeiros dias letivos.

3.3.1.1 Ensino Fundamental Anos Finais

Para a 5ª série/6º ano, sugere-se iniciar o trabalho nessa disciplina por meio da verificação das noções de espacialidade, direção e orientação desenvolvidas ao longo do Ciclo I. Pode ainda verificar qual a percepção de escala geográfica que o aluno possui. Se ele compreende a dimensão do bairro, do município, estados, países, regiões e mundo. Se considerar oportuno, utilize os mapas existentes na sua escola para introduzir este tema. Também poderá introduzir os estudos acerca do espaço geográfico por meio da leitura da paisagem, utilizando fotos, vídeos, ou mesmo percorrendo o entorno da escola.

Na 6ª série/7º ano, verifique se os seus alunos desenvolveram as competências e habilidades de caracterizar formas espaciais distintas, criadas pela sociedade, identificando e selecionando aspectos que dão forma ao campo e às cidades, com atividades que possibilitem a identificação dos fluxos de produção agropecuária e industrial, relacionando-os com a constituição do espaço geográfico brasileiro, por exemplo. Iniciando o ano na 7ª série/8º ano, os alunos serão chamados a conhecer os conceitos de meio técnico e meio técnico-científico-informacional, elaborados pelo geógrafo Milton Santos. Nesse sentido, pensando no desenvolvimento dos primeiros dias de aula, seria oportuno retomar os conteúdos do volume 4 da 6ª série/7º ano de modo a introduzir os conceitos de rede geográfica que se difundem no território brasileiro e no mundo. Os mapas sobre a distribuição da infraestrutura no Brasil12, o mapa das cidades brasileiras 13 e os mapas da produção industrial e agrária no Brasil14, podem fomentar uma boa discussão sobre redes geográficas. Com esses mapas, é possível também realizar uma sondagem acerca da habilidade de leitura de mapas desenvolvida pelos alunos.

Já na 8ª série/9º ano, seria oportuno recuperar algumas situações de aprendizagem presentes na 7ª série/8º ano, que mobilizem essas habilidades. Por exemplo, a situação de aprendizagem 3, volume 4, traz iconografias da Venezuela e da Colômbia que podem seguramente ser comparadas com a situação geográfica das grandes cidades brasileiras. Traz também um mapa sobre o nível de densidade demográfica no mundo, que pode ser utilizado ao se abordar a geografia das populações. Também podem ser utilizados alguns mapas presentes no volume 3 – que tem como tema “A crise ambiental” – para se tecer comparações e considerações sobre a situação do Brasil no cenário mundial, do ponto de vista ambiental e econômico, por exemplo.

3.3.1.2 Ensino Médio

No 1º ano, sugere-se explorar conteúdos de cartografia, com atividades que mobilizem as habilidades de leitura e interpretação de mapas e imagens de satélite, disponibilizados em diversas mídias. Para verificar se o aluno tem desenvolvida a habilidade de estabelecer relações entre as diferentes escalas geográficas, tendo o conceito de redes como referência, podem ser aplicadas as situações de aprendizagem 3 e 4, do volume 4 da 8ª série/9º ano. Essas situações de aprendizagem, por meio de textos e mapas, estabelecem relações interescalares no mundo – do local para o global – e apresentam também outros agentes, tão importantes como os EUA, produtores do espaço geográfico mundial.

Para o 2º ano, a sondagem poderia ser em torno da problematização da própria formação territorial, do “desenho” do território brasileiro. Como o espaço geográfico brasileiro foi (e ainda é) produzido? Quais são os agentes de produção desse espaço? Essas questões, e outras que se somem a elas, debatidas em sala de aula, podem evidenciar se habilidades necessárias ao desenvolvimento dos conteúdos propostos para o 2º ano.

Por fim, a sondagem do 3º ano acerca das habilidades desenvolvidas pelos alunos poderia ser, por exemplo, a partir da problematização da produção social do espaço geográfico. Pois essa problematização tem a potência de abarcar os eixos acima listados. O que é paisagem? Há diferença entre paisagem humana e paisagem natural? Quem as produz? O que é lugar? Todos os lugares são produzidos igualmente pela sociedade? Essas são algumas questões que podem suscitar a discussão em sala de aula.

