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PROPOSTA CURRICULAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

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VÍDEOS EDUCATIVOS, PEDAGÓGICOS E DIVERTIDOS.

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terça-feira, 25 de dezembro de 2018

POR QUE EXISTE JOÃO DE DEUS??!!?!?!


Inicia-se este artigo com uma inquietação: Por que existem pessoas como João de deus? Essa inquietação está articulada à perplexidade, mediante as notícias envolvendo o Médium João de deus, vivenciadas ultimamente, pelo Brasil e pelo mundo. A priori, tecer-se-á algumas considerações sobre o porquê de existirem pessoas dessa natureza. Outrossim, a construção de “mitos” como João de deus, ocorre em cima do sofrimento das pessoas, em que charlatões abusam e aproveitam, segundo a concepção dos envolvidos, de moléstias incuráveis, do desespero pela cura e da ingenuidade e simplicidade de alguns.  Ademais, o charlatanismo opera nas falhas da Ciência, sobretudo, se buscam cura em métodos metafísicos (ações além da física). À luz da reflexão, somente existem pessoas como João de deus, pelo fato também de viver-se em uma sociedade da informação, mas com pouca informação por parte da maioria das pessoas, em outras palavras, acessar dados, informações e transformá-las em conhecimento, na Contemporaneidade pode até salvar vidas. Não menos importante, por trás do fenômeno João de deus está o FANATISMO metafísico, cujas pessoas se trancafiam no interior de uma caverna e acreditam que a única fonte da verdade é aquela construída pelo seu próprio fanatismo. Longe aqui, transferir culpa ou responsabilizar as vítimas, e tampouco, fazer generalizações com os envolvidos, pois as pessoas no momento da fragilidade acabam, deixando-se levar pela a enganação. No entanto, conforme o Francês René Descarte: “A dúvida é o princípio da produção do conhecimento”, logo negar alguns fatos, pode até salvar pessoas. Nesse sentido, todos os indivíduos participantes de ações metafísicas (além do mundo material), são charlatões? Não é essa a linha de pensamento de este escritor de artigos de opinião, porém é um elemento, sim, em potencial. Por outro lado, alguns leitores insistentes tecerão julgamentos sumários sobre a linha de raciocínio deste artigo, direcionando considerações de que charlatões existem em todas as áreas, tais como na Engenharia, Advocacia, Política, entre outras. Concordo plenamente, e refutar essa afirmação seria ingenuidade e falta de conhecimento deste escritor, contudo se os charlatanistas aproveitam do sofrimento alheio, que seja inconcebível o perdão; pois os sujeitos que os procuraram, confiaram a eles o motivo dos seus desesperos. A bem da verdade, ao se buscar a cura no mundo metafísico e em suas múltiplas dimensões, é porque já se esgotou todas as possibilidades e alternativas, ou seja, desesperadas e/ou desenganados. Considerações finais: Encerrando essa linha de raciocínio, nunca se produziu tanta informação como na atualidade, porém vive-se em uma escassez de conhecimento. Diga-se de passagem, fundaram-se diversas religiões e Credos, porquanto foi-se distanciando em muitas situações do Senhor Deus, em busca de milagres materialistas propagados por pessoas pagãs. Por quê? É simples... e buscar-se-á uma linha de pensamento na alegoria do Mito da Caverna de Platão: Segundo esse estudioso grego, viviam-se no interior de uma caverna pessoas acorrentadas e uma fogueira, esses indivíduos conheciam o mundo somente através das sombras produzidas pela fogueira, acreditando que aquelas imagens eram reais. Um certo dia um prisioneiro desacorrentou-se e saiu da caverna, conhecendo o mundo real. Diante desse fato o mesmo voltou-se para a caverna contando para o demais o que tinha visto do lado de fora. O que aconteceu? Ele foi morto pelos acorrentados. Talvez essa alegoria, explica porque muitas vítimas demoraram tanto tempo para denunciar as atrocidades, as pessoas não iriam acreditar, isto é, o denunciante poderia até pagar com a própria vida. Moral da História: precisamos de nos desacorrentar do mundo das sombras, é preciso acreditar no Criador DEUS, na Ciência, nas pessoas, e por fim utilizar o Pensamento de René Descartes, quando a dúvida é o princípio do conhecimento. Caso contrário, João de deus não será o primeiro e nem o último. Acorda Brasil!!!

Alberto Alves Marques                                                  
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Twitter: https://twitter.com/albertomarques3
Blog: http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
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Cidade: Hortolândia/SP.   

domingo, 4 de novembro de 2018

ARTIGO DE OPINIÃO: ENEM E A PONTUALIDADE NA CHEGADA DO EXAME


O ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio-2018, aplicado no dia 04 de novembro deste ano, novamente, conviveu-se com alguns candidatos chegando atrasados. Isso evidencia alguns vícios cometidos na escola que não podem ser repetidos para além dela, o atraso. É inadmissível e incompreensível: Como que um indivíduo chega atrasado para um compromisso que já foi divulgado com um tempo de antecedência? É óbvio que algumas implicações externas, como o trânsito são elementos dificultadores na pontualidade dos candidatos. No entanto, cabe ao planejamento e logística dos mesmos, ou seja, sair para a realização da prova com um tempo hábil, para assim, evitar contratempos. Dessa forma, só nos restam acreditar que um dos elementos que contribuíram para o atraso é a comodidade de um número razoável dos jovens, muitos desses, nossos ex-alunos. Durante toda a vida escolar na Educação Básica, esses estudantes (hoje, vários candidatos do ENEM), chegaram atrasados às escolas e com as justificativas, perdi a hora; cadê a tolerância de 10 minutos? E quantos, não cumpriram o seu papel de estudante, entregando trabalhos e atividades atrasadas, tendo a concepção que “não dá nada não”. Agora deu. Sem generalizar... mas será que boa parcela desses candidatos que chegaram atrasado ao ENEM/2018, é em parte (com exceções), os mesmos alunos que não demonstraram compromisso no decorrer da Educação Básica, chegando e entregando trabalhos atrasados??? Grosso modo, uma das Diretrizes da Educação Básica é preparar os estudantes para a cidadania, prosseguimento nos estudos e o mundo do trabalho. O ENEM, é uma oportunidade de os ex-estudantes adentrarem em uma Faculdade ou Universidade utilizando para isso uma Bolsa de Estudo ofertada pela nota que os mesmos tirarem no exame, principalmente na redação. Dessa forma, a falta de pontualidade durante a Educação Básica na entrega de trabalhos e estudos, sobretudo, chegando atrasados e sempre com justificativas medíocres, colaborou para a irresponsabilidade de alguns participantes. Aliás, perdi a hora, não é um argumento válido para o ENEM. Lembra-se, quando o professor discorria que a escola tolera tudo, mas lá fora é uma outra história? Então, as oportunidades da nossa vida começam com o nascimento, só que existe alguns momentos que o cumprimento das responsabilidades pode pesar muito, isto é, chegar atrasado para a prova do ENEM. Infelizmente, a maioria (ou minoria, não conheço todas) das escolas tolera muita coisa em nome da formação do caráter e da responsabilidade dos estudantes, no entanto, o ENEM, um exame que selecionará os melhores, não. Voltando às Diretrizes da Educação Básica, os candidatos que chegaram atrasados ao ENEM adiarão o prosseguimento nos seus estudos, quiçá, o preparo para o mundo do trabalho. Considerações finais: Na verdade, o que causa perplexidade com a ausência de responsabilidade dos estudantes na Educação Básica, quanto ao atraso, são as justificativas dos responsáveis, transpondo a culpa para a escola. Quantas mães, pais ou responsáveis vão até a escola discutir e cobrar dos gestores e professores, se os mesmos chegam atrasados ou não entregaram os seus trabalhos com pontualidade?  Onde estão estes responsáveis (mamãe e papai), que não foram até os portões em que a prova do ENEM foi realizada para brigarem com os organizadores? É simples. Na escola básica tolera-se tudo, porém na ESCOLA DA VIDA, é intolerável com relação a falta de responsabilidade de boa parte dessa geração.  E aí Geração (é óbvio a minoria!!!), não está na hora de valorizar mais a educação Básica na construção de valores e a Excelência Acadêmica? Acorda Brasil!!!

