Acesso dia 14 de julho de 2015.
Este é o espaço para você tecer algumas considerações, buscar informações sobre a categoria, publicar as nossas felicidades e conviver com os desafios, de ser professor na contemporaneidade, que afinal são muitos. Qual o valor do professor em uma sociedade utilitarista, consumista e desacreditada? São essas inquietações que iremos refletir e debater neste espaço, que afinal também é seu, professor.
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terça-feira, 14 de julho de 2015
sábado, 11 de julho de 2015
ARTIGO DE OPINIÃO: O AUMENTO DOS PEDÁGIOS E AS FÉRIAS ESCOLARES
O AUMENTO DOS PEDÁGIOS E AS FÉRIAS
ESCOLARES
A priori, muitos leitores devem
estar pensando, qual a conexão entre o aumento dos preços dos pedágios e as
férias escolares. Diga-se de passagem, é difícil fazer uma articulação entre
ambos, porém, ao analisar esse fato dentro da órbita Capitalista, cujo lucro é
o jogo, existe uma sinergia entre ambos, pois o Capitalismo é flexível e a sua
sobrevivência depende dessa ação. Segundo o economista escocês Adam Smith, pai
do Liberalismo Econômico e escritor do livro “Uma investigação sobre a natureza
e a causa da riqueza das nações”, o Estado não deve intervir no mercado, e foi
seguindo essa linha de raciocínio que o escritor escreveu e deixou claro em
seus pensamentos que o Capitalismo tinha vida própria. De acordo com Smith:
“[...] a riqueza das nações resultava da atuação de indivíduos
que, movidos apenas pelo seu próprio interesse (self-interest),
promoviam o crescimento econômico e a inovação tecnológica”. Na verdade, o
aumento dos preços dos pedágios ocorrem para atender os interesses de grupos
particulares que pertencem ao Capital, sem interferência do Estado, outrossim,
nessa lógica ganham o Estado e a Concessionária que adiministra as rodovias,
obviamente perdendo o contribuinte. Obviamente, algumas Rodovias são de ótima
qualidade, mas e os preços, às vezes, não são exorbitantes? Agora, muita gente
ainda deve estar perguntando qual a relação entre esse aumento e as férias
escolares? Então vamos lá, grosso modo, o Liberalismo é uma corrente
política/econômica que não aceita a intervenção do Estado na economia, sendo
assim, o Capitalismo flui livremente, ou seja, os donos do capital agem livres
para aumentar preços dos seus produtos. Por outro lado, complementando o
pensamento, no sistema capitalista funcioana a lei da oferta e da procura,
quanto mais produtos no mercado mais os preços tendem a diminuir, assim
mercadoria escassa significa aumento de preço. Considerações finais: Agora, concebendo a relação entre ambos: o
aumento dos pedágios aparece no período das férias, simplesmente porque nesse
momento ocorre um aumento de viagens devido ao descanso escolar, fazendo com
que os capitalistas aproveitem disso, em outras palavras, o aumento está
articulado com a quantidade de carros que passam nos pedágios. Reflexão: Só
podemos compreender o Capitalismo, se tecermos uma visão histórica e de
totalidade nesse sistema econômico, aliás, sustentado por nós, mesmo não ciente
do fato. Boas férias e boa viagem!
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de
São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado
em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela
UNESP- Bauru/SP e Pedagogo pela UNICID/SP.
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
https://twitter.com/albertomarques3
Blog:
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Cidade:
Hortolândia/SP.