3.3.2 Orientações para História

Com o intuito de auxiliá-lo em seu trabalho no início do ano letivo de 2013, apresentam-se algumas sugestões tendo como referência o Currículo oficial, que prevê conteúdos, habilidades e competências a serem desenvolvidas durante todo o período e os materiais de apoio ao currículo. Os primeiros dias de aula são momentos importantes para desenvolver atividades que retomem e/ou forneçam elementos para um diagnóstico que, acrescido de sua experiência, pode apontar para as necessidades das turmas/salas que se desenharam no ano anterior. Entre as estratégias possíveis para desenvolver esse trabalho sugere-se aulas dialogadas e troca de experiências.

3.3.2.1 Ensino Fundamental Anos Finais

A entrada dos alunos da 5ª série/6º ano nessa etapa do Ensino Fundamental é marcada por grande mudança: troca de escola, organização do currículo por disciplinas e diferentes professores especialistas. Nesse contexto é importante receber os alunos de forma acolhedora, apresentando o espaço físico da escola, funcionários e professores e introduzi-los aos estudos históricos através dos seus principais conceitos: tempo histórico, sujeito histórico e fato histórico.

Para desenvolver as atividades da 6ª série/7º ano, que tem como conteúdo Feudalismo e Cruzadas, e habilidades das quais se destacam “Identificar processos históricos” e “estabelecer relações entre os principais elementos que caracterizam o processo de formação das instituições políticas e sociais ao longo da história” sugere-se que sejam retomados os conteúdos A vida na Roma Antiga e O fim do Império Romano (respectivamente 3º e 4º bimestre da 5ª. série/6º anos) enfatizando as transformações e os conceitos de permanência e ruptura.

Para a 7ª série/8º ano, sugere-se que Iluminismo e Revolução Francesa (respectivamente 1º bimestre e 2º bimestre) sejam conteúdos precedidos de reflexões a respeito de O encontro dos portugueses com os povos indígenas e Tráfico negreiro e escravismo africano no Brasil/Crise do Sistema Colonial (respectivamente 3º e 4º bimestre do 6ª série/7º ano). Essa retomada e reflexão estão atreladas à análise dos processos sócio-históricos e percepção dos fundamentos e mudanças das instituições políticas e sociais, reforçando o trabalho iniciado anteriormente sobre ruptura e continuidade.

Finalmente, para a 8ª série/9º ano e dando continuidade ao destaque aos conceitos de ruptura e continuidade, serão remetidos aos estudos realizados no 4º bimestre da série/ano anterior (Economia cafeeira – Escravidão e abolicionismo – Industrialização, urbanização, branqueamento da nação e imigração), sublinhando a importância desses conteúdos para o advento da República no Brasil.

3.3.2.2 Ensino Médio

Para as salas do 1º ano do Ensino Médio, entende-se que ocorre uma retomada dos conteúdos vistos no Ensino Fundamental. Não há uma relação direta entre os temas tratados na 8ª série/9º ano e os conteúdos previstos para a série do Ensino Médio, assim podem ser tratados de maneira independente da série anterior.

Na passagem da 1º ano para o 2º ano, nota-se que há uma conexão direta entre conteúdos do 4º bimestre do ano anterior, o 1º e 2º bimestre da série seguinte. Dessa forma, o Renascimento Comercial e Urbano, A formação das monarquias nacionais e Expansão europeia nos séculos XV e XVI (1ª série), se articulam com Renascimento, Formação dos Estados Absolutistas Europeus (2ª série). Essa correlação vai ocorrer também com outros conteúdos e podem ser explorados em outros momentos.

Para a relação entre o 2º e o 3º ano, a articulação permanente entre os conteúdos das séries é importante tanto para situar o aluno e apresentar as durações e as mudanças, como para utilizar as exposições introdutórias em momentos de resgatar os conhecimentos adquiridos anteriormente. Além dessa possibilidade, retomar os conteúdos a partir de fatos atuais, pois desperta o interesse e estimula a pesquisa.

3.3.3 Orientações para Sociologia

Destaca-se a importância do trabalho conjunto da sociologia com as demais disciplinas de ciências humanas, estando o professor atento às reais necessidades dos alunos, possibilitando assim um ambiente que facilite o processo de aprendizagem. É bom lembrar que todos os alunos possuem saberes próprios, contextos socioculturais diferentes, competências e habilidades em estágios diferenciados, além de aspirações diversas em relação à escola e a educação.