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação – UNICID/SP.
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Cidade: Hortolândia/SP.     

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

ARTIGO DE OPINIÃO: QUAL A FUNÇÃO DA ESCOLA NO SÉCULO XXI???


Qual a função da escola no século XXI, uma sociedade globalizada, informatizada, interconectada do ponto de vista digital e diversificado? À título de ilustração, a função da escola está legitimada na Legislação, dessa forma buscar-se-á embasamento teórico na mesma. De acordo com a LDB/96 em seu Art. 1º: Parágrafo 2º: A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social”.  Validando a LDB/96, encontra-se no Artigo 205 da Constituição Federal de 1988 os seguintes dizeres: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Seguindo uma linha de raciocínio fundamentada nas Legislações, a escola é um direito de todos, logo, essa instituição educativa não pode negar isso em hipótese algum;prosseguindo nessa linha de pensamento, as escolas prepararão os estudantes tanto para a vida acadêmica como também para o exercício da cidadania. Dessa forma, concebe-se as unidades escolares de acordo com a Lei a sua função social, ou melhor à prática social. Frente a tais considerações é de suma importância uma reflexão sobre: O que é o mundo da cidadania no século XXI diante da sociedade da informação? Se a função da escola visa o social, que prática social um estudante necessita para enfrentar as características do mundo Contemporâneo, diversificado, interconectado e competitivo? Prosseguindo, se a educação escolar objetiva se vincular ao mundo do trabalho, então quais as competências e habilidades a serem desenvolvidas para que os educandos enfrentem uma sociedade tecnológica, globalizada, cujos melhores preparados se sobressaem? A Universalização das matrículas no Brasil, sobretudo com a LDB/96, inseriu todos dentro das escolas, é óbvio, uma ação fundamental e necessária. No entanto, durante as últimas décadas concebeu-se somente a função social, deixando para o segundo plano a Excelência Acadêmica, fazendo com que amarguemos indicadores não muito satisfatórios nas avaliações externas e internas. Considerações finais: Visualize, hoje, dentro das escolas as nomenclaturas como INCLUSÃO/EXCLUSÃO. Essas categorias criaram no contexto escolar, na sala de aula, dois grupos distintos, os que querem estudar e os que não querem, Estes, preocupados com a Excelência Acadêmica e aqueles, preocupados com a função social da escola, ou seja, um local somente para atender as vontades dos pais e a Legislação. E o professor? Fica nesse jogo de empurra, pois não consegue atender nenhuma das partes. Naturalmente, haverá alguns estudiosos que discorrerão com suas teses de que é preciso atender aqueles que mais precisam. Concordo plenamente, porém, esses estudiosos não fornecem o caminho, tampouco uma luz. E aí, eu indago: O que fazer com aqueles que realmente querem a Excelência Acadêmica, prosseguir nos estudos vinculado ao mundo do trabalho? A priori, percebe-se em um número razoável das unidades escolares, um atendimento somente para aqueles que pensam nos aspectos sociais da mesma, porém não se percebe que a categoria que almeja prosseguir nos estudos, adentrar à universidade, está ficando entediada e desanimada. Na verdade, vivenciamos uma escola que nivela por baixo, em que se perde o estímulo e excelentes talentos em todas dimensões. Novamente, indago: o que acontecerá com este aluno? Provavelmente, não terá condições de prosseguir nos estudos e suas diversas modalidades. Assim, observa-se que as escolas, de maneira geral, não conseguem atender a função social, devido a demanda, quiçá a Excelência Acadêmica.  Qual a função da escola no século XXI? A resposta é: Com a estrutura atual, contribuir em grande proporção para um mascaramento da realidade. ACORDA BRASIL!!!

Alberto Alves Marques                                                  
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sábado, 27 de outubro de 2018

ARTIGO DE OPINIÃO: ELEIÇÕES: O QUE COLOCAREMOS NAS URNAS NO SEGUNDO TURNO???!!!???


Diga-se de passagem, aproximadamente 147 milhões de brasileiros estão aptos a votar no Segundo Turno das Eleições/, que acontecerão domingo (28/10/2018). Diante desse fato e da complexidade das campanhas eleitorais envolvendo os oponentes, cabe indagar: O que colocaremos nas Urnas Eletrônicas no dia 28 de outubro quando ocorrerão as Eleições para Presidente da República? Obviamente, não sabemos as intenções de votos desses eleitores validados para exercer a cidadania de acordo com o TSE-Tribunal Superior Eleitoral. Porém, afirmar-se-á com propriedade que necessitamos, urgentemente, de transformações positivas nas categorias POLÍTICA, ECONÔMICA, SOCIAL E CULTURAL em nosso país. À luz da reflexão, não sabemos se os resultados das Urnas e, tampouco, se o candidato eleito resolverá as mazelas que assolam o nosso país há décadas. No entanto, é preciso experienciar e outorgar chance para outras siglas, pois os partidos que se apoderaram do poder, diga-se passagem, por muito, já é bem conhecido... assim é preciso conceder oportunidade para outras propostas, isso recebe o nome de Estado Democrático de Direito, expressão - deverás muito discorrida, ultimamente, pelos políticos, pelo povo, pelos intelectuais, pelos que se dizem entendidos de política e de democracia-, independente se as suas siglas são de direita ou de esquerda. Nesse sentido, há de se fazer uma reflexão sobre o que se depositará nas Urnas domingo (28/10), mormente se queremos um novo Brasil, porque o velho já conhecemos e amargamos longos anos na inércia e atraso POLÍTICO, ECONÔMICO, SOCIAL E CULTURAL. Consoante a uma linha de raciocínio de este escritor de Artigo de opinião: Somente pode-se validar o VELHO, a partir do momento que temos oportunidade para experimentar e avaliar o NOVO. Se não tenho chances de experimentar a INOVAÇÃO, como conceber a EVOLUÇÃO do processo na História da Humanidade? A título de exemplificação, teríamos conhecido a DEMOCRACIA sem a emergência das Ditaduras Militares? Só percebemos, o BEM diante do MAU, isso é fato. Considerações finais: Durante as Eleições/2018, propagandeou-se uma baixaria de acusações de ambas as partes dos candidatos, porém propostas fidedignas foram poucas. Viralizou-se através da internet, ofensas esdrúxulas e de toda envergadura envolvendo os candidatos e familiares, somente para denegrir e colocar o oponente como inimigo e não como adversário político. É fato: negar que o Brasil carece de transformações positivas, sobretudo pelas POLÍTICAS engendradas por siglas que monopolizaram o PODER durante muito tempo, é tentar justificar o injustificável. Isso significa ter uma visão simplista e reducionista dos fatos e ficar na inércia. Reflexão: Pense bem o que colocará nas Urnas domingo (28/10), no Segundo Turno das Eleições/2018. Vamos continuar com o VELHO que transformou o nosso país em obsoleto ou o NOVO. Segunda-Feira (29/10), teremos a RESPOSTA, na verdade, ficará no imaginário popular por quatro anos, ou até que o Impeachment interrompa. ACORDA BRASIL!!! “Tudo que é solido se desmancha no ar”. (Karl Marx 1918-1983).

