CARNAVAL: UM REMÉDIO PARA AS
MAZELAS DO BRASIL?
Antes de emitir pontos de vista é
de fundamental importância evidenciar que as pessoas expressam a sua opinião
embasada nas suas convicções políticas, filosóficas e religiosas, ou seja,
existe a possibilidade do meio influenciar na nossa forma de pensar. A priori,
essa afirmação está calcada sobre a resistência que tenho a respeito do carnaval,
principalmente, ao acompanhar as mazelas sociais, políticas, econômicas e culturais
do nosso país; esclarecendo, nada contra aqueles que curtem essa festa, na
opinião de muitos, a maior do planeta. Naturalmente, por não ter muita simpatia
por esse evento, resolvi tecer algumas considerações, pois, durante o feriado
prolongado de Carnaval, todas as mazelas da nação brasileira deixaram de
aparecer na mídia televisiva. Sendo assim, cabem alguns questionamentos: Por que
durante o carnaval quase não se houve falar sobre os políticos do mensalão, que
estão presos? Aonde foi parar as notícias sobre a violência nas favelas do Rio
de Janeiro, de São Paulo e de outras cidades brasileiras, sempre veiculadas na televisão?
Acabaram os problemas nos hospitais públicos e nas escolas? Obviamente, o carnaval
é um grande atrativo para conquistar turistas, no entanto, se durante esse
evento tais cenas forem exibidas, poderá inibir a vinda de mais gringos para o carnaval
do ano que vem. Diga-se de passagem, até que é aceitável os turistas terem essa
sensação de que as coisas andam bem em nosso país, agora, é inadmissível muitos
brasileiros esquecerem-se das mazelas que os atormentam dia a dia. Por exemplo,
esquecem as grandes filas que assolam os hospitais, levando cidadãos pagadores
dos maiores impostos do planeta a óbito, e mais, a precariedade da educação
formal brasileira, usurpando do povo o direito de uma educação de qualidade. Assim
também, esquecem que a maior parte do carnaval, é financiada com dinheiro
público, e ainda, é para gringo e uma pequena elite brasileira assistirem,
pois, aqueles que pagam as somas infindáveis de impostos, têm que se contentar com
a festa na telinha da TV. Considerações finais: Rigorosamente falando, o carnaval
passa a sensação de que é um remédio para todas as mazelas do Brasil, mas ao terminar,
muitos acordam desse sonho, e volta tudo
ao normal na quarta-feira de Cinzas, isto é, as notícias dos hospitais públicos
de péssimas qualidades, escolas públicas precárias, os presos do mensalão mais uma
vez na telinha exigindo mais regalias na prisão e, assim por diante. Em outras
palavras, do sonho ao pesadelo, que provavelmente durará até o início da Copa
do Mundo de 2014, que afinal faltam aproximadamente 100 dias, e serão longos
dias, de sofrimento. Resumindo, essa denominação é conhecida como “política do
pão e circo”, tática praticada pelos Imperadores romanos, ou seja, quando se dá
comida e diversão para a população, a mesma esquece todas as mazelas da
sociedade e caem em um sono profundo, vivendo em um mundo de fantasia. Acorda
Brasil!!!
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.
Especialista
em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM,
(Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
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Hortolândia/SP.
PROGRAMA
MAIS MÉDICOS OU RETORNO À ESCRAVIDÃO?
A
priori, este artigo de opinião foi construído, após análise do Programa Mais
Médico, implantado pelo Governo Federal. Grosso modo, essa ação tem como
propósito levar esses profissionais para as regiões com escassez de médicos. Até
aí tudo bem, porém a falta desses especialistas em solo brasileiro está
relacionada aos salários baixos que eles recebem do SUS (Sistema único de
Saúde) para trabalhar nas UBS (Unidade Básica de Saúde). A saber, o Governo
brasileiro buscou esses profissionais em Cuba e vendeu um pacote para eles, que
dizia que receberiam o equivalente a 10 mil reais; mas de acordo com o
depoimento de dois médicos, que pediram dispensa do programa, o salário seria
somente 900 reais, ficando o restante com o Governo Cubano, um absurdo.
Partindo desse pressuposto, podemos fazer uma analogia com a escravidão
africana iniciada no século XVI, durante mais de três séculos o continente
africano viu seus residentes sendo traficados para serem escravos na América.
Naturalmente, pode ser exagero de este escritor, contudo, após ver o depoimento
de uma médica cubana, em que demonstrava medo de voltar ao país e sofrer represália
por parte do governo. Assim, não resta dúvida, existem semelhanças com o
trabalho escravo, e mais, em pleno século XXI. Grosso modo, a escravidão
africana tinha como propósito abastecer as colônias na América com mão de obra
forçada, o escravo trabalhava de sol-a-sol, e quem ficava com todo o lucro do
seu trabalho, o senhor de engenho, pois precisava engordar os lucros dos
traficantes. Partindo dessa linha de raciocínio, semelhante se torna o Programa
Mais Médicos, em que o trabalho pesado fica por conta dos médicos e o lucro com
o Governo cubano. Naturalmente, o Brasil carece de médicos nas regiões remotas
do Norte e Nordeste -quiçá no restante do país-, todavia, que se crie um
Programa que satisfaça as duas partes, a população e o profissional, do
contrário, pode-se afirmar com propriedade que isso é trabalho análogo à
escravidão. É lastimável, saber que o próprio governo que criou Leis
afirmativas que reparasse os quase quatro séculos de escravidão, ser conivente
com tal Programa. Considerações finais: Precisamos de mais médicos sim, que
seja do território nacional ou internacional, desde que esses tenham condições
dignas de trabalho. De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos
em seu Art. 4: “Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e
o tráfico de escravos estão proibidos em todas as suas formas." E mais, no
Art. 23 dessa mesma Declaração, da qual o Brasil faz parte, garante que: “Todo
homem tem o direito ao trabalho em condições justas de remuneração”. Será que
não leram a Declaração Universal dos Direitos Humanos antes da elaboração do
Programa Mais Médicos? Acorda Brasil!!!
Alberto
Alves Marques
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A
FALTA DE PROFESSORES, O CAOS ANUNCIADO.
O
ano letivo mal começou e a mídia (Rede Globo) propagandeou a falta de
professores para ministrar aulas em várias escolas do Estado de São Paulo. Mediante
essa situação, a sociedade resolveu cobrar pelos seus direitos que, aliás, está
fundamentada na LDB/96 em especial no seu Art. 2º quando dispõe que: “A
educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e
nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento
do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para
o trabalho”. Partindo desse pressuposto, qual a razão da sociedade cobrar pela
ausência de professores nas escolas públicas do Estado de São Paulo? Diga-se de
passagem, não sabe se realmente tal cobrança é porque os responsáveis estão
preocupados pelos estudos dos filhos ou pelo simples fato de não terem com quem
deixar os seus pupilos. Assim, é bom salientar que a falta de professores no
Brasil já era anunciada pela própria mídia que, muitas vezes, deixou de relatar
as situações degradantes dos professores na contemporaneidade brasileira. Em
outras palavras, a ausência de professores nas escolas está relacionada com a
terceira Lei de Newton: “Toda ação gera uma reação”, ou seja, as condições
deploráveis da maioria das escolas públicas estão espantando muitos professores
das salas de aulas e das Universidades. A saber, os salários dos professores
nas últimas décadas foram ficando cada vez mais achatado, fazendo com essa
profissão deixasse de ser atrativa para boa parte dos alunos que termina o
Ensino Médio, não produzindo os futuros professores que irão substituir aqueles
heróis que conseguiram aposentar, além de muitos que adoeceram durante o percurso.
É sabido, que toda profissão sobrevive à demanda da sociedade e do mercado e,
com certeza, são ações assim que geram reações (que a bem da verdade, não são
pontuais), pois sem professores não tem aula, isso acarretará em menos pessoas
instruídas e refletirá direto no desenvolvimento pessoal e profissional. A bem
da verdade, as ações que afastam os professores das unidades escolares são dos
governantes, de um pequeno grupo da sociedade, e de uma maioria de alunos que
vão a essa instituição sem a mínima vontade de estudar, trazendo consequências
a muita gente, porque sem professor, a nação atrofia. Considerações finais: De
fato, somente aumentar o salário dos professores não resolverá a situação
vigente, logo, outras implicações precisam também de transformações mais
profundas, a começar com a corresponsabilidade das Universidades na
formação/docente, da atuação/participativa da comunidade e, sobretudo, do
compromisso dos jovens com os estudos. Todavia, bons salários pressupõem
melhorias na autoestima, formação continuada e condições de vida digna para
esse profissional e a sua família. E ressaltando o escritor educacional,
Claudio de Moura e Castro, “[...] é preciso consultar o mundo real para ver se
a observação empírica conflita com a teoria”. Reflexão: Todos conhecem a
realidade das escolas hoje, não está na hora de sair da teoria e transpor para
a prática? Acorda Brasil!!!
