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terça-feira, 3 de janeiro de 2023

ARTIGO DE OPINIÃO: UMA VISÃO HISTÓRICA E SOCIOLÓGICA SOBRE O COMUNISMO.

 

 Pessoal, para defender as nossas convicções Políticas e Ideológicas, independente de qual a sua vertente ou lado do balcão partidário que está, é de suma importância, buscar o conhecimento. “Muitos falam do Livro de MARX E ENGELS, escrito em 1848 intitulado de: “Manifesto do Partido Comunista”.
A priori, só para o conhecimento daqueles que não gostam muito de aventurar na pesquisa, o LIVRO foi primeiramente impresso em alemão. Logo após, foi impresso doze edições diferentes na Alemanha, na Inglaterra e na América. Em Londres no ano de 1850, foi traduzido pela Red Replubican por Helen Macfarlane. Houve três traduções nos Estados Unidos no ano de 1871. Também para aguçar a linha de raciocínio, (e tristeza daqueles desinformados), houve traduções em Polonês, Russo e Dinamarquês, isso o que a pesquisa revelou.
À luz da reflexão, o que podemos absorver dessa linha de raciocínio? Grosso modo, quando aventuramos no Mestrado e Doutorado, nossos Orientadores falam para bebermos da fonte, buscar os textos originais e evitar as edições posteriores para não cairmos nas ideologias das traduções e edições. Por quê? Quando fazemos as nossas interpretações, é fato que as nossas convicções ideológicas, políticas, sociais, econômicas e culturais irão ecoar no texto, prejudicando a originalidade e a imparcialidade na linha de pensamento/interpretativo.
Diante desse fato, se houve doze edições diferentes na Alemanha sobre o Manifesto do Partido Comunista de 1848, de qual Comunismo estamos falando? Como trazer toda essa linha de raciocínio para o século XXI? É confiável o desenrolar e os defensores do Comunismo, visto que as fontes primárias ficaram no passado?  Uma coisa é fato! “No Manifesto Comunista de 1848”, cita-se a “Ditadura do Proletariado”. Grosso modo, foi o que aconteceu nos países que implantaram o Comunismo. No que toca essa parte, a Ditadura do Proletariado, os seus idealizadores, realmente interpretaram literalmente, sem edições e interpretações.


Alberto Alves Marques: Mestrado Internacional em Ciências da Educação. (MASTER’S IN EDUCATION SCIENCES. UML- UNIVERSIDAD MARTIN LUTERO, Miami, Fl, 2022. Profissão: Professor Coordenador Geral da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Cursando: Doutorado Internacional em Ciências da Educação, sob a égide e suporte pedagógico da INTEGRALIZE CORPORATION EDUCAÇÃO. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Estudante de Pós-Graduado: Ciências de Dados e Big Data na Faculdades Metropolitana de Ribeirão Preto -SP. Cidade: Hortolândia


domingo, 20 de novembro de 2022

ARTIGO DE OPINIÃO: A INTERNET E A CAVERNA DE PLATÃO

 



A priori, este artigo de opinião buscar-se-á uma fundamentação teórica no Livro de Platão: “A República”, sobretudo, quando ele discorre sobre “O mito da Caverna”. Obviamente, objetiva-se aqui, não realizar uma comparação entre a Internet e a linha de pensamento de Platão (428- 348 a.C) quando o mesmo explanou sobre o mito da caverna. Á luz da reflexão, isso seria anacronismo, acima de tudo visto que tudo tem o seu contexto, tempo e espaço. No entanto, diante da avalanche de informações na sociedade digital e informatizada, procurou-se fazer uma analogia, bem como, analisar por que muitos acabam transformando os dados e as informações da Internet em verdades absolutas, em muitas situações, não elencam um filtro, sobre, pesquisar sobre a natureza, fonte e fidedignidade da informação. Todavia, para prosseguir com essa linha de raciocínio é de fundamental importância buscar algumas considerações sobre o Mito da Caverna de Platão. Grosso modo, o Mito da Caverna de Platão discorre sobre algumas pessoas acorrentadas no fundo de uma Caverna. Entre eles e saída da caverna existe o mundo exterior, mas também tinha uma fogueira refletindo as sobras das pessoas no interior dessa mesma caverna. Diante desse fato, as pessoas acorrentadas conheciam as coisas através o reflexo das sombras, bem como acreditavam em sua fidedignidade. De repente, alguém quebra as correntes e arrisca a sair da caverna e após algum tempo volta relatando que existe um mundo real além das sombras, essa pessoa é executada por quem estava acorrentada no interior da caverna. Diga-se de passagem, fazendo uma analogia com a INTERNET, muitas vezes, essa rede funciona como uma Caverna, quando boa parte dos internautas conhecem apenas as sombras postadas através de mensagens de textos, dados, vídeos, etc. Antes de discorrer sobre quaisquer considerações sumárias, a INTERNET é uma construção humanas. Diante desse fato, as convicções ideológicas, religiosas, entre outras formas de pensar, deve ser levada em conta...  Outrossim, acreditando que essas sombras veiculadas através de dados, bits, megabites, algoritmos, entre outras, são verdades absolutas. E mais, quando alguém dúvida desses algoritmos, dados, megabites, elas correm o risco de serem julgadas, executadas, ofendidas e muitas vezes expostas e humilhadas. Entenderam quão é possível uma articulação entre o passado e o presente do ponto de vista das pessoas em relação ao fanatismo? É óbvio que precisamos relativizar, sobretudo, quando temos uma parcela que filtra os dados, transformando-os em conhecimento em indicadores seguros. Entretanto, uma parcela significativa prefere ficar na Caverna da INTERNET através do comodismo expelindo sombras sem antes de buscar a fonte e a fidedignidade. Considerações finais: Na caverna de Platão, acreditar nas sombras dentro e fora da caverna custou uma evolução que demorou vários séculos, fazendo com que cerceassem o desenvolvimento da humanidade. Da mesma forma que acreditar nas sombras da INTERNET poderá custar o retorno para a caverna. A bem da verdade, não é a INTERNET a responsável, mas sim, as pessoas que fazem dessa rede de suma importância, uma CAVERNA para mentir e tirar proveito, principalmente, quando esses sujeitos percebem uma sociedade acomodada no fundo de uma CAVERNA, que acreditam em tudo. Por que fazemos isso? Segundo Daniel J. Levitin no Livro “A mente Organizada”, vivemos no piloto automático, sem registrar a complexidade, [...], que está diante dos nossos olhos. ACORDA BRASIL!!!

Alberto Alves Marques: Profissão: Professor Coordenador Geral da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Cursando: Doutorado Internacional em Ciências da Educação, sob a égide e suporte pedagógico da INTEGRALIZE CORPORATION EDUCAÇÃO. Mestrado Internacional em Ciências da Educação. (MASTER IN EDUCATION SCIENCES. UML- UNIVERSIDAD MARTIN LUTERO, Miami, Fl, 2022. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Estudante de Pós-Graduado: Ciências de Dados e Big Data na Faculdades Metropolitana de Ribeirão Preto -SP. Cidade: Hortolândia/SP.   

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

ARTIGO DE OPINIÃO: DEMOCRACIA - CONCEPÇÕES EQUIVOCADAS.