É importante já nos primeiros dias de aula, que o professor elabore com base no Currículo de Sociologia do Estado de São Paulo, um planejamento dos conteúdos que serão trabalhados no semestre (uma pequena ementa), e passe na lousa ou distribua em cópias para os alunos, detalhando sua metodologia de trabalho, como serão desenvolvidas as atividades ao longo dos bimestres, principalmente sobre as formas de avaliação.

3.3.3.1 Diagnóstico e Etapa de Apresentação

É necessário sempre no início do ano letivo, que o professor faça a verificação do aprendizado dos conteúdos do ano anterior. Faz parte do trabalho docente, conhecer a realidade vivenciada pelos alunos, especialmente aqueles que estão chegando à escola de Ensino Médio.

Os alunos são pessoas que possuem sentimentos, anseios, medos, dilemas próprios, e por isso deve haver maior aproximação, se apresentando e também conhecendo um pouco destas pessoas. Cabe neste caso, principalmente quando o professor ainda não conhece a turma que irá ministrar as aulas, organizar uma dinâmica de apresentação, podendo dispor a sala em círculo, permitindo que os alunos possam dizer o nome, coisas que gostam de fazer, lugares que já visitaram e que pretendem visitar, as aspirações para o ano letivo, entre outras falas.

O professor deverá facilitar a interação e o diálogo, para que todos possam se manifestar. Mas é importante que se estabeleça normas, para que quando um aluno estiver falando, os demais permaneçam em silêncio. Mostrar que todos devem e merecem atenção, e que as opiniões dos colegas merecem respeito.

O trabalho de apresentação torna-se ainda mais necessário nas turmas da primeira série, pois a maioria está chegando a um ciclo de ensino diferente, e muitas vezes, oriundos de uma escola diferente. Outro ponto de destaque para a primeira série do Ensino Médio será a atenção para verificação da competência leitora e escrita destes alunos, principalmente para os textos sociológicos.

3.3.3.2 Sugestões de Atividades

Após a etapa de apresentações, nas turmas de 1º ano do Ensino Médio, o professor poderá trabalhar textos introdutórios sobre conteúdos como: o que é sociologia, textos que possam relembrar temas trabalhados no Ensino Fundamental que são úteis para entender o surgimento da sociologia, como a revolução francesa e industrial. A leitura compartilhada facilita a interação e a familiarização do aluno com a leitura de textos com foco sociológico.

No 2º ano do Ensino Médio, a sugestão é que após a etapa de apresentação, o professor poderá fazer uma revisão dos temas trabalhados no 1º ano, especialmente aqueles que por ventura, tenham ficado pouco esclarecidos, ou que podem ser importantes como pré-requisito para os conteúdos posteriores. Nesta revisão, poderá ser trabalhada a leitura de texto ou mesmo vídeo ou filme sobre a questão. Quando for texto, pede-se para que a leitura seja feita de forma compartilhada, com explicação do professor e debate com os alunos. Para avaliação, poderão ser formuladas questões discursivas ou até mesmo a produção de texto dissertativo, com a possível correção e comentários sobre as respostas dos alunos por parte do professor.

No 3º ano do Ensino Médio requer uma sondagem sobre as aspirações dos alunos, pois se trata do último ano do Ensino Médio, quando os mesmos irão decidir sobre vestibular, carreira profissional, formatura, etc. Cabe ao professor interagir de forma espontânea estimulando a participação de todos, com uma aula dialogada sobre temas presentes nesta fase da vida para o jovem, como: acesso ao ensino superior, vestibular, ENEM, mercado de trabalho, entre outros. Poderá, assim como no 2ª ano do Ensino Médio, fazer uma revisão de temas conteúdos que foram trabalhadas no ano anterior e que merece maior ênfase, por se tratar de assunto importante e que pode contribuir para a compreensão de temas da série atual. A utilização de um texto base, ou mesmo um filme pode ser interessante. É importante o debate sobre o tema com a sala, devendo o professor fazer as devidas intervenções e explicações facilitando e estimulando a participação do aluno.

