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domingo, 29 de novembro de 2015

ARTIGO DE OPINIÃO: FORMA DE GOVERNO REPÚBLICA: UM MOMENTO PARA REFLEXÃO

À luz da reflexão, o mês de novembro de 2015 é o aniversário da República Brasileira, proclamada no dia 15 de novembro de 1889, ou seja, 126 anos de um Governo com a “participação do povo”. Será? Grosso modo, a etimologia da palavra tem origem no Latim, quando Res= coisa e pública = governo de todos, outrossim, um governo eleito pelo povo para trabalhar em prol da nação. Sendo assim, parte-se do pressuposto de que a República está acima da Monarquia Absolutista e dos Governos totalitários, pois esses não tinham intenção nenhuma de repartir o poder com a nação. Dessa forma, foi por esse motivo que no dia 15 de novembro de 1889, entra em cena a República Brasileira, deixando 67 anos de Império no passado. No entanto, após décadas, se percebe que a República Brasileira ainda não está consolidada, sobretudo, se a coisa pública, realmente, não se encontra nas mãos de todos e, sim, de uma minoria, os donos do poder, quiçá direcionando para a corrupção e usurpação dos poderes das mãos do povo brasileiro. Ao longo desses anos tivemos avanços e retrocessos durante a nossa República. Sendo assim, essa ainda é a melhor forma de governo? A priori, é preciso relativizar, pois a forma de governo é de suma importância, desde que nos bastidores existam seres humanos que trabalhem para a nação e, não, para satisfazer as próprias vontades. O que está em questão não é simplesmente escolher a República ou a Monarquia, diga-se de passagem, temos o exemplo da Inglaterra que é uma Monarquia absoluta. Aparentemente, funciona muito bem, contrapondo ao nosso país que, nas últimas décadas, está sendo assolado por corrupção em todas as dimensões, envergonhando a dignidade do povo e usurpando a riqueza da nação, elemento em potencial para uma qualidade de vida, pois a corrupção é a chaga de um país, sugando os investimentos em educação pública, saúde, segurança, entre outras ações, direcionadas para uma vida digna. Considerações finais: O que mais chama a atenção é que as mazelas políticas, sociais e econômicas naturalizaram em nossa pátria amada, passando a sensação de que as pessoas assistem ao espetáculo como se nada estivesse acontecendo. Analogicamente falando, sistematizar-se-á essa situação nas palavras de Lima Barreto na transição da Monarquia para a República em 1889: “O Brasil não tem povo e sim público”, isto é, assistem o show da arquibancada, “Bestializados”. Será que Lima Barreto tinha razão, perante a corrupção que assola o Brasil e a sua naturalização? Não obstante a forma de governo, seja ela Monarquia ou República, a nação e o povo antecedem a vontade dos donos do poder e, por incrível que pareça, a Revolução começa pelo povo. Portanto, onde está o povo?  

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Bauru/SP e Pedagogo pela UNICID/SP. Curso de Coordenação Pedagógica (em andamento) na UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Twitter: https://twitter.com/albertomarques3
Blog: http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog: http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/

Cidade: Hortolândia/SP.