Alberto
Alves Marques
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ANALFABETISMO
NO BRASIL
Naturalmente,
ao se pensar em um país desenvolvido sob os pontos de vista político,
econômico, social e cultural, não se pode abandonar a ideia de uma educação de
qualidade para o povo, ou melhor, um país alfabetizado evitará pessoas alienadas
e acomodadas que aceita passivamente as imposições dos governantes. A saber, outros
elementos são também de suma importância na prosperidade de uma nação, tais como
a distribuição de renda e políticos compromissados com as necessidades dos
cidadãos, e mais, um povo estudado cobra mais dos seus governantes, evitando a
corrupção e a roubalheira. Em suma, todo esse ensaio foi construído após uma
análise sobre o número de analfabetos existente no mundo, isto é, do total de
774 milhões de adultos analfabetos no planeta, 72% estão em dez países, e entre
eles está o Brasil. Essas informações foram construídas pela UNESCO, fazendo
parte do relatório que tem como prioridade a erradicação do analfabetismo até
2015, um desafio muito grande, visto que faltam apenas dois anos. Afinal qual é
a quantidade de adultos analfabetos no Brasil? Segundo uma pesquisa feita em
2012 pelo Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), o Brasil tem um
total de 13,2 milhões de analfabetos com 15 anos ou mais, dessa forma, o nosso
país se encontra na 8ª posição em números de analfabetos. Partindo desse
pressuposto, a nação brasileira perde somente para países como Índia, China,
Paquistão, Afeganistão, Bangladesh, Egito, entre outros. É lamentável, porque na
maioria desses países a democracia é limitada, ao contrário do discurso inflamado
dos nossos governantes, proclamando que vivemos em um território democrático,
além do mais, estamos perdendo posição para países com guerra civil declarada, o
Egito. Diante dessa situação, o que faz o nosso país ter uma quantidade
significativa de analfabetos acima de 15 anos? A priori, um questionamento
complexo, pois o problema está em várias vertentes, mas uma delas merece
destaque, a nossa cultura, ou seja, educação formal de qualidade não é sinônimo
de desenvolvimento interdimensional, além do mais, quando está em questão
investimentos em escolas em nosso país, considera-se que a injeção de dinheiro
é um gasto e não investimento. Diga-se de passagem, não é somente responsabilidade
dos governantes, é óbvio que esses estão deixando de fazer a parte que lhes
cabem, porém, boa parte da sociedade brasileira não está nem aí para a educação
em nosso país, muitos têm preferência pelo BBB (Big Brother Brasil), o Carnaval,
a Copa do mundo de 2014 e a novela das oito, deixando as escolas em segundo,
terceiro ou último plano. Considerações finais: Só iremos acabar com o
analfabetismo em nosso país quando todos investirem na educação formal,
principalmente, o Governo, a família e os alunos que estão sentados nos bancos
escolares, caso contrário, os estudantes de hoje serão os analfabetos do
amanhã. Não está na hora de acordar Brasil e reformar o pensamento sobre a
educação formal em nosso país? Até quando iremos fazer parte das estatísticas
negativas quando está em questão educação?
Alberto
Alves Marques
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O QUANTO CUSTA A COPA DO MUNDO NO
BRASIL?
Essa indagação foi construída
após uma notícia veiculada na mídia eletrônica que discorria sobre a seguinte
matéria: “Gastos com estádios superam repasse para educação”. Em outras
palavras, a construção de Estádios em 12 cidades que sediarão o evento, custou
entre os anos de 2010 e 2013, mais do que os investimentos em educação pública.
A saber, cada unidade da Federação recebeu do Governo Federal, ou melhor, do
BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) uma soma de R$ 400
milhões. Diante dessa situação, qual a função do BNDES? Dentre tantas funções,
essa instituição pode se envolver com as mais diversas operações, desde que
contribua para o desenvolvimento socioeconômico do país. Partindo desse
pressuposto, a construção dos Estádios que receberão a Copa do Mundo no Brasil
em 2014, resultará em um desenvolvimento socioeconômico para a sociedade
brasileira, ou atenderá somente a vontade de organismos internacionais como a
FIFA? A bem da verdade, não é aqui pretensão de este escritor fazer com que as
pessoas boicotem ou tenham uma imagem negativa desse acontecimento de extrema
grandeza, mas, sim fazer com que a população brasileira (em que muitos não têm
condições de comprar um ingresso para assistir aos jogos) reflita o quanto
custa a copa do mundo para o Brasil, ou melhor, para os brasileiros, visto a
quantidade de impostos que cada cidadão paga. Naturalmente, para essas 12
cidades onde os investimentos em estádios foram mais do que em educação formal,
a Copa do Mundo está custando menos investimentos em conhecimento, algo
imprescindível em um país que não consegue bons resultados nas avaliações
nacionais e internacionais. Considerações finais: Não adianta o título de país do
futebol e ficar na retaguarda no quesito educação de qualidade, a propósito, esporte
é entretenimento, lazer e também cultura, porém, educação é de fundamental
importância para o desenvolvimento global do país. Seguindo essa linha de
raciocínio, uma articulação entre os investimentos na Copa e educação, seria o
caminho mais justo, como diz o provérbio latino: “Mens Sana in Corpore Sano”,
ou seja, se a mente está sã, o corpo também. Pena que os nossos governantes não
leu ou não tem conhecimento desse provérbio latino. E sabe quem perde com tudo
isso? Todos, os amantes do futebol e os amantes de uma educação de qualidade, cuja
nação está cansada de ser usurpada com tributos astronômicos e ver tudo sendo
sugado pela grande torneira da corrupção. Acorda Brasil!!!
Alberto
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NO
BRASIL PODE-SE TUDO?
A
saber, essa indagação foi construída a partir de uma notícia envolvendo o
cantor canadense Justin Bieber e as suas práticas de vandalismo pelo mundo.
Especificamente, uma matéria sobre a sua atitude nos Estados Unidos, em que o
mesmo poderá ser deportado do país, após mais uma das suas molequices, jogar
ovos na casa do vizinho, segundo a notícia veiculada pela mídia. Diga-se de
passagem, essa não é a única ação de vandalismo do cantor canadense, o mesmo
ele fez na Austrália e saiu ileso. Contudo, o que nos deixam triste é que essa
figura veio ao Brasil fazer um show e deixou a sua marca através de pichações
em prédios, e acreditem, “não deu em nada”, ou seja, ele fez, assinou embaixo e
voltou para o seu país sem dar uma explicação para os seus fãs, a nação e muito
menos as autoridades. E mais, muitas pessoas acharam o máximo, quando deveriam
ter vergonha de atos assim, e mais, muitos tiraram fotos, acreditando ser uma
obra de arte. Será que ações assim não transmitem a sensação de que em nosso
país pode-se tudo e que a lei só funciona para os brasileiros e pobres? O fato
de ser uma “celebridade” internacional o sujeito está blindado contra as leis
do nosso país? Por que nos Estados Unidos as autoridades esqueceram a sua fama
e levou o caso à polícia, fazendo com que ele seja responsabilizado, podendo ser
expulso do país? Naturalmente, são inquietações que não se calam, portanto,
cabe às autoridades brasileiras dar uma resposta para a população, pois
atitudes assim passam a sensação de uma terra sem lei, onde todos podem fazer o
que quiser, principalmente, aqueles que estão blindados pela fama. Em suma, não
é aqui pretensão fazer idolatria pela ação estadunidense, mas fazer com que a
população brasileira e, principalmente, as autoridades sejam respeitadas em nosso
país, para isso, a lei tem que ser igual para todos, seja brasileiro ou
estrangeiro, famoso ou não. Considerações finais: Não precisa de leis severas,
mas medidas que façam com que as pessoas respeitem o nosso país, pois afinal estamos
a poucos meses de sediar uma Copa do Mundo, imaginem a quantidade de pessoas
famosas que comparecerão neste evento, não queremos que levem uma imagem de uma
terra sem soberania, sem lei e sem povo, em outras palavras, vender a imagem no
exterior de que no Brasil se pode tudo.
