RMC:
SAÚDE NOSSA DE CADA DIA
Após
analisar as notícias veiculadas nas diferentes mídias na RMC–Região Metropolitana
de Campinas, em que se encontrava na pauta a Saúde Pública e o caos que impera
nesse setor, resolvi tecer algumas considerações e questionar sobre de quem é a
responsabilidade dessa situação. Grosso modo, a Região Metropolitana de
Campinas, com aproximadamente 3 milhões de habitantes, está entre as mais
dinâmicas do país e no ranking nacional, com um PIB – Produto Interno Bruto
Nacional de R$ 105,398 bilhões, a saber, muitas capitais estaduais não dispõem
de tanta riqueza. Por outo lado, em
termos de Ensino Superior, está situado nesta Região uma das Universidades mais
conceituada do país e do mundo, a Unicamp. Contudo, toda essa prosperidade
contrasta com a Saúde Pública na Região que agrega 19 municípios. O que faz com
que uma das regiões metropolitana mais rica do país tenha uma Saúde Pública de
qualidade duvidosa, permitindo com que os cidadãos não tenham os seus direitos
sociais cumpridos, como prega a Constituição de 1988? De quem é a
responsabilidade pela Saúde Pública se encontrar na UTI? A priori, buscando
fundamentação na base legal, a CF/88 em seu Artigo 196 explana que: “A saúde é
direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas
que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação”. Portanto, a Saúde Pública é um dos direito inalienáveis dos
cidadãos, pois é um dever do Estado e está na Constituição, a lei máxima do
país. Além do mais, o Estado deve oportunizar o acesso universal, igualitário e
gratuito a todos. No entanto, não é o que se observa na mídia, ao contrário, é
divulgado filas enormes à espera de um tratamento nas Unidades de Pronto
Socorro, onde muitos acabam por perecer devido à gravidade da doença. Diga-se de passagem, para fundamentar o Art.
196, vale ressaltar o Art. 197 da Constituição Federal/88, em que dispõe: “São
de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público
dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle,
devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também,
por pessoa física ou jurídica de direito privado”. Onde estão as ações do Poder
Público que tem a incumbência de fiscalizar e regulamentar o cumprimento dos Direitos
do povo? Considerações finais: Esse é paradoxo do nosso Brasil, onde a riqueza
contrasta com a pobreza de investimentos sociais. Novamente, estamos próximos às
eleições nacionais, e logo irão bater a sua porta para pedir um poder insubstituível
que pode reverter essa situação, o seu voto. No entanto, é nesse momento que se
deve fazer uma reflexão sobre a Saúde Pública, a Educação Pública, Segurança
Pública e outros direitos sociais de extrema importância para uma vida digna na
sua região e país.
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de
opinião.
Especialista
em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM,
(Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
https://twitter.com/albertomarques3
Blog:
http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog:
http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
Facebook:
http://www.facebook.com/home.php
Cidade:
Hortolândia/SP.
