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MATERIAL PARA CONCURSO PÚBLICO

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PROPOSTA CURRICULAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

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VÍDEOS EDUCATIVOS, PEDAGÓGICOS E DIVERTIDOS.

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domingo, 22 de setembro de 2013

VIOLÊNCIA ESCOLAR PELO MUNDO








Na China, aluno mata professor após esse ter confiscado o se celular.

Violência escolar não é exclusividade do Brasil. Veja aqui essa matéria Bárbara. O que faz um estudante agredir um professor? O que está faltando para essa geração? Falta estrutura familiar, limites, leis mais eficaz, valores, respeito. 

Na China, estudante mata professor por ter confiscado seu celular


Agressão também na África do Sul.


sábado, 14 de setembro de 2013

ARTIGOS DE OPINIÃO: CARNAVAL: UM REMÉDIO PARA AS MAZELAS DO BRASIL?

CARNAVAL: UM REMÉDIO PARA AS MAZELAS DO BRASIL?
Antes de emitir pontos de vista é de fundamental importância evidenciar que as pessoas expressam a sua opinião embasada nas suas convicções políticas, filosóficas e religiosas, ou seja, existe a possibilidade do meio influenciar na nossa forma de pensar. A priori, essa afirmação está calcada sobre a resistência que tenho a respeito do carnaval, principalmente, ao acompanhar as mazelas sociais, políticas, econômicas e culturais do nosso país; esclarecendo, nada contra aqueles que curtem essa festa, na opinião de muitos, a maior do planeta. Naturalmente, por não ter muita simpatia por esse evento, resolvi tecer algumas considerações, pois, durante o feriado prolongado de Carnaval, todas as mazelas da nação brasileira deixaram de aparecer na mídia televisiva. Sendo assim, cabem alguns questionamentos: Por que durante o carnaval quase não se houve falar sobre os políticos do mensalão, que estão presos? Aonde foi parar as notícias sobre a violência nas favelas do Rio de Janeiro, de São Paulo e de outras cidades brasileiras, sempre veiculadas na televisão? Acabaram os problemas nos hospitais públicos e nas escolas? Obviamente, o carnaval é um grande atrativo para conquistar turistas, no entanto, se durante esse evento tais cenas forem exibidas, poderá inibir a vinda de mais gringos para o carnaval do ano que vem. Diga-se de passagem, até que é aceitável os turistas terem essa sensação de que as coisas andam bem em nosso país, agora, é inadmissível muitos brasileiros esquecerem-se das mazelas que os atormentam dia a dia. Por exemplo, esquecem as grandes filas que assolam os hospitais, levando cidadãos pagadores dos maiores impostos do planeta a óbito, e mais, a precariedade da educação formal brasileira, usurpando do povo o direito de uma educação de qualidade. Assim também, esquecem que a maior parte do carnaval, é financiada com dinheiro público, e ainda, é para gringo e uma pequena elite brasileira assistirem, pois, aqueles que pagam as somas infindáveis de impostos, têm que se contentar com a festa na telinha da TV. Considerações finais: Rigorosamente falando, o carnaval passa a sensação de que é um remédio para todas as mazelas do Brasil, mas ao terminar, muitos acordam desse sonho, e  volta tudo ao normal na quarta-feira de Cinzas, isto é, as notícias dos hospitais públicos de péssimas qualidades, escolas públicas precárias, os presos do mensalão mais uma vez na telinha exigindo mais regalias na prisão e, assim por diante. Em outras palavras, do sonho ao pesadelo, que provavelmente durará até o início da Copa do Mundo de 2014, que afinal faltam aproximadamente 100 dias, e serão longos dias, de sofrimento. Resumindo, essa denominação é conhecida como “política do pão e circo”, tática praticada pelos Imperadores romanos, ou seja, quando se dá comida e diversão para a população, a mesma esquece todas as mazelas da sociedade e caem em um sono profundo, vivendo em um mundo de fantasia. Acorda Brasil!!!
Alberto Alves Marques
Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.
Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM, (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Twitter: https://twitter.com/albertomarques3
Blog: http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog: http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
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Cidade: Hortolândia/SP.    

PROGRAMA MAIS MÉDICOS OU RETORNO À ESCRAVIDÃO?
A priori, este artigo de opinião foi construído, após análise do Programa Mais Médico, implantado pelo Governo Federal. Grosso modo, essa ação tem como propósito levar esses profissionais para as regiões com escassez de médicos. Até aí tudo bem, porém a falta desses especialistas em solo brasileiro está relacionada aos salários baixos que eles recebem do SUS (Sistema único de Saúde) para trabalhar nas UBS (Unidade Básica de Saúde). A saber, o Governo brasileiro buscou esses profissionais em Cuba e vendeu um pacote para eles, que dizia que receberiam o equivalente a 10 mil reais; mas de acordo com o depoimento de dois médicos, que pediram dispensa do programa, o salário seria somente 900 reais, ficando o restante com o Governo Cubano, um absurdo. Partindo desse pressuposto, podemos fazer uma analogia com a escravidão africana iniciada no século XVI, durante mais de três séculos o continente africano viu seus residentes sendo traficados para serem escravos na América. Naturalmente, pode ser exagero de este escritor, contudo, após ver o depoimento de uma médica cubana, em que demonstrava medo de voltar ao país e sofrer represália por parte do governo. Assim, não resta dúvida, existem semelhanças com o trabalho escravo, e mais, em pleno século XXI. Grosso modo, a escravidão africana tinha como propósito abastecer as colônias na América com mão de obra forçada, o escravo trabalhava de sol-a-sol, e quem ficava com todo o lucro do seu trabalho, o senhor de engenho, pois precisava engordar os lucros dos traficantes. Partindo dessa linha de raciocínio, semelhante se torna o Programa Mais Médicos, em que o trabalho pesado fica por conta dos médicos e o lucro com o Governo cubano. Naturalmente, o Brasil carece de médicos nas regiões remotas do Norte e Nordeste -quiçá no restante do país-, todavia, que se crie um Programa que satisfaça as duas partes, a população e o profissional, do contrário, pode-se afirmar com propriedade que isso é trabalho análogo à escravidão. É lastimável, saber que o próprio governo que criou Leis afirmativas que reparasse os quase quatro séculos de escravidão, ser conivente com tal Programa. Considerações finais: Precisamos de mais médicos sim, que seja do território nacional ou internacional, desde que esses tenham condições dignas de trabalho. De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos em seu Art. 4: “Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos estão proibidos em todas as suas formas." E mais, no Art. 23 dessa mesma Declaração, da qual o Brasil faz parte, garante que: “Todo homem tem o direito ao trabalho em condições justas de remuneração”. Será que não leram a Declaração Universal dos Direitos Humanos antes da elaboração do Programa Mais Médicos? Acorda Brasil!!!
Alberto Alves Marques
Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.
Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM, (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
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A FALTA DE PROFESSORES, O CAOS ANUNCIADO.