Alberto Alves Marques                                                  
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domingo, 14 de outubro de 2018

ARTIGO DE OPINIÃO: DIA DO PROFESSOR: SER OU NÃO SER? EIS A QUESTÃO!


Ao longo dos anos, utilizei deste espaço para tecer algumas considerações sobre o Dia dos Professores comemorado no dia 15 de outubro e em alguns momentos discorri sobre a genealogia da data, ou seja, como surgiu a ideia. Hoje, porém focar-se-á sobre: Ser ou não ser professor na contemporaneidade, sobretudo, mediante o contexto no qual vive a educação e esses profissionais, quando impera o descaso? Antes de responder a essa inquietação é, profundamente relevante, conceber o que é ser professor no século XXI. Ser professor no século XXI, não é nada fácil, em outras palavras, é ter o dom de pegar os indivíduos com os seus conhecimentos prévios e lapidá-los para que construam o seu caminho acadêmico, além dos princípios e valores, imensamente significativos em uma sociedade complexa e cada vez mais exigente. À luz da reflexão, atualmente, ser educador no Brasil é figurar, resistir e permanecer com essa postura, para não se abater pelo descaso dos políticos, a bem da verdade, querem cortar investimentos em todas as dimensões educacionais. É conviver, com a falta de valorização por parte de alguns integrantes da sociedade, que preferem escolher políticos corruptos e que sugam os seus bolsos, ao invés de lutar para tirá-los do poder.  Na verdade, ser um docente na sociedade hodierna é ter esperança que um dia a educação e os professores farão parte da pauta de prioridades nos investimentos públicos. É ter esperança de uma aposentadoria digna, não obstante as mudanças nas políticas públicas previdenciária. Com essa esperança, cabe a indagação, citada acima, que gerou o teor deste artigo: Ser ou não ser professor, eis a questão? Com certeza, ser professor, é comemorar, mormente, se deparamos, nos vários caminhos da vida, com alguém que diz: “Você fez a diferença de forma positiva na minha vida”. Naturalmente, ser professor é compreender a nossa importância na formação integral das crianças e dos adultos, afinal um país de letrados segue para o caminho do desenvolvimento em todos as esferas. E por incrível que pareça, durante a rotina, não reconhecemos quão precioso é o nosso papel na sociedade. Considerações finais: É óbvio, que não conseguimos salvar todos, mesmo tentando arduamente, mas o maior presente de um professor é saber que fez a diferença positivamente na vida de alguém. E mais, qual profissão sente orgulho em saber que todos os demais profissionais têm que passar pelas mãos dos professores. Professores, já pensaram nisso? Tudo isso pode ser hipocrisia? Sim, pois necessitamos também de um salário digno para colocar comida em nossos lares, porquanto, o menosprezo dos governantes não tira o dom de ser o professor. A título de ilustração: Ser professor é, conceber o sensacionalismo midiático em época de propaganda eleitoral, quando educação passa a ser a prioridade dos candidatos. No entanto, quando passar a data, tudo voltará ao normal, e muitos professores continuarão vítimas do sistema e da sociedade. Valorizar alguém quando morre, é ótimo, mas valorizar em vida isso não tem preço. Naturalmente, é o que conclamamos no momento, reconhecimento e valorização. Ressaltando...quantos professores, ainda serão vitimados, no desenvolvimento do seu ofício para serem lembrados pela nação? Um questionamento bastante complexo em um país em que a educação formal não é prioridade.  Mesmo assim, amamos a nossa profissão. Um Feliz Dia do Professor!!!

Alberto Alves Marques
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sexta-feira, 12 de outubro de 2018