A
QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
O
que determina a qualidade da educação formal em um país? A priori, essa
indagação surgiu após ler uma notícia midiática com os seguintes dizeres: “Alunos
brasileiros ficam entre os últimos em teste de solução de problemas”. Em outras
palavras, a frase acima está relacionada com teste em resolução de problemas matemáticos
desenvolvido pela OCDE – Organização para a Cooperação de Desenvolvimento
Econômico – em que os estudantes brasileiros ficaram na 38º posição no total de
44 países participantes. Para nosso desespero países bem mais pobres do que o
Brasil ficaram em um ranking bem mais confortável, como a Rússia, a Cingapura, a
Croácia e o Chile, nosso vizinho na América do Sul. A saber, esses dados estão
em sincronia com a indagação citada no inicio deste artigo: O que determina a
qualidade da educação formal em um país? A priori, devido à complexidade dessa
inquietação cabe uma análise em sua totalidade, ou seja, para compreender o que
contribui em um país para que aconteça uma educação de qualidade é preciso uma
análise vários fatores, tais como: O percentual do PIB (Produto Interno Bruto)
investido em educação é suficiente para almejar uma infraestrutura nas escolas
públicas brasileiras, investindo em formação continuada, salários dos docentes
e de todos os profissionais da educação? Por outro lado como é a sincronia
entre as duas instituições de suma importância na formação dos alunos, a escola
e a família? Além do mais, como está o comprometimento dos estudantes, devido à
universalização das matrículas, todos se encontrão dentro das escolas? Grosso
modo, são essas indagações responsáveis pela qualidade duvidosa da educação
formal em nosso país, ou seja, se conseguirmos responder, ou melhor,
transformar essas indagações em ações nas unidades educativas públicas,
encontraremos as respostas que os países citados acima encontraram,
transformando a sua educação pública em qualidade para todos. Considerações finais:
Segundo o escritor Espanhol José Gimeno Sacristán, “A qualidade da educação e
do ensino tem muito a ver com a cultura que nela se desenvolve, [...]”.
Consoante a Sácristán, é preciso à construção de uma cultura educacional em
nosso país, só assim conseguiremos bons resultados tanto nas avaliações
externas como interna. Sem contar que, quanto mais qualidade na educação, consequentemente:
melhor desenvolvimento político, econômico e social de uma nação. Na verdade,
conhecimento é poder, sobretudo, na hora de cobrar pelos nossos direitos.
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de
opinião.
Especialista
em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM,
(Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
https://twitter.com/albertomarques3
Blog:
http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog:
http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
Facebook:
http://www.facebook.com/home.php
Cidade:
Hortolândia/SP.
ENEM 2014: CONSTRUINDO
OPORTUNIDADES
Ao analisar o recorde de
inscrições do ENEM 2014 (Exame Nacional do Ensino Médio), com 9.519.827
inscritos, superando as inscrições do ano passado, concebe-se o quão esse Exame
Nacional despertou o interesse naqueles que pretendem adentrar em um curso
superior e pleitear uma bolsa de estudo. Grosso modo, desde sua criação em 1998
e com alterações em 2009, passando a ser configurado como processo seletivo
para as Universidades, colocou em cheque os cursos preparatórios ou os
Cursinhos das escolas particulares. No entanto, o objetivo aqui não é fazer uma
retrospectiva desse programa, e sim, analisar o quão é importante essa ferramenta
na contemporaneidade, sobretudo, se o nosso país carece de pessoas com cursos
superiores nas diferentes áreas do conhecimento. A priori, a estimativa em 2010
de pessoas com nível superior estava próximo aos 7,9%, ou seja, apenas 12,8
milhões de brasileiros. Segundo o relatório da OCDE (Organização para a
Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), o Brasil está em último lugar no
ranking de 36 países ao se levar em consideração a população de 25 a 64 anos,
um lugar muito incômodo para um país classificado entre as maiores potências
econômicas do planeta. Só para fazer uma analogia não muito feliz, a Coreia do
Sul tem aproximadamente 58% da nação com curso superior nessa faixa etária.
Complementando essa lista incômoda, para um país (Brasil) com um PIB (Produto
Interno Bruto) de 7ª potência econômica, encontra-se em sua frente o Chile com
24% e a Rússia com 54% de pessoas graduados em nível superior. Em outras
palavras, desenvolvimento econômico não está articulado com o social, visto que
quanto mais curso superior, melhor será o desenvolvimento em todas as dimensões
do país. Diante dessa problemática, o ENEM é um elemento em potencial para
alavancar a quantidade de pessoas nas Universidades e, posteriormente, o número
de brasileiros com curso em nível superior. Considerações finais: O que melhora
para um país com pessoas com nível educacional superior? A priori, teremos cidadãos
mais conscientes sobre os seus Direitos Políticos, Sociais e Econômicos, evitando
que o país seja assolado por corrupção ativa e passiva. Além do mais,
deixaremos para trás os longos anos de consumidores para nos tornar produtores
de Ciência, Tecnologia e Conhecimento, a bem da verdade, são elementos que
fazem a diferença na Balança Comercial na atualidade. Contudo, para uma classe
de políticos isso pode não ser tão vantajoso assim, pois pessoas formadas na
academia se tornarão mais críticos e cobrarão mais pelos seus direitos. Será
que a maioria dos políticos quer isso? A propósito, o ENEM é um instrumento em
potencial em que a cria pode-se voltar contra o criador. Já imaginaram isso?