Alberto
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A INFRAESTRUTURA DOS AEROPORTOS
BRASILEIROS
Em
síntese, este artigo está pautado em uma problemática para os brasileiros e
também para os estrangeiros, principalmente em um país que sediará a Copa do
Mundo de 2014, a infraestrutura dos aeroportos nacionais e internacionais. É
tão preocupante que o Governo Federal já criou o seu discurso para a solução
desse problema e a propaganda é: “Copa do Mundo altera 42% dos voos na malha
aérea brasileira”. Em outras palavras, para a Copa do Mundo de 2014, será implantada
uma malha aérea especial a partir de 20 de julho deste ano, aumentando em 1.973
novos voos para atender a demanda da Copa. Após analisar esse discurso tem-se a
sensação de que as coisas transcorrerão bem (tomara), entretanto, é preciso viver
a prática para conhecer realmente o problema e essa afirmação foi construída a
partir de duas situações vivenciada: a primeira foi uma viagem que fiz aos
Estados Unidos, Atlanta e Orlando na Flórida, e a outra no retorno ao Brasil, quando
o avião aterrissou. A saber, as cidades estadunidenses sim, têm uma
infraestrutura aeroportuária de causar inveja em qualquer país, sobretudo, a um
brasileiro cansado de pagar impostos e não ser ressarcido em obras de
benfeitorias em seu país. Naturalmente, outra situação inversa foi o retorno quando
o voo aterrissou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, a priori, a aeronave teve
que esperar vários minutos em solo para desligar os motores, pois não tinha
lugar para o desembarque dos passageiros, até que tiraram dois aviões de outra
companhia para tal ação acontecer. A seguir, ao descer do avião, outro
sofrimento, percorre-se um corredor imenso para as restituições das malas, e
após essa ação, mais um corredor com malas pesadas para passar pela alfândega,
coisa que escadas rolantes ou elevadores resolveriam o problema. Por outro
lado, nos aeroportos das duas cidades dos Estados Unidos que tive a
oportunidade de conhecer, Atlanta e Orlando, as coisas são bastante diferentes,
a começar pela rapidez de desembarque dos passageiros, e mais, não precisa
andar longos corredores para pegar as malas, e quando isso acontece, tem
esteiras rolantes para aliviar o peso das mesmas, além do mais, são várias escadas
rolantes e elevadores para evitar que os passageiros andem a pé por longos
corredores e com malas pesadas, tudo organizado. E quando as distâncias são
mais longas existem vários trens que levam os usuários para diferentes lugares
no interior do aeroporto, e acreditem o movimento desses aeroportos por serem
cidades turísticas é bem maior do que o aeroporto de Guarulhos. O que eles
fazem de diferentes dos administradores brasileiros, na infraestrutura dos aeroportos?
Uma simples palavra responde essa indagação, investimento, organização e
cobrança da população. Considerações finais: Muitas vezes conhecemos o mundo
pelas telas da televisão ou da Internet, fazendo com que duvidemos dos
acontecimentos fora da nossa realidade, levando-nos a julgar como um discurso inflamatório
de políticos de países de primeiro mundo, querendo uma promoção política
internacional. Naturalmente, para desvendar qualquer discurso, nada melhor do
que conhecer através da prática, ou seja, é preciso conhecer a situação, aí sim
se pode afirmar com propriedade. De fato, estamos próximos a realizar um dos
maiores eventos esportivos da face da terra, a Copa do Mundo, partindo desse
pressuposto, é preciso urgentemente abandonar o discurso e partir para a prática,
caso contrário corre-se o risco de passar vexame. Acorda Brasil!!!
Alberto
Alves Marques
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Grosso
modo, a violência sempre fez parte da História da humanidade, assim, seguindo
tal linha de raciocínio, procurarei fazer uma analogia entre as lutas dos gladiadores
no Coliseu Romano e a pancadaria do UFC na Contemporaneidade. A priori, os
gladiadores eram escravos capturados durante as guerras de expansão do território
romano, por volta do século III, entre outras ações, esses seres humanos eram
obrigados a satisfazer a alegria dos romanos lutando entre si, e em alguns
momentos lutavam com animais, transformando a arena em um rio de sangue. Concomitante,
do outro lado estava um amontoado de pessoas rindo, gritando e aparentemente
feliz, e por trás dessa aparente felicidade, encontravam um Imperador corrupto
com uma população vítima do alcance da tirania dos Césares (Imperador romano).
Diga-se de passagem, toda essa indagação e analogia se construíram a partir do
incidente sofrido pelo lutador brasileiro Anderson Silva, afastando-o por aproximadamente
nove meses dos octógonos. Em suma, essas lutas podem ser consideradas esporte,
sendo que as mesmas colocam em risco a vida dos esportistas? A saber, não é
aqui pretensão de este escritor tecer um julgamento sumário sobre o esporte em
nosso país, e sim trazer para a reflexão essa modalidade esportiva, que a meu
ver e de muitas pessoas, é violenta e tem grande semelhança com os genocídios
praticados nos Coliseus Romano. No entanto, o que era considerado como esporte
para os romanos, na verdade era a política de “pão e circo”, ou seja, tentar
encobrir as mazelas das classes abastadas sobre a população do Império. Partindo
desse pressuposto e trazendo para a atualidade, não seria mera coincidência incluir
essa ação no nosso dia a dia, pois se encontra em evidência as lutas do UFC; aliás,
enquanto nas cadeiras dos luxuosos ringues está um povo sedento por um nocaute
violento, o nosso país esquece os condenados do mensalão com suas regalias na
prisão, enquanto, espera-se por um soco que possa nocautear o oponente,
convive-se com uma saúde precária, segurança de se fazer vergonha, além de
outras mazelas que atingem a população brasileira. Considerações finais: Segundo
o provérbio Latim, o esporte proporciona: “Mens Sana in Corpore Sano”, que
significa a articulação entre corpo e mente, em outras palavras, o esporte como
complemento para uma vida saudável. Porventura, as lutas de UFC oportunizam articulação
entre o corpo e a mente, sobretudo, quando se concebe uma pancadaria com
derramamento de sangue dentro dos octógonos? Esportes assim não contribuem para
a incitação de violência? Essas indagações não precisam ser levadas em conta?
Acorda Brasil!!!
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PERSPECTIVA
PARA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA EM 2014
Final
de Ano, confraternizações, festas, viagens, entre outras ações da humanidade, estão
os seres humanos com os seus múltiplos pedidos, os quais, dinheiro, saúde,
passeios; enfim, pedem uma infinidade de coisas, algumas utópicas, outras,
realizáveis e racionais. Assim, ao participar de algumas dessas
confraternizações, acompanhar a virada de final de ano, utilizei a mídia televisiva
para fundamentar a minha linha de raciocínio e tecer algumas considerações
sobre essa temática... Infelizmente, não presenciei muitas pessoas pedindo uma educação
formal brasileira de qualidade em 2014. Em síntese, digo isso, pelo fato das
nossas escolas e, sobretudo, a qualidade da educação não contemplar muito
sucesso, além do mais, a educação formal é uma das bases para alcançar os
múltiplos pedidos de final de ano, principalmente, porque presenciei uma gama
de pessoas pedindo sucesso financeiro, pessoal, etc. e, na verdade, é quase
impossível almejar o sucesso sem ter passado por uma escola. Além dessas
considerações, busquei uma fundamentação teórica em uma notícia veiculada na
Web, com os seguintes dizeres: “PNE e reforma do ensino médio devem pautar a
educação em 2014”. Não é de hoje que se ouvem notícias assim, a priori, é uma
notícia bastante importante, pois, pressupõe-se que ocorrerá investimento,
valorização e melhoria na educação em nosso país, entretanto, desde ano de
2010, em que o PNE (Plano Nacional da Educação) foi enviado para o Congresso
para ser aprovado, já flutuavam notícias dessa natureza, ou seja, muita teoria
e pouca prática. Naturalmente, da mesma forma que as pessoas não colocam a
educação na pauta de prioridade nos seus pedidos de final de ano, no discurso
governamental acontece ao contrário, pois essa estava na pauta, mas não foi transposta
para a prática, fazendo com que deparamos com notícias não muito boas sobre a
qualidade das escolas brasileiras. Considerações finais: Quando deparamos com
ações assim, concebe-se o quão a população brasileira valoriza a educação em
nosso país, é lamentável, pois, mal sabe a maioria que uma educação de
qualidade oportunizará a maior riqueza da humanidade, o conhecimento, é nesse
momento que evoco o estudioso Cipriano Carlos Luckessi: “O conhecimento tem o
poder de transformar a opacidade da realidade em caminho ‘iluminado’, de tal
forma que nos permite agir com certeza, segurança e previsão”. Qual a sua
previsão para 2014, tanto na dimensão pessoal como profissional? Devido à
complexidade dessa indagação e a impossibilidade de adivinhar o futuro, fica
difícil uma resposta exata, mas se pretende iluminar o seu caminho, invista em
educação formal, consequentemente se construirá conhecimento, algo imprescindível
para termos os nossos pedidos de final ano atendidos. Um abraço a todos e um
ótimo início de ano.