domingo, 5 de julho de 2015
ARTIGO DE OPINIÃO: O FERIADO 9 DE JULHO
O FERIADO 9 DE JULHO
Hoje é feriado no Estado
de São, a data está articulada com a Revolução Constitucionalista de 1932, em
que os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio grande do Sul estavam
descontentes com o Governo Federal daquela época, Getúlio Vargas. No entanto,
somente o Estado de São Paulo levantou armas contra o Governo Federal, não contando
com a participação efetiva e uma adesão mais forte de Minas Gerais e Rio Grande
do Sul; com isso, as tropas estaduais receberam uma derrota humilhante das
tropas federais, a bem da verdade, mais equipadas. Uma linha de Historiadores defende a tese que
o Estado de São Paulo queria uma nova Constituição para o país, por outro lado,
há estudiosos que defendem a versão que o levante estava em sinergia com a
perda do poder dos coronéis paulistas para Getúlio Vargas, também coronel do
Rio Grande do Sul. Versões à parte, “[...] o Historiador tem a função de
lembrar o que os outros esquecem ou cometem equívocos”, expressava o
Historiador Britânico Eric Hobsbawm. Com isso, não foi possível conter as
inquietações de Historiador, quando pela manhã no programa da Ana Maria Braga
da Rede Globo, a mesma discorreu sobre o Feriado de 9 de Julho e ao MMDC, Movimento
criado pela morte dos jovens Martins, Miragaia, Dráusio (14 anos) e Camargo no
dia 23 de maio de 1930, como uma homenagem a morte de quatro soldados, e não de quatro
jovens estudantes. Considerações finais: Ações assim, a priori,
desinformadas contribuem para apagar a história e diminuir a participação do
povo e, principalmente, dos estudantes no levante de 1932, denominada Revolução
Constitucionalista. Um História omitida apaga a memória de um povo e inibe a
participação de diferentes grupos nos movimentos populares. Reflexão: Por que diante das mazelas
políticas (corrupção) econômica (aumento dos preços sem precedentes) e sociais
(desemprego, educação e saúde pública caótica), não temos uma Revolução
Constitucionalista semelhante à de 1932? O brasileiro está alienado e
acomodado?
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de
São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado
em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela
UNESP- Bauru/SP e Pedagogo pela UNICID/SP.
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Twitter:
https://twitter.com/albertomarques3
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Cidade:
Hortolândia/SP.
AMERICANA: VAMOS DAR A VOLTA POR CIMA?
Grosso modo, este artigo tem relação com a crise política, econômica, social e cultural que a cidade de Americana está passando, para variar esse município está localizado na RMC- Região Metropolitana de Campinas, uma das regiões mais rica do país. É estarrecedor, uma cidade que já se figurou no cenário nacional como a mais promissora nos aspectos social (em qualidade de vida) e econômico (entre as mais ricas do Estado) ser manchada por inescrupulosos políticos que só pensaram e pensam em si, deixando a população a mercê da própria sorte, e mais, desamparadas por pessoas que disseram representá-las durante as propagandas eleitorais. É inacreditável, que essa cidade, também conhecida como a Princesa Tecelã, devido a sua dinamicidade nas indústrias têxteis, sair em jornais por demitir uma quantidade astronômica de servidores públicos. Sabe por quê? Pelo fato de não ter dinheiro em caixa para efetuar o pagamento mensal desses funcionários. É lamentável, ouvir expressão de que é melhor demitir os funcionários do que deixar de pagar a coleta de lixo. Diga-se de passagem, conheço a cidade desde o final da década de 90, ao me aventurar para lecionar nas Escolas Estaduais dos municípios, aliás era de causar inveja, tanto as escolas como a cidade, e hoje passando por essa humilhação por causa de uma maioria de políticos que brincam de fazer Política. Mediante a esse cenário, eis me aqui tecendo as minhas considerações (ou um desabafo) sobre a politicagem que fizeram e estão fazendo com essa cidade que já proporcionou orgulho (e ainda continua) e acolheu muita gente de várias partes do país. Contudo, o mais preocupante, é que ao invés de buscar uma saída para amenizar o sofrimento dos munícipes, os políticos representantes da cidade ficam trocando farpas nos jornais, procurando responsabilizar um ao outro, sendo que todos têm uma parcela de culpa. Sabe quem está perdendo com tudo isso? A população americanense, que paga os seus impostos em dia e concebe esse desaparecer em um passe de mágica. Considerações finais: Em todo momento de crise é preciso a união para enfrentar um inimigo externo, e nesse caso, esse inimigo é a politicagem barata que assola a cidade. A priori, independente de qual sigla política está no poder, o que importa agora, é resgatar a credibilidade do município, a autoestima da população americanense, e o mais importante, a credibilidade política dos representantes do povo nessa cidade, pois neste momento quem mais sofre são os que mais precisam, o povo. É preciso ver essa linda cidade ser manchete nas páginas de jornais, não como algo vergonhoso, e sim, pelo seu dinamismo social, econômico e cultural. Americana, vamos dar a volta por cima.
Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Bauru/SP e Pedagogo pela UNICID/SP.
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Cidade: Hortolândia/SP.
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