 

 Resolvi discorrer sobre este artigo de opinião após a avalanche de vozes em território nacional evocando a palavra DEMOCRACIA. Em outras palavras, diante de um país politizado em todas as dimensões, a palavra foi citada várias vezes em ambas as partes, independente do lado que as pessoas se encontravam. A priori, alguns conceitos são de fundamental importância e devem ser esclarecidos: Muitas vezes proliferamos significados sem conhecimento das gênesis da palavra, outrossim, sem uma fundamentação teórica para embasar a nossa linha de raciocínio. Diante desse fato, o significado de DEMOCRACIA AQUI, seguiu a linha do pensamento do Dicionário de Conceitos Históricos dos Autores: Kalina Vanderlei Silva e Maciel Henrique da Silva, da Editora Contexto. Obviamente, existem uma multidão de literaturas que discorrem sobre a temática, mas uma coisa é clara, fundamenta-se a linha de raciocínio voltada para os gregos (Grécia Antiga), os precursores da democracia, entretanto, ao longo do tempo e espaço a palavra e conceitos sofreram alterações e adequações, acima de tudo, na Contemporaneidade. De acordo com a fundamentação teórica metodológicas dos autores Kalina e Maciel: Democracia é uma forma de governo que tem como característica básica a escolha dos governantes pelo povo.” Isso é fato! Porquanto, o que difere a DEMOCRACIA Contemporânea do conceito criado pelos gregos, está que: Democracia na Grécia Antiga era DIRETA, e somente os cidadãos tinham direitos (homens com posses), ou seja, os munícipes gregos escolhiam uma praça pública para fazer as escolhas. No quesito DEMOCRACIA hoje, ela é representativa, outrossim, escolhemos representantes para administrar em nome do povo. Aí está a grande problemática: Como acreditar e confiar em uma pessoa para tomar decisão em meu nome? Muito arriscado! Essas pessoas, (governantes), por desvios políticos, caráter, valores e ideologias poderão não cumprir as promessas e o seu dever. Diante desse fato, as DEMOCRACIAS nos Estados Contemporâneos em boa parte são evocadas de forma equivocadas e errôneas, acima de tudo, na maior parte dos países que foram colônias e tiveram um processo político complicado no passado. Estamos aqui falando do Brasil, quando imperou a politicagem durante a Colônia, Império e República. À luz da reflexão, quando buscando uma revisão da literatura, compreenderemos o conceito melhor sobre a DEMOCRACIA, diga-se de passagem, teremos uma percepção menos equivocada antes de discorrer sobre a palavra de forma ambígua. É óbvio, que o passado grego não resolverá os problemas nas múltiplas dimensões das nações atuais sobre a DEMOCRACIA, (isso se chama anacronismo), porém, dará uma base sólida para não discorrermos palavras vazias sobre conceitos democráticos. Considerações finais: Após toda essa linha de raciocínio e muito estudo, podemos conceber que: DEMOCRACIA significa a escolha da maioria! Isso é fato! Devemos respeitar, sim. Mas isso não significa que essa maioria esteja correta!!! Ou melhor, até que ponto a maioria está correta? Dessa forma, concordar ou não, também faz parte da Democracia!!! E devem ser respeitados. Um dos grandes problemas do Brasil, é o fato de uma maioria preferir seguir conceitos gerais (quando se utilizam as frases populares: Maria ou João vai com os outros), do que aprofundar em estudos e pesquisas. Muitos preferem, concordar com uma multidão dizendo significados infundados. E mais, como o nosso país não têm uma educação formal consolidada para a maioria da população, quando também impera a desvalorização das escolas, muitos optam pelo pensamento: Se tenho alguém para pensar por mim, para que mover esforços para estudar e pesquisar. Acorda Brasil!!!
Alberto Alves Marques: Profissão: Professor Coordenador Geral da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. •   Cursando: Doutorado Internacional em Ciências da Educação, sob a égide e suporte pedagógico da INTEGRALIZE CORPORATION EDUCAÇÃO. Mestrado Internacional em Ciências da Educação. (MASTER IN EDUCATION SCIENCES.
UML- UNIVERSIDAD MARTIN LUTERO, Miami, Fl, 2022. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Pós-Graduado: Ciências de Dados e Big Data na Faculdades Metropolitana de Ribeirão Preto -SP. Cidade: Hortolândia/SP.   


sábado, 16 de abril de 2022

ARTIGO DE OPINIÃO: UMA VISÃO SOCIOLÓGICA SOBRE A REFORMA DO ENSINO MÉDIO

 

 Durante boa parte exercendo a cátedra de Professor, procurei deixar claro para os estudantes, a diferença entre Revolução (transformações radicais e reais) e Reformas/Revoltas (mudanças superficiais sem transformações profundas). Grosso modo, busquei uma analogia entre Revolução e Revolta para uma compreensão interdimensional e sociológica sobre a Reforma do Ensino Médio, consolidada pela Lei 13.415/2017, em vigor nas escolas a partir do ano 2022. A princípio, essa Lei objetiva (pelo menos na teoria) amenizar os problemas enfrentados nessa última etapa da Educação Básica, sobretudo, as relacionadas com o abandono dos estudos, saída dos jovens para o mercado de trabalho, desinteresse dos estudantes, falta de professores, entre outros fatores que fazem os jovens abandonarem a escola, evitando assim a evasão escolar. Norteando a linha de raciocínio nas informações do Ministério da Educação, aproximadamente quase 2 milhões de jovens público-alvo dessa modalidade estão fora da escola. A priori, todas essas situações reluzem nessa etapa da Educação Básica, configurando em indicadores insatisfatórios nas avaliações internas e externas, fatores que também contribuíram com a Reforma. Diga-se de passagem, dentre as ações da reforma ocorreu o aumento da carga horária do Ensino Médio, ou seja, os três anos de estudos passaram para 3.000 horas, dedicando 1800 horas para a BNCC- Base Nacional Comum Curricular e 1.200 horas para os IF-Itinerários Formativos, uma categoria alinhada com o aprofundamento de conteúdos das áreas de Conhecimento, em algumas situações voltada para a formação técnica. Diante desse fato, algumas Disciplinas da Base Nacional Comum cederam lugares para os Itinerários Formativos, ficando a obrigatoriedade durante toda a Etapa do Ensino Médio as Disciplina de Língua Portuguesa e Matemática, além da possibilidade de a Língua Inglesa perpassar uma das etapas dessa modalidade de ensino. Grosso modo, uma visão superficial da Reforma, é uma maravilha, acima de tudo, visto que essa etapa da educação não está alinhada com as demandas da sociedade tecnológica e complexa, ou seja, estamos formando jovens para adentrar em um mundo desconhecido e com muitas profissões novas e desafiadoras, outrossim, precisamos de uma educação formal que direcionem para as demandas do saber fazer, colocar a mão na massa, do protagonismo dos jovens, da autonomia em uma sociedade digital em constante transformação, obviamente, para o desenvolvimento do país, necessitamos de jovens criadores, e não repetidores de fórmulas prontas. À luz da exemplificação, a Reforma do Ensino Médio foi implantada este ano (2022), outrossim, do ponto de vista de transformações positivas, um fiasco educacional até o momento? Por quê? Ressaltando a minha linha de raciocínio citada acima, quando se trata de Reformas e não uma Revolução, em qualquer instituição ou Lei, as coisas caminham para a inércia, a bem da verdade, sempre quando está em questão a educação formal no Brasil, fizeram e fazem remendos, tapando buracos que perpassam por longos anos e séculos, essa Lei é mais uma entre tantas.   Considerações Finais: Todavia, quando se almeja sucesso no Ensino Médio, a ação deveria ser uma Revolução nessa etapa, e não tapar buracos remendando essa modalidade de ensino para dizer que está investindo na educação em todas as dimensões. Mas como seria uma Revolução no Ensino Médio? A bem da verdade, deveria começar com estudos profundos para debater a Legislação de acordo com a realidade vigente e com especialistas que conhecem o chão da sala de aula (conhecimento técnico). Seria necessário investimentos materiais, aplicações na carreira para atrair mais docentes às salas de aula, formação dos professores atendendo as demandas tecnológicas de uma sociedade digital, professores com conhecimento técnico na área de atuação. Essa “REFORMA” simplista, não mudou as carências do Ensino Médio (ao contrário, trouxe mais problemas), continuam as faltas de professores, fazendo com que os estudantes fiquem sem as aulas do Itinerário Formativo, e o mais agravante, também sem as aulas que foram retiradas para a implantação desses remendos. Uma reflexão: Em toda a história da Humanidade concebemos que foram as Revoluções que trouxeram transformações profundas e consolidadas, e não os remendos. Todas as reformas, seguiram passos curtos, fadadas ao fracasso. Acorda Brasil!!!