O ano letivo mal começou e a mídia (Rede Globo) propagandeou a falta de professores para ministrar aulas em várias escolas do Estado de São Paulo. Mediante essa situação, a sociedade resolveu cobrar pelos seus direitos que, aliás, está fundamentada na LDB/96 em especial no seu Art. 2º quando dispõe que: “A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Partindo desse pressuposto, qual a razão da sociedade cobrar pela ausência de professores nas escolas públicas do Estado de São Paulo? Diga-se de passagem, não sabe se realmente tal cobrança é porque os responsáveis estão preocupados pelos estudos dos filhos ou pelo simples fato de não terem com quem deixar os seus pupilos. Assim, é bom salientar que a falta de professores no Brasil já era anunciada pela própria mídia que, muitas vezes, deixou de relatar as situações degradantes dos professores na contemporaneidade brasileira. Em outras palavras, a ausência de professores nas escolas está relacionada com a terceira Lei de Newton: “Toda ação gera uma reação”, ou seja, as condições deploráveis da maioria das escolas públicas estão espantando muitos professores das salas de aulas e das Universidades. A saber, os salários dos professores nas últimas décadas foram ficando cada vez mais achatado, fazendo com essa profissão deixasse de ser atrativa para boa parte dos alunos que termina o Ensino Médio, não produzindo os futuros professores que irão substituir aqueles heróis que conseguiram aposentar, além de muitos que adoeceram durante o percurso. É sabido, que toda profissão sobrevive à demanda da sociedade e do mercado e, com certeza, são ações assim que geram reações (que a bem da verdade, não são pontuais), pois sem professores não tem aula, isso acarretará em menos pessoas instruídas e refletirá direto no desenvolvimento pessoal e profissional. A bem da verdade, as ações que afastam os professores das unidades escolares são dos governantes, de um pequeno grupo da sociedade, e de uma maioria de alunos que vão a essa instituição sem a mínima vontade de estudar, trazendo consequências a muita gente, porque sem professor, a nação atrofia. Considerações finais: De fato, somente aumentar o salário dos professores não resolverá a situação vigente, logo, outras implicações precisam também de transformações mais profundas, a começar com a corresponsabilidade das Universidades na formação/docente, da atuação/participativa da comunidade e, sobretudo, do compromisso dos jovens com os estudos. Todavia, bons salários pressupõem melhorias na autoestima, formação continuada e condições de vida digna para esse profissional e a sua família. E ressaltando o escritor educacional, Claudio de Moura e Castro, “[...] é preciso consultar o mundo real para ver se a observação empírica conflita com a teoria”. Reflexão: Todos conhecem a realidade das escolas hoje, não está na hora de sair da teoria e transpor para a prática? Acorda Brasil!!!
Alberto Alves Marques
Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.
Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM, (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
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ANALFABETISMO NO BRASIL
Naturalmente, ao se pensar em um país desenvolvido sob os pontos de vista político, econômico, social e cultural, não se pode abandonar a ideia de uma educação de qualidade para o povo, ou melhor, um país alfabetizado evitará pessoas alienadas e acomodadas que aceita passivamente as imposições dos governantes. A saber, outros elementos são também de suma importância na prosperidade de uma nação, tais como a distribuição de renda e políticos compromissados com as necessidades dos cidadãos, e mais, um povo estudado cobra mais dos seus governantes, evitando a corrupção e a roubalheira. Em suma, todo esse ensaio foi construído após uma análise sobre o número de analfabetos existente no mundo, isto é, do total de 774 milhões de adultos analfabetos no planeta, 72% estão em dez países, e entre eles está o Brasil. Essas informações foram construídas pela UNESCO, fazendo parte do relatório que tem como prioridade a erradicação do analfabetismo até 2015, um desafio muito grande, visto que faltam apenas dois anos. Afinal qual é a quantidade de adultos analfabetos no Brasil? Segundo uma pesquisa feita em 2012 pelo Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), o Brasil tem um total de 13,2 milhões de analfabetos com 15 anos ou mais, dessa forma, o nosso país se encontra na 8ª posição em números de analfabetos. Partindo desse pressuposto, a nação brasileira perde somente para países como Índia, China, Paquistão, Afeganistão, Bangladesh, Egito, entre outros. É lamentável, porque na maioria desses países a democracia é limitada, ao contrário do discurso inflamado dos nossos governantes, proclamando que vivemos em um território democrático, além do mais, estamos perdendo posição para países com guerra civil declarada, o Egito. Diante dessa situação, o que faz o nosso país ter uma quantidade significativa de analfabetos acima de 15 anos? A priori, um questionamento complexo, pois o problema está em várias vertentes, mas uma delas merece destaque, a nossa cultura, ou seja, educação formal de qualidade não é sinônimo de desenvolvimento interdimensional, além do mais, quando está em questão investimentos em escolas em nosso país, considera-se que a injeção de dinheiro é um gasto e não investimento. Diga-se de passagem, não é somente responsabilidade dos governantes, é óbvio que esses estão deixando de fazer a parte que lhes cabem, porém, boa parte da sociedade brasileira não está nem aí para a educação em nosso país, muitos têm preferência pelo BBB (Big Brother Brasil), o Carnaval, a Copa do mundo de 2014 e a novela das oito, deixando as escolas em segundo, terceiro ou último plano. Considerações finais: Só iremos acabar com o analfabetismo em nosso país quando todos investirem na educação formal, principalmente, o Governo, a família e os alunos que estão sentados nos bancos escolares, caso contrário, os estudantes de hoje serão os analfabetos do amanhã. Não está na hora de acordar Brasil e reformar o pensamento sobre a educação formal em nosso país? Até quando iremos fazer parte das estatísticas negativas quando está em questão educação?
Alberto Alves Marques
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O QUANTO CUSTA A COPA DO MUNDO NO BRASIL?
Essa indagação foi construída após uma notícia veiculada na mídia eletrônica que discorria sobre a seguinte matéria: “Gastos com estádios superam repasse para educação”. Em outras palavras, a construção de Estádios em 12 cidades que sediarão o evento, custou entre os anos de 2010 e 2013, mais do que os investimentos em educação pública. A saber, cada unidade da Federação recebeu do Governo Federal, ou melhor, do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) uma soma de R$ 400 milhões. Diante dessa situação, qual a função do BNDES? Dentre tantas funções, essa instituição pode se envolver com as mais diversas operações, desde que contribua para o desenvolvimento socioeconômico do país. Partindo desse pressuposto, a construção dos Estádios que receberão a Copa do Mundo no Brasil em 2014, resultará em um desenvolvimento socioeconômico para a sociedade brasileira, ou atenderá somente a vontade de organismos internacionais como a FIFA? A bem da verdade, não é aqui pretensão de este escritor fazer com que as pessoas boicotem ou tenham uma imagem negativa desse acontecimento de extrema grandeza, mas, sim fazer com que a população brasileira (em que muitos não têm condições de comprar um ingresso para assistir aos jogos) reflita o quanto custa a copa do mundo para o Brasil, ou melhor, para os brasileiros, visto a quantidade de impostos que cada cidadão paga. Naturalmente, para essas 12 cidades onde os investimentos em estádios foram mais do que em educação formal, a Copa do Mundo está custando menos investimentos em conhecimento, algo imprescindível em um país que não consegue bons resultados nas avaliações nacionais e internacionais. Considerações finais: Não adianta o título de país do futebol e ficar na retaguarda no quesito educação de qualidade, a propósito, esporte é entretenimento, lazer e também cultura, porém, educação é de fundamental importância para o desenvolvimento global do país. Seguindo essa linha de raciocínio, uma articulação entre os investimentos na Copa e educação, seria o caminho mais justo, como diz o provérbio latino: “Mens Sana in Corpore Sano”, ou seja, se a mente está sã, o corpo também. Pena que os nossos governantes não leu ou não tem conhecimento desse provérbio latino. E sabe quem perde com tudo isso? Todos, os amantes do futebol e os amantes de uma educação de qualidade, cuja nação está cansada de ser usurpada com tributos astronômicos e ver tudo sendo sugado pela grande torneira da corrupção. Acorda Brasil!!!
Alberto Alves Marques
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NO BRASIL PODE-SE TUDO?
A saber, essa indagação foi construída a partir de uma notícia envolvendo o cantor canadense Justin Bieber e as suas práticas de vandalismo pelo mundo. Especificamente, uma matéria sobre a sua atitude nos Estados Unidos, em que o mesmo poderá ser deportado do país, após mais uma das suas molequices, jogar ovos na casa do vizinho, segundo a notícia veiculada pela mídia. Diga-se de passagem, essa não é a única ação de vandalismo do cantor canadense, o mesmo ele fez na Austrália e saiu ileso. Contudo, o que nos deixam triste é que essa figura veio ao Brasil fazer um show e deixou a sua marca através de pichações em prédios, e acreditem, “não deu em nada”, ou seja, ele fez, assinou embaixo e voltou para o seu país sem dar uma explicação para os seus fãs, a nação e muito menos as autoridades. E mais, muitas pessoas acharam o máximo, quando deveriam ter vergonha de atos assim, e mais, muitos tiraram fotos, acreditando ser uma obra de arte. Será que ações assim não transmitem a sensação de que em nosso país pode-se tudo e que a lei só funciona para os brasileiros e pobres? O fato de ser uma “celebridade” internacional o sujeito está blindado contra as leis do nosso país? Por que nos Estados Unidos as autoridades esqueceram a sua fama e levou o caso à polícia, fazendo com que ele seja responsabilizado, podendo ser expulso do país? Naturalmente, são inquietações que não se calam, portanto, cabe às autoridades brasileiras dar uma resposta para a população, pois atitudes assim passam a sensação de uma terra sem lei, onde todos podem fazer o que quiser, principalmente, aqueles que estão blindados pela fama. Em suma, não é aqui pretensão fazer idolatria pela ação estadunidense, mas fazer com que a população brasileira e, principalmente, as autoridades sejam respeitadas em nosso país, para isso, a lei tem que ser igual para todos, seja brasileiro ou estrangeiro, famoso ou não. Considerações finais: Não precisa de leis severas, mas medidas que façam com que as pessoas respeitem o nosso país, pois afinal estamos a poucos meses de sediar uma Copa do Mundo, imaginem a quantidade de pessoas famosas que comparecerão neste evento, não queremos que levem uma imagem de uma terra sem soberania, sem lei e sem povo, em outras palavras, vender a imagem no exterior de que no Brasil se pode tudo.
Alberto Alves Marques
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A INFRAESTRUTURA DOS AEROPORTOS BRASILEIROS
Em síntese, este artigo está pautado em uma problemática para os brasileiros e também para os estrangeiros, principalmente em um país que sediará a Copa do Mundo de 2014, a infraestrutura dos aeroportos nacionais e internacionais. É tão preocupante que o Governo Federal já criou o seu discurso para a solução desse problema e a propaganda é: “Copa do Mundo altera 42% dos voos na malha aérea brasileira”. Em outras palavras, para a Copa do Mundo de 2014, será implantada uma malha aérea especial a partir de 20 de julho deste ano, aumentando em 1.973 novos voos para atender a demanda da Copa. Após analisar esse discurso tem-se a sensação de que as coisas transcorrerão bem (tomara), entretanto, é preciso viver a prática para conhecer realmente o problema e essa afirmação foi construída a partir de duas situações vivenciada: a primeira foi uma viagem que fiz aos Estados Unidos, Atlanta e Orlando na Flórida, e a outra no retorno ao Brasil, quando o avião aterrissou. A saber, as cidades estadunidenses sim, têm uma infraestrutura aeroportuária de causar inveja em qualquer país, sobretudo, a um brasileiro cansado de pagar impostos e não ser ressarcido em obras de benfeitorias em seu país. Naturalmente, outra situação inversa foi o retorno quando o voo aterrissou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, a priori, a aeronave teve que esperar vários minutos em solo para desligar os motores, pois não tinha lugar para o desembarque dos passageiros, até que tiraram dois aviões de outra companhia para tal ação acontecer. A seguir, ao descer do avião, outro sofrimento, percorre-se um corredor imenso para as restituições das malas, e após essa ação, mais um corredor com malas pesadas para passar pela alfândega, coisa que escadas rolantes ou elevadores resolveriam o problema. Por outro lado, nos aeroportos das duas cidades dos Estados Unidos que tive a oportunidade de conhecer, Atlanta e Orlando, as coisas são bastante diferentes, a começar pela rapidez de desembarque dos passageiros, e mais, não precisa andar longos corredores para pegar as malas, e quando isso acontece, tem esteiras rolantes para aliviar o peso das mesmas, além do mais, são várias escadas rolantes e elevadores para evitar que os passageiros andem a pé por longos corredores e com malas pesadas, tudo organizado. E quando as distâncias são mais longas existem vários trens que levam os usuários para diferentes lugares no interior do aeroporto, e acreditem o movimento desses aeroportos por serem cidades turísticas é bem maior do que o aeroporto de Guarulhos. O que eles fazem de diferentes dos administradores brasileiros, na infraestrutura dos aeroportos? Uma simples palavra responde essa indagação, investimento, organização e cobrança da população. Considerações finais: Muitas vezes conhecemos o mundo pelas telas da televisão ou da Internet, fazendo com que duvidemos dos acontecimentos fora da nossa realidade, levando-nos a julgar como um discurso inflamatório de políticos de países de primeiro mundo, querendo uma promoção política internacional. Naturalmente, para desvendar qualquer discurso, nada melhor do que conhecer através da prática, ou seja, é preciso conhecer a situação, aí sim se pode afirmar com propriedade. De fato, estamos próximos a realizar um dos maiores eventos esportivos da face da terra, a Copa do Mundo, partindo desse pressuposto, é preciso urgentemente abandonar o discurso e partir para a prática, caso contrário corre-se o risco de passar vexame. Acorda Brasil!!!