Para fechamento, poderão ser elaboradas questões sobre o (s) texto (s), filme ou vídeo trabalhado na revisão. A sugestão é uma dinâmica de apresentação de painéis ou cartazes. O professor deverá formar pequenos grupos para a montagem e exposição do material. E neste caso, será necessário reservar tempo para todas as fases desta atividade.

3.3.4 Orientações para Filosofia

Respeitando os saberes e autonomia do professor, estas orientações apresentam algumas propostas/atividades com o intuito de nortear os trabalhos em sala de aula no início do ano letivo.

Dado que a prática docente, por meio do diálogo e trocas de experiências e saberes entre docentes e discentes, o trabalho colaborativo entre comunidade, gestão e professores, bem como, o trabalho cooperativo interdisciplinar, principalmente com a área de Ciências Humanas, aquela possibilitou ao professor elaborar um diagnóstico de suas salas de aulas. Assim, ciente da realidade de sua escola e comunidade, o docente (re) elabora seu plano de ensino, tendo como referencial os seus saberes, o Currículo Oficial do Estado de São Paulo, os livros didáticos da disciplina Filosofia e as propostas/orientações que segue. Dessa forma, favorece o processo de ensino aprendizagem com qualidade.

Em outros termos, a partir do diagnóstico da aprendizagem dos discentes e da cultura escolar, se faz necessário uma adaptação do Currículo Oficial, sem, contudo, reduzi-lo a um verbete, mas sim, conduzir os alunos a se apropriarem dos conteúdos da tradição e conhecimento filosóficos.

A seguir, são pontuadas algumas propostas/orientações de atividades didáticas que poderão ser efetuadas nas primeiras semanas do ano letivo para as três séries do Ensino Médio.

Após a conclusão dos Anos Finais do Ensino Fundamental, cabe ao professor continuar auxiliando seus alunos no desenvolvimento das competências e habilidades, por meio do diálogo entre os saberes e experiências dos alunos e os conhecimentos da tradição filosófica ministrada pelos docentes. Desse modo, para viabilizar o ensino da disciplina Filosofia, se faz necessário:

3.3.4.1 Diagnóstico e Etapas de Apresentação

Indague a seus alunos: O que é Filosofia? Qual a utilidade da Filosofia hoje? A partir daquela, mapeie as respostas obtidas; uma vez que, eles estão tendo contado com a disciplina filosofia pela primeira vez. Aproprie-se das realidades dos alunos, estabeleça um diálogo com os textos filosóficos, constantes nos livros didáticos, e provoque perguntas, e debates e reflexões.

Após essa descoberta, no que diz respeito ao papel e importância da Filosofia no cotidiano escolar, familiar, social, entre outros, cabe ao professor provocar o diálogo filosófico, promovendo e facilitando a participação dos alunos no processo de ensino aprendizagem.

A partir das ações formativas acima, as competências leitora e escritora dos discentes devem ser analisadas, não apenas por meio dos textos orais, bem como, na construção da escrita, atentando para o vocabulário, conceitos, teorias e fundamentos dos textos filosóficos.

3.3.4.2 Sugestões de Atividades

No 1ª ano, o professor pode explorar os conteúdos Por que estudar Filosofia? e apresentação das áreas da Filosofia e seus objetos de estudos. Exibir o filme Sócrates (diretor Roberto Rossellini), e após, debater conceitos como: democracia, política, justiça, entre outros.

Para o 2º ano, pautado no Currículo Oficial, cujos conteúdos são: ética, liberdade, entre outros, o professor pode selecionar artigos de jornais e revistas, para debater com os alunos, por exemplo, o processo de mensalão.

Já no 3º ano, posto que este é o último ano do Ensino Médio, o professor pode fazer uma sondagem dos conteúdos aprendidos (ou não) no 2º e 3º ano, e a partir daí fazer uma revisão dos temas trabalhados . Exemplo: Epicuro e a felicidade, estabelecendo um diálogo com a propaganda da Coca Cola/ “abra a felicidade”; ou exibição do filme Descartes (diretor Roberto Rossellini), após debater os conceitos de ciência, racionalismo, etc.

Enfim, estas propostas, além de auxiliar o professor, devem também promover a habilidade de refletir, argumentar e debater assuntos e temas sociais, econômicos, políticos, entre outros, com conhecimento de causa, sustentados, também, por meio dos saberes da tradição filosófica.