Alberto Alves Marques                                                 

Profissão: Professor Coordenador Geral na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Pós-Graduado em Ciências de Dados e Big Data. Cursando Mestrado Internacional na Área Educacional.

Cidade: Hortolândia/SP.  

 


terça-feira, 8 de março de 2022

ARTIGO DE OPINIÃO: DIA INTERNACIONAL DA MULHER

 

No dia 08 de março, “comemora-se” o Dia Internacional da Mulher, mas não se sabe ao certo, a criação da data, assim eis uma versão bastante circulada no Brasil e no mundo. A priori, a data foi escolhida para homenagear mulheres incendiadas em uma fábrica na cidade de Nova Iorque, no ano de 1857, a mando do patrão. Contudo, o dia foi realmente oficializado em 1910, na Dinamarca, como “Dia Internacional da Mulher”. Versões à parte, esse dia é um momento de reflexão, visto que a sociedade mundial ainda esconde resquício de um passado paternalista e machista. À luz da reflexão, as mulheres conquistaram uma gama de direitos, porém não conseguiram ainda a liberdade plena. Será que as mulheres, de maneira geral, podem comemorar diante da atual conjuntura, em que um número razoável, sofre opressão e agressão dentro do próprio lar? Quantas ocupam cargos importantes no mundo atual? Em outras palavras, as mulheres deram um passo valoroso em busca de seus direitos e muitas já estão colhendo os frutos; no entanto, nos encontramos ainda distante do reconhecimento da igualdade de direito. Outrossim, basta analisar o salário ganho por uma mulher e um homem, se os mesmos ocupam cargos iguais. Certamente, não é a intenção de este escritor passar uma imagem de imobilismo e que nada muda no mundo, ao contrário, o propósito é trazer a problemática para o debate, fazer com que muitos reflitam e conscientizem sobre a luta dessas batalhadoras no passado e no presente, pela equidade perante o sexo oposto. Por outro lado, como vivemos em um mundo Capitalista, provavelmente, tentarão tirar proveito, e transformar a data em fonte de lucro; em síntese, a própria data esconde uma visão machista e excludente, pois nos passa a impressão de que as mulheres só podem contar com este dia, ficando os restantes para os homens. É lamentável, quando programas de televisão colocam atrizes e pessoas públicas para representar as mulheres brasileiras, deixando de fora as donas de casa, obviamente, que muitas personagens importantes fazem parte da luta e devem sim, serem homenageadas. Uma indagação, será que essas celebridades encontram as mesmas dificuldades do que àquelas que vivem nos confins da Amazônia, Nordeste e outras regiões brasileiras assoladas pela pobreza e pela fome, levando-as aos trabalhos penosos para sustentar a família? Considerações finais: Enquanto muitos vivem em um mundo idealista, usando a data para lucrar, inúmeras Marias, Aparecidas e Joanas se sujeitam às barbáries das safras da cana, nas fábricas de carvão, nas lavouras de sisal e nas salas de aulas, sem contar as que estão vulneráveis à violência doméstica. Reflexão: O dia das mulheres são todos os dias, independentemente de ser uma atriz, gari, catadora de papelão ou professora, o reconhecimento deve ser global. E mais, não podemos ser coniventes, construindo um idealismo propagandeado pela mídia com mulheres requintadas e exuberantes, elas também fazem parte, mas não podemos privilegiá-las em detrimento das outras. A princípio, a luta pela equidade começou pela Joana, Maria, Aparecida, independente de cor, condições socioeconômicas e beleza exterior. Feliz Dia das mulheres, ou Melhor, feliz todos os dias do ano para todas as mulheres que não se deixam abater diante da luta pela equidade, em um mundo de exclusão por gênero.
 
Alberto Alves Marques                                                 
Profissão: Professor Coordenador Geral na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Pós-Graduado em Ciências de Dados e Big Data. Cursando Mestrado Internacional na área Educacional.
 
 
Cidade: Hortolândia/SP.   






segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

ARTIGO DE OPINIÃO: UMA ANÁLISE DA EDUCAÇÃO NA PERSPECTIVA DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS

 

 

Neste ARTIGO procurar-se-á compreender as escolas em sua dinâmica, sobretudo, perante a sociedade da informação, tecnológica e digital. Em outras palavras, a escola como organismo vivo e fazendo parte de uma sociedade em seu entorno, necessita de uma compreensão fundamental no contexto Tecnológico e Digital, acima de tudo, no contexto social e econômico atual. Grosso modo, a sociedade sofreu transformações vertiginosas ao longo do tempo, e nas últimas décadas com o advento das tecnologias em suas múltiplas dimensões passou por uma metamorfose de forma mais veloz. Diante desse fato, não podemos conceber as Unidades Escolares fundamentadas em Currículos petrificados do século passado (Século XX).  Não é justo uma escola inserida no século XXI alinhada com resquícios de um passado distante. A aceleração dos processos inovadores sempre fez parte da humanidade ao longo da história. Diante disso, é preciso e com certa urgência pensar em uma escola que atenda as demandas da sociedade atual em todas as suas dimensões. Caso isso não aconteça, estaremos fadados ao retrocesso didático pedagógico, em outras palavras, voltando para a Caverna de Platão, quando as pessoas acorrentadas em uma caverna só conheciam o mundo exterior através das imagens e impressões falsas. A humanidade construiu e transformou a sociedade, quando ao mesmo tempo sofreu essa mutação, como salienta Marx: [...] os homens, ao desenvolverem sua produção material e seu intercâmbio, transformam também com esta sua realidade, seu pensar e os produtos de seu pensar.” (MARX, in SEVERINO, 1941, p.31). Fundamentado na linha de raciocínio de Marx in Severino (1941), ao transformar a natureza e a sociedade os seres humanos também passam por metamorfose cultural e social. Dessa forma, é de grande valia conceber: Quais as características da sociedade no século XXI? Qual é o estudante que frequenta as unidades escolares? Estamos preparando os estudantes para qual sociedade? Os empregos existentes na atualidade existirão em um futuro próximo? Considerações Finais: Segundo Resnick, professor do MIT – Media Lab nos Estados Unidos, muitas profissões e cargos estão desaparecendo à medida computadores e robôs assumem tarefas rotineiras (e inclusive outras menos comum), e quase todos os trabalhos estão mudando, uma vez que as pessoas e os locais de trabalho devem se adaptar continuamente a um fluxo constante de novas tecnologias, fontes de informação e canais de comunicação. Em seu livro Now you see it, Cathy Davidson também estima que aproximadamente dois terços dos estudantes do ensino fundamental de hoje trabalharão em alguma função que ainda não existe. Prosseguindo com a linha de raciocínio de Resnick (2020, p. 4): “A maioria das escolas da maior parte dos países prioriza ensinar estudantes instruções e normas, [...]”. Concebe-se que boa parte das escolas na atualidade parte em torno do globo preocupam em adestramento ao invés de incentivar a criatividade, resolução de problemas e a iniciação científica tecnológica, ou seja, buscar um aprendizado para a vida pós escola em uma sociedade em constante transformação.