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de
opinião.
Especialista
em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM,
(Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
https://twitter.com/albertomarques3
Blog:
http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog:
http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
Facebook:
http://www.facebook.com/home.php
Cidade:
Hortolândia/SP.
POR
UMA NOVA PÁSCOA
Grosso
modo, existem vários significados para o termo Páscoa, que variam no tempo, no espaço,
de versão histórica e de religião, porquanto, o objetivo deste artigo não é desenvolver
uma tese em cima dessa temática. Diante dessa complexidade, evocarei a origem
da Páscoa fundamentada na Bíblia Sagrada, em que o evento está relacionado à
libertação dos israelitas da escravidão no Egito, em outras palavras, Deus
emitiu uma ordem para que o Faraó egípcio libertasse o seu povo, diante da
persistência e resistência do soberano, o Senhor invocou várias pragas contra o
Egito cujo intuito persistia na libertação dos israelitas. Diante de várias
tentativas e a não obediência do Faraó, o Senhor lançou a décima e derradeira
praga: “Deus mandou um anjo destruidor através da terra do Egito para eliminar
“todo primogênito... desde os homens até aos animais” (Êx.12.12). Para livramento
dos filhos primogênitos dos israelitas das ações do anjo destruidor, o Todo
Poderoso lançou uma ordem específica para proteção dos seus filhos, ou seja, todas
as famílias sacrificariam um cordeiro macho de um ano de idade e o sangue seria
exposto nas portas das casas israelitas com primogênitos, a marca evitaria que
o anjo destruidor matasse os primogênitos daquelas casas. Partindo desse pressuposto,
o termo Páscoa na cultura hebraica está articulado com “Pesah”, que significa “pular a marca”, “passar
por cima”, ou “poupar”. A saber, como Deus libertou o seu povo da escravidão do
Egito, o mesmo enviou o seu filho para libertar o povo dos pecados; dessa forma
Jesus morreu na cruz e ressuscitou para nos libertar e mostrar o verdadeiro
caminho para uma paz eterna e divina. Considerações finais: Versões a parte, diante das tribulações e adversidades que nos afligem
na contemporaneidade, precisa-se urgentemente de outra Páscoa para nos libertar
da violência, da arrogância, dos males, das doenças, da inveja, isto é, de
todas as mazelas que assolam a humanidade. No entanto, nem por isso deve-se
ficar esperando, acomodados, alienados de braços cruzados, como se todas as
coisas boas caíssem do céu. Com certeza
está bastante difícil, mas não devemos fraquejar, pois nada é impossível,
sobretudo, para aqueles que estão com o Senhor, e às vezes os sacrifícios que
enfrentamos hoje será a tranquilidade do amanhã. Uma ótima Páscoa a todos.
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de
opinião.
Especialista
em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM,
(Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
https://twitter.com/albertomarques3
Blog:
http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog:
http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
Facebook:
http://www.facebook.com/home.php
Cidade:
Hortolândia/SP.
ÁGUA NOSSA DE CADA DIA
Nunca estivemos perto do colapso
hídrico, como este que está ocorrendo nas últimas décadas. Para alguns um
discurso apocalíptico, para outros, alardes desnecessários, visto a abundância
de água doce no Planeta, que se encontra distribuída nas seguintes proporções: 79%
nas calotas polares, 1% na superfície e 20% no subsolo. Naturalmente, esses
números transmitem certo otimismo para a população do planeta, porém as ações antrópicas
estão colocando esse líquido precioso e de extrema utilidade para a manutenção
da vida, em estado caótico para o uso. Além do mais, o desequilíbrio entre
desenvolvimento econômico e sustentabilidade, provocou mudanças climáticas que afetaram
o ciclo da água, trazendo escassez de chuvas, e, subsequente prejuízo humano.