3.3.5 Indicações de Apoio

Para também subsidiar o processo de ensino aprendizagem, a partir de 2013 o professor poderá contar com o livro didático do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), cujos volumes foram distribuídos para os alunos no ano anterior. Além desses livros, contará também com obras de caráter acadêmico e paradidáticos do campo das Ciências Sociais e Ciências Humanas em geral que compõem o acervo do Programa de Livros com os projetos Leitura do Professor e Sala de Leitura. Esse material encontra-se nas escolas a fim de possibilitar acesso a recursos de aprofundamento teórico aos temas do currículo tanto para professores quanto para os estudantes do Ensino Médio.

Como forma complementar a reflexão e o aprofundamento dos estudos, sugere-se como material de leitura para professor, a coleção Explorando o Ensino, material elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) e disponibilizado integralmente para download em sua página na internet. http://portal.mec.gov.br (Acesso em 21/01/2013).

Outro material já à disposição do professor de Ensino Médio são as coleções de filmes do projeto “O Cinema vai à Escola”, que faz parte do programa “Cultura é Currículo”. Trata-se de material contendo duas caixas, uma com 20 e outra com 10 filmes, compondo o acervo das escolas de Ensino Médio. Tais materiais são escolhidos e analisados para possibilitar uma ampliação do repertório cultural da comunidade escolar a partir de obras audiovisuais que possibilitem reflexões nas mais distintas áreas e disciplinas. Juntamente com os filmes, há o material de apoio, os cadernos de cinema do professor, com dicas e sugestões de trabalhos com os filmes componentes do projeto. Este material de apoio para o trabalho com os filmes possui quatro volumes no total, acompanha as caixas com os DVDs, mas também podem ser acessados para download no sítio do projeto: http://culturaecurriculo.fde.sp.gov.br/Cinema/Cinema.aspx?menu=14&projeto=3 (Acesso em 21/01/2013).

3.3.6 Propostas de atividades gerais para serem trabalhadas na área

Ciências Humanas e Suas Tecnologias

Nos primeiros dias de aula, o professor (a) tem a oportunidade de iniciar o seu planejamento a partir das observações, conversas e trocas de experiências com os seus alunos em sala de aula. Esses dias são importantes para o planejamento de cada disciplina porque fornecem subsídios e favorecem que as atividades sejam realizadas e orientadas de acordo com a proposta do currículo do Estado de São Paulo e a realidade do aluno e da escola ao longo do ano letivo. A partir disso, o professor (a) irá aprofundar o seu trabalho de acordo com a sua percepção e conhecimento, conduzindo assim, as suas ações na sua disciplina.

No âmbito educacional, a área de Ciências Humanas congrega disciplinas com o estatuto de valores estéticos, políticos, éticos, entre outros. Suas especificidades na leitura, interpretação e representação de mundo constituem elementos necessários para o exercício da cidadania, e podem ser considerados no momento do planejamento para o ano de 2012.

O Currículo das disciplinas de Ciências Humanas, em seus eixos temáticos, procura evidenciar os desafios postos para a área. Dada a organização disciplinar do currículo, ressalta que a concepção de área permeará o plano de ensino de cada uma das disciplinas, evidenciando diferenças e revelando semelhanças e aproximações. Portanto, faz-se necessário o diálogo entre os professores dessa área na perspectiva de estruturar um planejamento interdisciplinar, identificando temas comuns e desenvolvendo um trabalho pedagógico menos fragmentado.

Nesse sentido a utilização da linguagem cartográfica, própria da Geografia, possibilita uma maior compreensão da dinâmica dos processos históricos. A Filosofia, assim como a Sociologia, contribui com conceitos e análises que permitem diferentes leituras dos fenômenos geográficos, históricos, políticos, éticos, culturais, entre outros. A História está presente em cada uma das demais disciplinas da área, contextualizando, interpretando, ressignificando conceitos, ou seja, ampliando e cristalizando a produção do conhecimento das Ciências Humanas.

Para iniciar o ano, serão propostas algumas orientações de atividades com caráter de sondagem das habilidades que foram mobilizadas pelos alunos até o momento. Nelas, procurou-se evitar uma abordagem sequencial rígida dos conteúdos apresentados nas situações de aprendizagem dos Cadernos do Professor, mas sim dar ao docente liberdade de trabalhar as propostas de atividades de acordo com a realidade de seus alunos, pois a complexidade deste trabalho não está vinculada apenas à sala de aula, mas, diretamente ligada às necessidades sociais e à experiência de vida dos alunos.