ARTIGO DE OPINIÃO: ELEIÇÕES 2018: OS RESULTADOS DAS URNAS


No primeiro domingo de outubro de 2018 (07/10/2018), o povo brasileiro foi obrigado a levantar cedo e direcionar-se a uma seção eleitoral e exercer a sua cidadania. Grosso modo, um fato rotineiro em um país no qual as eleições não se configuram como algo democrático, sobretudo, visto a obrigatoriedade da mesma. É sabido, só existe democracia alinhada à cidadania, se as pessoas por meio de um ato autônomo decidem se vai ou não votar em um candidato nas eleições. Caso contrário, permanece um voto de cabresto através do mascaramento institucionalizado com punições, senão as cumpram. No entanto, o principal objetivo deste artigo de opinião é possibilitar uma reflexão analítica sobre os resultados das urnas eletrônicas, logo após as apurações. É uma constante, boa parte da população somente quantificar os resultados, outrossim, analisar apenas os dados em percentual, ignorando e, até mesmo, não refletindo sobre as informações inseridas nos Boletins de Urnas. Na verdade, esses dados frios necessitam ser qualificados para, realmente compreender o contexto político atual, no qual os mesmos foram construídos. Como assim? Explicar-se-á melhor. Seguindo a linha de raciocínio em que, aquilo que não traz resultados positivos deve ser quantificado, analisado, processado e qualificado; logo, a resposta das Urnas no primeiro pleito eleitoral é um grito de socorro de um povo cansado de ser surrado por políticos corruptos. Corruptos estes, que usurparam o poder em nome das suas próprias causas e dos seus comparsas, ficando a população a mercê da própria sorte; assim, os resultados das eleições 2018, significam uma aclamação da população brasileira por ruptura. A título de ilustração, em boa parte da história política, social e econômica do Brasil e por longas datas, perpetuou-se uma política petrificada cuja minoria dona do poder governa e a outra padece. Então, observa-se que na concepção da população, se faz necessário transformações urgentes, porém não significa que trocar siglas petrificadas na política por outras, resolver-se-ão todas as mazelas do nosso país, que perduram por longo tempo. No entanto, somente saborearemos o gosto das mudanças se lançarmos um ponto de partida, e acredite, as eleições é um desses momentos. Inclusive, aparecerão os fanáticos por siglas partidárias que tecerão hipóteses e conjecturas superficiais de que trocar uma sigla por outra, que se encontra no poder poderá corromper o processo democrático. Aliás, acreditar em siglas partidárias no poder há algum tempo, conceber a inércia e não almejar mudanças, também é corromper com o processo democrático, pois democracia é promover chances para que todos expressem a sua forma de governar. Por outro lado, e se a troca de siglas partidárias não oportunizar um Governo Democrático para todos? Inquestionavelmente, aplicar-se-á a democracia, fiscalizando, cobrando e trocando nas próximas eleições ou até mesmo através de uma ruptura (Impeachment), é para isso que existem as instituições democráticas. Considerações finais: Grosso modo, durante boa parte do fracasso político perpetrado em nosso país, diz respeito as nossas insistências em uma única sigla partidária como fonte da verdade absoluta para governar, sem experienciar o novo e o diferente. Diga-se de passagem, ficou-se engessado em paradigmas políticos que atendeu tão somente uma parcela da nação brasileira, enquanto a outra, ficou com a conta... e bem alta! Precisamos experimentar novos paradigmas políticos, para tanto avaliar se os antigos, se encontram obsoletos. Se não conheço o novo, posso avaliar com propriedade o velho? Buscando uma fundamentação teórica, ressalta-se o livro de Fritjof Capra: “O Ponto de Mutação”. Parafraseando esse renomado Físico Austríaco, toda instituição (estado de coisa) chega um Ponto de Mutação, notavelmente, não se consegue mudar o que aconteceu, porém, é possível fazer algo novo a partir de um determinado ponto, chamado por este escritor de Ponto de Mutação. A eleições é um Ponto de Mutação, ou seja, não conseguimos apagar as mazelas políticas que perduram por décadas no Brasil; dessa forma, podemos a partir dos resultados das urnas fazer um novo presente e, quiçá, um futuro. Enfim, o Ponto de Mutação, pode configurar-se nas trocas das siglas políticas, pois as siglas que estão hoje no poder já tiveram a oportunidade de provar a sua eficácia, isto é, chegou o momento de experienciarmos outras siglas partidárias. Já pensaram nisso? Acorda Brasil!!

Alberto Alves Marques                                                  
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domingo, 9 de setembro de 2018

ARTIGO DE OPINIÃO: POLÍTICA: O PARTIDARICENTRISMO DESENFREADO


O “Partidaricentrismo” é um neologismo criado por este escritor de artigos de opinião para designar as considerações propagandeadas pelos candidatos às eleições de 2018, sobretudo, quando os partidários defendem que as suas convicções políticas, econômicas, sociais, culturais, filosóficas e ideológicas é a única fonte da verdade. A priori, antes de prosseguir com essa linha de raciocínio, é de suma importância buscar a etimologia da palavra Centrismo, cuja denominação começou a vincular no início do século XIX, por alguns historiadores e chefes de Estado, em que o objetivo era colocar a Europa no centro de tudo, isto é, o EUROCENTRISMO (centro do universo). Com isso, figuraria como dona da verdade científica, política, econômica, social e cultural; por outro lado, desqualificaria as demais áreas considerando-as como periféricas. Nessa categoria, se encontravam os continentes Americano (exceto, Estados Unidos e Canadá), África e Ásia (não incluso nessa dimensão, o Japão). Para validar essa denominação, surgiu o termo ETNOCENTRISMO, outrossim, uma versão formulada pelos países desenvolvidos, do ponto de vista étnico-cultural, em que se afirmavam que os europeus teriam uma cultura superior aos demais países, inclusive, daqueles que passavam pelo subdesenvolvimento econômico. Mediante a essas concepções, diversos países ricos invadiram os mais pobres, em nome da civilização e da cultura e o resultado foi o caos, gerando contra-ataque através do terrorismo nas suas múltiplas categorias. Concebendo um pouco das categorias acima, cujo o centrismo era o mote, poder-se-á compreender nos discursos dos políticos, propagandas características do “Partidaricentrismo”, ou seja, o meu partido político é o único dono da verdade, das convicções políticas, econômicas, sociais, culturais, ideológicas, filosóficas e religiosas. Em outras palavras, tudo que não está alinhado a essas convicções, não serve para o povo brasileiro. Essa regra segue as bandeiras de esquerda, direita, centro-esquerda, na verdade, todas as bandeiras defendidas pelos políticos, sem exceção. No entanto, como saber se as convicções do partido e dos seus colegiados, assim como o “Partidaricentrismo”, é algo bom para a nação brasileira em todas as dimensões? A bem da verdade, como identificar se as propagandas assistidas pela população não estão recheadas de “Partidaricentrismo”, e o meu Partido Político como centro de tudo na solução para os problemas brasileiro? Por que não existe um estudo entre os partidos políticos (é fato, no Brasil tem muitos), sobre os problemas que atingem o nosso país? Por que não trabalham em conjunto, em vez de destruir e atacar as boas obras do seu oponente? Considerações finais: Quando os gregos criaram o termo política, os mesmos buscaram a sua etimologia na palavra POLIS (cidade), dessa forma, o sentido stricto da palavra é: organização da cidade e dos cidadãos que nela residem, em suma, algo para atender as necessidades do povo. Porquanto, a concepção de política em nosso país, independentemente de Partidos, está mais voltada para uma organização do próprio partido e dos seus colegiados. E o povo? Fica à mercê da politicagem e da corrupção, vivendo de migalhas na saúde, segurança, educação e todos os benefícios para se ter uma vida digna. Diga não ao “PARTIDARICENTRISMO” em prol do POPULACENTRISMO, pois a política deve ter como prioridade a população, independentemente de suas convicções políticas, econômicas, sociais, culturais, religiosas, ideológicas e filosóficas. Para tanto, é salutar e digno que haja mudança no modo como os nossos políticos faz POLÍTICA, outrossim, o “PARTIDARICENTRISMO” é um artefato petrificado no cenário brasileiro. Frente a esse fato, ressalta-se o Filósofo Karl Marx (1818-1883): “Tudo que é sólido se desmancha no ar”.  Enfim, a petrificação com os mesmos personagens, por meios do “PARTIDARICENTRISMO”, fará com que estejamos petrificados e fadados a perecer na politicagem e na corrupção por longos anos. ACORDA BRASIL!!!

