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domingo, 28 de março de 2021

ARTIGO DE OPINIÃO: ESCOLA E A TEORIA DA COMPLEXIDADE: EDUCAÇÃO ATIVIDADE ESSENCIAL?

 A priori, este artigo foi elaborado após uma reflexão sobre a política do Governo de São Paulo quando no dia 27 de março de 2021, publicou um Decreto classificando a Educação Formal ou melhor as Escolas como SERVIÇOS essenciais. Todavia, nós profissionais da educação sabemos dessa importância, algo que nos motiva por uma educação equitativa e qualitativa para todos. Notadamente, em toda a história da humanidade essa categoria foi tida como a base em todas as dimensões na formação integral dos estudantes, a bem da verdade, essa é uma das razões que fez este escritor escolher a Educação como forma de contribuir no desenvolvimento das pessoas. Verdade essa, que o estudioso Anísio Teixeira no Manifesto dos Pioneiros de 1932, já pregava uma escola laica, gratuita para todos. Diante desse pressuposto, já no início de 1930 concebia-se a importância das instituições educativas como algo de muito valor. Nota-se, que nove décadas se passaram e os nossos administradores não perceberam a Educação como essencial na formação integral das pessoas e do País. Seguindo a linha de raciocínio dos pensadores do Manifesto dos Pioneiros, acima de tudo, de Anísio Teixeira, o que deixa mais triste é quando se faz uma análise fundamentada na perspectiva Histórico-cultural em relação a educação do Brasil. Durante décadas essa atividade não foi considerada essencial, faltando investimentos em todas as dimensões, levando gestores, professores, alunos e a comunidade escolar promover fomentos para atender as demandas dos estudantes.  Prosseguindo com o pensamento Histórico-Cultural, o estudioso e homem público Anísio Teixeira já na década de 1930 alertava os governantes para a crise da escola no Brasil. De cordo com TEIXEIRA (1932): A crise da escola primária brasileira concretiza, a meu ver, todo o problema educacional brasileiro”. Naturalmente, visualiza-se a importância da Educação, ou melhor das Escolas há muito tempo em solo brasileiro, porém, o que nos chocam é que pouca coisa foi feita para essa instituição se transformar em algo essencial. É óbvio, o contexto é outro, e a escola configura-se como espaço social também para atender as demandas de uma sociedade complexa, quando as famílias precisam trabalhar para prover o rendimento aos domicílios e subsequente, proporcionando aos estudantes condições para frequentarem a escola. Sabe-se que a Pandemia destruiu sonhos, deixando uma maioria de pessoas desempregadas, precisando trabalhar, não tem com quem deixar os seus pupilos, dessa forma a escola a única vertente neste momento. Entretanto, sabe-se que a COVID-19, não é FAKE NEWS, ela é real e avassaladora, não escolhe classes sociais, raças, credos, entre outros. E mais, junto a educação formal, o trabalho, a economia e o desenvolvimento do país, também está na categoria prioritária. No entanto, a preservação da vida, sem comentários, é mais do que essencial. Considerações Finais: Não é aqui o propósito deste artigo promover o NEGACIONISMO sobre a importância da Educação Formal e não conceber os danos que ela está sofrendo. Mas é sim, obter uma visão profunda de quem está na linha de frente dentro das escolas, assim como, preservar a saúde e a vida acima de tudo. Enfim, será que os elaboradores das leis de classificação do que é essencial, frequentam uma escola de 8 horas a 14 horas por dia, com o revezamento de máscaras, travando uma luta constante para que os estudantes mantenham os protocolos de segurança? Sabem os administradores que um percentual de professores e alunos residem com os seus pais, pessoas do grupo de risco, aumentando a probabilidade da criação de novas CEPAS? E mais, a maioria dos estudantes assim como professores utilizam o transporte coletivo, partindo desse pressuposto, não aumentará a circulação de pessoas, contrariando o que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Ciência prega no combater a Pandemia? Reflexão: Sem educação ficará difícil a manutenção da vida, isso é inconcebível, porquanto, sem a vida não existirá educação”. ACORDA BRASIL!!!