Alberto Alves Marques
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Grosso modo, a violência sempre fez parte da História da humanidade, assim, seguindo tal linha de raciocínio, procurarei fazer uma analogia entre as lutas dos gladiadores no Coliseu Romano e a pancadaria do UFC na Contemporaneidade. A priori, os gladiadores eram escravos capturados durante as guerras de expansão do território romano, por volta do século III, entre outras ações, esses seres humanos eram obrigados a satisfazer a alegria dos romanos lutando entre si, e em alguns momentos lutavam com animais, transformando a arena em um rio de sangue. Concomitante, do outro lado estava um amontoado de pessoas rindo, gritando e aparentemente feliz, e por trás dessa aparente felicidade, encontravam um Imperador corrupto com uma população vítima do alcance da tirania dos Césares (Imperador romano). Diga-se de passagem, toda essa indagação e analogia se construíram a partir do incidente sofrido pelo lutador brasileiro Anderson Silva, afastando-o por aproximadamente nove meses dos octógonos. Em suma, essas lutas podem ser consideradas esporte, sendo que as mesmas colocam em risco a vida dos esportistas? A saber, não é aqui pretensão de este escritor tecer um julgamento sumário sobre o esporte em nosso país, e sim trazer para a reflexão essa modalidade esportiva, que a meu ver e de muitas pessoas, é violenta e tem grande semelhança com os genocídios praticados nos Coliseus Romano. No entanto, o que era considerado como esporte para os romanos, na verdade era a política de “pão e circo”, ou seja, tentar encobrir as mazelas das classes abastadas sobre a população do Império. Partindo desse pressuposto e trazendo para a atualidade, não seria mera coincidência incluir essa ação no nosso dia a dia, pois se encontra em evidência as lutas do UFC; aliás, enquanto nas cadeiras dos luxuosos ringues está um povo sedento por um nocaute violento, o nosso país esquece os condenados do mensalão com suas regalias na prisão, enquanto, espera-se por um soco que possa nocautear o oponente, convive-se com uma saúde precária, segurança de se fazer vergonha, além de outras mazelas que atingem a população brasileira. Considerações finais: Segundo o provérbio Latim, o esporte proporciona: “Mens Sana in Corpore Sano”, que significa a articulação entre corpo e mente, em outras palavras, o esporte como complemento para uma vida saudável. Porventura, as lutas de UFC oportunizam articulação entre o corpo e a mente, sobretudo, quando se concebe uma pancadaria com derramamento de sangue dentro dos octógonos? Esportes assim não contribuem para a incitação de violência? Essas indagações não precisam ser levadas em conta? Acorda Brasil!!!
Alberto Alves Marques
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PERSPECTIVA PARA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA EM 2014

Final de Ano, confraternizações, festas, viagens, entre outras ações da humanidade, estão os seres humanos com os seus múltiplos pedidos, os quais, dinheiro, saúde, passeios; enfim, pedem uma infinidade de coisas, algumas utópicas, outras, realizáveis e racionais. Assim, ao participar de algumas dessas confraternizações, acompanhar a virada de final de ano, utilizei a mídia televisiva para fundamentar a minha linha de raciocínio e tecer algumas considerações sobre essa temática... Infelizmente, não presenciei muitas pessoas pedindo uma educação formal brasileira de qualidade em 2014. Em síntese, digo isso, pelo fato das nossas escolas e, sobretudo, a qualidade da educação não contemplar muito sucesso, além do mais, a educação formal é uma das bases para alcançar os múltiplos pedidos de final de ano, principalmente, porque presenciei uma gama de pessoas pedindo sucesso financeiro, pessoal, etc. e, na verdade, é quase impossível almejar o sucesso sem ter passado por uma escola. Além dessas considerações, busquei uma fundamentação teórica em uma notícia veiculada na Web, com os seguintes dizeres: “PNE e reforma do ensino médio devem pautar a educação em 2014”. Não é de hoje que se ouvem notícias assim, a priori, é uma notícia bastante importante, pois, pressupõe-se que ocorrerá investimento, valorização e melhoria na educação em nosso país, entretanto, desde ano de 2010, em que o PNE (Plano Nacional da Educação) foi enviado para o Congresso para ser aprovado, já flutuavam notícias dessa natureza, ou seja, muita teoria e pouca prática. Naturalmente, da mesma forma que as pessoas não colocam a educação na pauta de prioridade nos seus pedidos de final de ano, no discurso governamental acontece ao contrário, pois essa estava na pauta, mas não foi transposta para a prática, fazendo com que deparamos com notícias não muito boas sobre a qualidade das escolas brasileiras. Considerações finais: Quando deparamos com ações assim, concebe-se o quão a população brasileira valoriza a educação em nosso país, é lamentável, pois, mal sabe a maioria que uma educação de qualidade oportunizará a maior riqueza da humanidade, o conhecimento, é nesse momento que evoco o estudioso Cipriano Carlos Luckessi: “O conhecimento tem o poder de transformar a opacidade da realidade em caminho ‘iluminado’, de tal forma que nos permite agir com certeza, segurança e previsão”. Qual a sua previsão para 2014, tanto na dimensão pessoal como profissional? Devido à complexidade dessa indagação e a impossibilidade de adivinhar o futuro, fica difícil uma resposta exata, mas se pretende iluminar o seu caminho, invista em educação formal, consequentemente se construirá conhecimento, algo imprescindível para termos os nossos pedidos de final ano atendidos. Um abraço a todos e um ótimo início de ano.  

