ONDE
ESTÃO OS MENSALEIROS?
A
título de ilustração, este artigo está fundamentado nas prisões das pessoas que
estavam envolvidos com o MENSALÃO, gerando indagações como: Aonde andam os mensaleiros
que o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa colocou na
cadeia? Os mesmos saíram de cena para não comprometer as campanhas eleitorais
de 2014 dos seus respectivos partidos? Não é aqui pretensão de este escritor
fazer um juízo de valor sobre a Justiça Brasileira, porém, a mesma só funciona
quando os donos do poder, nos bastidores, têm algum interesse. Em outras
palavras, o que está por traz da aposentadoria de Joaquim Barbosa, uma
personagem corajosa que rompeu com o jeitinho brasileiro e colocou os donos do
poder atrás das grades? A priori, são tantas indagações e, com certeza, não
saberemos as respostas. Aliás, por um instante pensou-se que a Justiça iria
funcionar na República Federativa do Brasil, quando o Ministro do Supremo
Tribunal, Joaquim Barbosa, resolveu fazer uma faxina na Política dessa nação,
oportunizar a felicidade de um povo que está cansado de pagar impostos e não
ter uma vida digna com excelente saúde pública, educação e segurança. Na
verdade, foi o mesmo que dormir e acordar concebendo que tudo não passava de um
sonho, ou seja, os mensaleiros não estão atrás das grades, ao contrário, estão
trabalhando e passando bons momentos com a família. Esse é o paradoxo de um
país em que a Justiça não segue o princípio de equidade. Será que se essas
pessoas se não fossem magnatas e tão influentes, os mesmos teriam os benefícios
da lei? É óbvio que não. E mais, muitos brasileiros honestos e pagadores de
impostos, circulam dia a dia à procura de emprego, e não têm a mesma sorte,
pois não podem contar com o apadrinhamento ou do jeitinho brasileiro de burlar
a Lei. Porquanto, voltando ao questionamento do artigo: aonde andam os
mensaleiros? Também é viável perguntar: Onde está Joaquim Barbosa?
Considerações finais: Quanto à indagação onde andam os mensaleiros, os mesmos
estão nos bastidores da política trabalhando como se nada tivesse acontecido. Enfim,
Joaquim Barbosa um brasileiro como nós que sonhava com um país justo e uma
Justiça equitativa, independente, das condições socioeconômicas, foi tirado de
cena, outrossim, foi aposentado, porque ele estava fazendo aquilo que já
deveria ser feito há muito tempo, moralizar a política e combater a corrupção e,
certamente, isso incomoda muita gente, sobretudo, aqueles que percebem seus
Impérios do Poder desmoronar.
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de
opinião.
Especialista
em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM,
(Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
https://twitter.com/albertomarques3
Blog:
http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog:
http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
Facebook:
http://www.facebook.com/home.php Cidade: Hortolândia/SP.
Grosso modo, a ideia de escrever
sobre essa temática surgiu a partir da reflexão dos discursos inferidos na
Contemporaneidade, pois é uma constante ouvirmos em discursos midiáticos, em
reuniões ou em propagandas políticas os oradores tecer comentário generalizante,
ou seja, relacionado ao senso comum. A título de ilustração, as generalizações
por mais simplistas que possam parecer não podem ser descartadas, e, diga-se de
passagem, tem o seu momento e público. Em outras palavras, se um orador profere
um discurso generalizante em uma plateia diversificada, a sua fala tem como
objetivo atingir um número máximo de ouvintes, obviamente toda regra tem a
exceção, então, é aquela velha frase popular: “Joga-se a carapuça para cima, se
for minha eu pego”. A generalização não é uma ferramenta de pessoas
desconhecedora do assunto, ou quem utiliza somente do senso comum para
justificar determinados fatos, a bem da verdade, as pessoas sábias também
utilizam dessa ferramenta de comunicação para atingir pequenos grupos de
pessoas no meio da multidão. Todavia, quando alguém pronuncia para um público: A
população brasileira não gosta de ler. A frase tem uma entonação e afirma que
os 202 milhões de brasileiros não têm o hábito de leitura, entretanto, sabe-se
que uma parcela de 20% ou quem sabe mais, são leitores assíduos. Partindo desse
pressuposto, qual a intenção do discurso? Se atingir um número máximo de
público, impactará, ou seja, chamará a atenção para algo de extrema
importância. A priori, foram lançadas através da Catapulta do discurso várias
carapuças que dirá, realmente, quem se enquadra ou não tem o hábito de leitura,
basta alguém pegá-la. Diga-se de passagem, uma frase bastante pertinente é
quando se utiliza o velho chavão: A educação brasileira está com uma péssima
qualidade. É sabido que nem todas as escolas no Brasil estão com a qualidade
educacional duvidosa, no entanto, como o número de unidades é maior, é preciso
chamar a atenção para esse fato, provocar as unidades que não dispõem de uma
boa educação formal. Considerações finais: O discurso generalizante faz parte
das nações desenvolvidas que tinham como metas jogar a responsabilidade para
toda população, dessa forma, na impossibilidade de conversar com todos os
munícipes, a saída é a generalização. Por outro lado, não devemos ficar
chateados se o discurso é direcionado a todos naquele momento, devemos, sim,
ficar incomodados se o que o orador está falando serve para a minha pessoa. É
comum ouvirmos pessoas nas empresas, escolas, políticas e outras Instituições
proferirem calorosos discursos, na verdade, há de se reconhecer que essas
pessoas são muito inteligentes no seu discurso. Portanto, sábios são aqueles
que concebem que a frase citada não se encaixa no seu perfil ou na sua atitude.
Em um mundo onde a propaganda, a mídia eletrônica e o discurso estão a todo o
momento em nossos lares e empregos deve-se tomar cuidado com as carapuças que
são jogadas a todo instante. Será que ela me serve?
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de
opinião.
Especialista
em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM,
(Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
https://twitter.com/albertomarques3
Blog:
http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog:
http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
Facebook:
http://www.facebook.com/home.php