Alberto
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PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
Ao estar em questão
a educação pública em nosso país, não resta dúvida, os nossos políticos
concebem-na como gasto e não investimento. Cheguei a essas considerações após
entrar em contato com uma notícia sobre o PNE (Plano Nacional de Educação) que
trazia os seguintes dizeres: “Senado aprova PNE com menos recursos para
educação pública”. Logo após, ao analisar o teor dessa notícia, percebe-se o
descaso político pela educação pública em nosso país, e mais, o PNE já era para
estar em vigor desde 2011, mas, ainda irá voltar para a Câmara, sabe Deus
quando será colocado em prática. Grosso modo, o Plano Nacional de Educação são
as diretrizes para educação formal em nosso país, com o prazo de 10 anos para
erradicar o analfabetismo, oferecer uma educação de tempo integral de qualidade,
além de investimentos em estrutura. Por outro lado, o PNE é ambíguo, pois houve
mudança no texto de: “investimento em educação pública, para investimento
público em educação”, ou seja, com essa redação o dinheiro poderá seguir para
vários tipos de educação, inclusive a privada, não que essa não mereça, mais
seria injusto, pois quem mais paga impostos nessa nação, são os filhos da
classe trabalhadora, que, aliás, estão nas escolas públicas. A saber, é óbvio
que aumentar os investimentos na educação formal pública não alavancará a
qualidade da mesma, é preciso um direcionamento certo para que a verba não seja
desperdiçada no ralo, além de acompanhamento dos responsáveis pelos alunos,
políticas públicas atualizadas e, sobretudo, interesse dos alunos, fundamental
na educação de qualidade, porém, investimento (PNE) é o ponto de partida. Considerações
finais: O PNE é a teoria sendo transposta para a prática, entretanto, saber se
a mesma obterá êxito, é outra questão, e mais, a teoria (o PNE) tem que
analisar a prática, e nesse quesito, a educação formal brasileira,
principalmente a pública, deixa a desejar, tanto nas avaliações internas como
nas externas. Será que os idealizadores, ou melhor, os políticos não têm acesso
às estatísticas da educação formal pública em nosso país? E mais, será que eles
não têm acesso a precariedade educacional no Brasil? Em virtude desse descaso é
preciso passar alguns referenciais teóricos para os políticos responsáveis pela
elaboração das leis educacionais em nosso país, pois eles precisam saber que:
“Antes de elaborar uma teoria é de fundamental importância conhecer o mundo
real” (Francis Bacon). Em outras palavras, conhecendo a educação pública atual
no Brasil, porque os nossos políticos não elaboram políticas de acordo com a
realidade e os resultados obtidos? Acorda Brasil!
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de
opinião.
Especialista
em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM,
(Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
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ROLEZINHO, MAIS UM MODISMO
BARATO.
De acordo com a mídia televisiva,
Rolezinho é uma nova onda criada por adolescentes da grande São Paulo, com o
intuito de intimidar as pessoas que estão nos Shoppings passeando com os
familiares, os amigos, etc. Grosso modo, é um encontro marcado pelas redes
sociais (a tecnologia a serviço do vandalismo) por um suposto líder cujo
propósito é promover um encontro com um grande número de jovens nos Shoppings.
Desde já, até aí tudo bem, caso não fosse a arruaça que muitos fazem correndo e
gritando, e em algumas situações praticando saques nas lojas. Diga-se de
passagem, em um país democrático todos têm o direito de ir e vir, a não ser que
exista um mandado de prisão expedido por um Juiz ou em caso de flagrante
delito. Sendo assim, essas pessoas têm todo o direito de frequentar qualquer
lugar. Certo? Naturalmente, isso é relativo, pois o meu direito de ir e vir não
pode entrar em contradição com o direito do outro, ou seja, eu não posso
utilizar da minha liberdade para impedir a do outro. Partindo desse
pressuposto, o que concebe nos chamados rolezinhos é a intimidação e a quebra
da ordem vigente em estabelecimentos privados, mas em ambientes públicos. Em
outras palavras, os idealizadores dos rolezinhos estão praticando algo ilegal.
Qual o propósito principal de tal encontro? O que estão reivindicando? Estão
construindo um mundo melhor, ou seja, estão germinando uma Revolução? Concomitantemente,
em meio a tantas indagações, por vezes complexas, não nos restam dúvidas, tem
algo errado nesses rolezinhos, pois estão tirando a paz e o sossego de pessoas
de bem, que tiram um tempinho para passear com a sua família. Rigorosamente
falando, existirão alguns desavisados sobre o teor da ação e emitirão um julgamento
sumário sobre a opinião deste escritor, tecendo considerações de que os
Shoppings servem ao Capitalismo selvagem, as Transnacionais, ao mundo
Globalizado e excludente, e os pobres não têm acesso a essas regalias. A saber,
concordo plenamente que opiniões assim devam ser respeitadas, mas existem outras
vias de se fazer a Revolução e a diferença, a começar ser uma pessoa politizada
e entrosada com a política do país, e não saindo por aí como um revoltado sem
causa. Considerações finais: De fato, é difícil acreditar que esses atos de
vandalismo, em minha opinião e de muitos, foram marcados pela Internet, ou
melhor, nas redes sociais. Enquanto em outros países a Internet revoluciona derrubando
os tiranos que viviam há décadas no poder, no Brasil, é usada para a prática de
vandalismo. Afinal, isso é a Revolução
que essa geração quer fazer? Em suma, para finalizar este artigo evoco o mentatleta
Alberto Dell’isola em que tece uma critica ao uso das tecnologias, segundo ele:
“O grande problema está no uso da tecnologia como muleta e não como ferramenta
para o desenvolvimento humano”. Muleta, esse é o nome dado para esse evento e
não uma Revolução, ações assim, mostra que estamos regredindo no quesito desenvolvimento
humano.
Alberto
Alves Marques
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JUVENTUDE
PERDIDA, QUEM PAGA A CONTA.
A
escolha do título deste artigo é bastante sugestiva, sobretudo, após entrar em
contato com uma matéria veiculada na mídia eletrônica com os seguintes dizeres:
“Violência é a principal causa de morte em jovens de 15 a 24 anos, mostra IBGE”.
Em outras palavras, no ano de 2012 foi 29.797 casos, matematicamente falando,
10,2% do total de jovens nessa faixa etária no país, um número mais alto, se
comparado com 2011, em que o percentual foi de 9,6%. Por que escrever um artigo
sobre essa matéria? Na verdade, após analisar essa notícia concebe-se a
fragilidade de duas instituições de suma importância na vida dos seres humanos,
a família e a escola, uma não é melhor do que a outra, e mais, uma não
substitui a outra, ambas se complementam. Concomitante a essa implicação, tem a
questão econômica, ou seja, quanto mais óbitos de jovens, mais atraso no
desenvolvimento do país, principalmente, se relacionarmos essas mortes com a
falta de mão de obra qualificada. De fato, essas mortes mostram a fragilidade
do nosso sistema educacional, pois se esses jovens estivessem dentro de uma
unidade educativa estudando, certamente as chances de se envolverem em
atividades ilegais seriam mínimas. Mas afinal, porque os mesmos não estão
estudando? Pelo simples fato de uma parcela dessa geração optar pelo abandono
dos estudos, querendo sempre uma vida fácil regada de um luxo propagandeado
pela mídia. Rigorosamente falando, quando está em questão as famílias, pode-se
responsabilizá-las pelas transformações estruturais, em que muito dos
responsáveis perderam o controle de impor limites a esses jovens, tanto no
desenvolvimento educacional como no pessoal, comprometendo a falta de caráter e
de respeito, não os direcionando para as ações corretas da vida. Considerações
finais: Essa geração que perde a vida precocemente por coisas banais, faz parte
das estatísticas da geração nem-nem, nem estuda e nem trabalha, e mais tem um custo
para o país. E sabe quem acaba perdendo e pagando tudo isso tudo? Todos nós, ou
seja, quanto mais mortes violentas em nosso país, mais efetivos de força tática
são desviados para reprimir esses atos, deixando cada vez mais precária a
segurança pública. Em virtude da violência, teremos mais hospitais ocupados com
vítimas dessas ações, enfim, tudo isso tem um custo, e todos nós pagamos.
Pagamos pelo tratamento, prevenção e por cima, ficamos reféns se não podemos ir
até a esquina comprar um pão, um guaraná. Reflexão: Toda ação gera uma reação,
dizia Isaac Newton, e nesse caso quem paga a conta são as pessoas de bem. Vocês
pensaram nisso?