Alberto Alves Marques
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domingo, 19 de agosto de 2018

ARTIGO DE OPINIÃO: POR UMA ALFABETIZAÇÃO DIGITAL NAS ESCOLAS


Não restam dúvidas, as tecnologias digitais da informação e comunicação adentraram o mundo das pessoas em todas as dimensões, outrossim, um segmento que não tem volta. No entanto, se faz necessário e em geral, transformar essas ferramentas em benefícios para os seres humanos. Nesse sentido, este artigo de opinião discorrerá sobre a alfabetização ou multiletramentos nas escolas, sob o enfoque da Pedagogia Sócio Histórico Crítica. Seguindo uma linha de raciocínio de Karl Marx (1818-1883), em que o filósofo alemão defende que na relação e articulação do HOMEM com a natureza ocorre a transformação em benefício próprio, porém os seres humanos também serão metamorfoseados por essa ação, ou seja, é um processo dialético. Logo, percebe-se que ao transformar o entorno do qual faço parte, também serei transformado por ele. Diante dessa afirmação e trazendo para o contexto das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação- TDIC na sociedade atual, especificamente, os escolares, é fato que a compreensão dessa categoria merece uma ação/reflexão/ação, pois são essas unidades educativas, através de um processo dialógico, que formará o adulto do amanhã.  Assim, refletir sobre as tecnologias digitais e utilizá-las na alfabetização e multiletramentos é um elemento em potencial na aprendizagem. Por outro lado, não significa transformar as instituições educativas em Lan Houses para acessar as redes sociais (não que essas não possam contribuir), mas direcionar os estudantes para o bombardeio de informações, com o intuito de filtrar, processar, reproduzir e construí-las com um novo formato, parafraseando o estudioso Piaget (1896-1980), é preciso inventar coisa novas, e a melhor maneira é iniciar mais cedo, em outras palavras, quanto mais rápido as crianças adentrarem o mundo tecnológico, mais chances terão de se transformar em estudantes alfabetizados, na modalidade digital . Além do mais, não correrão o risco de serem presas fáceis para o lado errado/negativo da internet. Ultimamente, nota-se um rótulo de que os estudantes e a geração de hoje são os nativos digitais, que nasceram dentro de uma sociedade tecnológica, entretanto isso não, basta, é preciso direcioná-los para os benefícios do uso correto das tecnologias digitais de informação, além de alertá-los para o uso adequado das plataformas digitais. Para que isso ocorra, é essencial uma reinvenção da sociedade, das escolas, do sistema educacional e, sobretudo uma desconstrução do que é aprendizado por parte dos familiares, profissionais da educação, governantes e alunos. Obviamente, a alfabetização digital começa e obtém sucesso, a partir do momento em que todos (governantes/escola/família) se envolvam no processo de ensino aprendizagem. Considerações finais: Durante toda a história da humanidade, os seres humanos utilizaram o meio em seu entorno em benefício próprio; na escassez de alimentos, os nômades desenvolveram a agricultura e a pecuária; para se proteger dos predadores, construíram casas mais seguras; as distâncias se tornaram mais curtas com os meios de locomoção mais velozes. No entanto, aqueles que não se adaptaram às transformações foram extintos, isto é, participaram da seleção natural de acordo com Charles Darwin (1809-1882). É fato, uma matéria reproduzida pela Universidade Australiana na área de Arqueologia, descobriu que um dos nossos ancestral o Homo Erectus, desapareceu pelo fato de não se adaptar às transformações da natureza, pois a falta de habilidade para enfrentar os novos horizontes, direcionou para a seleção natural, e os que se adaptaram, sobreviveram. Fazendo uma analogia com a sociedade hodierna, as tecnologias nas suas interfaces estão adentrando (ou melhor já adentraram) as vidas dos seres humanos. E a escola, como parte da sociedade, precisa urgentemente participar desse processo, não tem mais como se isentar. O que fazer? Desenvolver uma Pedagogia Crítica histórica, adequando, adaptando, inventando e reinventando todo o processo educacional, caso contrário, estaremos vivenciando uma seleção natural sem precedentes, onde existirão os alfabetos digitais e na contramão os analfabetos digitais. Acorda Brasil!!!

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação – UNICID/SP.
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Cidade: Hortolândia/SP.  

segunda-feira, 16 de julho de 2018

ARTIGO DE OPINIÃO: LIÇÕES DA COPA DO MUNDO DA RÚSSIA


Diga-se de passagem, terminou neste domingo (15/07), a Copa do Mundo da Rússia 2018, proporcionando para alguns, felicidade, e para outros, tristeza; sobretudo para os brasileiros. No entanto, este escritor de artigos de opinião não está aqui para discorrer sobre comentários futebolísticos, esse encargo deixar-se-á para os comentaristas da copa. Prosseguindo com a linha de raciocínio, tecerei uma visão sociológica sobre a Copa do Mundo, principalmente das lições que se pode absorver desse evento astronômico em todos os aspectos, mormente nas dimensões do FUTEBOL, da POLÍTICA e do SOCIAL. Então vamos lá. Na categoria FUTEBOL, aprendemos com essa Copa que favoritismo não ganha campeonato, se isso fosse uma verdade inconcebível, no domingo as congratulações seriam para a Itália (nem participou do evento), para a Alemanha (com uma desclassificação precoce), para o Brasil (com um futebol do século XX, perante a inovação do futebol no século XXI, ocorrida em vários países sem favoritismo), para a Argentina (um time que depende de um único jogador), para o Uruguai (mesmo com raça não superou a França campeã) ou para a Inglaterra (quase chegou, mas foi abatida pela persistência e humildade dos croatas e belgas). Não obstante, venceu a AGILIDADE e a HUMILDADE tanto dos franceses (Campeão), quanto dos croatas (Vice-Campeão). Então, figura uma lição: futebol acontece nos 90 minutos e dentro de campo (onze contra onze), e não nos bastidores com as propagandas de favoritismo e arrogância, futebol é garra... até o fim, como fizeram os croatas na Final. Notavelmente, na dimensão POLÍTICA, concebemos a invejável sabedoria da PRESIDENTE da Croácia, em que essa personagem viajou para assistir aos jogos da Copa em um voo particular, junto com pessoas comuns. Isso mesmo, não usufruiu do Poder Público, outrossim, do dinheiro dos impostos para custear a sua viagem, pois esse deve ser investido nas ações sociais, ou seja, para o povo croata. E no Brasil? O oposto, aliás nas viagens internacionais não viaja somente o PRESIDENTE, mas também parentes, compadres, entre outros apadrinhados dos DONOS DO PODER, isto é, em voos custeados com dinheiro público. Sim, dinheiro que sai do nosso bolso. A propósito, e na questão SOCIAL, que simpatia da PRESIDENTA da Croácia, valorizando os seus jogadores pela conquista e luta durante o evento, independente de os mesmos ficarem em segundo lugar; uma linda atitude: saudando os jogadores, um por um. Considerações Finais: Encerrando essa linha de raciocínio, o que mais chama a atenção em tudo isso, é que os aspectos econômicos, políticos, sociais e culturais de um país, é replicado ao mundo pela atitude, pela postura e, evidentemente, pelo caráter dos seus POLÍTICOS, obviamente do seu PRESIDENTE. Nesse sentido, em se tratando do Brasil, que lição aprendemos? Que esportes também se ganham com POLÍTICA sem corrupção, com valorização da nação, com ética dos POLÍTICOS e, sobretudo com HUMILDADE. Nunca fomos bem representados no exterior pelos nossos POLÍTICOS, agora só faltava essa, o FUTEBOL seguir essa mesma linhagem. Enfim, se favoritismo ganhasse disputa, basta pesquisar a História de Davi e Golias. Davi matou Golias com garra e humildade, venceu a sabedoria contra a arrogância. Tomara que aprendamos com o fiasco da Copa de 2018, e façamos uma REVOLUÇÃO na POLÍTICA, SOCIEDADE, ECONOMIA e CULTURA Brasileira, pois a máscara caiu. E agora? ACORDA BRASIL!!!  