Alberto Alves Marques
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PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
Ao estar em questão a educação pública em nosso país, não resta dúvida, os nossos políticos concebem-na como gasto e não investimento. Cheguei a essas considerações após entrar em contato com uma notícia sobre o PNE (Plano Nacional de Educação) que trazia os seguintes dizeres: “Senado aprova PNE com menos recursos para educação pública”. Logo após, ao analisar o teor dessa notícia, percebe-se o descaso político pela educação pública em nosso país, e mais, o PNE já era para estar em vigor desde 2011, mas, ainda irá voltar para a Câmara, sabe Deus quando será colocado em prática. Grosso modo, o Plano Nacional de Educação são as diretrizes para educação formal em nosso país, com o prazo de 10 anos para erradicar o analfabetismo, oferecer uma educação de tempo integral de qualidade, além de investimentos em estrutura. Por outro lado, o PNE é ambíguo, pois houve mudança no texto de: “investimento em educação pública, para investimento público em educação”, ou seja, com essa redação o dinheiro poderá seguir para vários tipos de educação, inclusive a privada, não que essa não mereça, mais seria injusto, pois quem mais paga impostos nessa nação, são os filhos da classe trabalhadora, que, aliás, estão nas escolas públicas. A saber, é óbvio que aumentar os investimentos na educação formal pública não alavancará a qualidade da mesma, é preciso um direcionamento certo para que a verba não seja desperdiçada no ralo, além de acompanhamento dos responsáveis pelos alunos, políticas públicas atualizadas e, sobretudo, interesse dos alunos, fundamental na educação de qualidade, porém, investimento (PNE) é o ponto de partida. Considerações finais: O PNE é a teoria sendo transposta para a prática, entretanto, saber se a mesma obterá êxito, é outra questão, e mais, a teoria (o PNE) tem que analisar a prática, e nesse quesito, a educação formal brasileira, principalmente a pública, deixa a desejar, tanto nas avaliações internas como nas externas. Será que os idealizadores, ou melhor, os políticos não têm acesso às estatísticas da educação formal pública em nosso país? E mais, será que eles não têm acesso a precariedade educacional no Brasil? Em virtude desse descaso é preciso passar alguns referenciais teóricos para os políticos responsáveis pela elaboração das leis educacionais em nosso país, pois eles precisam saber que: “Antes de elaborar uma teoria é de fundamental importância conhecer o mundo real” (Francis Bacon). Em outras palavras, conhecendo a educação pública atual no Brasil, porque os nossos políticos não elaboram políticas de acordo com a realidade e os resultados obtidos? Acorda Brasil!
Alberto Alves Marques
Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.
Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM, (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
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ROLEZINHO, MAIS UM MODISMO BARATO.
De acordo com a mídia televisiva, Rolezinho é uma nova onda criada por adolescentes da grande São Paulo, com o intuito de intimidar as pessoas que estão nos Shoppings passeando com os familiares, os amigos, etc. Grosso modo, é um encontro marcado pelas redes sociais (a tecnologia a serviço do vandalismo) por um suposto líder cujo propósito é promover um encontro com um grande número de jovens nos Shoppings. Desde já, até aí tudo bem, caso não fosse a arruaça que muitos fazem correndo e gritando, e em algumas situações praticando saques nas lojas. Diga-se de passagem, em um país democrático todos têm o direito de ir e vir, a não ser que exista um mandado de prisão expedido por um Juiz ou em caso de flagrante delito. Sendo assim, essas pessoas têm todo o direito de frequentar qualquer lugar. Certo? Naturalmente, isso é relativo, pois o meu direito de ir e vir não pode entrar em contradição com o direito do outro, ou seja, eu não posso utilizar da minha liberdade para impedir a do outro. Partindo desse pressuposto, o que concebe nos chamados rolezinhos é a intimidação e a quebra da ordem vigente em estabelecimentos privados, mas em ambientes públicos. Em outras palavras, os idealizadores dos rolezinhos estão praticando algo ilegal. Qual o propósito principal de tal encontro? O que estão reivindicando? Estão construindo um mundo melhor, ou seja, estão germinando uma Revolução? Concomitantemente, em meio a tantas indagações, por vezes complexas, não nos restam dúvidas, tem algo errado nesses rolezinhos, pois estão tirando a paz e o sossego de pessoas de bem, que tiram um tempinho para passear com a sua família. Rigorosamente falando, existirão alguns desavisados sobre o teor da ação e emitirão um julgamento sumário sobre a opinião deste escritor, tecendo considerações de que os Shoppings servem ao Capitalismo selvagem, as Transnacionais, ao mundo Globalizado e excludente, e os pobres não têm acesso a essas regalias. A saber, concordo plenamente que opiniões assim devam ser respeitadas, mas existem outras vias de se fazer a Revolução e a diferença, a começar ser uma pessoa politizada e entrosada com a política do país, e não saindo por aí como um revoltado sem causa. Considerações finais: De fato, é difícil acreditar que esses atos de vandalismo, em minha opinião e de muitos, foram marcados pela Internet, ou melhor, nas redes sociais. Enquanto em outros países a Internet revoluciona derrubando os tiranos que viviam há décadas no poder, no Brasil, é usada para a prática de vandalismo.  Afinal, isso é a Revolução que essa geração quer fazer? Em suma, para finalizar este artigo evoco o mentatleta Alberto Dell’isola em que tece uma critica ao uso das tecnologias, segundo ele: “O grande problema está no uso da tecnologia como muleta e não como ferramenta para o desenvolvimento humano”. Muleta, esse é o nome dado para esse evento e não uma Revolução, ações assim, mostra que estamos regredindo no quesito desenvolvimento humano.
Alberto Alves Marques
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JUVENTUDE PERDIDA, QUEM PAGA A CONTA.
A escolha do título deste artigo é bastante sugestiva, sobretudo, após entrar em contato com uma matéria veiculada na mídia eletrônica com os seguintes dizeres: “Violência é a principal causa de morte em jovens de 15 a 24 anos, mostra IBGE”. Em outras palavras, no ano de 2012 foi 29.797 casos, matematicamente falando, 10,2% do total de jovens nessa faixa etária no país, um número mais alto, se comparado com 2011, em que o percentual foi de 9,6%. Por que escrever um artigo sobre essa matéria? Na verdade, após analisar essa notícia concebe-se a fragilidade de duas instituições de suma importância na vida dos seres humanos, a família e a escola, uma não é melhor do que a outra, e mais, uma não substitui a outra, ambas se complementam. Concomitante a essa implicação, tem a questão econômica, ou seja, quanto mais óbitos de jovens, mais atraso no desenvolvimento do país, principalmente, se relacionarmos essas mortes com a falta de mão de obra qualificada. De fato, essas mortes mostram a fragilidade do nosso sistema educacional, pois se esses jovens estivessem dentro de uma unidade educativa estudando, certamente as chances de se envolverem em atividades ilegais seriam mínimas. Mas afinal, porque os mesmos não estão estudando? Pelo simples fato de uma parcela dessa geração optar pelo abandono dos estudos, querendo sempre uma vida fácil regada de um luxo propagandeado pela mídia. Rigorosamente falando, quando está em questão as famílias, pode-se responsabilizá-las pelas transformações estruturais, em que muito dos responsáveis perderam o controle de impor limites a esses jovens, tanto no desenvolvimento educacional como no pessoal, comprometendo a falta de caráter e de respeito, não os direcionando para as ações corretas da vida. Considerações finais: Essa geração que perde a vida precocemente por coisas banais, faz parte das estatísticas da geração nem-nem, nem estuda e nem trabalha, e mais tem um custo para o país. E sabe quem acaba perdendo e pagando tudo isso tudo? Todos nós, ou seja, quanto mais mortes violentas em nosso país, mais efetivos de força tática são desviados para reprimir esses atos, deixando cada vez mais precária a segurança pública. Em virtude da violência, teremos mais hospitais ocupados com vítimas dessas ações, enfim, tudo isso tem um custo, e todos nós pagamos. Pagamos pelo tratamento, prevenção e por cima, ficamos reféns se não podemos ir até a esquina comprar um pão, um guaraná. Reflexão: Toda ação gera uma reação, dizia Isaac Newton, e nesse caso quem paga a conta são as pessoas de bem. Vocês pensaram nisso?  
Alberto Alves Marques
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FINAL DE ANO: MOMENTO DA SÍNTESE
Naturalmente, está chegando o final de ano, e não tem como negar que o clima de festa paira no ar, e em muitas  situações os sentimentos mais aflorados, possibilitando a muitos ficarem mais sensíveis. Partindo desse pressuposto, esta época do ano é o momento de retrospectivas sobre as nossas ações durante o ano que se finda, o que foi positivo e o que não foi e, ainda o que precisa melhorar, para que no próximo ano as coisas possam fluir melhor. Mas afinal, como fazer uma autoavaliação em um momento em que as coisas são velozes, dinâmicas, egocêntricas, um mundo em que a violência corre à solta? A saber, é simples, só viver uma vida sempre pensando no próximo como ensinou o maior Homem do mundo, Jesus, em outras palavras, o que eu não quero para mim, não desejo ao outro. Afinal, é dessa síntese que estou falando, utilizar reflexão/ação/reflexão, e neste momento evoco o grande pensador francês Philippe Merieu: “Em toda atividade humana, em todas as idades da vida, há sempre o momento necessário da síntese”. Analisando a frase desse estudioso, é de extrema importância fazer uma analogia com o meio do qual fazemos parte, refletindo, agindo e sintetizando as nossas ações. Por que não paramos para essa síntese? É a correria do mundo pós-moderno e informatizado? Diga-se de passagem, o erro é humano, porém, quando, fazemos uma síntese sobre os nossos atos ficamos mais cautelosos para não transformar um erro em algo natural. Considerações finais: Essa síntese da qual eu evoco, fará com que 2014 seja melhor, do que o ano que está acabando. Um ótimo Natal a todos e um feliz Ano Novo cheio de saúde, alegria e muita reflexão, ou melhor, muita síntese. Até 2014!
Alberto Alves Marques
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O ESTADO E A CLASSIFICAÇÃO DE PROFESSORES.
Dizem que a propaganda é a alma do negócio, porém, para os governantes a mesma serve de aparelho ideológico do Estado para promover um discurso em que a realidade é mascarada. Essa frase foi construída após analisar uma matéria jornalística que expunha a seguinte matéria: “2,7 mil professores recebem pagamento esta segunda”. Grosso modo, o assunto está relacionado com a prova mérito dos professores da Rede Estadual de São Paulo, ou seja, os docentes para conseguirem tal aumento precisaram passar por uma prova, suar a camisa, nada foi gratuito. Atualmente, dos participantes aproximadamente 16 mil foram beneficiados pela Secretaria da Educação, os outros, em torno de 260 mil não foram qualificados. A princípio, esclareço que não sou contra as avaliações, desde que as mesmas sejam justas, cobrando não só os conhecimentos acadêmicos, mas também as vivências de sala de aula dos educadores, que não está nada fácil, em segundo lugar, a avaliação da forma como é aplicada denota juízo de valor, classificando os professores entre: os que têm e os que não têm mérito, aqueles que sabem e aqueles que não sabem. Contudo, é preciso parabenizar os 16 mil que conseguiram arrancar do governo 10% de aumento, pois não é fácil, e não podemos tirar o mérito desses profissionais. Entretanto, o que mais chama a atenção é que o governo cobra dos professores uma política educacional totalmente diferente daquela cobrada em relação professor/aluno. Em outras palavras, ao avaliar os estudantes é de práxis exigir do docente uma análise de todas as dimensões dos alunos, não classificando, rotulando ou excluindo-o, pois poderá traumatizá-los. Partindo desse pressuposto, classificando os professores, rotulando e excluindo-os, os mesmos não ficarão traumatizados? Não perderão o estímulo?  Outrossim, as políticas governamentais nos obriga a seguinte ação: “Faça o que eu mando mais não faça o que eu faço”. Considerações finais: Não é aqui pretensão de este escritor abolir todas as formas de avaliação educacional, pois ela aplicada coerentemente serve de diagnóstico para avaliar o que está dando certo ou não, e mais, nem poder para isso eu tenho, e muito menos tirar o mérito dos professores que conseguiram os 10%, pois eles merecem mais pelo que faz em sala de aula, e não essa mesquinhez do Estado mais rico da Federação. O que devemos indagar é sobre o sistema de avaliação que é aplicado, ou seja, identifica as falhas e não dá o remédio para que os profissionais da educação possam aprimorar a sua prática. Cobra-se tanto dos profissionais da educação para ter uma postura correta, justa, todavia, se está em questão avaliar os professores, comete-se injustiça.