 

Alberto Alves Marques: Profissão: Professor Coordenador Geral da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Estudante de Pós-Graduação: Ciências de Dados e Big Data na Faculdades Metropolitana de Ribeirão Preto -SP. Cursando Mestrado Internacional- INTEGRALIZE CORPORATION EDUCAÇÃO E SERVIÇOS DE INTERNET- integralização de créditos acadêmicos de Mestrado Internacional. Cidade: Hortolândia/SP.  

 


 

domingo, 21 de março de 2021

ARTIGO DE OPINIÃO: COVID 19: A TEORIA DA COMPLEXIDADE ENTRE A CIÊNCIA E O SENSO COMUM.

 

 

A título de ilustração, adentramos no ano de 2021. Juntamente com ele, a esperança, no entanto o vírus da COVID-19, continua, assustadoramente, ceifando vidas em todos os cantos do Brasil... até se podia imaginar que não seria fácil, mas não tão aterrorizante. No entanto, o intuito, aqui, não é aprofundar nas causas, motivos e razões. Contudo, é de grande valia, centrar em um ponto que permeou a mídia e as autoridades durante a doença: “As decisões sobre a Pandemia foram tomadas em evidências científicas”, ou seja, um discurso fundamentado na Ciência. Outrossim, a mídia propagandeou um outro panorama, em que optava pelo descrédito ou negação da Ciência. Levando em consideração que a linha de raciocínio das pessoas está embasada nas convicções históricas, sociais, econômicas, filosóficas e ideológicas, devemos respeitar tais pontos de vista. No entanto, respeitando as opiniões contrárias aos princípios da Ciência, não significa que sou a favor do que uma minoria pensava ou pensa sobre a Covid-19, negando o isolamento social, o uso de máscara, entre outras medidas de prevenção. Fazendo uma analogia e buscando um embasamento com o passado da raça humana, essa complexidade envolvendo aqueles que acreditavam na Ciência e o descrédito da mesma, permeou por vários séculos com muitas discussões. Grosso modo, antes do saber científico, imperou-se na História da Humanidade várias outras formas de conhecer a realidade circundante, tais como o conhecimento filosófico, o religioso, o senso comum (algo que vamos explicar neste artigo), entre outros. Depois de milhares de anos explicando a realidade através de vários conhecimentos, chega-se ao método científico por volta do século XVIII. Vale ressaltar que o objetivo aqui, não é negar outras formas de conhecimento além do científico, e sim, mostrar as especificidades de cada um, e ainda, respeitá-los tal como são.  Partindo desse pressuposto, antes de emitir juízo de valor sobre a Ciência e aqueles que não acreditam na mesma, é preciso aprofundar sobre o Senso Comum e a própria Ciência/Conhecimento Científico. Dessa forma, compreenderemos o embate viralizado durante a Pandemia – COVID-19. Mas afinal, o que é o Senso Comum e porque ele difere da Ciência? De modo genérico, o Senso Comum perdurou durante milhares de anos na história da humanidade, na qual seria o conhecimento adquirido através das concepções que o indivíduo tem da sociedade na qual está inserido, uma ação conforme o seu interesse ideológico, passando de geração para geração. Para