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quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

ARTIGO DE OPINIÃO: ASSIM FOI O ANO DE 2020 - CAOS E APRENDIZADO

 

Resolvi escrever este artigo de opinião, ao término do ano de 2020, na verdade, um ano singular em todas as dimensões. Analisar-se-á este período na perspectiva de uma visão sistêmica da vida, sobretudo nos aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais, e com contribuição em substâncias teóricas/metodológicas, fundamentar-se-á a linha de raciocínio no Livro de Fritjof Capra e Pier Luigi: “Uma visão sistêmica da Vida”. Partindo desse pressuposto, todos os problemas que afligem a humanidade são sistêmicos, dessa forma, os mesmos devem ser tratados com uma visão holística e não apocalíptica. Então, há de se embarcar nessa jornada épica e embaraçosa, o ano de 2020. A priori, retroceder no dia 31 de dezembro de 2019, quando findava esse ano e comemora-se a chegada de um novo ano (2020), com abraços, festejos e desejos de um ano novo próspero aos familiares e amigos... planejou-se muito, como é o costume. Assim, terminou o ano velho e se adentrou em 2020, à espera das promessas e para iniciar a prática dos planejamentos. De repente, as notícias bombardeavam a mídia, a todo o momento, sobre o Coronavírus, na China, na Itália, na Europa e nos Estados Unidos... infelizmente, chegando ao Brasil. Em um piscar de olhos, foi necessário ressignificar as vidas em todos os aspectos, bem como, ter uma visão sistêmica do que estava acontecendo. Com isso, abandona-se tudo o que era presencial e parte para o isolamento social, trabalhos remotos em todas as organizações. Grosso modo, precisou-se reinventar, até mesmo, a aparência através do uso de máscaras de várias cores e tipos. No primeiro momento, parecia que seria breve, logo iria passar, ledo engano, não foi algo repentino, durou vários meses, cancelando as aulas presenciais, empregos, viagens, entre outras ações no modelo presencial. Quanto mais se estende a quarentena, surge a angústia, o desemprego, os leitos de hospitais lotados, a distância dos familiares entre outros, um verdadeiro desafio para a espécie humana. Lamentavelmente, deixou e ainda contínua deixando marcas profundas, a população sobreviveu, mas resta o sentimento de muita tristeza por aqueles que não resistiram. É sabido, a humanidade renascerá das cinzas, já organizaram um esforço múltiplo em prol de uma vacina, e logo chegará, a salvação milagrosa. No entanto, o ano de 2020, não foi somente obscurantismo (não é intenção negar a COVID-19), pois ele trouxe a reinvenção em todas as dimensões, aprendizados, o reconhecimento da importância de se estar junto e a esperança de que tudo passará. Diga-se de passagem, foi um ano de muita restauração social, política, econômica e cultural. Aliás, ressaltando a visão sistêmica da vida, ou seja, holística (do todo), relembra a linha de raciocínio de Fritjof Capra, em que discorre: “Será que precisaremos chegar a um ponto crítico, uma crise de grandes proporções, para fazer as transformações necessárias acontecerem?”. À luz da reflexão 2020 foi um ano de caos, mas também de muitas transformações e inovações. Talvez Fritjof Capra esteja correto, pois é diante do caos que acontece a reinvenção. Considerações Finais: Concordo plenamente, 2020 foi um ano singular, um ano desacreditado pela maioria, de ressignificação de tudo aquilo que se concebia como o “certo” na sociedade. mas em muitas situações precisamos dos dilúvios para o recomeço. Quem sabe este não foi outro dilúvio para que reaprendamos o conceito de vida? Traçando uma analogia com os textos bíblicos, todo dilúvio foi para exterminar o que não estava dando certo. Espero que tudo isso não seja em vão ao se voltar em “como era antes”. Além disso: “Tem hora que é preciso chutar o balde” (alguns transferem os créditos a Fernando Pessoa em relação a essa frase, porém existem várias versões). Só que o importante é: o ano de 2020 foi aquele momento de chutar o balde, ousar e sair da caverna. Chutar tudo aquilo que perdurava há séculos na sociedade. Enfim, um Ano Novo inovador, repleto de paz e harmonia a todos, e que em 2021 possamos nos encontrar e celebrar o Renascimento da humanidade.