Alberto Alves Marques: Profissão: Professor Coordenador Geral da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Estudante de Pós-Graduação: Ciências de Dados e Big Data na Faculdades Metropolitana de Ribeirão Preto -SP. Cursando Mestrado Internacional- INTEGRALIZE CORPORATION EDUCAÇÃO E SERVIÇOS DE INTERNET- integralização de créditos acadêmicos de Mestrado Internacional. Cidade: Hortolândia/SP.    

 


sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

ARTIGO DE OPINIÃO NATAL E ANO NOVO: UMA VISÃO SISTÊMICA DA VIDA

 

 A priori, antes de tecer algumas considerações sobre as festas do final do ano, é de suma importância, conceber que o ano de 2020 e 2021, foi bem atípico em virtude da COVID-19. Dessa forma, este artigo de opinião não ficará preso ao significado dessas datas e somente as comemorações. Objetiva-se trazer para a reflexão, uma visão sistêmica sobre o ano que se finda diante de uma das maiores tragédias vivenciada pela humanidade, a COVID-19. Retrospectivamente antes da pandemia, Natal e Ano Novo sempre foram sinônimos de pensar na vida sim, mas também um tempo de presentear, celebrar junto aos familiares, amigos entre outros. Com advento da Pandemia (COVID-19) Natal e Ano Novo, passou a ter um sabor especial, comemorar a VIDA no sentido mais amplo... Quão medo tivemos este ano em relação a Pandemia, dobrou-se a atenção em prol do nosso bem mais precioso, a VIDA em todas as dimensões. Diga-se de passagem, foi um ano para comemorar o trabalho diante de muitos que perderam a sua fonte de RENDA. Não obstante, celebrar e cumprimentar o seu vizinho, quando em algum momento percebemos que ele não estava mais sentado na frente de sua casa, quando em uma simples conversa com os familiares, a descoberta e a tristeza de que foi vencido pela COVID-19. A bem da verdade, um ano muito difícil, nos levando para uma visão sistêmica não somente sobre a VIDA, mas também, sobre os aspectos SOCIAL, ECONÔMICO, POLÍTICO e CULTURAL. Nos aspectos sociais tivemos que conviver com a incerteza e medo de sair as ruas e no trabalho em razão de ser contaminado pela COVID-19. Em relação a incerteza econômica, sempre atento e preocupado diante de quem seria a próxima vítima a perder o emprego. Na conjectura Política, a dúvida de qual representante do povo, estava realmente preocupada com a população, ou se ele utilizou do momento para fazer propaganda eleitoral ou encher os bolsos de propina. Outrossim, a população ficou sem saber em quem acreditar, na Ciência ou em Políticos. No quesito Cultural, nunca na História da Humanidade bombardeou tanto Fake News em relação a Vacina e a Covid-19. À luz da reflexão, um ano bem atípico mesmo, e venceu a VIDA. Isso não significa que devemos relaxar com os cuidados em relação a Pandemia. Ao contrário, é o momento crucial para cuidarmos e fazer o mesmo pelos pares, junto aos familiares, amigos, entre outros que estão em nosso entorno, pois a saúde e a vida são os presentes mais importantes que um ser humano pode ter, sobretudo, após presenciarmos a catástrofe humana através da COVID-19. Considerações finais: Diante desse fato não devemos comemorar as Festas do Final de ano? Na verdade, não é bem isso, o que devemos é ter os cuidados necessários, estamos na reta final para sair dessa calamidade, não vamos relaxar e voltar ao início da Pandemia. Podemos comemorar junto aos familiares com toda precaução necessária, pois, diante de tudo o que passamos no ano de 2020 e 2021, é preciso indagar: Qual seria o melhor presente para ganhar no Natal e Ano Novo? Diante de uma Visão sistêmica da Vida o melhor presente seria: Para aqueles que perderam vários entes queridos, amigos entre outros, o melhor presente é a VIDA e a SAÚDE. Para os desempregados durante a Pandemia, um presentão seria a notícia de que conseguiu outro emprego. Na política, poderiam os nossos administradores Públicos nos presentear mais com ações para um desenvolvimento em todas as dimensões do que ficar com politicagem e trapaças. No quesito Cultura, um excelente presente é recebermos a notícia de que impera uma cultura da igualdade, quando todos conceber que fazemos parte de uma mesma espécie, a Humana. Um Feliz Natal e um Ano Novo Promissor a todos!!!



Alberto Alves Marques: Profissão: Professor Coordenador Geral da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Estudante de Pós-Graduação: Ciências de Dados e Big Data na Faculdades Metropolitana de Ribeirão Preto -SP. Cursando Mestrado Internacional- INTEGRALIZE CORPORATION EDUCAÇÃO E SERVIÇOS DE INTERNET- integralização de créditos acadêmicos de Mestrado Internacional. Cidade: Hortolândia/SP.  
 


domingo, 19 de dezembro de 2021

ARTIGO DE OPINIÃO: INFORMAÇÃO X CONHECIMENTO

 


Nunca na história da humanidade a sociedade presenciou a avalanche de informação como na atualidade. Mesmo diante dessa verdade concebida, não significa que vivenciamos uma sociedade do CONHECIMENTO, muitas vezes propagandeada nos diversos veículos de comunicação, inclusive nos Centros Acadêmicos. Explicando: Grosso modo, não necessariamente obter informação significa ter conhecimento e mais, a verdade e a razão. A priori, quando se busca o conceito de CONHECIMENTO, acima de tudo a sua etimologia, encontra-se em Kant (1704-1824): “Em todo conhecimento é preciso distinguir a matéria, isto é, o objeto, e a forma, a maneira pela qual conhecemos o objeto”. Fundamentado na linha de raciocínio do Filósofo Kant, concebe-se que podemos trazer essa teoria cognitiva para a atualidade, ou seja: A avalanche de informação precisa ser colocada a Crivo, analisar a matéria em si, assim como, a forma que ela foi gerada, principalmente diante da velocidade dos meios de comunicação exponenciada pela INTERNET. Em se tratando do conceito de avalanche de informação, a Internet é campeã nessa modalidade. À luz da reflexão, em virtude da rapidez e volatilidade com que propagam as informações, fica difícil a produção de conhecimento em meio as matérias, fazendo com que muitos internautas façam julgamentos sumários e apressados, contribuindo para uma nova modalidade de mentira no século XXI, os Fake News. Diante das ações dessas pessoas é que propagam informações sem a criticidade e profundidade na reflexão, presenciando uma sociedade desinformada, mesmo diante de uma sociedade da informação. E mais, atitudes assim compromete a produção de conhecimentos seguros. Não obstante, estamos vivenciando um analfabetismo digital comunicacional, comprometendo o conhecimento seguro, principalmente, quando o importante é passar adiante a informação/matéria, sem ao menos fazer uma breve leitura do título. Assim, ações dessa natureza contribuir-se-á, para petrificar naqueles leitores desatentos e com pouca familiaridade em uma leitura crítica, a desinformação, outrossim, um caminho fértil para a disseminação de mais Fake News na sociedade da informação. Ressaltando, INFORMAÇÃO nem sempre está alinhada com CONHECIMENTO. Vale discorrer sobre a linha de pensamento da estudiosa Andrea Filatro, quando em seu livro DATA SCIENCE na Educação, Presencial, a Distância e Corporativa, cita que: “Não basta capturar e armazenar os dados. O objetivo é identificar tendências, descobrir padrões ocultos […] e tomar decisões mais informadas […]”.  Considerações Finais: Resumindo, a quantidade de informação armazenada de nada servirá se não aprofundarmos e descobrir o que está nas entrelinhas da matéria, bem como, saber as raízes desses dados. Para findar as linhas de raciocínio deste artigo, terminaremos com a frase do Israelense Historiador Yuval Noah Harari discorrida em seu Livro: 21 Lições Para o Século 21: “Num mundo inundado de informações irrelevantes, clareza é poder”.