COUTRIM (1989, p 27) são: “Conceitos impressivos, vagos, sem rigor, que não define claramente o seu conteúdo e seu alcance”. Muitas vezes um conhecimento passado dos mais velhos aos mais novos. Quantos de nós já não ouvimos falar que se acabássemos de comer e olhar em um espelho, poderíamos ter congestão? Essa linha de pensamento fez e faz parte do Senso Comum, quando difere da Ciência ou Conhecimento Científico. Em suma, o que é a Ciência ou conhecimento científico?  De acordo com a literatura e múltiplas versões e um comum acordo entre os estudiosos, assim como, seguindo o pensamento de MORIN (2007, p. 17): [...] ciência provém do verbo “sciere”, que significa saber. O termo episteme alude a um tipo de saber que pressupõe que se tenha uma ideia certa da realidade”. Reforçando com SEVERINO (1994, p. 121): “O método científico é o conjunto de procedimentos lógicos e de técnicas operacionais, [...]. o cientista está pesquisando, está investigando, praticando e aplicando o método científico”. Desse modo, a Ciência é o método de levantamento de Hipótese, procurará testar essa hipótese através da experimentação e subsequente obterá os resultados, sendo positivos, negativos ou a produção de novos conhecimentos. Transpondo para o contexto da Covid-19, envolvendo os que desacreditam na Ciência, em que buscam por poções mágicas e milagrosas ou qualquer opção oferecida que não foi testada em humanos e com resultados seguros, isso chama-se SENSO COMUM. Estamos no auge da Pandemia-Covid-19, muita coisa foi feita para o combate dessa peste, porém, convenhamos, muito poderia ser feito se não ficássemos discutindo em torno de algumas poções milagrosas e que essa seria a salvação humanidade, um Senso Comum sem precedentes. Todavia, a Ciência trabalha com a Hipótese, a Experimentação e os Resultados de acordo com a realidade vigente, se eu ingerir um remédio, o mesmo deverá ser monitorado para saber os resultados, sejam positivos ou negativos, isso é um padrão. Considerações finais: O Senso Comum parte da linha de raciocínio da especulação, enquanto a Covid-19 vai se alastrando e dizimando mais vidas, mormente, enquanto há o descrédito da Ciência. A bem da verdade, a COVID-19 é real (mesmo que boa parte ainda dúvida), assim precisamos atacá-la de forma real, com embasamento científico e não com fórmulas mágicas. Ressalto, não é aqui praticar o negacionismo ao Senso Comum e outras formas de conhecer a realidade, mas precisamos enfrentar a COVID-19, como algo concreto, e somente a Ciência conseguirá essa proeza diante da realidade atual. Reflexão: Não é simplesmente acreditar que se acabássemos de comer e olhar em um espelho poderíamos ter congestão, Senso Comum. O que está em jogo sim é: Independente da sua crença ou não, a COVID -19 é algo real e deverá ser enfrentado com atitudes sólidas, no momento a CIÊNCIA é a mais combatível.  A Probabilidade de morrermos se olharmos no espelho após o jantar é mínima, mas pela COVID-19 é bastante significativo se continuarmos olhando para esta DOENÇA, apenas pelo o Senso Comum.