Alberto Alves Marques
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A QUALIDADE DOS CURSOS SUPERIORES NO BRASIL.
Não se pode negar que houve um aumento significativo de pessoas com cursos superiores em nosso país, mas ainda nos encontramos na retaguarda de países com economias bem inferiores a nossa. Atualmente, esse aumento está articulado com a universalização e Programas (Prouni, Enem, etc.) de apoio e incentivo aos estudantes, fazendo com que um número maior de pessoas adentrasse nas Universidades e Faculdades públicas (em menor número) e privadas (em maior número). Contudo, o que nos deixa perplexo é a qualidade de ensino desses cursos, sobretudo, ao depararmos com notícias em que são pontuadas as péssimas qualidades dos cursos superiores em nosso país. Em outras palavras, o MEC (Ministério da Educação) divulgou os 270 cursos de nível superior em que os seus vestibulares serão suspensos, por não atingir a média exigida na avaliação dos estudantes o ENADE (Exame Nacional de Estudantes). O que faz os cursos superiores no Brasil ter uma qualidade de ensino precária? Devido à complexidade da pergunta, é de fundamental importância problematizar essa questão para não cairmos no reducionismo ingênuo, ora culpando os professores, os alunos, ora o governo, as instituições, etc. Naturalmente, a qualidade das unidades de ensino superiores está relacionada a fatores políticos, econômicos, sociais e culturais. A saber, a parte que cabe aos fatores políticos, é por que não existe uma política educacional em processo, quiçá uma Legislação que possa subsidiar a Educação Básica, qualificando essa modalidade para fornecer alunos as Universidades. Todavia, se está em questão a responsabilidade econômica, não se tem investimentos por parte dos governantes e, em muitos casos, da própria mantenedora na capacitação de professores e na estrutura predial.  Quanto aos fatores sociais, buscar-se-ão respostas no público que frequenta essas Universidades, boa parte oriunda das escolas públicas, que em muitas situações recebia um ensino precário, sendo assim, não existe por parte dos estudantes cobrança por aulas de qualidade, pois não cobrava nas escolas básicas, também não cobrará na Universidade. Do lado cultural, pode-se encontrar no Brasil uma cultura em que a maioria não valoriza um ensino e uma aprendizagem com qualidades, pois o que conta na escola básica é passar de série, não se importando com o desenvolvimento intelectual, e quando ingressa na faculdade, a história se repete o que importa é o canudo, independente do conhecimento adquirido. Considerações finais: Grosso modo, essas são algumas considerações sobre a qualidade dos cursos superiores no Brasil, e fica claro que a universalização não está caminhando em sincronia com a qualificação. O discurso no momento é democratização e universalização dos cursos de graduação, concordo plenamente que o desenvolvimento de uma nação está alicerçado na qualidade da educação e, é preciso oportunizá-la para todos, entretanto, é preciso analisar em conjunto toda a estrutura da educação em nosso país. Ao se falar em democratizar os cursos superiores não significa qualificar as pessoas somente com o mínimo, é preciso pensar também no máximo, pois esses universitários serão os profissionais que entrarão no mercado de trabalho, oferendo mão de obra para a sociedade. Como está o atendimento na saúde, na educação, na engenharia, advocacia, etc? Essa eu deixo para vocês responderem.  Reflexão: somente teremos uma educação de qualidade em todas as esferas educacionais no momento em que todos abraçarem essa causa, caso contrário, teremos um monte de diplomas engavetados. E mais, colocando em risco o desenvolvimento do país.

Alberto Alves Marques
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RESULTADO DO ENEM 2012
Analisando os resultados do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) aplicado no ano de 2012, algumas indagações pairam no ar, sobretudo, se entre o resultado desse exame, 10 escolas públicas estão entre as primeiras no ranking nacional. No entanto, o que chama a atenção é que essas unidades públicas são as escolas denominadas ETECS (Escolas Técnicas), e pra variar o Cotuca ficou em primeiro lugar na RMC (Região Metropolitana de Campinas), uma verdadeira máquina em busca da excelência acadêmica. Só por curiosidade, o que essas escolas têm que as outras escolas públicas da Educação Básica, não têm? Naturalmente, fica difícil analisar essa problemática devido à complexidade do contexto escolar, porém, concebem-se algumas ações que se chocam entre elas. A começar pelo caráter seletista das ETECS, ou seja, a priori, os alunos para ingressarem nessas instituições precisam passar por um processo seletivo, os chamados Vestibulinho. Por outro lado, as escolas de educação básica atendem ao processo de universalização, colocando todos dentro das unidades educativas e, nesse todo, além de alguns (minoria) que realmente estão ali para fazer a diferença, existem aqueles (maioria) pertencentes a uma geração considerada, ultimamente, de “nem-nem”, nem estuda e nem trabalha, neste caso: nem estuda e nem deixa os demais estudarem. Em outras palavras, reside um abismo enorme entre as ETECS e as escolas públicas de educação básica. Será esse diferencial, fazendo com que as escolas técnicas saiam na frente nas avaliações externas? Não é aqui pretensão de este escritor tecer considerações negativas no modelo adotado pelas escolas técnicas, ao contrário, esse modelo deveriam ser seguidas pelas demais escolas públicas. No entanto, como conciliar a universalização, perante o desinteresse da maioria dos estudantes? Quando veremos as escolas básicas de ensino médio entre as melhores escolas no ranking das avaliações externas, principalmente o ENEM?  Considerações finais: O que se percebe em nosso país é que existem dois tipos de escolas, uma formando ilhas de excelência, atendendo uma minoria de alunos oriundos de classes sociais diversas, porém, interessados em estudar; e outra na contra mão, que abarca uma maioria de alunos das escolas de educação básica comum, que com o processo de universalização recebeu alunos de várias classes sociais, porém, com uma pequena parcela de interessados. Diga-se de passagem, essa é a verdadeira segregação educacional. E sabem quem são os culpados? Muita gente responsabiliza os governantes e o sistema capitalista segregacionista, porquanto, existe uma gama de culpados, a começar pelo grande número de alunos das escolas de educação básica que não está nem aí para a formação acadêmica, e pior, esses não deixam o Sol brilhar para uma minoria de interessados. Diante dessa problemática e implicação, o que fazer? Deixo essa inquietação para a sociedade responder, pois afinal a educação básica é também de responsabilidade da sociedade em si.
Alberto Alves Marques
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TECNOLOGIA, EDUCAÇÃO E ALIENAÇÃO.

A priori, vivencia-se nos últimos anos um crescimento astronômico das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) na sociedade, período este, caracterizado por sociedade da informação ou digital. Naturalmente, a escola fazendo parte desta realidade, não tem como ficar neutra nessas transformações, entretanto, é de extrema importância analisar a complexidade dessas ferramentas, sobretudo, no aprendizado. A propósito, não se pode cair no otimismo ingênuo em acreditar que as tecnologias resolverão os problemas gritantes da educação em nosso país, diga-se de passagem, perduram há décadas. Além do mais, é de suma importância problematizar e tecer o senso crítico sobre essas ferramentas digitais, em outras palavras, analisá-las com certa precaução, para não se criar uma sociedade de alienados, ou melhor, uma geração de indivíduos com neurônios “preguiçosos”, que não utilizam a sua capacidade intelectual natural, ou seja, os neurônios, porque muitos acreditam que os computadores farão isso por eles. Ledo engano, as tecnologias são equipamentos complementares elaborados pelos próprios seres humanos, portanto, farão aquilo que os seus idealizadores programarem, assim, pode-se desconfiar desses objetos digitais, senão corre-se o risco de emergir uma geração de alienados, igualmente, o atrofiamento do cérebro, pois se tenho alguém que faz para mim, não preciso me esforçar para isso.  Concomitantemente, fazendo uma retrospectiva, já ocorreu um fato semelhante na história da humanidade, basta lembrar-se da transição do trabalho artesanal para o industrial, no primeiro, o artesão tinha total controle da produção, do início ao fim. Enquanto, no processo industrial o artesão foi despojado da totalidade da fabricação, não participava de todo o processo, dessa forma, permanecia alienado e “preguiço” comprometendo o desenvolvimento e evolução cerebral; é por isso que demoramos mais de duzentos anos para sair da era industrial para a pós-industrial ou era da informação. Partindo desse pressuposto, é de fundamental importância, analisar a introdução das tecnologias na vida das pessoas e nas escolas, porém, todo cuidado é pouco para evitar a alienação e o atrofiamento dos neurônios dos alunos, fazendo com que fiquemos congelados vários anos em um estágio de desenvolvimento precário, contribuindo para o analfabetismo tecnológico, informal e, principalmente, a capacidade de criar coisas novas. Considerações finais: Que sejam bem vindas as tecnologias na sociedade e nas unidades educativas, mas é de suma importância problematizar a sua complexidade, para evitar o que aconteceu com as pessoas que presenciaram a transição do trabalho artesanal para o industrial, a alienação, fazendo com que a burguesia oprimisse as classes subalternas. Rigorosamente falando, tecnologia, educação e alienação são elementos em sincronias, porquanto, o que vai determinar o seu ponto positivo e negativo, é o uso que se faz delas.