Diante dessa problemática, é de fundamental importância ações urgentes para
evitar o caos maior. O grande desafio é: Como conscientizar pessoas em um mundo
utilitarista, consumista, egoísta e ausente de políticas públicas eficazes?
Complicado, não? Contudo, é preciso desconstruir três discursos infundados
sobre a preservação desse líquido mais precioso do planeta, o governamental, o
imediatista e o futurista. Diga-se de passagem, o primeiro está relacionado
como os políticos e Governantes, tentando sensibilizar a população de que os
mesmos estão fazendo a sua parte. A saber, no que toca aos políticos e
governantes, as ações ficam engavetadas, saindo do casulo somente próximo das
eleições. O segundo discurso, está
articulado com o imediatismo, com as pessoas egocêntricas, que só pensam no
momento e em si, pouco se lixando para o restante da população do planeta,
muito menos para os recursos naturais, a água. Já os futuristas que explanam
que é preciso cuidar da água para as gerações futuras, muitos esperam o futuro
para depois cuidar, aí já é tarde. Considerações finais: A bem da verdade,
concebe-se muito discurso e poucas estratégias de todos os responsáveis pela
manutenção da água potável. Por quê?
Porque se vive em uma sociedade Contemporânea imediatista, consumista e
desgovernada (falta de políticas públicas), o que importa é o aqui e o agora,
ou seja, o tempo de permanência do indivíduo no planeta é pequeno, sendo assim,
jamais existirá credibilidade em expressão como: “Preservar a água para as
futuras gerações ou sem água não haverá vida”. Por outro lado, a expressão
futurista faz com que muitas pessoas acreditam que esse líquido é infindável, assim
posso usar e abusar no presente que sobrará para as gerações futuras.
Naturalmente, é preciso mudar os discursos governamentais, imediatistas e
futuristas, ou seja, é salutar atitudes de todos, principalmente, daqueles em que
o povo deposita confiança, os governantes. Reflexão: A preservação da água
começa com pequenas ações no presente, que automaticamente refletirão nas
gerações do amanhã. Porquanto, não vamos esperar o amanhã, quem quer, faz agora,
não espera acontecer.
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de
opinião.
Especialista
em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM,
(Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
https://twitter.com/albertomarques3
Blog:
http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog:
http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
Facebook:
http://www.facebook.com/home.php
Cidade:
Hortolândia/SP.
IMPOSTOS
E DIREITOS SOCIAIS.