Alberto Alves Marques: Profissão: Professor Coordenador Geral da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Estudante de Pós-Graduação: Ciências de Dados e Big Data na Faculdades Metropolitana de Ribeirão Preto -SP. Cursando Mestrado Internacional- INTEGRALIZE CORPORATION EDUCAÇÃO E SERVIÇOS DE INTERNET- integralização de créditos acadêmicos de Mestrado Internacional. Cidade: Hortolândia/SP.  
 


terça-feira, 7 de setembro de 2021

ARTIGO DE OPINIÃO - 07 DE SETEMBRO: POR UMA NOVA INDEPENDÊNCIA PARA TODOS

 

 

À luz da reflexão, o teor deste artigo de opinião articula-se com o cenário político, econômico, social e cultural na qual o Brasil está passando nos últimos anos. Não é aqui pretensão articular a minha linha de raciocínio para uma perspectiva política histórica partidária, muito menos para uma forma irracional sobre a POLÍTICA. Naturalmente, o ponto focal do pensamento é uma análise sociológica e histórica sobre as conjecturas políticas, sociais, econômicas e culturais que estruturam o nosso país, acima de tudo quando no dia 07 de setembro, nossa Pátria completou 199 anos de Independência, visto que essa ação ocorreu em 22 de setembro de 1822, nos libertando de Portugal. Para os desavisados, também não é intenção deste escritor causar desconforto ideológico político, bem como, viralizar pensamentos ingênuos sobre a POLÍTICA. Grosso modo, a linha histórico sociológica aqui é a concepção Estrutural do país do ponto de vista da Ciência Política. Antes de prosseguir com a linha de raciocínio, vale citar uma frase do Poeta Português Fernando Pessoa, quando discorre que: “Tudo em nós é o ponto onde estamos”. Consoante a Fernando Pessoa, é comum os sujeitos pensarem olhando para o seu próprio umbigo, ou seja, observar o mundo de acordo com as suas ideologias em todas as dimensões. Porquanto, é de fundamental importância um cuidado extremo com essa lavagem cerebral de ideologias dominantes, seja de esquerda, direita ou outras. Outro ponto reflexivo é quando muitos acreditam que as ideologias dominantes parte somente de cima para baixo. Não! Existem massacres de baixo para cima também, a História nos comprova isso quando pequenos grupos (uma minoria), procurou em nome da maioria (Democracia), impor a sua forma de pensar, caracterizando em ditaduras de esquerda aterrorizando a população. Não foi diferente com a Direita também no quesito dominação. Retomando o ponto focal desta lauda e contextualizando com o Brasil atual, concebe-se um desaviso total de boa parte da população sobre essas informações. Dessa forma, depois de 199 anos de Independência, necessitamos de uma nova liberdade para que a nação brasileira se projete entre as maiores potências políticas, econômicas, sociais e culturais do planeta. Para fundamentar a linha cognitiva deste escritor, buscar-se-á a etimologias da palavra INDEPENDÊNCIA, bem como, POLÍTICA, visto que essas categorias têm impactos em todas as dimensões da população. Não aprofundaremos nas etimologias das palavras Sociedade, Economia e Cultura, deixando essas para um outro momento. CONSIDERAÇÕES FINAIS:  A palavra INDEPENDÊNCIA, tem como significado “[...] caráter de quem goza de autonomia, de liberdade com relação a alguém, ou algo [...]”. Dessa forma, INDEPENDÊNCIA significa um povo com autonomia para escolher e decidir em nome da maioria, liberdade em usufruir de toda a riqueza Cultural, Social, Política e Econômica produzida pela nação. Algo não visível em nosso país, quando a percepção é de políticas partidárias sociais administrando em nome de uma minoria seja de Direita, Esquerda ou dos Indecisos. Quando está em questão a palavra POLÍTICA, segundo Platão e Aristóteles: “[...] é a Ciência da cidade (pólis), destinada a se encarregar desse ser social”. Resumindo, é a Ciência que cuida da pólis (cidade), independente de qual ideologia, o POLÍTICO deve abdicar das suas ideologias que o elegeram e governar para todos (Democracia). No entanto, não é muito observável essa questão, o que concebe em terras brasileiras é uma política partidária em nome de interesses de pequenos grupos, reluzindo em uma educação precária, sociedade manipulada e uma cultura tendenciosa direcionada somente para uma via, seja de esquerda, direita ou outras vertentes. Diante de tudo isso, necessitamos urgentemente de uma nova INDEPENDÊNCIA em todas as dimensões, caso contrário estaremos sempre fadados ao retrocesso político, social, econômico e cultural. ACORDA BRASIL!!!



Alberto Alves Marques: Profissão: Professor Coordenador Geral da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Estudante de Pós-Graduação: Ciências de Dados e Big Data na Faculdades Metropolitana de Ribeirão Preto -SP. Cursando Mestrado Internacional- INTEGRALIZE CORPORATION EDUCAÇÃO E SERVIÇOS DE INTERNET- integralização de créditos acadêmicos de Mestrado Internacional. Cidade: Hortolândia/SP.   


domingo, 28 de março de 2021

ARTIGO DE OPINIÃO: ESCOLA E A TEORIA DA COMPLEXIDADE: EDUCAÇÃO ATIVIDADE ESSENCIAL?

