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domingo, 19 de agosto de 2018

ARTIGO DE OPINIÃO: POR UMA ALFABETIZAÇÃO DIGITAL NAS ESCOLAS


Não restam dúvidas, as tecnologias digitais da informação e comunicação adentraram o mundo das pessoas em todas as dimensões, outrossim, um segmento que não tem volta. No entanto, se faz necessário e em geral, transformar essas ferramentas em benefícios para os seres humanos. Nesse sentido, este artigo de opinião discorrerá sobre a alfabetização ou multiletramentos nas escolas, sob o enfoque da Pedagogia Sócio Histórico Crítica. Seguindo uma linha de raciocínio de Karl Marx (1818-1883), em que o filósofo alemão defende que na relação e articulação do HOMEM com a natureza ocorre a transformação em benefício próprio, porém os seres humanos também serão metamorfoseados por essa ação, ou seja, é um processo dialético. Logo, percebe-se que ao transformar o entorno do qual faço parte, também serei transformado por ele. Diante dessa afirmação e trazendo para o contexto das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação- TDIC na sociedade atual, especificamente, os escolares, é fato que a compreensão dessa categoria merece uma ação/reflexão/ação, pois são essas unidades educativas, através de um processo dialógico, que formará o adulto do amanhã.  Assim, refletir sobre as tecnologias digitais e utilizá-las na alfabetização e multiletramentos é um elemento em potencial na aprendizagem. Por outro lado, não significa transformar as instituições educativas em Lan Houses para acessar as redes sociais (não que essas não possam contribuir), mas direcionar os estudantes para o bombardeio de informações, com o intuito de filtrar, processar, reproduzir e construí-las com um novo formato, parafraseando o estudioso Piaget (1896-1980), é preciso inventar coisa novas, e a melhor maneira é iniciar mais cedo, em outras palavras, quanto mais rápido as crianças adentrarem o mundo tecnológico, mais chances terão de se transformar em estudantes alfabetizados, na modalidade digital . Além do mais, não correrão o risco de serem presas fáceis para o lado errado/negativo da internet. Ultimamente, nota-se um rótulo de que os estudantes e a geração de hoje são os nativos digitais, que nasceram dentro de uma sociedade tecnológica, entretanto isso não, basta, é preciso direcioná-los para os benefícios do uso correto das tecnologias digitais de informação, além de alertá-los para o uso adequado das plataformas digitais. Para que isso ocorra, é essencial uma reinvenção da sociedade, das escolas, do sistema educacional e, sobretudo uma desconstrução do que é aprendizado por parte dos familiares, profissionais da educação, governantes e alunos. Obviamente, a alfabetização digital começa e obtém sucesso, a partir do momento em que todos (governantes/escola/família) se envolvam no processo de ensino aprendizagem. Considerações finais: Durante toda a história da humanidade, os seres humanos utilizaram o meio em seu entorno em benefício próprio; na escassez de alimentos, os nômades desenvolveram a agricultura e a pecuária; para se proteger dos predadores, construíram casas mais seguras; as distâncias se tornaram mais curtas com os meios de locomoção mais velozes. No entanto, aqueles que não se adaptaram às transformações foram extintos, isto é, participaram da seleção natural de acordo com Charles Darwin (1809-1882). É fato, uma matéria reproduzida pela Universidade Australiana na área de Arqueologia, descobriu que um dos nossos ancestral o Homo Erectus, desapareceu pelo fato de não se adaptar às transformações da natureza, pois a falta de habilidade para enfrentar os novos horizontes, direcionou para a seleção natural, e os que se adaptaram, sobreviveram. Fazendo uma analogia com a sociedade hodierna, as tecnologias nas suas interfaces estão adentrando (ou melhor já adentraram) as vidas dos seres humanos. E a escola, como parte da sociedade, precisa urgentemente participar desse processo, não tem mais como se isentar. O que fazer? Desenvolver uma Pedagogia Crítica histórica, adequando, adaptando, inventando e reinventando todo o processo educacional, caso contrário, estaremos vivenciando uma seleção natural sem precedentes, onde existirão os alfabetos digitais e na contramão os analfabetos digitais. Acorda Brasil!!!

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação – UNICID/SP.
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Cidade: Hortolândia/SP.