Após
várias notícias veiculadas na mídia televisiva e eletrônica sobre a precariedade
da educação pública brasileira, da saúde, da segurança e de todos os Direitos Sociais,
resolvi tecer algumas considerações, relacionando os impostos usurpados da
renda dos brasileiros e os direitos inalienáveis disponíveis na nossa
Constituição de 1988. Vale salientar, que na Constituição Federal no Art. 6º, Direitos
Sociais estão relacionados com: “A educação, a saúde, a alimentação, o
trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à
maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta
Constituição”. Diante dessa carga astronômica de garantir ao cidadão brasileiro
uma vida digna, nos aspectos sociais, econômicos e culturais, foram criados os
Impostos. Grosso modo, a etimologia da palavra vem do Latim, que significa: “imposìtu-, particípio passado de imponère: impor, por como obrigação”, em outras palavras, seria
uma obrigação do povo custear os Direitos Sociais, até aí tudo bem, porém, em
se tratando de Brasil, aliás, têm os maiores Impostos do Planeta, alguns
questionamentos não se calam: Os impostos que o povo paga com o suor do seu Labor
(trabalho) estão sendo investidos na população em forma de educação pública de
qualidade, segurança e saúde públicas, dignas de um país que está entre os mais
ricos do Planeta em PIB (Produto Interno Bruto)? Se sim, por que quando se
precisa de atendimento em hospitais públicos, muitos padecem na fila de espera,
pagando com a própria vida? Por outro lado, segundo os nossos governantes, os
impostos são necessários para custear os Direitos Sociais do povo. A propósito,
como está a escola dos seus filhos? E mais, de acordo com a Constituição
Federal citada acima, todos os brasileiros dentro da lei, têm o Direito de ir e
vir. Diga-se de passagem, com a falta de segurança existente em nosso país,
corre-se o risco de sairmos para ir à padaria e não retornarmos. A saber, onde
está a carga de Impostos que pagamos? Considerações finais: O pior do que ter
uma das maiores cargas tributárias do planeta, é não ter o “feedback” desse
dinheiro, retirado da população que mais precisa de atendimento nos seus
Direitos Sociais. E o que mais nos deixam perplexos, são as propagandas na
telinha da televisão: “Brasil um país de todos”. De todos quem? Daqueles que usufruem
dos nossos impostos. Acorda Brasil!!!
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de
opinião.
Especialista
em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM,
(Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
https://twitter.com/albertomarques3
Blog:
http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog:
http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
Facebook:
http://www.facebook.com/home.php
Cidade:
Hortolândia/SP.
CONHECIMENTO É PODER
Grosso Modo, ao analisarmos a
Contemporaneidade, especificamente a brasileira, principalmente se boa parte
dos estudantes resiste à educação formal, ou seja, aquela que proporciona a
Excelência Acadêmica, em que os indivíduos são preparados para seguir nos
estudos, cabe algumas indagações: Essas mentes em formação sabem que o conhecimento
é poder? Ou melhor, porque padecem na
ingenuidade, acreditando que o conhecimento não trará resultados satisfatórios?
Diga-se de passagem, ainda pairam pensamentos infundados na ostentação do
sucesso rápido, do dinheiro fácil sem esforço, crendo que poder é conhecimento.
Naturalmente, em um mundo Capitalista, individualista e consumista, o poder
acaba enganando boa parte das pessoas ingênuas, fazendo-as acreditar que esse é
conhecimento. Concordo que o poder na História da Humanidade já foi
conhecimento, porquanto, não consolidado, e sim usurpado do povo, essa época
foi há muito tempo. A saber, o poder era conhecimento na era medieval (Idade
Média) em que a Igreja com a sua ostentação no céu e na Terra dominava a
escrita e a leitura, afastando a população do conhecimento, concomitantemente,
o mesmo ocorria com os reis e imperadores, pois ambos dotados do poder divino
monopolizavam o conhecimento para deixar os seus súditos intimidados. Em
virtude disso, a população reagiu e fez a Revolução, exigindo também o
conhecimento, em outras palavras, foram travadas muitas lutas para que a
escrita e a leitura universalizassem chegando até a casa do camponês, do operário,
das mulheres e demais pessoas que sempre ficaram às margens do conhecimento.
Fazendo uma ponte com a atualidade, concebe-se que não nos encontramos em
épocas medievais, ao contrário, estamos em um momento cujo conhecimento é
poder, assim, as pessoas podem tirar tudo de você, mas o conhecimento ficará
eterno, como os de Albert Einstein, Karl Marx, entre outros que contribuíram
para a evolução humana. Considerações finais. O conhecimento constrói o poder
nas pessoas, isso é tão verdade, que basta analisar o descaso de algumas
Instituições com a educação formal em nosso país. Sabem por quê? Devido, o
conhecimento libertar os indivíduos das tiranias dos governos corruptos, contribuir
nas escolhas bem sucedidas no trabalho e em casa, e fazer a diferença em todas
as dimensões humanas. Dessa forma, se não fosse o conhecimento, e sim o poder,
você não estaria lendo esse pequeno texto que escrevi para a sua reflexão. Enfim,
o poder cedeu lugar à universalização do conhecimento, levando o ato de ler e
escrever a vários lares, oportunizando ao povo soltar as amarras da ignorância em
busca de um mundo melhor. Conhecimento é poder, e, não, poder é conhecimento.