Enfim, o planejamento escolar é um processo de organização e coordenação da ação docente articulada à gestão da escola e ao contexto social do aluno, logo, aquele é fundamental para direcionar as atividades práticas e teóricas dos conhecimentos a serem apropriados pelos discentes.

1.1. Propostas de Atividades

Após as boas vindas aos alunos, funcionários, equipe gestora e docentes, e paralelamente a apresentação das normas das atuais condições físicas da escola como também de seus recursos, os professores podem trabalhar nos primeiros dias de aulas, juntamente com seus alunos, as seguintes propostas:

Filmes

Projeto “O cinema vai à escola”: filmes/DVD em diferentes categorias e gêneros, acompanhados de material de apoio à prática pedagógica que o professor poderá apropriar-se e trabalhar com seus alunos.

Objetivo

Esse recurso audiovisual contribuirá para a formação crítico reflexiva do aluno, ao possibilitar:

a) o acesso à linguagem cinematografia nacional e internacional de longas metragens, visando à formação sociocultural e política;

b) o debate interdisciplinar, dadas as temáticas exploradas;

c) a interação e o desenvolvimento social, como também o lazer;

d) o hábito de frequentar cinema;

e) a incorporação do cinema no repertório cultural;

f) a leitura e análise de imagens e de ferramentas utilizadas pelo cinema para a construção de discursos críticos e participativos.

Enfim, o projeto visa a ampliação do repertório cultural do aluno, o desenvolvimento da sua competência leitora e o diálogo entre o Currículo Oficial do Estado de São Paulo, as culturas e a sociedade.

O Projeto “O cinema vai à escola” está disponível no site: http://culturaecurriculo.fde.sp.gov.br.

Jogos na educação

Nessa atividade, o(a) professor(a) atuará como orientador do processo de desenvolvimento e formação dos alunos ao oferecer-lhes os instrumentos como jogos e suas regras. Desse modo, os jogos possibilitam aos alunos posicionarem-se em relação ao grupo e a si mesmos.

Atenta-se que, os jogos têm valor educativo, na medida em que alia o prazer à cultura. O valor do jogo tem implicações políticas e éticas, indo bem além da simples distração. Ele contribui para formação do ser humano em sua plenitude intelectual e afetiva.

Sugestão de jogos e brincadeiras

Pega-pega; par e impar; cadeira difícil; jogo da estátua; João Bobo; se eu fosse um filme, que filme eu seria?; colocando a mão na massa; Jogo da bússola; stop (ou adedanha); seguindo o chefe; xadrez; jogo de damas; trava língua; jogos com palitos coloridos, entre outros.

Objetivos

Promover:

a) a conscientização e prática dos juízos de valores positivos, como a responsabilidade compartilhada (a alegria de brincar e aprender juntos), a confiança, a solidariedade, o diálogo e a ética. Assim, por meio dos jogos e suas regras, é possível vivenciar a cooperação e a educação como exercício de conquistas e ganhos e, também, administrar as perdas e vê-las como aprendizagem;

b) vencer é importante e significativo, porém é diferente de vitória, pois esta se faz presente diante da reflexão e criação de atitudes, elaborando assim, novas jogadas;

c) trabalhar em equipe para um fim comum;

d) despertar atitudes, coragem para assumir riscos calculados, sem preocupação com o resultado;

e) reforçar a confiança em si mesmo e nos outros;

f) ampliar as redes sociais;

g) conduzir os alunos à descoberta de outras possibilidades, por meio das regras, aprendizagem e educação;

h) desenvolver a linguagem e o imaginário.

Enfim, os jogos com suas disputas e competições, levam os alunos à exercícios cognitivos, destreza, astúcia, diversão, amadurecimento de ideias e o encontro de soluções para novos desafios. Motivar e estimular a imaginação, a intuição e a criatividade, permitindo assim, aprender a conviver em grupo, a cooperação, exercitando o compartilhar, como atitude de crescimento pessoal e coletivo.

Dicas para jogar

 Professor apresente-se. Quem é? Por que está ali? Quais são seus objetivos?