 A priori, este artigo foi elaborado após uma reflexão sobre a política do Governo de São Paulo quando no dia 27 de março de 2021, publicou um Decreto classificando a Educação Formal ou melhor as Escolas como SERVIÇOS essenciais. Todavia, nós profissionais da educação sabemos dessa importância, algo que nos motiva por uma educação equitativa e qualitativa para todos. Notadamente, em toda a história da humanidade essa categoria foi tida como a base em todas as dimensões na formação integral dos estudantes, a bem da verdade, essa é uma das razões que fez este escritor escolher a Educação como forma de contribuir no desenvolvimento das pessoas. Verdade essa, que o estudioso Anísio Teixeira no Manifesto dos Pioneiros de 1932, já pregava uma escola laica, gratuita para todos. Diante desse pressuposto, já no início de 1930 concebia-se a importância das instituições educativas como algo de muito valor. Nota-se, que nove décadas se passaram e os nossos administradores não perceberam a Educação como essencial na formação integral das pessoas e do País. Seguindo a linha de raciocínio dos pensadores do Manifesto dos Pioneiros, acima de tudo, de Anísio Teixeira, o que deixa mais triste é quando se faz uma análise fundamentada na perspectiva Histórico-cultural em relação a educação do Brasil. Durante décadas essa atividade não foi considerada essencial, faltando investimentos em todas as dimensões, levando gestores, professores, alunos e a comunidade escolar promover fomentos para atender as demandas dos estudantes.  Prosseguindo com o pensamento Histórico-Cultural, o estudioso e homem público Anísio Teixeira já na década de 1930 alertava os governantes para a crise da escola no Brasil. De cordo com TEIXEIRA (1932): A crise da escola primária brasileira concretiza, a meu ver, todo o problema educacional brasileiro”. Naturalmente, visualiza-se a importância da Educação, ou melhor das Escolas há muito tempo em solo brasileiro, porém, o que nos chocam é que pouca coisa foi feita para essa instituição se transformar em algo essencial. É óbvio, o contexto é outro, e a escola configura-se como espaço social também para atender as demandas de uma sociedade complexa, quando as famílias precisam trabalhar para prover o rendimento aos domicílios e subsequente, proporcionando aos estudantes condições para frequentarem a escola. Sabe-se que a Pandemia destruiu sonhos, deixando uma maioria de pessoas desempregadas, precisando trabalhar, não tem com quem deixar os seus pupilos, dessa forma a escola a única vertente neste momento. Entretanto, sabe-se que a COVID-19, não é FAKE NEWS, ela é real e avassaladora, não escolhe classes sociais, raças, credos, entre outros. E mais, junto a educação formal, o trabalho, a economia e o desenvolvimento do país, também está na categoria prioritária. No entanto, a preservação da vida, sem comentários, é mais do que essencial. Considerações Finais: Não é aqui o propósito deste artigo promover o NEGACIONISMO sobre a importância da Educação Formal e não conceber os danos que ela está sofrendo. Mas é sim, obter uma visão profunda de quem está na linha de frente dentro das escolas, assim como, preservar a saúde e a vida acima de tudo. Enfim, será que os elaboradores das leis de classificação do que é essencial, frequentam uma escola de 8 horas a 14 horas por dia, com o revezamento de máscaras, travando uma luta constante para que os estudantes mantenham os protocolos de segurança? Sabem os administradores que um percentual de professores e alunos residem com os seus pais, pessoas do grupo de risco, aumentando a probabilidade da criação de novas CEPAS? E mais, a maioria dos estudantes assim como professores utilizam o transporte coletivo, partindo desse pressuposto, não aumentará a circulação de pessoas, contrariando o que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Ciência prega no combater a Pandemia? Reflexão: Sem educação ficará difícil a manutenção da vida, isso é inconcebível, porquanto, sem a vida não existirá educação”. ACORDA BRASIL!!!

 

Alberto Alves Marques: Profissão: Professor Coordenador Geral da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Estudante de Pós-Graduação: Ciências de Dados e Big Data na Faculdades Metropolitana de Ribeirão Preto -SP. Cursando Mestrado Internacional- INTEGRALIZE CORPORATION EDUCAÇÃO E SERVIÇOS DE INTERNET- integralização de créditos acadêmicos de Mestrado Internacional. Cidade: Hortolândia/SP.  

 


 

domingo, 21 de março de 2021

ARTIGO DE OPINIÃO: COVID 19: A TEORIA DA COMPLEXIDADE ENTRE A CIÊNCIA E O SENSO COMUM.

 

 

A título de ilustração, adentramos no ano de 2021. Juntamente com ele, a esperança, no entanto o vírus da COVID-19, continua, assustadoramente, ceifando vidas em todos os cantos do Brasil... até se podia imaginar que não seria fácil, mas não tão aterrorizante. No entanto, o intuito, aqui, não é aprofundar nas causas, motivos e razões. Contudo, é de grande valia, centrar em um ponto que permeou a mídia e as autoridades durante a doença: “As decisões sobre a Pandemia foram tomadas em evidências científicas”, ou seja, um discurso fundamentado na Ciência. Outrossim, a mídia propagandeou um outro panorama, em que optava pelo descrédito ou negação da Ciência. Levando em consideração que a linha de raciocínio das pessoas está embasada nas convicções históricas, sociais, econômicas, filosóficas e ideológicas, devemos respeitar tais pontos de vista. No entanto, respeitando as opiniões contrárias aos princípios da Ciência, não significa que sou a favor do que uma minoria pensava ou pensa sobre a Covid-19, negando o isolamento social, o uso de máscara, entre outras medidas de prevenção. Fazendo uma analogia e buscando um embasamento com o passado da raça humana, essa complexidade envolvendo aqueles que acreditavam na Ciência e o descrédito da mesma, permeou por vários séculos com muitas discussões. Grosso modo, antes do saber científico, imperou-se na História da Humanidade várias outras formas de conhecer a realidade circundante, tais como o conhecimento filosófico, o religioso, o senso comum (algo que vamos explicar neste artigo), entre outros. Depois de milhares de anos explicando a realidade através de vários conhecimentos, chega-se ao método científico por volta do século XVIII. Vale ressaltar que o objetivo aqui, não é negar outras formas de conhecimento além do científico, e sim, mostrar as especificidades de cada um, e ainda, respeitá-los tal como são.  Partindo desse pressuposto, antes de emitir juízo de valor sobre a Ciência e aqueles que não acreditam na mesma, é preciso aprofundar sobre o Senso Comum e a própria Ciência/Conhecimento Científico. Dessa forma, compreenderemos o embate viralizado durante a Pandemia – COVID-19. Mas afinal, o que é o Senso Comum e porque ele difere da Ciência? De modo genérico, o Senso Comum perdurou durante milhares de anos na história da humanidade, na qual seria o conhecimento adquirido através das concepções que o indivíduo tem da sociedade na qual está inserido, uma ação conforme o seu interesse ideológico, passando de geração para geração. Para COUTRIM (1989, p 27) são: “Conceitos impressivos, vagos, sem rigor, que não define claramente o seu conteúdo e seu alcance”. Muitas vezes um conhecimento passado dos mais velhos aos mais novos. Quantos de nós já não ouvimos falar que se acabássemos de comer e olhar em um espelho, poderíamos ter congestão? Essa linha de pensamento fez e faz parte do Senso Comum, quando difere da Ciência ou Conhecimento Científico. Em suma, o que é a Ciência ou conhecimento científico?  De acordo com a literatura e múltiplas versões e um comum acordo entre os estudiosos, assim como, seguindo o pensamento de MORIN (2007, p. 17): [...] ciência provém do verbo “sciere”, que significa saber. O termo episteme alude a um tipo de saber que pressupõe que se tenha uma ideia certa da realidade”. Reforçando com SEVERINO (1994, p. 121): “O método científico é o conjunto de procedimentos lógicos e de técnicas operacionais, [...]. o cientista está pesquisando, está investigando, praticando e aplicando o método científico”. Desse modo, a Ciência é o método de levantamento de Hipótese, procurará testar essa hipótese através da experimentação e subsequente obterá os resultados, sendo positivos, negativos ou a produção de novos conhecimentos. Transpondo para o contexto da Covid-19, envolvendo os que desacreditam na Ciência, em que buscam por poções mágicas e milagrosas ou qualquer opção oferecida que não foi testada em humanos e com resultados seguros, isso chama-se SENSO COMUM. Estamos no auge da Pandemia-Covid-19, muita coisa foi feita para o combate dessa peste, porém, convenhamos, muito poderia ser feito se não ficássemos discutindo em torno de algumas poções milagrosas e que essa seria a salvação humanidade, um Senso Comum sem precedentes. Todavia, a Ciência trabalha com a Hipótese, a Experimentação e os Resultados de acordo com a realidade vigente, se eu ingerir um remédio, o mesmo deverá ser monitorado para saber os resultados, sejam positivos ou negativos, isso é um padrão. Considerações finais: O Senso Comum parte da linha de raciocínio da especulação, enquanto a Covid-19 vai se alastrando e dizimando mais vidas, mormente, enquanto há o descrédito da Ciência. A bem da verdade, a COVID-19 é real (mesmo que boa parte ainda dúvida), assim precisamos atacá-la de forma real, com embasamento científico e não com fórmulas mágicas. Ressalto, não é aqui praticar o negacionismo ao Senso Comum e outras formas de conhecer a realidade, mas precisamos enfrentar a COVID-19, como algo concreto, e somente a Ciência conseguirá essa proeza diante da realidade atual. Reflexão: Não é simplesmente acreditar que se acabássemos de comer e olhar em um espelho poderíamos ter congestão, Senso Comum. O que está em jogo sim é: Independente da sua crença ou não, a COVID -19 é algo real e deverá ser enfrentado com atitudes sólidas, no momento a CIÊNCIA é a mais combatível.  A Probabilidade de morrermos se olharmos no espelho após o jantar é mínima, mas pela COVID-19 é bastante significativo se continuarmos olhando para esta DOENÇA, apenas pelo o Senso Comum.