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação – UNICID/SP.
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quarta-feira, 4 de julho de 2018

ARTIGO DE OPINIÃO: ESCOLA SEM PARTIDO: PROVOCAÇÕES PEDAGÓGICAS!


Antes de tecer algumas considerações sobre o “Projeto: Escola Sem Partido”, é fundamental analisar as dimensões Sociológicas e Pedagógicas que ocorrem dentro das instituições escolares, sobretudo a pública. Em outras palavras, conceber a unidade educativa no contexto da sociedade contemporânea, outrossim, ter uma percepção analítica do público alvo que está adentrando nas escolas com o advento da universalização da Educação Básica. Ademais, uma visão SOCIOLÓGICA sobre a educação, nos direciona para uma maioria de crianças, adolescentes e jovens que está sentado nos bancos escolares sem o mínimo do conhecimento básico necessário para o ponto de partida acadêmico; quiçá possuir autonomia para fazer escolhas perante uma sociedade autônoma. A bem da verdade, sociedade que dominará esses jovens, ou seja, a escola não pode dominar, mas a sociedade sim. Partindo desse pressuposto, cabe algumas indagações: Os nossos estudantes frequentes no mundo escolar, estão preparados para se tornarem jovens autônomos, realizar escolhas positivas sobre o que pretendem estudar? Eis uma das Bandeiras da Escola Sem Partido! À luz da reflexão, buscando uma fundamentação PEDAGÓGICA, o processo de ensino e aprendizagem ocorre entre a inter-relação do sujeito aprendente (aluno) com o seu objeto de estudo (o conteúdo estudado) e o mediador, orientador e interlocutor (Professor). Diante desse fato, é necessário um processo dialógico entre as categorias citadas acima, é impensável a construção do conhecimento permanente sem a reciprocidade entre professor e estudantes. Assim, mais uma vez essa linha de raciocínio refuta uma das entrelinhas da Escola Sem Partido, visto que segundo algumas cláusulas discorre que: “[...] cada sala de aula terá um cartaz com seis deveres do professor, entre os quais a proibição de usar a sua posição para cooptar alunos para qualquer corrente política, ideológica ou partidária”. Concordamos plenamente que cada indivíduo deve fazer suas escolhas de forma autônoma e responsável, além de assumir as suas ações, sejam elas positivas ou negativas. No entanto, a dúvida maior é: Até que ponto, a maioria dos alunos terá definida as suas convicções políticas, ideológicas ou partidária? Nota-se, levando em consideração o contexto das salas de aula, que boa parte do alunato tem ausência de convicções em todas as dimensões, elemento que deixará vulnerável às mazelas da sociedade e direcionado para o lado errôneo, como o crime, a violência, a prostituição, o tráfico e outras ações prejudiciais à vida. Em outras palavras, fica implícito ou explícito que a Escola Sem Partido tira o direito do Professor de direcionar os jovens (uma maioria à deriva), para fazer escolhas? Em contrapartida, pode transferir esse direito para os malfeitores da sociedade que encontrarão jovens SEM PARTIDO e IDEOLOGIA. Naturalmente, essa ação se tornará um elemento em potencial, propiciando a violência contra os jovens e levá-los ao mundo do crime precocemente. Considerações finais: A propósito, todo esse estardalhaço midiático da Escola Sem Partido, é porque alguns Deputados (que se dizem representantes do povo), resolveram brincar de entender sobre todas as dimensões PEDAGÓGICAS e SOCIOLÓGICAS que ocorrem dentro das escolas, levando adiante o Projeto para ser votado na Câmara dos Deputados no dia 04/07/2018. Porque ao invés de Projetos Educacionais descontextualizados, os nossos políticos não se preocupam em valorizar as escolas, e torná-las instituições de referências, para que os jovens construam PARTIDOS e façam escolhas que extirpam POLÍTICOS CORRUPTOS, os reais destruidores do nosso país? Enfim, os nossos Legisladores têm que conhecer a realidade na qual a escola está inserida, na maioria das vezes esses jovens não constroem PARTIDOS em suas famílias e na sociedade. Sendo assim, a única instituição que ainda sobrevive e luta para que os jovens se transformem em CIDADÃOS, é a ESCOLA. ACORDAM BRASIL!!!

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação – UNICID/SP.
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sábado, 30 de junho de 2018

ARTIGO DE OPINIÃO: O QUE ESTÁ ERRADO COM A EDUCAÇÃO BRASILEIRA?