Alberto Alves Marques
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A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA E O MENSALÃO

No dia 15 de novembro de 2013 o Brasil completou 124 anos de República, visto que no dia 15 de novembro de 1889, o então, Marechal Deodoro da Fonseca oficializou o regime republicano. Ao longo desses anos muitas coisas mudaram, porém, existem alguns desafios a superar. Não obstante, a palavra República tem a sua origem no Latim, e significa coisa de todos, ou governo de todos, diga-se de passagem, a coisa pública pertence à nação. Contudo, ainda estamos longe de usufruir das coisas públicas, tais como Hospitais Públicos de qualidade, Segurança, Educação e uma Política correta, é lamentável, ainda existem muitos políticos interessados em engrossar os seus patrimônios.  Mas afinal, o que tem haver a Proclamação da República com as condenações dos envolvidos com o mensalão? Para muitos desavisados e desatentos, o dia 15 de novembro aniversário da Proclamação da República passou despercebido, entretanto, em se tratando de Política, é de extrema importância analisar o discurso e a simbologia por trás dela. Em outras palavras, nada melhor do que utilizar um dia importante para o povo brasileiro, e mostrar que a justiça foi feita, ou seja, um país com um Governo alicerçado em uma República, não pode deixar impunes políticos corruptos, independente de quem sejam, tem que receber a punição para servir de exemplo. A prisão dos 11 condenados do mensalão, visto que um fugiu para à Itália, serve de pano de fundo para traçar um marco na História do Brasil republicano, nesse sentido, passar a sensação de justiça ao povo, mostrar uma República preocupada com a justiça e a moral do país. No entanto, muita coisa ainda precisa ser esclarecida, pois se essas pessoas são os verdadeiros culpados, será que agiram sozinhos ou tem peixes maiores protegidos por eles? Por outro lado, onde estão as somas de dinheiro desses políticos corruptos, e se forem montantes públicos, serão ressarcidos aos cofres públicos? Os condenados irão cumprir as suas penas até o fim? Muitas perguntas e poucas respostas, portanto, 124 anos de República é muito tempo, e com certeza, muitos políticos corruptos usurparam o povo, mas em todo esse tempo não houve alguém para dar um basta nisso. Por que fazer justiça somente agora?  Considerações finais: A escolha do dia 15 de novembro como marco da sentença dos condenados foi de pura simbologia, mas um dia isso teria que acontecer e moralizar a política em nosso país, a bem da verdade, quanto menos políticos corruptos, mais escolas de qualidade, bons hospitais, segurança, entre outros direitos sociais. Necessitamos com urgência de pessoas que defendam a Política como Ciência de Governar.  É nesse sentido que o estudioso sobre o assunto Marco Aurélio, em seu livro “Em defesa da política” explana: “Um mau governante deve encontrar nas leis um freio que o coíba e o discipline, [...]”, naturalmente a lei deve ser igual para todos. Partindo desse pressuposto, espera-se que isso sirva de lição para os demais políticos, porquanto, não podemos deixar os holofotes da mídia se apagarem, para daqui algum tempo surgirem novos mensaleiros.  
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ANALFABETISMO EM CAMPINAS

Após entrar em contato com uma matéria veiculada em um jornal da RMC, abordando a taxa de analfabetismo em Campinas, resolvi tecer algumas considerações sobre a temática e problemática, pois, essa cidade é uma das mais dinâmicas do país, necessitando de mão de obra qualificada e especializada. De acordo com a pesquisa, 30% da população da cidade entre 15 e 64 anos são analfabetos, como se não bastasse isso, 27% dos munícipes possui analfabetismo rudimentar, ou seja, aqueles que frequentaram ou frequentam uma unidade educativa, mas não têm as habilidades básicas da Língua Portuguesa e Matemática, impedindo-os de ler textos mais complexos e desenvolverem operações básicas da Matemática. O fato é que essa cidade tem influência nas demais que completam a RMC (Região Metropolitana de Campinas), em outras palavras, essa problemática atinge todo o polo regional. Naturalmente, o analfabetismo não é exclusividade dessa cidade, é uma preocupação regional e nacional, visto que nas avaliações internas e externas, o Brasil não colhe bons frutos. Contudo, notícias à parte, de quem é a responsabilidade do analfabetismo na cidade, na Região e no país? Diante da complexidade da pergunta, é de fundamental importância buscar o marco legal que fundamentam a educação formal no país. Segundo a Constituição Federal de 1988, em seu Art. 205: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Fortalecendo essa responsabilidade a LDB/96, que rege sobre a Educação Formal Nacional disponibiliza em seu Art. 2º: “A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Seguindo a linha de pensamento das Legislações acima, não nos restam dúvidas, a educação formal é de responsabilidade de todos, do Governo (estado, professores, escolas, etc.) e das Famílias (pais responsáveis e alunos). Por incrível que pareça o Estado está fazendo a parte que lhe cabe, fornecendo Capital material (escolas, carteiras, livros, merenda, etc.) e o Capital humano (gestores, professores e outros profissionais). Entretanto, e a parte que cabe às famílias? O que os mesmos estão fazendo para acompanhar o processo de ensino e aprendizagem dos seus filhos? Por que, então, se as Instituições escolares os convidam para comparecer as escolas para tratar de assuntos referentes aos seus pupilos os mesmos reclamam, e muitos não comparecem? Considerações finais: Não é a intenção, minimizar a situação e responsabilizar somente as famílias ou os responsáveis promovendo um reducionismo de obrigações. É pretensão aqui, dividir as responsabilidades, pois se todos fazem a sua parte, não sobrecarregará ninguém e mais, nada ficará sem fazer. Diga-se de passagem, concebe-se somente uma parte dos muitos responsáveis que faz a matrícula, porém, depois deixa os estudantes por conta das escolas, e essas sozinhas não dá conta. É óbvio que a educação como Direito Social é de responsabilidade dos Governantes, e que muitos impostos são desviados não chegando até as escolas, obrigando alunos a estudarem em escolas precárias, mas isso não é justificativa, pois quem quer estudar, o faz até debaixo de uma árvore, e mais, as maiores notas em avaliações internacionais saem de unidades educativas do Nordeste e Norte, com poucos investimentos e infraestrutura. O que esses alunos têm para serem diferentes? É simples, eles têm interesse, vontade, e, sobretudo, pais e responsáveis presentes. Só mudaremos a educação em nosso país quando todos trabalharem em sintonia, caso contrário, estará fadado ao fracasso escolar e econômico.
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DIA DO PROFESSOR

Inicialmente, deixo claro, as diversas oportunidades que tenho para expressar a minha opinião em diversos veículos de comunicação sobre o Dia do Professor, assim, não aprofundarei na origem da data, pois acredito que boa parte das pessoas sabe a gêneses desse feito. Partindo desse pressuposto, explanarei sobre o que é ser professor na Contemporaneidade, sobretudo, em uma sociedade fragmentada, tecnológica e em muitos casos, desacreditada do poder da educação. Enfim, o que é ser professor, ainda mais, quando esse profissional deixou de ser o centro das atenções por muitos? Ser professor é fazer parte e deixar marcas positivas na vida de alguém e conceber que sempre estará no meio daqueles que fazem a diferença. É obvio que não atingimos a todos, mas certamente, marcamos muitos. De fato, quando digo isso, não estou negando as implicações da profissão, a começar pelos salários achatados, condições precárias de trabalho, descaso por uma parcela da população e desvalorização perante outras profissões, no entanto, é inegável que vivenciamos e presenciamos atos prazerosos com alguns alunos. Em outras palavras, não podemos deixar que as adversidades do dia-dia causem desânimo, ao contrário, não é momento de cruzar os braços, devemos lutar sim pelos nossos direitos, que a bem da verdade, são muitos. Contudo, não podemos deixar que as adversidades funcionem como empecilho para aquilo que sabemos fazer, e muito bem, plantar uma semente em alguém e vê-la germinar e formar cidadãos com caráter, postura, autonomia e, principalmente, pessoas competentes mediante as situações que a vida proporciona. Atualmente, alguns apressados poderão falar que este escritor é utópico e demagogo, concordo plenamente, ser professor hoje, é uma utopia. No entanto, qual é o conceito de utopia e demagogia? Grosso modo, pensar utopicamente, é sonhar com uma sociedade ideal, e demagogia é um discurso irreal, todavia, é extremamente importante sonhar e acreditar no irreal, somente assim o real germinará. Considerações finais: Como já foi dito anteriormente, ser professor é plantar uma semente e colher frutos e, com certeza, é isto que todo professor faz ao desenvolver o ato da sua profissão, plantar sementes, que no futuro produzirão engenheiros, advogados, professores, administradores, contadores, ou seja, todas as profissões precisam das mãos de um docente para plantar uma sementinha. A saber, muitas vezes ficamos tristes, pois não atingimos a totalidade, mas a felicidade aparece quando percebemos que fizemos a diferencia na vida de alguém. Existe coisa mais gratificante do que isso? Feliz Dia dos Professores, pois você está fazendo e já fez a diferença na vida de alguém, inclusive na de este escritor, semeando algo que estou colhendo hoje.

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.
Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM, (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
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POLÍTICA NA REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS
Analisando o cenário político atual na RMC (Região Metropolitana de Campinas), principalmente, em dois municípios de grande expressão política, social, econômica e cultural nessa região, Americana e Sumaré, que atravessam momentos turbulentos, correndo o risco de ter os representantes do Executivo cassados, assim, cabe algumas indagações: Ações assim fazem parte da política, uma invenção da humanidade, que ultrapassa séculos? Não é aqui pretensão de este escritor fazer julgamento sumário, e sim, trazer um tema de extrema importância para o debate e reflexão da população dessas duas cidades, porém, conforme adágio popular “onde há fumaça há fogo”, tomará que essa fumaça seja apenas um equívoco, pois o maior perdedor será o povo que depositou o seu voto nesses representantes. Por outro lado, quando notícias dessa natureza começam a bombardear na mídia, é necessário cautela, para que a população não deixe de acreditar na Política, uma organização milenar que veio para organizar a vida na polis (cidade). A saber, não foram os brasileiros que inventaram a Política como Ciência, e não apenas a nossa nação como várias da atualidade concebem essa organização humana como algo primordial para a vida em comunidade, e sim, os gregos, levando Aristóteles a afirmar que: “O Homem é um animal político”. Partindo desse pressuposto a invenção da política é grega, ficando para a sociedade contemporânea a apropriação em prol dos cidadãos da polis ou das cidades. Portanto, quando notícias de cassação, de corrupção e outras politicagens invadem a mídia, estamos deixando de ser um animal político e transformando-nos em um animal apolítico e proliferador da politicagem, ou seja, existem aqueles que não concebem essa ação como um poder dado pelo povo, uma organização de todos, e não de grupos privilegiados que usurpam os poderes como se esses fossem seus e de seus apadrinhados. Considerações finais: Tomara que sejam equívocas as notícias propagandeadas sobre os Executivos dessas duas cidades, pois perdem as Instituições que os munícipes mais precisam, como a saúde municipal, a educação, a segurança, entre outros benefícios necessários a uma vida digna na polis. No entanto, se for verdade, cabe à população desses municípios utilizarem da Política (o voto) na hora de escolher os seus representantes. O maior poder dentro da Política é o do povo e, cabe a ele valorizar através do voto. Acorda Brasil!

