Formação de Professores: Ensino Híbrido e Novas Estratégias de Aprendizagem
Apresentação Formação de Professor: Ensino Híbrido e Novas estratégias de Aprendizagem de Alberto Alves Marques
Diga-se de passagem, o Ensino Híbrido é uma metodologia de ensino que atende as exigências e níveis de aprendizagens dos educandos, unindo as TDIC- Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação e os as tecnologias convencionais (livros, aulas expositivas, leitura compartilhadas, fichamentos, etc).
Notavelmente, o Ensino Híbrido, ou melhor a "Sala de Aula Invertida", não é algo novo, surgido nos últimos três anos. A bem da verdade, os mentores foram, os Professores de Química da Universidade do Colorado (EUA), Jonathan Bergmann e Aaron Sans no ano de 2007.
Para melhores informações acesse a matéria completa AQUI.
Mas afinal, qual a contribuição da Sala de Aula Invertida, no processo de ensino aprendizagem?
Não é de hoje, que vários estudiosos debruçaram sobre os livros para analisar o processo de desenvolvimento cognitivo nos estudantes. Todavia, é uma constante. A aprendizagem é uma ação singular, outrossim, cada indivíduo tem seu tempo e nível para processar as informações e transformá-las em conhecimento.
O Ensino Híbrido e a Sala de Aula Invertida, veio para analisar como a escola produzia conhecimento e, oportunizar aos educadores outras formas de construí-lo.
Analisando a imagem abaixo, existe a possibilidade dessa escola sobreviver nos tempos atuais? Com certeza não.
Na atualidade, sobretudo, diante de uma sociedade tecnológica digital, a escola juntamente com a sua equipe precisa de novas estratégias de ensino aprendizagem.
A imagem abaixo possibilita um aprendizagem significativo, atendendo as demandas dos estudantes da sociedade tecnológica e digital? Com certeza é um elemento em potencial.
Fonte: http://porvir.org/especiais/tecnologia/
A priori, a escola e a Educação formal sempre partiu das aulas expositivas dos professores, quando o mestre discorre sobre determinado assunto e os educandos tem como meta a realização das tarefas no pós-aula, em casa ou até mesmo nos momentos de realização de atividades na sala. Não obstante essa estratégia parte do pressuposto que todos estudantes tem o mesmos desenvolvimento cognitivo, ou seja, aprendem da mesma forma.
Mas afinal o que muda com o Ensino Híbrido e a Sala de Aula Invertida? Acesse AQUI uma matéria da Revista Nova Escola sobre o assunto.
Qual a contribuição das Tecnologias Digitais na Educação Formal?
Para a construção do conhecimento sobre o papel das Tecnologias Digitais na Educação formal, reproduzir-se-á o vídeo abaixo: " Especial Tecnologia na Educação: por que usar tecnologia", do site Provir Educação. Acesso 26/08/2017.
Fonte: http://porvir.org/especiais/tecnologia/.Acesso 26/08/2017.
No entanto, para a inserção das TDIC- Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação na Educação Formal, é necessário que os professores acreditem no seu potencial transformador da educação. À luz da reflexão, é preciso investimento em tecnologias no contexto escolar. Em outras palavras, é impossível inovar em plataformas escolares (contextos escolares), imutáveis, porém, é muito mais impossível inovar com docentes condicionados, é preciso abandonar a zona de conforto.
Todavia não existe respostas e muito menos fórmulas pontas, e sim muito estudo, dedicação e criatividade. Coisa que não falta no mundo da internet. Segue AQUI, o site da Organização POR VIR, uma entidade que discorre sobre o uso consciente e colaborativo das Tecnologias Digitais na Educação Formal.
Naturalmente, o Ensino Híbrido e a Sala de Aula Invertida, está em consonância com o quatros pilares da Educação: " Aprender a Conhecer" (construir autonomia para pesquisar e construir o conhecimento de acordo com o seu nível cognitivo); " Aprender a Fazer" (ser protagonista, tomar iniciativa diante de uma situação e resolução de problema); " Aprender a Viver (conceber as múltiplas identidades no contexto escolar e além dele, perceber que cada indivíduo é singular) e " Aprender a Ser" (concebendo as múltiplas identidades, conhecer-se-á como um indivíduo ímpar).
Fonte: Neurociências e os quatro pilares da educação. Acesso 26/08/2017.
Dessa forma, os Quatros Pilares da Educação, é um elemento em potencial na otimização de uma aprendizagem de qualidade. Além do mais, é possível utilizar estratégias alinhadas também com os conteúdos: Conceituais, Procedimentais e Atitudinais.
Em outras palavras:
Aprender a Conhecer: Categoria que possibilita ao docente, acompanhar o desenvolvimento da autonomia e da heteronomia do estudante. Outrossim, Aprender a Conhecer está articulado com os Conteúdos Conceituais, sobretudo, quando os educandos transformam informações em conhecimentos.
Aprender a Fazer: Categoria articulada com o saber fazer, transpor a teoria para a prática diante de um situação ou resolução de um problema, em outras circunstâncias, é colocar a mão na massa, ter competência para utilizar o conhecimento adquirido em prol de um aprendizado de qualidade.
Aprender a Viver e Aprender a Ser: São Categorias na construção da identidade, valores, aprender a reconhecer as múltiplas especificidades de cada indivíduo, ou seja, saber conviver diante da diversidade, respeitando as diferenças em suas dimensões.
Para acompanhar esse desenvolvimento, é de suma importância que o educador registre todas as informações, assim, o mesmo construir-se-á uma base de dados para avaliar o aprendizado dos educandos.
Considerações finais:
Após explanação teórica sobre o Ensino Híbrido e a Sala de Aula Invertida, concebe-se, que essa estratégia está em consonância com os Quatro Pilares da Educação: Aprender a Conhecer; Aprender a Fazer; Aprender a Conviver e Aprender a Ser. Por outro lado, os Pilares da Educação estão aliados com o Protagonismo Juvenil, a construção da autonomia dos educandos, que reluzirão nos Conteúdos Conceituais, Procedimentais e Atitudinais, uma construção do conhecimento que contribuirá para o alinhamento entre a Excelência Acadêmica e a Educação Interdimensional.
Ficha de avaliação para acompanhar o desenvolvimento dos estudantes no Ensino Híbrido (Sala de Aula Invertida):
Diga-se de passagem, o Ensino Híbrido, junto com a Sala de Aula Invertida, veio para substituir as estratégias, quando os docentes tinham com meta a transferência de informações. A Sala de Aula Invertida utiliza-se de uma metodologia em que os educando passam a fazer parte do processo na construção do conhecimento. Abaixo segue um link da Revista Carta Capital sobre o assunto. Clic AQUI.
Abaixo uma sugestão de Atividade em que o professor poderá utilizar as estratégias do Ensino Híbrido:
Aula 03 alberto 9º ano 29_08_ Guerra Fria de Alberto Alves Marques
O Ensino Híbrido e as Teorias Educacionais
A priori, existe uma quantidade
significativa de estudiosos da educação, discorrendo que a construção do
conhecimento é um diálogo constante entre o indivíduo, os estágios cognitivos e
o meio que o cerca. Dentre os mais famoso seguindo a linha construtivista
citar-se- á, Lev Vygotsky e Jean Piaget, dois gênios sobre o
estudo da epistemologia educacional.
Para Vygotsky, a construção do conhecimento
Para Piaget, a construção do
conhecimento,....
Em breve todo o conteúdo, mas antes segue
uma apresentação de Vygotsky para reflexão e Provocações Pedagógicas