O que está errado com a Educação Básica Brasileira, principalmente, a praticada dentro das Instituições credenciadas denominadas escolas públicas, financiadas com o nosso próprio dinheiro? Diga-se de passagem, resolvi discorrer sobre essa temática ao analisar os indicadores brasileiros nas Avaliações Nacionais (ENEM), e os Internacionais, como o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Sigla em inglês-PISA). Grosso modo, o Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM tem como objetivo avaliar as competências básicas da educação em nosso país, além de subsidiar os estudantes para uma vaga nas Universidades, sejam elas públicas ou privadas, construindo também indicadores para melhorias na Educação Básica no país. Por outro lado, o PISA é realizado a cada três anos com jovens de 15 anos, pela Organização Para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, avaliando os componentes de Ciências, Matemática e Leitura, algo imprescindível no contexto escolar. Nota-se, que os resultados das escolas Públicas não são satisfatórios nos exames, citados acima. Porém, aqui, focar-se-á no PISA, o exame do ano de 2015. Dessa forma, no foco CIÊNCIAS (uma das modalidades avaliadas), os estudantes precisam interagir com os fenômenos científicos no seu dia a dia, avaliando, planejando experimentos, interpretando dados, evidências no contexto na qual estão inseridos e resolver situações problemas ou produzir novos conhecimentos sobre múltiplos fenômenos. Percebe-se ainda, nas escolas públicas, que permeiam remanescentes estratégias reducionistas, mecanicistas, outrossim, repetindo fórmulas prontas em detrimento de novas produções científicas, naturalmente, precisamos de jovens letrados cientificamente. Na categoria LEITURA, o Exame do PISA exige que os participantes tenham o domínio de três aspectos da leitura, tais como: localizar informações, integrar e interpretar, refletir e analisar as mesmas em todas as dimensões. No contexto escolar da Educação Básica Brasileira ocorre essas ações? É perceptível avanços ao longo da educação brasileira, mas lamentavelmente, configura-se estudantes que não conseguem buscar informações implícitas/explícitas em textos de pouca complexidade, quiçá, argumentar e resolver problemas, a partir de uma determinada produção textual. Ação assim fez com que 55,99% dos nossos estudantes ficassem abaixo do nível de Proficiência. Quando está em questão a MATEMÁTICA, o Brasil tem o menor indicador. Todavia, nos aspectos matemáticos o estudante é avaliado nas habilidades: formular, empregar, interpretar e avaliar problemas, em outras palavras, concebe-se que a maioria dos educandos brasileiros não consegue formular um problema do seu contexto diário e apreender que a Matemática está além dos muros das escolas. O resultado disso é que 70% dos alunos no país estão abaixo do Nível de Proficiência nessa disciplina. Procurar culpados? Não. Essa ação sempre foi praticada pelos Governantes, culpabilizando somente os profissionais da educação, isentando a sua parcela de responsabilidade. Considerações finais: Na verdade, é preciso um trabalho em conjunto com todos os envolvidos no processo de aprendizagem: FAMÍLIA (Corresponsabilidade), ALUNO (Comprometimento em todas as dimensões), GOVERNO (Políticas de valorização da Educação) e PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO (Comprometimento em busca de resultados). Ressaltando o estudioso PIAGET: “A principal meta da educação é criar HOMENS que sejam capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram”. Consoante a frase de PIAGET, se faz necessário uma reflexão/ação/reflexão sobre a Educação Básica, uma análise que envolva todos responsáveis, acima mencionados, uma educação condizente com o século XXI, caso contrário estaremos fadados à produção do fracasso escolar, e mais, com a concordância de todos os envolvidos. Acorda Brasil!!!

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação – UNICID/SP.
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domingo, 27 de maio de 2018

ARTIGO DE OPINIÃO: GREVE DOS CAMINHONEIROS? UMA VISÃO INTERDIMENSIONAL


Na verdade, ao realizar uma análise Sociológica, Histórica, Econômica e Política sobre a Greve dos Caminhoneiros em nosso país, várias considerações poderão ser discutidas. A priori, é de suma importância ressaltar, sobretudo para os desenvolvedores das críticas sumárias e infundadas, que este escritor de artigos de opinião não é contra os movimentos sociais em todas as suas dimensões, ao contrário, defende uma sociedade engajada com a Política como Ciência, elemento em potencial na busca de uma sociedade justa em todas as categorias. Dessa forma, a Greve dos Caminhoneiros encaixa nessa categoria, e seguindo a nossa linha de raciocínio, é preciso deixar de conclusões parciais sobre a questão. Assim, ao traçar uma visão SOCIOLÓGICA ANALÍTICA, a sociedade brasileira, ao longo dos anos, conviveu com os aumentos do combustível, e paralelamente, deu aval e elegeu pessoas para ocupar cargos Políticos que, a bem da verdade, nunca se preocuparam com o bem-estar da população em geral. Diante desse fato, foi preciso chegar a esse ponto, e não nos esqueçamos que essas consequências começam nas urnas, no momento em que a população através do seu voto, concede poder para os governantes. Em contrapartida, agora, não se encontram os responsáveis, e a sociedade bate no peito querendo soluções imediatas, pois os seus carros estão nas garagens impedidos de desenvolver as suas ações, sejam para o lazer ou trabalho. Não obstante, nos aspectos HISTÓRICOS, a sociedade brasileira (não que em outros países não aconteçam) deixou de investir em fontes de energia renováveis, ficando dependente dos combustíveis fósseis, atendendo as exigências dos donos do Petróleo, outrossim, sem contar a dependência do Transporte Rodoviário quando outros meios poderiam ser a solução, quem sabe os Oleodutos e os transportes Ferroviários. Todavia, na dimensão ECONÔMICA, impera na maioria da sociedade no Brasil, PARADIGMAS infundados de que POLÍTICA e ECONOMIA são categorias separadas, em outras palavras, o Mercado não deve estar articulado com a POLÍTICA (Governantes). Um pensamento errôneo, visto que a determinação dos preços e de toda circulação no mercado precede-se da POLÍTICA. E a POLÍTICA, como fica nessa questão? Infelizmente, perdura ao longo do tempo em nosso país, o ANALFABETO POLÍTICO, aquele que diz “odeio Política”. Nesse sentido, acredita-se que a Política é somente parte dos cargos políticos, isentando, com isso, a população geral sobre a sua participação, seja na escolha dos candidatos, seja na cobrança por meio das manifestações. Diga-se de passagem, os próprios POLÍTICOS enquadram na categoria ANALFABETOS POLÍTICOS, pois os mesmos não formulam uma Política de Estado, e sim uma política partidária, destruindo todos os benefícios realizados pelos adversários políticos anteriores. Quem perde com tudo isso? A população. Considerações finais: De quem é a responsabilidade das Greves dos Caminhoneiros? Todos nós, pois sociologicamente falando, sempre pagamos preços absurdos nos combustíveis, e sempre elegemos as mesmas pessoas. Considerando a História, propagandeou e propagandeia ainda fontes de energias limpas, no entanto, somos apaixonados pelo petróleo, considerado o termômetro da economia mundial. Separamos a Economia da Política, mas quem controla os salários, preços e outras categorias são os Políticos. A propósito, reclamamos sobre o preço do combustível o tempo todo, entretanto, quando os caminhoneiros resolvem fazer greve, ignoramos e ficamos bravos porque não conseguimos abastecer os nossos carros.  Logo, não somos todos analfabetos políticos... como dizia o alemão Bertolt Brecht (1898-1958) em seu texto “O analfabeto político? Segundo ele o Analfabeto Político não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas”. Acorda Brasil!!

Alberto Alves Marques
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domingo, 22 de abril de 2018