 Dê segurança aos alunos – mostre a importância de estarem aprendendo juntos e cumprirem regras.

 Cumpra com os acordos que estabeleceu com os alunos.

 Deixe o jogo fluir – não interrompa pensamento, reflexões, falas, atitudes, opiniões, etc.

 Perceba os comportamentos, as falas e atitudes psicológicas dos jogadores.

 Deixe a personalidade dos alunos se manifestar, isso é importante para a autonomia e segurança do trabalho.

A imagem no aprendizado

Os textos imagéticos em diferentes instâncias do espaço escolar vem sendo explorados como material didático ao longo do ano letivo, destacando assim, como um importante suporte de veiculação em projetos pedagógicos, evidenciando pautas como: contextualização sócio-histórica, o papel da mídia, da cultura, das políticas educacionais, entre outras.

A relação entre imagens e linguagens é imbricada. As imagens podem ilustrar e decodificar textos verbais, como também, os textos verbais podem esclarecer as imagens. Daí a importância das imagens como expressão comum no vocabulário, por exemplo do marketing publicitário, cujos meios de comunicação são responsáveis pela construção de um discurso imagético de indução ao consumo. Posto isso, o docente pode explorar, por exemplo, uma imagem da garrafa de coca-cola, e consequentemente o valor ideológico nela contida.

A leitura e análise das imagens nos meios de comunicação são determinantes para situar o aluno em qual contexto social ele se encontram. Daí a necessidade do professor trabalhar o discurso imagético e como ele será apropriado pelos jovens, por meio da indústria cultural. Sendo assim, o docente poderá aborda-las do ponto de vista funcional, semiótico e cognitivo, com a finalidade de compor um conjunto de reflexões e paralelamente debates em sala de aula. Cabe atentar que tais reflexões estão imbuídas de valores ideológicos construídos pelos seres humanos, ou seja, o objeto em si, não fala, é o observador que lhe atribui um conjunto de juízo de valor. Assim, essa tarefa corrobora com as proposta dos conteúdos das ciências humanas, ou seja, a relação ensino aprendizagem.

Objetivos

Muitos dos nossos pensamentos são acompanhados da elaboração ou memórias de imagens criadas no âmbito familiar, escolar, recreativo. Assim, a vida, a realidade, o cotidiano e o mundo são apreendidos e percebidos, também como imagens, como por exemplo, os rios, as árvores, a Terra, objetos etc. Posto isto, os textos imagéticos explorados em sala de aula, conduzirão os alunos a desenvolverem e sofisticarem a leitura, análise e (re)construção de textos orais, escritos e imagéticos, como também fomentar debates críticos. Em outros termos, possibilita o desenvolvimento cultural e cognitivo do aluno.

Indicações de pesquisa de imagens de domínio público:

 http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp

 http://www.publicdomainpictures.net/?jazyk=PT

 http://www.livrofalado.pro.br/acervo.php

 http://www.arquivoestado.sp.gov.br/a_acervo.php

 http://imprensaoficial.com.br/PortalIO/livraria/livraria_dowloads_gratuitos.html

 http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx

 http://books.google.com.br/books/magazines/ (neste site é possível “folhear” diversas revistas estrangeiras e nacionais, na íntegra)

Jornais e Revistas na escola

As revistas e jornais existentes na escola constituem-se de excelente material didático, pois, oferecem uma visão ampla e atualizada de fatos e acontecimentos que estão ocorrendo no Brasil e em outros países. Assim, o trabalho com esse tipo de impressão proporciona dezenas de recursos que esse meio de comunicação oferece, por exemplo: imagens, textos, tabelas, gráficos, propagandas, possibilitando assim, um trabalho interdisciplinar e a interação dos alunos com a realidade local e nacional.

Objetivo

Conduzir os alunos a ler melhor, problematizar, contextualizar e criticar o texto escrito e imagético, fomentar debates sobre os acontecimentos no mundo, aprender e elaborar conceitos, etc. Enfim, possibilitará a ampliação do universo cultural dos alunos e consequentemente a formação de leitores competentes e críticos, tornando as aulas mais interessantes e criativas.

