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VÍDEOS EDUCATIVOS, PEDAGÓGICOS E DIVERTIDOS.

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domingo, 17 de fevereiro de 2019

ARTIGO DE OPINIÃO: A FALTA DE PROFESSORES, O CAOS ANUNCIADO


O ano letivo mal começou e a mídia nas suas múltiplas dimensões propagandeou a falta de professores em várias escolas do Estado de São Paulo. Mediante essa situação, a sociedade resolveu cobrar pelos seus direitos que, aliás, está fundamentada na LDB/96 em especial no seu Art. 2º quando dispõe que: “A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Partindo desse pressuposto, qual a razão da sociedade cobrar pela ausência de professores nas escolas públicas do Estado de São Paulo? Diga-se de passagem, não sabe se realmente tal cobrança é porque os responsáveis estão preocupados pelos estudos dos filhos ou pelo simples fato de não terem com quem deixar os seus pupilos. Assim, é bom salientar que a falta de professores no Brasil já era anunciada pela própria mídia que, muitas vezes, deixou de relatar as situações degradantes dos professores na contemporaneidade brasileira. Em outras palavras, a ausência de professores nas escolas está relacionada com a terceira Lei de Newton: “Toda ação gera uma reação”, ou seja, as condições deploráveis da maioria das escolas públicas estão espantando muitos professores das salas de aulas e das Universidades. A saber, os salários dos professores nas últimas décadas foram ficando cada vez mais achatado, fazendo com essa profissão deixasse de ser atrativa para boa parte dos alunos que termina o Ensino Médio, não produzindo os futuros professores que irão substituir aqueles heróis que conseguiram aposentar, além de muitos que adoeceram durante o percurso. É sabido, que toda profissão sobrevive à demanda da sociedade e do mercado e, com certeza, são ações assim que geram reações (que a bem da verdade, não são pontuais), pois sem professores não tem aula, isso acarretará em menos pessoas instruídas e refletirá direto no desenvolvimento pessoal e profissional. A priori, as ações que afastam os professores das unidades escolares são dos governantes, de um pequeno grupo da sociedade, e de uma maioria de alunos que vão a essa instituição sem a mínima vontade de estudar, trazendo consequências a muita gente, porque sem professor, a nação atrofia. Considerações finais: De fato, somente aumentar o salário dos professores não resolverá a situação vigente, logo, outras implicações precisam também de transformações mais profundas, a começar com a corresponsabilidade das Universidades na formação/docente, da atuação/participativa da comunidade e, sobretudo, do compromisso dos jovens com os estudos. Todavia, bons salários pressupõem melhorias na autoestima, formação continuada e condições de vida digna para esse profissional e a sua família. E ressaltando o escritor educacional, Claudio de Moura e Castro, “[...] é preciso consultar o mundo real para ver se a observação empírica conflita com a teoria”. Reflexão: Todos conhecem a realidade das escolas hoje, não está na hora de sair da teoria e direcionar para a prática, evitando afirmações infundadas? Acorda Brasil!!!

Alberto Alves Marques                                                  
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.
Cidade: Hortolândia/SP.