 

Alberto Alves Marques: Profissão: Professor Coordenador Geral da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Estudante de Pós-Graduação: Ciências de Dados e Big Data na Faculdades Metropolitana de Ribeirão Preto -SP. Cursando Mestrado Internacional- INTEGRALIZE CORPORATION EDUCAÇÃO E SERVIÇOS DE INTERNET- integralização de créditos acadêmicos de Mestrado Internacional. Cidade: Hortolândia/SP.  

sexta-feira, 19 de março de 2021

ARTIGO DE OPINIÃO: A PANDEMIA- COVID-19: A CONSTRUÇÃO DO NEGACIONISMO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR.

  

Durante boa parte do tempo, quando estava em questão quebrar paradigmas da educação formal, o discurso proferido pela maioria dos educadores e gestores, esteve alicerçado na frase: “As escolas precisam mudar, passar por transformações, deixar de lado um currículo petrificado há anos”. Inclusive, algumas literaturas investiram em discursos retroativos, comparando a escola com as Fábricas e as linhas de montagem. De repente, como em um passe de mágica, as unidades educativas precisaram se reinventar e dedicar ao trabalho remoto através das múltiplas tecnologias. Diante dessa lógica, poderíamos comemorar as transformações pela qual a escola tem passado, pois professores e alunos precisaram se reinventar durante a Covid-19? Não é bem o que parece, foram alguns meses em que a sociedade passou a tecer algumas críticas infundadas sobre o processo aprendizagem, dizendo que nada substituiria o aprendizado presencial. Por outro lado, durante o isolamento social, deparamos com pais e responsáveis discorrendo que preferem que os filhos reprovassem de série, perante a educação remota. Na verdade, concordar-se-á em partes com as linhas de raciocínios citadas acima. É óbvio que a modalidade presencial caracteriza como algumas particularidades que diferem do processo remoto. Mas discordo quando algumas falácias propagaram que a educação estaria perdida, que o ano foi em vão nos aspectos aprendizagem. Se levarmos em consideração a Educação formal (A ESCOLA), propagada durante séculos em que o professor trazia todo o conhecimento pronto para o estudante degustar, sim, esse tipo de ensino está com os dias contados. Em outras palavras, a escola, a sociedade e toda a equipe escolar são sujeitos históricos, dessa forma, as categorias sociais, políticas, econômicas e culturais perpetram em nossas mentes, fazendo com que acreditemos que existe somente uma via de aprendizagem, aquela em que o professor fala e do outro lado o aluno ouve e aprende. A Educação Remota, o Ensino Híbrido e outras modalidades, além das salas de aula presencial, exigem tanto dos professores como dos alunos, isto é, que sejam sujeitos dinâmicos, flexíveis, pesquisadores, desafiadores, autônomos, e principalmente educandos pesquisadores protagonistas, que não esperam as coisas prontas. Esse é o grande desafio para uma escola consolidada há séculos, em ofertar tudo pronto para os estudantes e esses esperavam o momento de ingerir conhecimento inquestionável. Tal qual a escola, a comunidade precisam de pessoas pensantes, proativos para lidar com as incertezas da sociedade contemporânea, as coisas não surgem prontas, muitas vezes é preciso construí-las através de novos conhecimentos. Esse é o grande desafio, e a Pandemia a Covid-19 nos mostrou quão somos ainda resistentes às mudanças educacionais, preferindo um modelo de escola que vai ao desencontro das demandas de uma sociedade interconectada, tecnológica e informacional. Naturalmente, que a falta de investimentos materiais e formação dos professores fez com que imperasse o descrédito na modalidade remota. É claro, a desigualdade social, separando os alunos com recursos tecnológicos daqueles mais carentes, fez com que optassem pelo ensino presencial. Não é aqui, a intenção em negar essa verdade inconcebível, mas trazer para o pensamento reflexível histórico. Parafraseando Albert Einstein (1879-1955): É perante a dificuldade que surge a oportunidade. Fazendo uma analogia também com a prensa de Gutemberg no século XV (quando aumentou o número de livros impressos), houve uma grande resistência, não da sociedade, visto que a maioria não tinha acesso à leitura e a escrita, mas dos Copistas, acreditando que perderiam os seus empregos. Entretanto, em meio às resistências, a Prensa Móvel (impressão de documentos) propiciou subsídios para proliferar a leitura para as classes menos favorecidas, e subsequente para novos adventos tecnológicos que avançaram até o momento presente. Trazendo toda essa reflexão para a sociedade atual, cuja tecnologia em suas múltiplas dimensões, irá adentrar no processo de conhecimento educacional, é de fundamental importância, pensarmos sobre isso. Considerações Finais: Cedo ou tarde, a Escola precisará passar por transformações e quanto mais se posterga essa ação, mais surgem dificuldades na quebra dos paradigmas educacionais. E mais, precisamos criar uma classe de pessoas para atender as demandas da sociedade vigente, formar cidadãos úteis. De acordo com o Historiador israelense, Harari (2018, p. 56): “Uma classe inútil pode surgir em 2050 devido não apenas à falta absoluta de emprego ou de educação adequada, mas também devido à falta de energia mental”. Reflexão: Não seria a Pandemia – Covid-19, um sinal para que os paradigmas educacionais petrificados durantes séculos, sejam repensados e passem por transformações?  

Alberto Alves Marques                                                 

Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.

Cidade: Hortolândia/SP.  