 

Alberto Alves Marques: Profissão: Professor Coordenador Geral da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Estudante de Pós-Graduação: Ciências de Dados e Big Data na Faculdades Metropolitana de Ribeirão Preto -SP. Cursando Mestrado Internacional- INTEGRALIZE CORPORATION EDUCAÇÃO E SERVIÇOS DE INTERNET- integralização de créditos acadêmicos de Mestrado Internacional. Cidade: Hortolândia/SP.  

sexta-feira, 19 de março de 2021

ARTIGO DE OPINIÃO: A PANDEMIA- COVID-19: A CONSTRUÇÃO DO NEGACIONISMO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR.

  

Durante boa parte do tempo, quando estava em questão quebrar paradigmas da educação formal, o discurso proferido pela maioria dos educadores e gestores, esteve alicerçado na frase: “As escolas precisam mudar, passar por transformações, deixar de lado um currículo petrificado há anos”. Inclusive, algumas literaturas investiram em discursos retroativos, comparando a escola com as Fábricas e as linhas de montagem. De repente, como em um passe de mágica, as unidades educativas precisaram se reinventar e dedicar ao trabalho remoto através das múltiplas tecnologias. Diante dessa lógica, poderíamos comemorar as transformações pela qual a escola tem passado, pois professores e alunos precisaram se reinventar durante a Covid-19? Não é bem o que parece, foram alguns meses em que a sociedade passou a tecer algumas críticas infundadas sobre o processo aprendizagem, dizendo que nada substituiria o aprendizado presencial. Por outro lado, durante o isolamento social, deparamos com pais e responsáveis discorrendo que preferem que os filhos reprovassem de série, perante a educação remota. Na verdade, concordar-se-á em partes com as linhas de raciocínios citadas acima. É óbvio que a modalidade presencial caracteriza como algumas particularidades que diferem do processo remoto. Mas discordo quando algumas falácias propagaram que a educação estaria perdida, que o ano foi em vão nos aspectos aprendizagem. Se levarmos em consideração a Educação formal (A ESCOLA), propagada durante séculos em que o professor trazia todo o conhecimento pronto para o estudante degustar, sim, esse tipo de ensino está com os dias contados. Em outras palavras, a escola, a sociedade e toda a equipe escolar são sujeitos históricos, dessa forma, as categorias sociais, políticas, econômicas e culturais perpetram em nossas mentes, fazendo com que acreditemos que existe somente uma via de aprendizagem, aquela em que o professor fala e do outro lado o aluno ouve e aprende. A Educação Remota, o Ensino Híbrido e outras modalidades, além das salas de aula presencial, exigem tanto dos professores como dos alunos, isto é, que sejam sujeitos dinâmicos, flexíveis, pesquisadores, desafiadores, autônomos, e principalmente educandos pesquisadores protagonistas, que não esperam as coisas prontas. Esse é o grande desafio para uma escola consolidada há séculos, em ofertar tudo pronto para os estudantes e esses esperavam o momento de ingerir conhecimento inquestionável. Tal qual a escola, a comunidade precisam de pessoas pensantes, proativos para lidar com as incertezas da sociedade contemporânea, as coisas não surgem prontas, muitas vezes é preciso construí-las através de novos conhecimentos. Esse é o grande desafio, e a Pandemia a Covid-19 nos mostrou quão somos ainda resistentes às mudanças educacionais, preferindo um modelo de escola que vai ao desencontro das demandas de uma sociedade interconectada, tecnológica e informacional. Naturalmente, que a falta de investimentos materiais e formação dos professores fez com que imperasse o descrédito na modalidade remota. É claro, a desigualdade social, separando os alunos com recursos tecnológicos daqueles mais carentes, fez com que optassem pelo ensino presencial. Não é aqui, a intenção em negar essa verdade inconcebível, mas trazer para o pensamento reflexível histórico. Parafraseando Albert Einstein (1879-1955): É perante a dificuldade que surge a oportunidade. Fazendo uma analogia também com a prensa de Gutemberg no século XV (quando aumentou o número de livros impressos), houve uma grande resistência, não da sociedade, visto que a maioria não tinha acesso à leitura e a escrita, mas dos Copistas, acreditando que perderiam os seus empregos. Entretanto, em meio às resistências, a Prensa Móvel (impressão de documentos) propiciou subsídios para proliferar a leitura para as classes menos favorecidas, e subsequente para novos adventos tecnológicos que avançaram até o momento presente. Trazendo toda essa reflexão para a sociedade atual, cuja tecnologia em suas múltiplas dimensões, irá adentrar no processo de conhecimento educacional, é de fundamental importância, pensarmos sobre isso. Considerações Finais: Cedo ou tarde, a Escola precisará passar por transformações e quanto mais se posterga essa ação, mais surgem dificuldades na quebra dos paradigmas educacionais. E mais, precisamos criar uma classe de pessoas para atender as demandas da sociedade vigente, formar cidadãos úteis. De acordo com o Historiador israelense, Harari (2018, p. 56): “Uma classe inútil pode surgir em 2050 devido não apenas à falta absoluta de emprego ou de educação adequada, mas também devido à falta de energia mental”. Reflexão: Não seria a Pandemia – Covid-19, um sinal para que os paradigmas educacionais petrificados durantes séculos, sejam repensados e passem por transformações?  

Alberto Alves Marques                                                 

Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.

Cidade: Hortolândia/SP.