Alberto Alves Marques
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A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA, TEORIA E PRÁTICA.
Brasil, 05 de outubro de 1988, no Congresso Nacional brasileiro estavam reunidos os constituintes para dar uma nova identidade para o país, a Carta Magna, ou melhor, uma Constituição verdadeiramente democrática. Em outras palavras, era um momento ímpar para a história política, social, econômica e cultural do país, pois, pressupunha-se que ficava para trás os longos anos de Ditadura Militar (1964-1985), devolvendo o poder aos civis. Em suma, foi nesse contexto, que o então Presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Ulisses Guimarães, com sábias palavras pronunciou: “Declaro promulgado o documento da liberdade, da dignidade, da democracia e da justiça social do Brasil”. Igualmente, Brasil, 05 de outubro de 2013, 25 anos após a origem do maior documento da nação, com muitos avanços significativos para a população; em contrapartida, muitas permanências e semelhanças, sobretudo, com a existência no Congresso Nacional, de alguns Deputados enquadrados na Ficha suja, e pasmem, continuam como representantes do povo. Da mesma forma, muitos deputados que tiveram o seus mandatos cassados, ainda legislam em nome da Constituição e do povo, através de liminares e recursos. Por outro lado, quando a referência são os direitos sociais, como estão o SUS (Sistema Único de Saúde) e a educação formal de qualidade, caminham no rumo certo? E a segurança, quiçá, estamos a longos passos de uma universalização desses direitos inalienáveis. Seria muita ingenuidade de este escritor não conceber as transformações no contexto brasileiro com o processo de redemocratização do país e a contribuição da Constituição, principalmente se comparar com os anos sombrios da Ditadura Militar, que antecedeu esse evento, entretanto, o caminho é longo para que as palavras do Deputado Ulisses Guimarães se concretizem. Considerações finais: Será que o discurso de Ulisses Guimarães proliferado no dia 05 de outubro de 1988, ainda, ecoa na atualidade brasileira. Onde está a liberdade, a dignidade, a democracia e a justiça social?  Grosso modo, nos anos de chumbo a falta de liberdade era institucionalizada, através da repressão, da ausência de liberdade de expressão e do direito de ir e vir, hoje, esse direito foi corrompido pela falta de segurança perante a um poder público ineficiente, que não oportuniza o direito de ir e vir do cidadão, sobretudo, com a violência à solta. Por outro lado, a dignidade explanada por Ulisses Guimarães perdeu o sentido com a concentração de renda exorbitante em nosso país, promovendo uma desigualdade socioeconômica astronômica, sem contar que a democracia que seria o governo “do povo, para o povo e com o povo” só tem valor na hora do voto, só se percebe democracia entre aqueles que estão no poder. Para finalizar, há Justiça social onde existem pessoas morando em favelas, além de muitos terem que se contentar e sustentar a sua família com um salário mínimo considerado o menor do planeta?  Reflexão: Se o constituinte Ulisses Guimarães estivesse vivo para ver o seu sonho idealizador, pouco a pouco corrompido, o que o mesmo diria?

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O BRASIL NO RANKING DAS MELHORES UNIVERSIDADES DO MUNDO
Analisando os países que despontam no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que avalia a qualidade de vida da população nas categorias, saúde, distribuição de renda e educação formal, podemos afirmar com propriedade que as escolas, desde a base até os cursos superiores são prioridade. Concomitante, ao analisar a maior potência econômica do planeta, os Estados Unidos, percebe-se que entre as 200 melhores universidades do globo, 77 Instituições de Ensino Superior estão em solo estadunidenses. E no Brasil, como está no ranking das melhores universidades do planeta e no IDH? Rigorosamente, ao examinar uma matéria que discorre sobre a qualidade das Instituições Superiores pelo globo, não se tem boas notícias, pois a USP é líder na América Latina, porém, vem perdendo espaço ao longo dos anos. Em outras palavras, o ranking universitário THE (Times Higher Education), que avalia a principal listagem de universidades da atualidade, a USP perdeu 68 posições, passando de 158º lugar em 2012 para o grupo de 226º a 250º lugar em 2013. Atualmente, estamos entre as dez potências econômicas, no entanto, isso não se reflete na qualidade das universidades?  A saber, outra Instituição de Ensino Superior que figurava entre as melhores do mundo, a Unicamp, também sofreu uma ligeira queda, passando de 251º a 275º lugar (em 2012) para 301º a 350º lugar. O que está fazendo com que as nossas Universidades de ponta percam posições nos ranking mundial, quando está em questão a qualidade de ensino? De fato, ainda é cedo para elaborar uma resposta devido à complexidade do contexto atual no Brasil, sobretudo, a universalização da Educação Básica iniciada por volta da década de 90 é uma das considerações a ser levada em conta, isto é, que público está chegando nessas duas Universidades de ponta. Tem relação direta com as cotas, as bolsas para alunos oriundos das escolas públicas, das classes menos favorecidas, que através de políticas afirmativas estão adentrando nas Instituições de Ensino Superiores? Existe uma relação entre o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) e a adesão de algumas Universidades na nota desse exame, visto que 59 Universidades Públicas resolveram aderir este ano (2013)? Considerações finais: O importante, talvez não seja as respostas e, sim as novas perguntas que surgem de tais respostas. Contudo, uma coisa é certa, universalização e qualidade se tornam um quesito complexo, e necessita urgentemente de um estudo mais aprofundado. Todavia, universalizou-se a entrada dos filhos do trabalhador na escola pública gratuita, com certeza isso foi um grande avanço, pois estamos próximo das políticas educacionais dos países desenvolvidos em educação formal. Entretanto, não basta absorver a massa dentro das escolas, é preciso oportunizar a sua saída, outrossim, com qualidade, para que esses estudantes sejam a matéria prima para as Universidades. Em suma, a universalização dos cursos superiores é de extrema importância para o desenvolvimento político, econômico, social e cultural de uma nação, e colocar pessoas dentro de uma Instituição de Ensino Superior é o ponto de partida. Logo, é preciso preparar o ponto de chegada, a qualidade dos cursos superiores, para alavancar as nossas Universidades nos rankings mundiais. Reflexão: Será que conseguiremos um dia uma articulação entre universalização e qualidade educacional?
Alberto Alves Marques
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VOCÊ SABE QUANTO CUSTA O MENSALÃO?
De antemão, o descaso que o STF (Supremo Tribunal Federal) está demonstrando para o julgamento do Mensalão merece algumas indagações: Será que essas pessoas que têm o poder de julgar essa “roubalheira”, sabe quanto custou o mensalão aos cofres públicos e ao povo brasileiro, ou melhor, quanto está custando hoje? Rigorosamente falando, não, pois a maioria tem seus Planos de Saúde nacionais e Internacionais, essas pessoas pertencentes ao Judiciário, ou seja, os réus, não precisam das escolas públicas, pois os seus filhos estudam em colégios particulares, e no quesito segurança, eles têm os seus carros blindados e vigias vinte quatro horas. Em outras palavras, o povo brasileiro que é o mais necessitado, sabe quanto custa o Mensalão; a priori, custa a indignação dos cidadãos deste país, pagadores de tributos para que uma maioria de políticos usufrua deles, e o pior, é perceber que tudo poderá acabar em pizza. A saber, indignação maior é observar que pode ocorrer um novo julgamento do Mensalão, adiando o tema, caindo no esquecimento da opinião pública, sem contar que beneficiará outros políticos malfeitores, fazendo com que os mesmos saiam ilesos pelos seus atos ilícitos. De fato, se o STF (Supremo Tribunal Federal) tomar essa decisão, outros réus (no total de 306), exemplo Malluf, Color, entre outros, poderão usufruir dessa brecha na Lei. Como? Simples, se cabe recurso para os políticos do Mensalão, todos aqueles políticos que estão nos bancos do réu com fichas sujas esperando sentenças em liberdade, recorrerão também. Mas voltando às inquietações do início deste artigo, o quanto custou o Mensalão ao povo brasileiro? Será que precisamos de especialistas para fazer essa conta? Considerações finais: O Mensalão custou ao povo brasileiro e ainda custa uma Saúde pública de qualidade, fazendo-os a ficar em filas para ser atendido em um sistema carente de investimentos. Custa uma escola pública gratuita de qualidade, que fica na retaguarda de muitos países quando está em questão a qualidade educacional. Custa uma segurança para proteger os cidadãos de bem, fazendo com que fiquem trancafiados em seus lares, devido à violência e falta de segurança. É inegável que o Mensalão tira a dignidade da população, principalmente, quando essa carece de benefícios sociais. Percebeu o quanto o Mensalão faz vítimas, e ainda temos que assistir de camarote tudo isso acabar em pizza. Acorda Brasil!