Alberto Alves Marques                                                 
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.
Cidade: Hortolândia/SP.  


domingo, 6 de dezembro de 2020

ARTIGO DE OPINIÃO: Ressignificando o conceito de aprendizado durante a Pandemia na Perspectiva Histórico Cultural

 

Caros leitores, este artigo de opinião originou-se após a transposição das aulas presenciais para as atividades remotas. No entanto, esclarece este escritor que a análise do período educacional citado acima não está fundamentada na perspectiva de uma Educação a Distância, dessa forma, evitar-se-á um aprofundamento nessa categoria. Diga-se de passagem, qualquer linha de pensamento, está articulada com uma teoria construída ao longo do tempo e do espaço, essas seguem as ideologias históricas e culturais de sua época, no caso aqui deste artigo a corrente Histórico Cultural. Dessa forma, a perspectiva Histórico Cultural, está estruturada nas transformações históricas e culturais como elemento em potencial na construção do conhecimento e das múltiplas ideologias existentes. De acordo com Moura (2016, p.31), na Perspectiva Histórico Cultural, sobretudo, na categoria escola, “[...] a educação é o processo de transmissão e assimilação da cultura produzida historicamente, sendo por meio dela que os indivíduos se humanizam, herdam a cultura da humanidade”. Levando em consideração esse pensamento, concebe-se durante a Pandemia (Covid-19), dois processos, a transmissão e a assimilação por parte dos envolvidos nas estratégias didáticas/pedagógicas. Assim, na transmissão e a assimilação, percebe-se quão ao longo do tempo, a educação formal ficou estagnada nos aspectos qualitativos. Notavelmente, durante as atividades remotas, não diferenciou muito, observou-se um retorno dessa prática pela maioria dos responsáveis pela educação formal, querendo trazer a escola física para o mundo da educação virtual/remota, valorizando o quantitativo ao invés do qualitativo. Uma ação absolutamente inviável, comprometendo a qualidade e a didática, outrossim, desfigurando o aprendizado remoto. À luz da reflexão, todo esse processo de transmissão da escola real para o virtual, acabou direcionando para a assimilação dos envolvidos no processo ensino/aprendizagem, tanto professor como aluno, voluntariamente ou involuntariamente, acabou seguindo essa linha de raciocínio, escolhendo o quantitativo em detrimento do qualitativo. Uma análise Histórico Cultural da realidade, acima de tudo, com a Pandemia, se faz necessário. Para o estudioso, PARO (2001), apud Moura (2016, p.34): “A escola fundamental reveste-se, assim, de uma dupla responsabilidade social: [...] porque não pode dar conta de todo o saber produzido historicamente, ela precisa fazer isso de modo seletivo, [...]”. É na seleção que este escritor de artigo de opinião tece as suas considerações, em outras palavras, é preciso uma ação-reflexão-ação sobre o contexto histórico que estamos passando para pensar em uma perspectiva seletiva/didático/pedagógica, uma linha tênue com a Perspectiva Histórico Cultural. O contexto pelo qual a educação em suas múltiplas dimensões está passando, requer uma reflexão sobre o que é viável no momento. As variáveis existentes no momento, direcionam para um pensamento Histórico Cultural, ou melhor, analisar a complexidade do contexto, direcionando para o planejamento, execução e avaliação. Considerações finais: Uma visão seguindo a Perspectiva Histórico Cultural, está de acordo com uma educação qualitativa, é preciso conceber as problemáticas históricas e culturais, assim como, conhecer o meio circundante em que a unidade escolar está inserida, assim não cairá no mundo das ilusões educacionais, acreditando que é através da quantidade que ocorre o processo de aprendizagem. Teorias assim já foram refutadas há anos, no entanto, concebeu-se o retorno no momento da pandemia. Naturalmente, pensamento dessa natureza petrificado nas escolas, seja na modalidade remota ou presencial, contribuirá cada vez mais para estagnar o sistema educativo, ação que já vem perdurando por várias décadas nessa Instituição. A bem da verdade, faz se necessário ressignificar urgentemente o conceito de aprendizagem na Educação Básica, assim como, nas Instituições de Ensino Superior. Fomos atingidos de surpresa pela Pandemia, pois estávamos travados na educação Formal por várias décadas, é preciso preparar para que um fato dessa semelhança não se repita. Acorda Brasil!!!

Alberto Alves Marques                                                 

Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.

Cidade: Hortolândia/SP.