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

ARTIGO DE OPINIÃO: ASSIM FOI O ANO DE 2020 - CAOS E APRENDIZADO

 

Resolvi escrever este artigo de opinião, ao término do ano de 2020, na verdade, um ano singular em todas as dimensões. Analisar-se-á este período na perspectiva de uma visão sistêmica da vida, sobretudo nos aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais, e com contribuição em substâncias teóricas/metodológicas, fundamentar-se-á a linha de raciocínio no Livro de Fritjof Capra e Pier Luigi: “Uma visão sistêmica da Vida”. Partindo desse pressuposto, todos os problemas que afligem a humanidade são sistêmicos, dessa forma, os mesmos devem ser tratados com uma visão holística e não apocalíptica. Então, há de se embarcar nessa jornada épica e embaraçosa, o ano de 2020. A priori, retroceder no dia 31 de dezembro de 2019, quando findava esse ano e comemora-se a chegada de um novo ano (2020), com abraços, festejos e desejos de um ano novo próspero aos familiares e amigos... planejou-se muito, como é o costume. Assim, terminou o ano velho e se adentrou em 2020, à espera das promessas e para iniciar a prática dos planejamentos. De repente, as notícias bombardeavam a mídia, a todo o momento, sobre o Coronavírus, na China, na Itália, na Europa e nos Estados Unidos... infelizmente, chegando ao Brasil. Em um piscar de olhos, foi necessário ressignificar as vidas em todos os aspectos, bem como, ter uma visão sistêmica do que estava acontecendo. Com isso, abandona-se tudo o que era presencial e parte para o isolamento social, trabalhos remotos em todas as organizações. Grosso modo, precisou-se reinventar, até mesmo, a aparência através do uso de máscaras de várias cores e tipos. No primeiro momento, parecia que seria breve, logo iria passar, ledo engano, não foi algo repentino, durou vários meses, cancelando as aulas presenciais, empregos, viagens, entre outras ações no modelo presencial. Quanto mais se estende a quarentena, surge a angústia, o desemprego, os leitos de hospitais lotados, a distância dos familiares entre outros, um verdadeiro desafio para a espécie humana. Lamentavelmente, deixou e ainda contínua deixando marcas profundas, a população sobreviveu, mas resta o sentimento de muita tristeza por aqueles que não resistiram. É sabido, a humanidade renascerá das cinzas, já organizaram um esforço múltiplo em prol de uma vacina, e logo chegará, a salvação milagrosa. No entanto, o ano de 2020, não foi somente obscurantismo (não é intenção negar a COVID-19), pois ele trouxe a reinvenção em todas as dimensões, aprendizados, o reconhecimento da importância de se estar junto e a esperança de que tudo passará. Diga-se de passagem, foi um ano de muita restauração social, política, econômica e cultural. Aliás, ressaltando a visão sistêmica da vida, ou seja, holística (do todo), relembra a linha de raciocínio de Fritjof Capra, em que discorre: “Será que precisaremos chegar a um ponto crítico, uma crise de grandes proporções, para fazer as transformações necessárias acontecerem?”. À luz da reflexão 2020 foi um ano de caos, mas também de muitas transformações e inovações. Talvez Fritjof Capra esteja correto, pois é diante do caos que acontece a reinvenção. Considerações Finais: Concordo plenamente, 2020 foi um ano singular, um ano desacreditado pela maioria, de ressignificação de tudo aquilo que se concebia como o “certo” na sociedade. mas em muitas situações precisamos dos dilúvios para o recomeço. Quem sabe este não foi outro dilúvio para que reaprendamos o conceito de vida? Traçando uma analogia com os textos bíblicos, todo dilúvio foi para exterminar o que não estava dando certo. Espero que tudo isso não seja em vão ao se voltar em “como era antes”. Além disso: “Tem hora que é preciso chutar o balde” (alguns transferem os créditos a Fernando Pessoa em relação a essa frase, porém existem várias versões). Só que o importante é: o ano de 2020 foi aquele momento de chutar o balde, ousar e sair da caverna. Chutar tudo aquilo que perdurava há séculos na sociedade. Enfim, um Ano Novo inovador, repleto de paz e harmonia a todos, e que em 2021 possamos nos encontrar e celebrar o Renascimento da humanidade.

Alberto Alves Marques                                                 
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.
Cidade: Hortolândia/SP.  


domingo, 6 de dezembro de 2020

ARTIGO DE OPINIÃO: Ressignificando o conceito de aprendizado durante a Pandemia na Perspectiva Histórico Cultural

 

Caros leitores, este artigo de opinião originou-se após a transposição das aulas presenciais para as atividades remotas. No entanto, esclarece este escritor que a análise do período educacional citado acima não está fundamentada na perspectiva de uma Educação a Distância, dessa forma, evitar-se-á um aprofundamento nessa categoria. Diga-se de passagem, qualquer linha de pensamento, está articulada com uma teoria construída ao longo do tempo e do espaço, essas seguem as ideologias históricas e culturais de sua época, no caso aqui deste artigo a corrente Histórico Cultural. Dessa forma, a perspectiva Histórico Cultural, está estruturada nas transformações históricas e culturais como elemento em potencial na construção do conhecimento e das múltiplas ideologias existentes. De acordo com Moura (2016, p.31), na Perspectiva Histórico Cultural, sobretudo, na categoria escola, “[...] a educação é o processo de transmissão e assimilação da cultura produzida historicamente, sendo por meio dela que os indivíduos se humanizam, herdam a cultura da humanidade”. Levando em consideração esse pensamento, concebe-se durante a Pandemia (Covid-19), dois processos, a transmissão e a assimilação por parte dos envolvidos nas estratégias didáticas/pedagógicas. Assim, na transmissão e a assimilação, percebe-se quão ao longo do tempo, a educação formal ficou estagnada nos aspectos qualitativos. Notavelmente, durante as atividades remotas, não diferenciou muito, observou-se um retorno dessa prática pela maioria dos responsáveis pela educação formal, querendo trazer a escola física para o mundo da educação virtual/remota, valorizando o quantitativo ao invés do qualitativo. Uma ação absolutamente inviável, comprometendo a qualidade e a didática, outrossim, desfigurando o aprendizado remoto. À luz da reflexão, todo esse processo de transmissão da escola real para o virtual, acabou direcionando para a assimilação dos envolvidos no processo ensino/aprendizagem, tanto professor como aluno, voluntariamente ou involuntariamente, acabou seguindo essa linha de raciocínio, escolhendo o quantitativo em detrimento do qualitativo. Uma análise Histórico Cultural da realidade, acima de tudo, com a Pandemia, se faz necessário. Para o estudioso, PARO (2001), apud Moura (2016, p.34): “A escola fundamental reveste-se, assim, de uma dupla responsabilidade social: [...] porque não pode dar conta de todo o saber produzido historicamente, ela precisa fazer isso de modo seletivo, [...]”. É na seleção que este escritor de artigo de opinião tece as suas considerações, em outras palavras, é preciso uma ação-reflexão-ação sobre o contexto histórico que estamos passando para pensar em uma perspectiva seletiva/didático/pedagógica, uma linha tênue com a Perspectiva Histórico Cultural. O contexto pelo qual a educação em suas múltiplas dimensões está passando, requer uma reflexão sobre o que é viável no momento. As variáveis existentes no momento, direcionam para um pensamento Histórico Cultural, ou melhor, analisar a complexidade do contexto, direcionando para o planejamento, execução e avaliação. Considerações finais: Uma visão seguindo a Perspectiva Histórico Cultural, está de acordo com uma educação qualitativa, é preciso conceber as problemáticas históricas e culturais, assim como, conhecer o meio circundante em que a unidade escolar está inserida, assim não cairá no mundo das ilusões educacionais, acreditando que é através da quantidade que ocorre o processo de aprendizagem. Teorias assim já foram refutadas há anos, no entanto, concebeu-se o retorno no momento da pandemia. Naturalmente, pensamento dessa natureza petrificado nas escolas, seja na modalidade remota ou presencial, contribuirá cada vez mais para estagnar o sistema educativo, ação que já vem perdurando por várias décadas nessa Instituição. A bem da verdade, faz se necessário ressignificar urgentemente o conceito de aprendizagem na Educação Básica, assim como, nas Instituições de Ensino Superior. Fomos atingidos de surpresa pela Pandemia, pois estávamos travados na educação Formal por várias décadas, é preciso preparar para que um fato dessa semelhança não se repita. Acorda Brasil!!!

Alberto Alves Marques                                                 

Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.

Cidade: Hortolândia/SP.