Este traz as últimas notícias do Brasil e do mundo e apresenta uma lista de jornais e revistas nacionais e estrangeiras que estão disponíveis na Internet. No Estado de São Paulo estão disponíveis 29 links para jornais de 20 cidades diferentes. Foram selecionados apenas os sites abertos ao internauta com acesso gratuito.

 http://www.crmariocovas.sp.gov.br/rev_l.php?t=001#01

Planejamento e organização de um Grêmio estudantil

A existência de grêmios estudantis é assegurada pela Constituição Federal Lei nº 7.398/1985. A escola é lugar estratégico e privilegiado para o trabalho na perspectiva da prevenção da violência, devendo ser o palco de experiências de prática cidadã. A escola tem enorme potencial para a formação de lideranças e para a construção de atitudes não agressivas na relação social e de promoção dos direitos de cidadania, daí a importância do Grêmio Estudantil, como entidade fortalecedora das ações democráticas na escola.

Enfim, o Grêmio Estudantil é a organização que representa os interesses dos estudantes na escola. Ele permite que os alunos discutam, criem e fortaleçam inúmeras possibilidades de ação tanto no próprio ambiente escolar como na comunidade. É também um importante espaço de aprendizagem, cidadania, convivência, manifestação de autonomia, liberdade de expressão, responsabilidade e de revindicações de seus direitos. Sua finalidade, entre outras, é contribuir para aumentar o protagonismo dos alunos nas atividades de sua escola, organizando eventos, dando-lhes voz ativa e participativa – junto com pais, funcionários, professores, coordenadores e diretores – da programação e da construção das regras dentro da escola, para manter e assegurar o respeito entre alunos, funcionários, corpo docente e gestor.

Objetivo

Desenvolver nos estudantes da rede pública estadual o senso crítico e participativo, organização de projetos e debates, capacidade de liderança e engajamento nas atividades escolares e comunitárias. Enfim, por meio do grêmio estudantil, os alunos têm autonomia para exporem suas ideias e opiniões junto à gestão escolar.

A seguir, o professor encontra instruções de como organizar um grêmio na sua escola.

 http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/gremio/

 https://www.educacao.mg.gov.br/escolas/aluno/gremio-estudantil

1.2. Considerações Finais

Após a aplicação das atividades propostas, o corpo docente, com o auxilio dos alunos, poderá sistematizar os resultados observados durante a aplicação e os exercícios das atividades. Esse material pode ser utilizado como diagnóstico da relação ensino e aprendizagem, mapeando assim, comportamentos, atitudes e falas dos alunos. Esse processo, auxiliará na elaboração do projeto pedagógico mais próximo da realidade do aluno como também do conhecimento empírico e teórico que eles trazem. Em outros termos, a observação, análise e descrição rigorosa das atitudes dos alunos em sala de aula e na recreação, fornecerão dados e informações ricas sobre a turma, a sala e as séries, material que subsidiará o professor no planejamento de suas aulas.

1.3. Bibliografia

FORTUNA, Tânia Ramos, Brincar na escola. Disponível: http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=270. JAPIASSU, Ricardo O. Vaz. Jogos teatrais na escola pública. Disponível: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551998000200005&lng=en&nrm=iso&tlng=pt.

BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. Disponível: www.scielo.br.

Cadernos de Jogos Cooperativos. Disponível: http://lucyduro.dominiotemporario.com/doc/Caderno_de_Jogos_Cooperativos.pdf.

JOLY, Martine. Introdução à análise da imagem. Campinas, São Paulo, Papirus, 1996.

MAFFESOLI, Michel. A contemplação do mundo. Porto Alegre: Artes e Ofícios Editora, 1977.

NOVA, Cristiane. Imagem e educação: Rastreamento possibilidades. Disponível em: http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Linguagem%20Visual/imagem_e_educa%E7%E3o.pdf.

FEILITZEN, Cecília Von (org.). A criança e a mídia: imagem, educação e participação. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=65566.

THIEF, Grace Cristiane. Mundo das ideias: movie takes, a magia do cinema em sala de aula, Curitiba, Aymará, 2009.

BOMTEMPO, E. Psicologia do brinquedo. EDUSP, São Paulo, 1986.

Fonte: http://www.educacao.sp.gov.br/docs/03_CGEB_OrientacoesInicioAnoLetivo2012_EnsFundAnosFinais_EnsMedio.pdf. Acesso em 02/02/2013.