Alberto
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FINAL
DE ANO: MOMENTO DA SÍNTESE
Naturalmente,
está chegando o final de ano, e não tem como negar que o clima de festa paira
no ar, e em muitas situações os sentimentos
mais aflorados, possibilitando a muitos ficarem mais sensíveis. Partindo desse
pressuposto, esta época do ano é o momento de retrospectivas sobre as nossas ações
durante o ano que se finda, o que foi positivo e o que não foi e, ainda o que
precisa melhorar, para que no próximo ano as coisas possam fluir melhor. Mas
afinal, como fazer uma autoavaliação em um momento em que as coisas são
velozes, dinâmicas, egocêntricas, um mundo em que a violência corre à solta? A
saber, é simples, só viver uma vida sempre pensando no próximo como ensinou o
maior Homem do mundo, Jesus, em outras palavras, o que eu não quero para mim,
não desejo ao outro. Afinal, é dessa síntese que estou falando, utilizar
reflexão/ação/reflexão, e neste momento evoco o grande pensador francês
Philippe Merieu: “Em toda atividade humana, em todas as idades da vida, há
sempre o momento necessário da síntese”. Analisando a frase desse estudioso, é
de extrema importância fazer uma analogia com o meio do qual fazemos parte,
refletindo, agindo e sintetizando as nossas ações. Por que não paramos para
essa síntese? É a correria do mundo pós-moderno e informatizado? Diga-se de
passagem, o erro é humano, porém, quando, fazemos uma síntese sobre os nossos
atos ficamos mais cautelosos para não transformar um erro em algo natural.
Considerações finais: Essa síntese da qual eu evoco, fará com que 2014 seja
melhor, do que o ano que está acabando. Um ótimo Natal a todos e um feliz Ano
Novo cheio de saúde, alegria e muita reflexão, ou melhor, muita síntese. Até
2014!
Alberto
Alves Marques
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O
ESTADO E A CLASSIFICAÇÃO DE PROFESSORES.
Dizem
que a propaganda é a alma do negócio, porém, para os governantes a mesma serve
de aparelho ideológico do Estado para promover um discurso em que a realidade é
mascarada. Essa frase foi construída após analisar uma matéria jornalística que
expunha a seguinte matéria: “2,7 mil professores recebem pagamento esta segunda”.
Grosso modo, o assunto está relacionado com a prova mérito dos professores da
Rede Estadual de São Paulo, ou seja, os docentes para conseguirem tal aumento
precisaram passar por uma prova, suar a camisa, nada foi gratuito. Atualmente,
dos participantes aproximadamente 16 mil foram beneficiados pela Secretaria da
Educação, os outros, em torno de 260 mil não foram qualificados. A princípio, esclareço
que não sou contra as avaliações, desde que as mesmas sejam justas, cobrando
não só os conhecimentos acadêmicos, mas também as vivências de sala de aula dos
educadores, que não está nada fácil, em segundo lugar, a avaliação da forma
como é aplicada denota juízo de valor, classificando os professores entre: os
que têm e os que não têm mérito, aqueles que sabem e aqueles que não sabem. Contudo,
é preciso parabenizar os 16 mil que conseguiram arrancar do governo 10% de
aumento, pois não é fácil, e não podemos tirar o mérito desses profissionais.
Entretanto, o que mais chama a atenção é que o governo cobra dos professores
uma política educacional totalmente diferente daquela cobrada em relação
professor/aluno. Em outras palavras, ao avaliar os estudantes é de práxis
exigir do docente uma análise de todas as dimensões dos alunos, não
classificando, rotulando ou excluindo-o, pois poderá traumatizá-los. Partindo
desse pressuposto, classificando os professores, rotulando e excluindo-os, os
mesmos não ficarão traumatizados? Não perderão o estímulo? Outrossim, as políticas governamentais nos
obriga a seguinte ação: “Faça o que eu mando mais não faça o que eu faço”.
Considerações finais: Não é aqui pretensão de este escritor abolir todas as
formas de avaliação educacional, pois ela aplicada coerentemente serve de
diagnóstico para avaliar o que está dando certo ou não, e mais, nem poder para
isso eu tenho, e muito menos tirar o mérito dos professores que conseguiram os
10%, pois eles merecem mais pelo que faz em sala de aula, e não essa mesquinhez
do Estado mais rico da Federação. O que devemos indagar é sobre o sistema de
avaliação que é aplicado, ou seja, identifica as falhas e não dá o remédio para
que os profissionais da educação possam aprimorar a sua prática. Cobra-se tanto
dos profissionais da educação para ter uma postura correta, justa, todavia, se
está em questão avaliar os professores, comete-se injustiça.
Alberto
Alves Marques
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A
QUALIDADE DOS CURSOS SUPERIORES NO BRASIL.
Não
se pode negar que houve um aumento significativo de pessoas com cursos
superiores em nosso país, mas ainda nos encontramos na retaguarda de países com
economias bem inferiores a nossa. Atualmente, esse aumento está articulado com
a universalização e Programas (Prouni, Enem, etc.) de apoio e incentivo aos
estudantes, fazendo com que um número maior de pessoas adentrasse nas
Universidades e Faculdades públicas (em menor número) e privadas (em maior
número). Contudo, o que nos deixa perplexo é a qualidade de ensino desses
cursos, sobretudo, ao depararmos com notícias em que são pontuadas as péssimas
qualidades dos cursos superiores em nosso país. Em outras palavras, o MEC (Ministério
da Educação) divulgou os 270 cursos de nível superior em que os seus
vestibulares serão suspensos, por não atingir a média exigida na avaliação dos
estudantes o ENADE (Exame Nacional de Estudantes). O que faz os cursos
superiores no Brasil ter uma qualidade de ensino precária? Devido à
complexidade da pergunta, é de fundamental importância problematizar essa
questão para não cairmos no reducionismo ingênuo, ora culpando os professores, os
alunos, ora o governo, as instituições, etc. Naturalmente, a qualidade das
unidades de ensino superiores está relacionada a fatores políticos, econômicos,
sociais e culturais. A saber, a parte que cabe aos fatores políticos, é por que
não existe uma política educacional em processo, quiçá uma Legislação que possa
subsidiar a Educação Básica, qualificando essa modalidade para fornecer alunos as
Universidades. Todavia, se está em questão a responsabilidade econômica, não se
tem investimentos por parte dos governantes e, em muitos casos, da própria
mantenedora na capacitação de professores e na estrutura predial. Quanto aos fatores sociais, buscar-se-ão
respostas no público que frequenta essas Universidades, boa parte oriunda das
escolas públicas, que em muitas situações recebia um ensino precário, sendo
assim, não existe por parte dos estudantes cobrança por aulas de qualidade,
pois não cobrava nas escolas básicas, também não cobrará na Universidade. Do
lado cultural, pode-se encontrar no Brasil uma cultura em que a maioria não
valoriza um ensino e uma aprendizagem com qualidades, pois o que conta na
escola básica é passar de série, não se importando com o desenvolvimento
intelectual, e quando ingressa na faculdade, a história se repete o que importa
é o canudo, independente do conhecimento adquirido. Considerações finais: Grosso
modo, essas são algumas considerações sobre a qualidade dos cursos superiores
no Brasil, e fica claro que a universalização não está caminhando em sincronia
com a qualificação. O discurso no momento é democratização e universalização
dos cursos de graduação, concordo plenamente que o desenvolvimento de uma nação
está alicerçado na qualidade da educação e, é preciso oportunizá-la para todos,
entretanto, é preciso analisar em conjunto toda a estrutura da educação em nosso
país. Ao se falar em democratizar os cursos superiores não significa qualificar
as pessoas somente com o mínimo, é preciso pensar também no máximo, pois esses
universitários serão os profissionais que entrarão no mercado de trabalho,
oferendo mão de obra para a sociedade. Como está o atendimento na saúde, na educação,
na engenharia, advocacia, etc? Essa eu deixo para vocês responderem. Reflexão: somente teremos uma educação de
qualidade em todas as esferas educacionais no momento em que todos abraçarem
essa causa, caso contrário, teremos um monte de diplomas engavetados. E mais,
colocando em risco o desenvolvimento do país.
