O
“Partidaricentrismo” é um neologismo criado por este escritor de artigos de
opinião para designar as considerações propagandeadas pelos candidatos às
eleições de 2018, sobretudo, quando os partidários defendem que as suas
convicções políticas, econômicas, sociais, culturais, filosóficas e ideológicas
é a única fonte da verdade. A priori, antes de prosseguir com essa linha de
raciocínio, é de suma importância buscar a etimologia da palavra Centrismo, cuja denominação começou a
vincular no início do século XIX, por alguns historiadores e chefes de Estado, em
que o objetivo era colocar a Europa no centro de tudo, isto é, o EUROCENTRISMO (centro do universo). Com
isso, figuraria como dona da verdade científica, política, econômica, social e
cultural; por outro lado, desqualificaria as demais áreas considerando-as como
periféricas. Nessa categoria, se encontravam os continentes Americano (exceto,
Estados Unidos e Canadá), África e Ásia (não incluso nessa dimensão, o Japão). Para
validar essa denominação, surgiu o termo ETNOCENTRISMO,
outrossim, uma versão formulada pelos países desenvolvidos, do ponto de vista étnico-cultural,
em que se afirmavam que os europeus teriam uma cultura superior aos demais
países, inclusive, daqueles que passavam pelo subdesenvolvimento econômico. Mediante
a essas concepções, diversos países ricos invadiram os mais pobres, em nome da
civilização e da cultura e o resultado foi o caos, gerando contra-ataque
através do terrorismo nas suas múltiplas categorias. Concebendo um pouco das
categorias acima, cujo o centrismo
era o mote, poder-se-á compreender nos discursos dos políticos, propagandas
características do “Partidaricentrismo”, ou seja, o meu partido político é o
único dono da verdade, das convicções políticas, econômicas, sociais,
culturais, ideológicas, filosóficas e religiosas. Em outras palavras, tudo que
não está alinhado a essas convicções, não serve para o povo brasileiro. Essa
regra segue as bandeiras de esquerda, direita, centro-esquerda, na verdade,
todas as bandeiras defendidas pelos políticos, sem exceção. No entanto, como
saber se as convicções do partido e dos seus colegiados, assim como o “Partidaricentrismo”,
é algo bom para a nação brasileira em todas as dimensões? A bem da verdade,
como identificar se as propagandas assistidas pela população não estão recheadas
de “Partidaricentrismo”, e o meu Partido Político como centro de tudo na
solução para os problemas brasileiro? Por que não existe um estudo entre os partidos
políticos (é fato, no Brasil tem muitos), sobre os problemas que atingem o
nosso país? Por que não trabalham em conjunto, em vez de destruir e atacar as boas
obras do seu oponente? Considerações
finais: Quando os gregos criaram o termo política, os mesmos buscaram a sua
etimologia na palavra POLIS (cidade), dessa forma, o sentido stricto da palavra
é: organização da cidade e dos cidadãos que nela residem, em suma, algo para
atender as necessidades do povo. Porquanto, a concepção de política em nosso
país, independentemente de Partidos, está mais voltada para uma organização do
próprio partido e dos seus colegiados. E o povo? Fica à mercê da politicagem e
da corrupção, vivendo de migalhas na saúde, segurança, educação e todos os
benefícios para se ter uma vida digna. Diga não ao “PARTIDARICENTRISMO” em prol
do POPULACENTRISMO, pois a política deve ter como prioridade a população, independentemente
de suas convicções políticas, econômicas, sociais, culturais, religiosas,
ideológicas e filosóficas. Para tanto, é salutar e digno que haja mudança no
modo como os nossos políticos faz POLÍTICA, outrossim, o “PARTIDARICENTRISMO” é
um artefato petrificado no cenário brasileiro. Frente a esse fato, ressalta-se
o Filósofo Karl Marx (1818-1883): “Tudo que é sólido se desmancha no ar”. Enfim, a petrificação com os mesmos
personagens, por meios do “PARTIDARICENTRISMO”, fará com que estejamos petrificados
e fadados a perecer na politicagem e na corrupção por longos anos. ACORDA
BRASIL!!!
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de
São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura
Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela
Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente
Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade
Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da
Informação – UNICID/SP.
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
Cidade:
Hortolândia/SP.