Acorda Brasil!!!
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de
opinião.
Especialista
em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM,
(Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
https://twitter.com/albertomarques3
Blog:
http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog:
http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
Facebook:
http://www.facebook.com/home.php
Cidade:
Hortolândia/SP.
ESCOLA
DE TEMPO INTEGRAL
Nos
últimos anos, as escolas públicas no Brasil vêm passando por crises estruturais,
grosso modo, essa problemática está relacionada aos fatores políticos, sociais,
econômicos e culturais. Diante dessa situação, o Governo do Estado de São Paulo
no ano de 2012, lançou o Projeto de Escolas de Tempo Integral; a princípio 16
escolas aderiram ao programa, no ano seguinte de 2013, mais escolas integraram
ao projeto, transformando, assim em um grupo de 69 escolas. Diga-se de
passagem, faço parte de uma dessas escolas, portanto, posso relatar com
propriedade o que acontece em seu interior. Naturalmente, antes de opiniões
apressadas e fragmentadas sobre as unidades educativas de ensino integral é de
fundamental importância diferenciar o que é senso comum de conhecimento científico.
A saber, o senso comum generaliza os acontecimentos sem conhecer, além de
fragmentar a informação sem sistematizá-la, já o conhecimento científico é preciso
conhecer através de métodos para opinar, ou melhor, para produzir o conhecimento.
Seguindo essa linha de pesquisa, iniciarei a explanação da Escola de Tempo
Integral, ou melhor, educação de Tempo Integral, pois, aqui, o que se preza é a
qualidade e não a quantidade. De fato, nessas instituições educativas o
aprendizado está focado no aluno e no seu Projeto de Vida, isto é, nas suas
escolhas, enquanto estiver na escola e quando sair dela, para enfrentar as
surpresas que a vida lhes proporciona. Assim também, essa instituição articula a
Base Nacional Comum (Currículo Oficial) e a Parte Diversificada (Currículo Real
da comunidade), fazendo com que os alunos não só desenvolvam a Excelência
Acadêmica para prosseguir nos estudos, mas também adquirir conhecimento para a
vida, diga-se de passagem, uma educação interdimensional. Em outras palavras,
aqui se formam jovens Solidários, prestes a fazer a
diferença em um mundo de indiferentes; Autônomos, em vez de se tornarem
alienados, tomarão iniciativa; e Competentes, fazendo a diferença diante
de uma situação problema. Igualmente as outras escolas, inclusive, existem
problemas, porém, trabalhamos em equipe para não deixar essa fragilidade
crescer, além do mais, os próprios estudantes faz a diferença nas resoluções desses
contratempos, pois nesse espaço eles são vistos como solução e não como
problema, ou seja, ajudam a solucioná-los. Considerações finais: Após esse
depoimento é possível observar que a educação formal em nosso país tem solução,
basta força de vontade de todos, do Governo, da Família, da Sociedade, dos Professores
e dos Alunos, nesse sentido, um verdadeiro trabalho em conjunto. Assim, quando
precisarmos de referenciais de escolas de qualidade, não precisaremos buscar em
outros países, basta coletá-los aqui mesmo. A saber, educação pública gratuita de
qualidade, explanada na Legislação tem solução, mas para isso é preciso de um
ponto de partida, quem sabe na educação integral repousa a solução?
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de
opinião.
Especialista
em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM,
(Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
https://twitter.com/albertomarques3
Blog:
http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog:
http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
Facebook:
http://www.facebook.com/home.php
Cidade:
Hortolândia/SP.
TECNOLOGIA E ALIENAÇÃO