Alberto
Alves Marques
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RESULTADO
DO ENEM 2012
Analisando
os resultados do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) aplicado no ano de 2012,
algumas indagações pairam no ar, sobretudo, se entre o resultado desse exame, 10
escolas públicas estão entre as primeiras no ranking nacional. No entanto, o
que chama a atenção é que essas unidades públicas são as escolas denominadas ETECS
(Escolas Técnicas), e pra variar o Cotuca ficou em primeiro lugar na RMC
(Região Metropolitana de Campinas), uma verdadeira máquina em busca da
excelência acadêmica. Só por curiosidade, o que essas escolas têm que as outras
escolas públicas da Educação Básica, não têm? Naturalmente, fica difícil
analisar essa problemática devido à complexidade do contexto escolar, porém, concebem-se
algumas ações que se chocam entre elas. A começar pelo caráter seletista das
ETECS, ou seja, a priori, os alunos para ingressarem nessas instituições
precisam passar por um processo seletivo, os chamados Vestibulinho. Por outro
lado, as escolas de educação básica atendem ao processo de universalização,
colocando todos dentro das unidades educativas e, nesse todo, além de alguns
(minoria) que realmente estão ali para fazer a diferença, existem aqueles (maioria)
pertencentes a uma geração considerada, ultimamente, de “nem-nem”, nem estuda e
nem trabalha, neste caso: nem estuda e nem deixa os demais estudarem. Em outras
palavras, reside um abismo enorme entre as ETECS e as escolas públicas de
educação básica. Será esse diferencial, fazendo com que as escolas técnicas
saiam na frente nas avaliações externas? Não é aqui pretensão de este escritor
tecer considerações negativas no modelo adotado pelas escolas técnicas, ao
contrário, esse modelo deveriam ser seguidas pelas demais escolas públicas. No
entanto, como conciliar a universalização, perante o desinteresse da maioria
dos estudantes? Quando veremos as escolas básicas de ensino médio entre as
melhores escolas no ranking das avaliações externas, principalmente o ENEM? Considerações finais: O que se percebe em
nosso país é que existem dois tipos de escolas, uma formando ilhas de
excelência, atendendo uma minoria de alunos oriundos de classes sociais
diversas, porém, interessados em estudar; e outra na contra mão, que abarca uma
maioria de alunos das escolas de educação básica comum, que com o processo de
universalização recebeu alunos de várias classes sociais, porém, com uma
pequena parcela de interessados. Diga-se de passagem, essa é a verdadeira
segregação educacional. E sabem quem são os culpados? Muita gente
responsabiliza os governantes e o sistema capitalista segregacionista,
porquanto, existe uma gama de culpados, a começar pelo grande número de alunos
das escolas de educação básica que não está nem aí para a formação acadêmica, e
pior, esses não deixam o Sol brilhar para uma minoria de interessados. Diante
dessa problemática e implicação, o que fazer? Deixo essa inquietação para a
sociedade responder, pois afinal a educação básica é também de responsabilidade
da sociedade em si.
Alberto
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TECNOLOGIA,
EDUCAÇÃO E ALIENAÇÃO.
A
priori, vivencia-se nos últimos anos um crescimento astronômico das TIC
(Tecnologias de Informação e Comunicação) na sociedade, período este, caracterizado
por sociedade da informação ou digital. Naturalmente, a escola fazendo parte
desta realidade, não tem como ficar neutra nessas transformações, entretanto, é
de extrema importância analisar a complexidade dessas ferramentas, sobretudo,
no aprendizado. A propósito, não se pode cair no otimismo ingênuo em acreditar que
as tecnologias resolverão os problemas gritantes da educação em nosso país,
diga-se de passagem, perduram há décadas. Além do mais, é de suma importância
problematizar e tecer o senso crítico sobre essas ferramentas digitais, em
outras palavras, analisá-las com certa precaução, para não se criar uma
sociedade de alienados, ou melhor, uma geração de indivíduos com neurônios “preguiçosos”,
que não utilizam a sua capacidade intelectual natural, ou seja, os neurônios,
porque muitos acreditam que os computadores farão isso por eles. Ledo engano, as
tecnologias são equipamentos complementares elaborados pelos próprios seres
humanos, portanto, farão aquilo que os seus idealizadores programarem, assim, pode-se
desconfiar desses objetos digitais, senão corre-se o risco de emergir uma
geração de alienados, igualmente, o atrofiamento do cérebro, pois se tenho
alguém que faz para mim, não preciso me esforçar para isso. Concomitantemente, fazendo uma retrospectiva,
já ocorreu um fato semelhante na história da humanidade, basta lembrar-se da
transição do trabalho artesanal para o industrial, no primeiro, o artesão tinha
total controle da produção, do início ao fim. Enquanto, no processo industrial
o artesão foi despojado da totalidade da fabricação, não participava de todo o
processo, dessa forma, permanecia alienado e “preguiço” comprometendo o desenvolvimento
e evolução cerebral; é por isso que demoramos mais de duzentos anos para sair
da era industrial para a pós-industrial ou era da informação. Partindo desse
pressuposto, é de fundamental importância, analisar a introdução das
tecnologias na vida das pessoas e nas escolas, porém, todo cuidado é pouco para
evitar a alienação e o atrofiamento dos neurônios dos alunos, fazendo com que
fiquemos congelados vários anos em um estágio de desenvolvimento precário,
contribuindo para o analfabetismo tecnológico, informal e, principalmente, a
capacidade de criar coisas novas. Considerações finais: Que sejam bem vindas as
tecnologias na sociedade e nas unidades educativas, mas é de suma importância problematizar
a sua complexidade, para evitar o que aconteceu com as pessoas que presenciaram
a transição do trabalho artesanal para o industrial, a alienação, fazendo com
que a burguesia oprimisse as classes subalternas. Rigorosamente falando, tecnologia,
educação e alienação são elementos em sincronias, porquanto, o que vai
determinar o seu ponto positivo e negativo, é o uso que se faz delas.
Alberto
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A
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA E O MENSALÃO
No
dia 15 de novembro de 2013 o Brasil completou 124 anos de República, visto que no
dia 15 de novembro de 1889, o então, Marechal Deodoro da Fonseca oficializou o
regime republicano. Ao longo desses anos muitas coisas mudaram, porém, existem
alguns desafios a superar. Não obstante, a palavra República tem a sua origem
no Latim, e significa coisa de todos, ou governo de todos, diga-se de passagem,
a coisa pública pertence à nação. Contudo, ainda estamos longe de usufruir das
coisas públicas, tais como Hospitais Públicos de qualidade, Segurança, Educação
e uma Política correta, é lamentável, ainda existem muitos políticos
interessados em engrossar os seus patrimônios. Mas afinal, o que tem haver a Proclamação da
República com as condenações dos envolvidos com o mensalão? Para muitos
desavisados e desatentos, o dia 15 de novembro aniversário da Proclamação da
República passou despercebido, entretanto, em se tratando de Política, é de
extrema importância analisar o discurso e a simbologia por trás dela. Em outras
palavras, nada melhor do que utilizar um dia importante para o povo brasileiro,
e mostrar que a justiça foi feita, ou seja, um país com um Governo alicerçado
em uma República, não pode deixar impunes políticos corruptos, independente de
quem sejam, tem que receber a punição para servir de exemplo. A prisão dos 11
condenados do mensalão, visto que um fugiu para à Itália, serve de pano de
fundo para traçar um marco na História do Brasil republicano, nesse sentido,
passar a sensação de justiça ao povo, mostrar uma República preocupada com a justiça
e a moral do país. No entanto, muita coisa ainda precisa ser esclarecida, pois
se essas pessoas são os verdadeiros culpados, será que agiram sozinhos ou tem
peixes maiores protegidos por eles? Por outro lado, onde estão as somas de
dinheiro desses políticos corruptos, e se forem montantes públicos, serão
ressarcidos aos cofres públicos? Os condenados irão cumprir as suas penas até o
fim? Muitas perguntas e poucas respostas, portanto, 124 anos de República é
muito tempo, e com certeza, muitos políticos corruptos usurparam o povo, mas em
todo esse tempo não houve alguém para dar um basta nisso. Por que fazer justiça
somente agora? Considerações finais: A
escolha do dia 15 de novembro como marco da sentença dos condenados foi de pura
simbologia, mas um dia isso teria que acontecer e moralizar a política em nosso
país, a bem da verdade, quanto menos políticos corruptos, mais escolas de
qualidade, bons hospitais, segurança, entre outros direitos sociais.
Necessitamos com urgência de pessoas que defendam a Política como Ciência de
Governar. É nesse sentido que o
estudioso sobre o assunto Marco Aurélio, em seu livro “Em defesa da política”
explana: “Um mau governante deve encontrar nas leis um freio que o coíba e o discipline,
[...]”, naturalmente a lei deve ser igual para todos. Partindo desse
pressuposto, espera-se que isso sirva de lição para os demais políticos,
porquanto, não podemos deixar os holofotes da mídia se apagarem, para daqui
algum tempo surgirem novos mensaleiros.