Alberto Alves Marques
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 POR UMA EDUCAÇÃO DE TEMPO INTEGRAL
Em uma pesquisa realizada com 2.060 pessoas pelo Datafolha e a Fundação Itaú Social, trouxe algo surpreso, pois 90% dos entrevistados optam por uma Escola de Período Integral, ou melhor, a cada dez entrevistados nove preferem uma instituição de Ensino Integral. É bastante, importante conceber a participação da população brasileira na formação das crianças e dos adolescentes, opinando e tecendo as suas considerações, com certeza esse é o ponto de partida para uma educação formal de qualidade. Contudo, é preciso precaução quando se tem um resultado astronômico como esse e a relativização é necessária. Será que essas pessoas entrevistadas sabem o conceito de Escola de Tempo Integral ou Educação de Tempo Integral? E mais, será que os entrevistados sabem o conceito de educação, e que essa não ocorre somente nas escolas, mas também fora dela, principalmente no seio familiar? Será que a maioria não quer se livrar dos filhos por um determinado período, e essa modalidade é o ideal? São muitas indagações e poucas respostas, agora, é óbvio que as Escolas de Tempo Integral são instituições em potencial para alavancar a qualidade de ensino, porém, é preciso relativizar quantidade X qualidade. Não é a quantidade de horas dentro de uma Instituição Educativa que proporcionará uma educação formal de qualidade, isso vai muito mais além, é preciso estrutura, acompanhamento familiar, dedicação dos profissionais da educação e, sobretudo, interesse dos principais Protagonistas desse processo, os alunos. Em uma Escola de Tempo Integral existe a possibilidade da construção de uma educação interdimensional, visto o tempo de permanência nessa instituição, porém, quando se opta por uma escola que abrigará os filhos de 8 a 9 horas, é de fundamental importância conceber que a educação interdimensional ocorre quando se articula a educação formal e a informal, aquela produzida no contexto familiar. Em outras palavras, uma Escola de Tempo Integral desenvolve, sim, uma educação holística, mas cabe também aos administradores da coisa pública investir em infraestrutura. Considerações finais: Que sejam bem vindas as Escolas de Tempo Integral, é sabido, que muitos países que são bem avaliados internacionalmente já têm essa modalidade em seu Currículo, entretanto, todo cuidado é pouco, pois, não podemos transformar instituição de educação Integral em uma Escola de permanência Integral, em que os pais colocam os seus filhos lá e viram as costas, o poder público constrói prédios e os profissionais da educação faz o resto sem recursos. Concordo com uma Educação de Período Integral, mas essa deve ser de forma interdimensional também nas responsabilidades, começando pela primeira Instituição que molda os indivíduos, a família, acompanhada de valorização dos profissionais e investimento do poder público, aí sim, alcançaremos uma educação formal de qualidade. Jogar alunos dentro dessas escolas não basta, tem que ter um acompanhamento interdimensional, ou seja, de todas as partes envolvidas no processo de ensino e aprendizagem. Acorda Brasil!

Alberto Alves Marques
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TRABALHO NÃO MATA NINGUÉM
Trabalho não mata ninguém, ao contrário, ele dignifica os seres humanos como sujeitos responsáveis e com caráter, além de ocupar a mente das pessoas evitando pensamentos errados. Essas considerações foram construídas após analisar e refletir sobre uma matéria que abordava os menores aprendizes em Sumaré/SP, em que o Instituto de Promoção Social do Menor do Município, está apurando se houve desvio de função. É óbvio que esses adolescentes estão inseridos nesse programa para conciliar estudo e formação profissional. Partindo desse pressuposto, o trabalho braçal (explorador) atrapalharia o seu desenvolvimento cognitivo. Contudo, com a experiência que tenho de chão de sala de aula, os alunos que pegam no pesado no dia-dia são os que mais valorizam o aprendizado. Sabe por quê? Os mesmos valorizam e acreditam que a única maneira de sair dessa situação é através dos estudos acadêmicos. Não é aqui pretensão de este escritor e formador de opinião incitar a exploração do menor no trabalho, e sim refletir que carregar ou descarregar caixas de verduras e frutas, como divulgado na notícia, não mata ninguém, ao contrário, ensina aos nossos jovens valorizar a vida profissional e a escola. Diga-se de passagem, não estamos tratando os nossos jovens como materiais de porcelana, que nada podem fazer? Como esses jovens enfrentarão os obstáculos da vida, do emprego, quando os seus pais já tiverem partido? Grosso modo, a vida após a escola, não é fácil, sempre incentivo os meus alunos a estarem preparados para o “que der e vier”, e, com certeza, tudo é difícil para aqueles que não estão preparados, e mais, o “mundo é duro para quem é mole”, e felizmente não tem espaço para os que fraquejam. Por que felizmente? Imagine se o mundo fosse um mar de rosa, em que tudo que sonhamos dá certo? A meu ver, não teria evolução. Trabalho não mata ninguém. Agora o que mata é se esses jovens, ao invés, de estarem carregando caixas de verduras e frutas estivessem na ociosidade, sendo sondados pelo mundo do crime. Considerações finais: Não sei se servirá de conforto para os responsáveis desses jovens e para aqueles que defendem a moleza no mundo atual. A maioria daqueles que tem acima dos quarenta anos, como este escritor, trabalhou e estudou, muitas vezes na roça, trabalhava e estuda-se no período da noite, e acredite ninguém morreu. E mais, grande parte dessa geração que citei no parágrafo anterior, estudou, fez graduação e pós-graduação. Será que essa geração que não trabalha e, em muitos casos não estuda, fará um curso superior. Acorda Brasil, trabalho não mata ninguém.
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QUE GERAÇÃO É ESSA QUE ESTAMOS CRIANDO?
Que geração é essa, para a qual os valores e o amor ao próximo estão sendo banalizados, como se fosse mercadorias? Diga-se de passagem, essa indagação veio à tona, após entrar em contato com uma notícia bárbara, em que uma adolescente de 15 anos matou a colega de sala a facadas, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. No entanto, o que me deixou mais perplexo foi o motivo, um perfume. Que geração é essa que a tolerância cedeu espaço para a intolerância? Quem são os verdadeiros culpados pela falta de limites dessa geração, contribuindo para atos violentos? Com certeza é uma pergunta bastante complexa, porém, não existe um único responsável por crianças e adolescentes estarem tirando a vida de alguém e se envolvendo em atos violentos, seja na escola, em casa ou na rua. Grosso Modo, é uma responsabilidade de todos, sobretudo, da família que deve abdicar dos seus afazeres para impor limites aos seus filhos, caso não queira se surpreendida com notícias dessa natureza. Por outro lado, é responsabilidades também do Estado, criar meios educativos e punitivos para aqueles que mesmo em formação, atentam contra a vida do outro, leis muito brandas geram crimes bárbaros. E a escola? Essa acaba ficando refém da família, das Leis e do próprio aluno, pois uma maioria procura essa Instituição para colocar em prática a sua liberdade plena, ou seja, poder fazer tudo, sem dar explicação a ninguém. Que diga o grande Filósofo Karl Marx (1818-1883): “Não é a consciência que determina a existência, e sim a existência que determina a consciência”. Partindo desse pressuposto, a sociedade brasileira da qual esses jovens fazem parte, é um campo propício para proliferar delinquentes juvenis, ainda mais, ao se presenciar, uma maioria de políticos criar Leis que contribuirão para aumentar a sensação de impunidade, como a Lei das Palmadas, que proíbe os pais de dar alguns elementos corretivos aos seus filhos. Com certeza, alguns defensores das Leis, que a bem da verdade, além de não punir não são cumpridas, falarão que estou generalizando. Todavia, é preciso relativizar um fato ou um acontecimento, porém, quando se pretende chamar a atenção da sociedade e dos nossos governantes, o melhor discurso é a generalização para que os mesmo conscientizem que isso não é um fato isolado. Considerações finais: Até quando iremos permitir que a geração que será o futuro deste país agride um direito inalienável do outro, a vida? A sociedade implora por respostas, sobretudo, dos Governantes e das famílias.
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DIREITOS DA DOMÉSTICA
Todo trabalhador brasileiro, e acredito que em todo o mundo, tem quer ter resguardado o seus direitos em Legislação específica, isso já funciona em países desenvolvidos. Contudo, quando se trata do Brasil, os nossos direitos ficam emperrados nas mãos de Legisladores que, aliás, em suas campanhas, propagandas e discursos políticos prometem Legislar para o povo, tornando a vida do trabalhador mais digna. Todo esse ensejo está relacionado ao Projeto de lei que regula os direitos das empregadas domésticas, que está parado na Câmara dos Deputados desde 17 de julho de 2013. Dentre alguns direitos, está na pauta do Projeto, o FGTS (Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço) e a criação do Simples Doméstico, que unifica a cobrança do INSS e do IR tudo em um único boleto.  A minha indagação e também indignação e, quiçá a de muitos brasileiros conhecedor dos seus direitos são: E se fosse para legislar em causa própria, ou melhor, se os direitos fossem inseridos aos Deputados, essa Lei já teria saído do papel? Agora, quando se quer tirar direitos, de repente, surge uma Lei urgentíssima e prioritária. No entanto, se é para aumentar os salários deles, dos políticos, não se houve falar que o Projeto de Lei está emperrado na Câmara dos Deputados. Por quê? Somente eles podem usufruir dos direitos que, a bem da verdade, foi conquistado ao longo do tempo com muitas mortes?  Considerações finais: Infelizmente, vivemos em uma nação que para conquistar os nossos direitos precisamos dos Políticos para nos representar. Por que não criam uma Lei, transferindo para a sociedade o poder de Legislar sobre os direitos e aumento dos salários dos Políticos, sobretudo, daqueles que estão ali somente para receber os seus vencimentos no final do mês? Diga-se de passagem, é sabido que esses direitos é a garantia de aposentadoria dessas trabalhadoras, que terão que desenvolver as suas funções por longos anos até se aposentar, e mais, tentar sobreviver com um salário abarrotado da aposentadoria. No entanto, quantos anos um Deputado necessita trabalhar para se aposentar?  Deixo essa inquietação para os nossos políticos responderem. Acorda Brasil!
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