ARTIGO DE OPINIÃO: DESCONSTRUINDO PARADIGMAS SOBRE O APRENDIZADO ESCOLAR


Primeiramente, este artigo de opinião discorrer-se-á sobre o desenvolvimento cognitivo das crianças no contexto escolar. Para iniciarmos a nossa linha de raciocínio, que tal refletir sobre esta indagação: Como ocorre o desenvolvimento cognitivo das crianças e adolescentes no contexto escolar? Em outras palavras, todos os estudantes matriculados na escola têm condições de processar as informações acadêmicas, transformando-as em conhecimento escolar, útil para a construção de valores e o desenvolvimento acadêmico em todas as dimensões? Notavelmente, são questionamentos bastante pertinentes, principalmente no contexto no qual o processo de aprendizagem está com uma qualidade duvidosa. Em meados dos anos 90, configurou-se no Brasil uma Educação Formal para todos, outrossim, a Universalização das matrículas fundamentada através da nova LDBN/96. A priori, uma ótima iniciativa, pois parte-se do pressuposto que um país instruído em todas as dimensões é um elemento em potencial para o desenvolvimento político, econômico, social e cultural, algo carente na nação brasileira. Mas, vamos em frente com a nossa linha de pensamento.  Após a universalização das matrículas, vários estudiosos debruçaram e aprofundaram em teorias, muitas vezes infundadas, argumentando que todos os matriculados na escola estavam aprendendo. No entanto, as inquietações começaram a surgir, sobretudo pelas pessoas que lidam com a situação todos os dias, os Gestores e os Professores, os verdadeiros conhecedores do chão da escola. A propósito, aprender o quê? Para quê? E como? Consoante a Universalização surgiu também várias nomenclaturas, ou melhor, teorias educacionais, cada uma a seu modo e... procurando justificar o injustificável!!??!? Grosso modo, para relembrar algumas, citar-se-á: o Construtivismo e o Sociointeracionismo. O primeiro discorreria que o ensino aprendizagem é um processo construtivo. Enquanto o Sociointeracionismo, da relação do sujeito aluno com o Objeto de estudo. Mal sabiam os adeptos dessas teorias, especialmente os responsáveis pelas Legislações em nosso país, que essas estavam fundamentadas em dois Filósofos e estudiosos, o Francês Rene Descarte (1596-1658) e o Inglês John Locke (1632-1704). De acordo com Descarte, fundador do RACIONALISMO, o conhecimento está na RAZÃO, pois o mesmo vem de dentro indivíduo. Dessa forma, as crianças chegariam à escola já com o conhecimento. Sendo assim, os estudantes seriam os únicos responsáveis pelo aprendizado. Por outro lado, o Inglês Locke, construtor do EMPIRISMO, defendia o contrário, ou seja, que todo conhecimento vem de fora; com isso, a criança chegaria a escola como uma tábua vazia. Diante de tudo isso, o professor seria o único responsável pelo processo aprendizagem.  Durante muito tempo ficou essa disputa pelas duas potências da época, a França e a Inglaterra. Ressalta-se que as duas correntes teóricas acima contêm equívocos. Foi preciso a interferência do alemão, Immanuel Kant (1724-1804), com o INTERACIONISMO, para refutar o Racionalismo e o Empirismo. Segundo Kant: “O conhecimento só se dá na relação entre o SUJEITO e o OBJETO”. Considerações finais: Fazendo uma analogia com a educação formal brasileira atual, principalmente a pública, existe uma relação fidedigna entre a maioria dos estudantes (Sujeito) e o objeto de estudo (conteúdo apresentado)? Infelizmente, não! Para alguns com pensamentos infundados/simplistas, devem julgar este escritor por tais pensamentos, ou seja, acreditam que este escritor desacredita na capacidade de todos em aprender. Ao contrário. Por fazer parte do contexto escolar, penso que posso falar com mais propriedade do que aqueles que conhecem a escola através dos seus gabinetes ou relatórios coletados pela Web. Na verdade, por intermédio dessa linha de pensamento e sempre buscando uma fundamentação teórico metodológico que procurei constantemente a formação continuada para tentar descobrir porque a maioria dos alunos não aprende. Sabe qual é a resposta: Há aproximadamente 200 anos, Kant já sabia a resposta. Só ocorre aprendizado quando as duas partes querem, aluno de um lado e o professor do outro. De nada adianta professores formados e preparados, se os estudantes não querem. Assim também, não adianta alunos interessados com educadores despreparados e desmotivados. Poxa, há 200 anos já sabiam disso e nós aqui relutando, sofrendo, enganando e sendo enganado. Acorda Brasil!!!

Alberto Alves Marques
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quinta-feira, 19 de abril de 2018

ARTIGO DE OPINIÃO: TODO DIA ERA DIA DE ÍNDIO.


“Todo dia, era dia de índio, mas agora ele só tem o dia 19 de abril”. Composição de Jorge Ben Jor, cantada por Baby Consuelo, na década de 80. O que a letra tem em comum com o “Dia do índio” e os povos indígenas no Brasil de hoje? O esquecimento! Na verdade, com o decorrer do tempo, tanto Baby Consuelo quanto os indígenas caíram no esquecimento. A título de ilustração, a data foi uma invenção do Presidente Getúlio Vargas no ano de 1940, através do decreto lei número 5.540 e a escolha do mês de abril, ocorreu devido à realização do Primeiro Congresso Indigenista Interamericano em abril de 1940, no México. No entanto, passados aproximadamente 78 anos esses verdadeiros donos da terra não têm muito a comemorar, visto que suas terras e direitos foram usurpados pelos homens brancos. A priori, hoje esses não têm nem o dia 19 de abril, quem dirá os 365 dias do ano. De primeiros habitantes encontrados pelos portugueses, aos últimos, esquecidos por brasileiros, principalmente pelos nossos legisladores e governantes que não reconhecem os seus direitos constitucionais. Longe, aqui, em idolatrar indígenas e romantizá-los, independente de sofrer diversos tipos de barbárie no passado com a invasão dos europeus, causando impacto cultural nos mesmos. Na verdade, a missão mais difícil hoje é lutar contra o inimigo interno, como os fazendeiros, garimpeiros, grileiros, madeireiros e até os governantes, sem falar nos delinquentes, ateadores de fogo etc. Não se trata, presentemente, de políticas conservadoras, em isolar os indígenas e deixá-los afastados dos considerados “civilizados”, e sim fazer com que tenham acesso às benfeitorias tecnológicas sem perder, porém, as suas tradições.  Muitos, ainda não conseguiram a demarcação de suas terras e sofrem até então, o impacto do encontro com os brancos, com doenças, alcoolismo, prostituição e a aculturação. Não obstante, saudades dos tempos de escola, em que homenageávamos o Dia do índio, pintando as nossas carinhas de indiozinhos, outrossim, a escola toda se mobilizava através das datas comemorativas. E hoje, os estudantes que estão sentados nos bancos escolares sabem a importância das datas comemorativas? Concebem que os nativos (indígenas) foram os primeiros habitantes deste país que, hoje, conhecemos por Brasil, para variar assolado pela corrupção política? Infelizmente, mesmo vivendo na sociedade da informação, carecem os nossos jovens de muito conhecimento. Para alguns pensamentos infundados e superficial, aquela era uma escola Tradicional, onde imperava a decoreba. Porquanto, hoje impera a inovação tecnológica educacional. Mas, e o conhecimento, fica em que lugar nessa História toda? Considerações finais: Quem sabe refletindo sobre os indígenas, sensibilizamos com outros segmentos excluídos em nossa sociedade, a exemplo dos descendentes dos escravos, dos pobres, dos desempregados, das mulheres e uma maioria de excluídos da história deste país. Ou melhor, percebamos o nosso modelo de escola (quase falida) e de sociedade que queremos formar, almejando transformações significativas em todas as dimensões. É o que desejamos e esperamos. Tomara que não demore mais 518 anos.  

Alberto Alves Marques
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