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ANALFABETISMO EM CAMPINAS
Após entrar em contato com uma
matéria veiculada em um jornal da RMC, abordando a taxa de analfabetismo em
Campinas, resolvi tecer algumas considerações sobre a temática e problemática, pois,
essa cidade é uma das mais dinâmicas do país, necessitando de mão de obra
qualificada e especializada. De acordo com a pesquisa, 30% da população da
cidade entre 15 e 64 anos são analfabetos, como se não bastasse isso, 27% dos
munícipes possui analfabetismo rudimentar, ou seja, aqueles que frequentaram ou
frequentam uma unidade educativa, mas não têm as habilidades básicas da Língua
Portuguesa e Matemática, impedindo-os de ler textos mais complexos e desenvolverem
operações básicas da Matemática. O fato é que essa cidade tem influência nas
demais que completam a RMC (Região Metropolitana de Campinas), em outras
palavras, essa problemática atinge todo o polo regional. Naturalmente, o
analfabetismo não é exclusividade dessa cidade, é uma preocupação regional e
nacional, visto que nas avaliações internas e externas, o Brasil não colhe bons
frutos. Contudo, notícias à parte, de quem é a responsabilidade do analfabetismo
na cidade, na Região e no país? Diante da complexidade da pergunta, é de
fundamental importância buscar o marco legal que fundamentam a educação formal
no país. Segundo a Constituição Federal de 1988, em seu Art. 205: “A educação,
direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Fortalecendo essa responsabilidade a LDB/96, que rege sobre a Educação Formal
Nacional disponibiliza em seu Art. 2º: “A educação, dever da família e do
Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade
humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Seguindo a linha
de pensamento das Legislações acima, não nos restam dúvidas, a educação formal
é de responsabilidade de todos, do Governo (estado, professores, escolas, etc.)
e das Famílias (pais responsáveis e alunos). Por incrível que pareça o Estado
está fazendo a parte que lhe cabe, fornecendo Capital material (escolas,
carteiras, livros, merenda, etc.) e o Capital humano (gestores, professores e
outros profissionais). Entretanto, e a parte que cabe às famílias? O que os
mesmos estão fazendo para acompanhar o processo de ensino e aprendizagem dos
seus filhos? Por que, então, se as Instituições escolares os convidam para
comparecer as escolas para tratar de assuntos referentes aos seus pupilos os
mesmos reclamam, e muitos não comparecem? Considerações finais: Não é a
intenção, minimizar a situação e responsabilizar somente as famílias ou os
responsáveis promovendo um reducionismo de obrigações. É pretensão aqui,
dividir as responsabilidades, pois se todos fazem a sua parte, não
sobrecarregará ninguém e mais, nada ficará sem fazer. Diga-se de passagem,
concebe-se somente uma parte dos muitos responsáveis que faz a matrícula, porém,
depois deixa os estudantes por conta das escolas, e essas sozinhas não dá
conta. É óbvio que a educação como Direito Social é de responsabilidade dos
Governantes, e que muitos impostos são desviados não chegando até as escolas,
obrigando alunos a estudarem em escolas precárias, mas isso não é
justificativa, pois quem quer estudar, o faz até debaixo de uma árvore, e mais,
as maiores notas em avaliações internacionais saem de unidades educativas do
Nordeste e Norte, com poucos investimentos e infraestrutura. O que esses alunos
têm para serem diferentes? É simples, eles têm interesse, vontade, e, sobretudo,
pais e responsáveis presentes. Só mudaremos a educação em nosso país quando
todos trabalharem em sintonia, caso contrário, estará fadado ao fracasso
escolar e econômico.
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de
opinião.
Especialista
em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM,
(Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
https://twitter.com/albertomarques3
Blog:
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Cidade:
Hortolândia/SP.
DIA
DO PROFESSOR
Inicialmente,
deixo claro, as diversas oportunidades que tenho para expressar a minha opinião
em diversos veículos de comunicação sobre o Dia do Professor, assim, não aprofundarei
na origem da data, pois acredito que boa parte das pessoas sabe a gêneses desse
feito. Partindo desse pressuposto, explanarei sobre o que é ser professor na
Contemporaneidade, sobretudo, em uma sociedade fragmentada, tecnológica e em
muitos casos, desacreditada do poder da educação. Enfim, o que é ser professor,
ainda mais, quando esse profissional deixou de ser o centro das atenções por
muitos? Ser professor é fazer parte e deixar marcas positivas na vida de alguém
e conceber que sempre estará no meio daqueles que fazem a diferença. É obvio
que não atingimos a todos, mas certamente, marcamos muitos. De fato, quando digo
isso, não estou negando as implicações da profissão, a começar pelos salários
achatados, condições precárias de trabalho, descaso por uma parcela da
população e desvalorização perante outras profissões, no entanto, é inegável
que vivenciamos e presenciamos atos prazerosos com alguns alunos. Em outras
palavras, não podemos deixar que as adversidades do dia-dia causem desânimo, ao
contrário, não é momento de cruzar os braços, devemos lutar sim pelos nossos direitos,
que a bem da verdade, são muitos. Contudo, não podemos deixar que as
adversidades funcionem como empecilho para aquilo que sabemos fazer, e muito bem,
plantar uma semente em alguém e vê-la germinar e formar cidadãos com caráter,
postura, autonomia e, principalmente, pessoas competentes mediante as situações
que a vida proporciona. Atualmente, alguns apressados poderão falar que este escritor
é utópico e demagogo, concordo plenamente, ser professor hoje, é uma utopia. No
entanto, qual é o conceito de utopia e demagogia? Grosso modo, pensar utopicamente,
é sonhar com uma sociedade ideal, e demagogia é um discurso irreal, todavia, é extremamente
importante sonhar e acreditar no irreal, somente assim o real germinará.
Considerações finais: Como já foi dito anteriormente, ser professor é plantar
uma semente e colher frutos e, com certeza, é isto que todo professor faz ao desenvolver
o ato da sua profissão, plantar sementes, que no futuro produzirão engenheiros,
advogados, professores, administradores, contadores, ou seja, todas as
profissões precisam das mãos de um docente para plantar uma sementinha. A saber,
muitas vezes ficamos tristes, pois não atingimos a totalidade, mas a felicidade
aparece quando percebemos que fizemos a diferencia na vida de alguém. Existe
coisa mais gratificante do que isso? Feliz Dia dos Professores, pois você está
fazendo e já fez a diferença na vida de alguém, inclusive na de este escritor,
semeando algo que estou colhendo hoje.
Alberto
Alves Marques
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POLÍTICA
NA REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS
Analisando
o cenário político atual na RMC (Região Metropolitana de Campinas),
principalmente, em dois municípios de grande expressão política, social,
econômica e cultural nessa região, Americana e Sumaré, que atravessam momentos
turbulentos, correndo o risco de ter os representantes do Executivo cassados, assim,
cabe algumas indagações: Ações assim fazem parte da política, uma invenção da
humanidade, que ultrapassa séculos? Não é aqui pretensão de este escritor fazer
julgamento sumário, e sim, trazer um tema de extrema importância para o debate
e reflexão da população dessas duas cidades, porém, conforme adágio popular “onde
há fumaça há fogo”, tomará que essa fumaça seja apenas um equívoco, pois o
maior perdedor será o povo que depositou o seu voto nesses representantes. Por
outro lado, quando notícias dessa natureza começam a bombardear na mídia, é necessário
cautela, para que a população não deixe de acreditar na Política, uma
organização milenar que veio para organizar a vida na polis (cidade). A saber,
não foram os brasileiros que inventaram a Política como Ciência, e não apenas a
nossa nação como várias da atualidade concebem essa organização humana como
algo primordial para a vida em comunidade, e sim, os gregos, levando
Aristóteles a afirmar que: “O Homem é um animal político”. Partindo desse
pressuposto a invenção da política é grega, ficando para a sociedade contemporânea
a apropriação em prol dos cidadãos da polis ou das cidades. Portanto, quando
notícias de cassação, de corrupção e outras politicagens invadem a mídia,
estamos deixando de ser um animal político e transformando-nos em um animal
apolítico e proliferador da politicagem, ou seja, existem aqueles que não
concebem essa ação como um poder dado pelo povo, uma organização de todos, e
não de grupos privilegiados que usurpam os poderes como se esses fossem seus e
de seus apadrinhados. Considerações finais: Tomara que sejam equívocas as
notícias propagandeadas sobre os Executivos dessas duas cidades, pois perdem as
Instituições que os munícipes mais precisam, como a saúde municipal, a
educação, a segurança, entre outros benefícios necessários a uma vida digna na
polis. No entanto, se for verdade, cabe à população desses municípios utilizarem
da Política (o voto) na hora de escolher os seus representantes. O maior poder
dentro da Política é o do povo e, cabe a ele valorizar através do voto. Acorda
Brasil!
Alberto
Alves Marques
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A
CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA, TEORIA E PRÁTICA.
Brasil,
05 de outubro de 1988, no Congresso Nacional brasileiro estavam reunidos os
constituintes para dar uma nova identidade para o país, a Carta Magna, ou
melhor, uma Constituição verdadeiramente democrática. Em outras palavras, era
um momento ímpar para a história política, social, econômica e cultural do
país, pois, pressupunha-se que ficava para trás os longos anos de Ditadura
Militar (1964-1985), devolvendo o poder aos civis. Em suma, foi nesse contexto,
que o então Presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Ulisses Guimarães,
com sábias palavras pronunciou: “Declaro
promulgado o documento da liberdade, da dignidade, da democracia e da justiça
social do Brasil”. Igualmente, Brasil, 05 de outubro de 2013, 25 anos após
a origem do maior documento da nação, com muitos avanços significativos para a
população; em contrapartida, muitas permanências e semelhanças, sobretudo, com
a existência no Congresso Nacional, de alguns Deputados enquadrados na Ficha
suja, e pasmem, continuam como representantes do povo. Da mesma forma, muitos
deputados que tiveram o seus mandatos cassados, ainda legislam em nome da
Constituição e do povo, através de liminares e recursos. Por outro lado, quando
a referência são os direitos sociais, como estão o SUS (Sistema Único de Saúde)
e a educação formal de qualidade, caminham no rumo certo? E a segurança, quiçá,
estamos a longos passos de uma universalização desses direitos inalienáveis. Seria
muita ingenuidade de este escritor não conceber as transformações no contexto
brasileiro com o processo de redemocratização do país e a contribuição da
Constituição, principalmente se comparar com os anos sombrios da Ditadura
Militar, que antecedeu esse evento, entretanto, o caminho é longo para que as
palavras do Deputado Ulisses Guimarães se concretizem. Considerações finais:
Será que o discurso de Ulisses Guimarães proliferado no dia 05 de outubro de
1988, ainda, ecoa na atualidade brasileira. Onde está a liberdade, a dignidade,
a democracia e a justiça social? Grosso
modo, nos anos de chumbo a falta de liberdade era institucionalizada, através
da repressão, da ausência de liberdade de expressão e do direito de ir e vir,
hoje, esse direito foi corrompido pela falta de segurança perante a um poder
público ineficiente, que não oportuniza o direito de ir e vir do cidadão, sobretudo,
com a violência à solta. Por outro lado, a dignidade explanada por Ulisses
Guimarães perdeu o sentido com a concentração de renda exorbitante em nosso
país, promovendo uma desigualdade socioeconômica astronômica, sem contar que a
democracia que seria o governo “do povo, para o povo e com o povo” só tem valor
na hora do voto, só se percebe democracia entre aqueles que estão no poder. Para
finalizar, há Justiça social onde existem pessoas morando em favelas, além de
muitos terem que se contentar e sustentar a sua família com um salário mínimo considerado
o menor do planeta? Reflexão: Se o constituinte
Ulisses Guimarães estivesse vivo para ver o seu sonho idealizador, pouco a
pouco corrompido, o que o mesmo diria?
Alberto
Alves Marques
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O
BRASIL NO RANKING DAS MELHORES UNIVERSIDADES DO MUNDO
Analisando
os países que despontam no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que avalia a
qualidade de vida da população nas categorias, saúde, distribuição de renda e
educação formal, podemos afirmar com propriedade que as escolas, desde a base
até os cursos superiores são prioridade. Concomitante, ao analisar a maior
potência econômica do planeta, os Estados Unidos, percebe-se que entre as 200
melhores universidades do globo, 77 Instituições de Ensino Superior estão em
solo estadunidenses. E no Brasil, como está no ranking das melhores universidades
do planeta e no IDH? Rigorosamente, ao examinar uma matéria que discorre sobre
a qualidade das Instituições Superiores pelo globo, não se tem boas notícias,
pois a USP é líder na América Latina, porém, vem perdendo espaço ao longo dos
anos. Em outras palavras, o ranking universitário THE (Times Higher Education),
que avalia a principal listagem de universidades da atualidade, a USP perdeu 68
posições, passando de 158º lugar em 2012 para o grupo de 226º a 250º lugar em
2013. Atualmente, estamos entre as dez potências econômicas, no entanto, isso
não se reflete na qualidade das universidades? A saber, outra Instituição de Ensino Superior
que figurava entre as melhores do mundo, a Unicamp, também sofreu uma ligeira
queda, passando de 251º a 275º lugar (em 2012) para 301º a 350º lugar. O que
está fazendo com que as nossas Universidades de ponta percam posições nos
ranking mundial, quando está em questão a qualidade de ensino? De fato, ainda é
cedo para elaborar uma resposta devido à complexidade do contexto atual no
Brasil, sobretudo, a universalização da Educação Básica iniciada por volta da
década de 90 é uma das considerações a ser levada em conta, isto é, que público
está chegando nessas duas Universidades de ponta. Tem relação direta com as
cotas, as bolsas para alunos oriundos das escolas públicas, das classes menos
favorecidas, que através de políticas afirmativas estão adentrando nas
Instituições de Ensino Superiores? Existe uma relação entre o ENEM (Exame
Nacional do Ensino Médio) e a adesão de algumas Universidades na nota desse
exame, visto que 59 Universidades Públicas resolveram aderir este ano (2013)?
Considerações finais: O importante, talvez não seja as respostas e, sim as
novas perguntas que surgem de tais respostas. Contudo, uma coisa é certa, universalização
e qualidade se tornam um quesito complexo, e necessita urgentemente de um
estudo mais aprofundado. Todavia, universalizou-se a entrada dos filhos do
trabalhador na escola pública gratuita, com certeza isso foi um grande avanço,
pois estamos próximo das políticas educacionais dos países desenvolvidos em
educação formal. Entretanto, não basta absorver a massa dentro das escolas, é
preciso oportunizar a sua saída, outrossim, com qualidade, para que esses
estudantes sejam a matéria prima para as Universidades. Em suma, a
universalização dos cursos superiores é de extrema importância para o desenvolvimento
político, econômico, social e cultural de uma nação, e colocar pessoas dentro
de uma Instituição de Ensino Superior é o ponto de partida. Logo, é preciso
preparar o ponto de chegada, a qualidade dos cursos superiores, para alavancar
as nossas Universidades nos rankings mundiais. Reflexão: Será que conseguiremos
um dia uma articulação entre universalização e qualidade educacional?
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de
opinião.
Especialista
em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM,
(Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
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Cidade:
Hortolândia/SP.
VOCÊ
SABE QUANTO CUSTA O MENSALÃO?
De
antemão, o descaso que o STF (Supremo Tribunal Federal) está demonstrando para o
julgamento do Mensalão merece algumas indagações: Será que essas pessoas que têm
o poder de julgar essa “roubalheira”, sabe quanto custou o mensalão aos cofres
públicos e ao povo brasileiro, ou melhor, quanto está custando hoje? Rigorosamente
falando, não, pois a maioria tem seus Planos de Saúde nacionais e
Internacionais, essas pessoas pertencentes ao Judiciário, ou seja, os réus, não
precisam das escolas públicas, pois os seus filhos estudam em colégios
particulares, e no quesito segurança, eles têm os seus carros blindados e vigias
vinte quatro horas. Em outras palavras, o povo brasileiro que é o mais necessitado,
sabe quanto custa o Mensalão; a priori, custa a indignação dos cidadãos deste
país, pagadores de tributos para que uma maioria de políticos usufrua deles, e
o pior, é perceber que tudo poderá acabar em pizza. A saber, indignação maior é
observar que pode ocorrer um novo julgamento do Mensalão, adiando o tema,
caindo no esquecimento da opinião pública, sem contar que beneficiará outros
políticos malfeitores, fazendo com que os mesmos saiam ilesos pelos seus atos
ilícitos. De fato, se o STF (Supremo Tribunal Federal) tomar essa decisão,
outros réus (no total de 306), exemplo Malluf, Color, entre outros, poderão usufruir
dessa brecha na Lei. Como? Simples, se cabe recurso para os políticos do
Mensalão, todos aqueles políticos que estão nos bancos do réu com fichas sujas
esperando sentenças em liberdade, recorrerão também. Mas voltando às
inquietações do início deste artigo, o quanto custou o Mensalão ao povo
brasileiro? Será que precisamos de especialistas para fazer essa conta?
Considerações finais: O Mensalão custou ao povo brasileiro e ainda custa uma
Saúde pública de qualidade, fazendo-os a ficar em filas para ser atendido em um
sistema carente de investimentos. Custa uma escola pública gratuita de
qualidade, que fica na retaguarda de muitos países quando está em questão a qualidade
educacional. Custa uma segurança para proteger os cidadãos de bem, fazendo com
que fiquem trancafiados em seus lares, devido à violência e falta de segurança.
É inegável que o Mensalão tira a dignidade da população, principalmente, quando
essa carece de benefícios sociais. Percebeu o quanto o Mensalão faz vítimas, e
ainda temos que assistir de camarote tudo isso acabar em pizza. Acorda Brasil!
Alberto
Alves Marques
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POR
UMA EDUCAÇÃO DE TEMPO INTEGRAL