Diga-se
de passagem, terminou neste domingo (15/07), a Copa do Mundo da Rússia 2018, proporcionando
para alguns, felicidade, e para outros, tristeza; sobretudo para os
brasileiros. No entanto, este escritor de artigos de opinião não está aqui para
discorrer sobre comentários futebolísticos, esse encargo deixar-se-á para os comentaristas
da copa. Prosseguindo com a linha de raciocínio, tecerei uma visão sociológica
sobre a Copa do Mundo, principalmente das lições que se pode absorver desse
evento astronômico em todos os aspectos, mormente nas dimensões do FUTEBOL, da POLÍTICA e do SOCIAL. Então
vamos lá. Na categoria FUTEBOL, aprendemos
com essa Copa que favoritismo não ganha campeonato, se isso fosse uma verdade inconcebível,
no domingo as congratulações seriam para a Itália
(nem participou do evento), para a Alemanha
(com uma desclassificação precoce), para o Brasil
(com um futebol do século XX, perante a inovação do futebol no século XXI, ocorrida
em vários países sem favoritismo), para a Argentina
(um time que depende de um único jogador), para o Uruguai (mesmo com raça não superou a França campeã) ou para a Inglaterra (quase chegou, mas foi
abatida pela persistência e humildade dos croatas e belgas). Não obstante,
venceu a AGILIDADE e a HUMILDADE tanto
dos franceses (Campeão), quanto dos croatas (Vice-Campeão). Então, figura uma lição:
futebol acontece nos 90 minutos e dentro de campo (onze contra onze), e não nos
bastidores com as propagandas de favoritismo e arrogância, futebol é garra...
até o fim, como fizeram os croatas na Final. Notavelmente, na dimensão POLÍTICA, concebemos a invejável
sabedoria da PRESIDENTE da Croácia, em
que essa personagem viajou para assistir aos jogos da Copa em um voo
particular, junto com pessoas comuns. Isso mesmo, não usufruiu do Poder
Público, outrossim, do dinheiro dos impostos para custear a sua viagem, pois esse
deve ser investido nas ações sociais, ou seja, para o povo croata. E no Brasil?
O oposto, aliás nas viagens internacionais não viaja somente o PRESIDENTE, mas também parentes,
compadres, entre outros apadrinhados dos DONOS
DO PODER, isto é, em voos custeados com dinheiro público. Sim, dinheiro que
sai do nosso bolso. A propósito, e na questão SOCIAL, que simpatia da PRESIDENTA
da Croácia, valorizando os seus jogadores pela conquista e luta durante o
evento, independente de os mesmos ficarem em segundo lugar; uma linda atitude: saudando
os jogadores, um por um. Considerações
Finais: Encerrando essa linha de raciocínio, o que mais chama a atenção em
tudo isso, é que os aspectos econômicos, políticos, sociais e culturais de um país,
é replicado ao mundo pela atitude, pela postura e, evidentemente, pelo caráter dos
seus POLÍTICOS, obviamente do seu PRESIDENTE. Nesse sentido, em se
tratando do Brasil, que lição aprendemos? Que esportes também se ganham com
POLÍTICA sem corrupção, com valorização da nação, com ética dos POLÍTICOS e, sobretudo com HUMILDADE. Nunca fomos bem representados
no exterior pelos nossos POLÍTICOS,
agora só faltava essa, o FUTEBOL
seguir essa mesma linhagem. Enfim, se favoritismo ganhasse disputa, basta
pesquisar a História de Davi e Golias. Davi matou Golias com garra e humildade,
venceu a sabedoria contra a arrogância. Tomara que aprendamos com o fiasco da
Copa de 2018, e façamos uma REVOLUÇÃO na
POLÍTICA, SOCIEDADE, ECONOMIA e
CULTURA Brasileira, pois a máscara caiu. E agora? ACORDA BRASIL!!!
Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de
Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos
de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela
UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em
Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em
Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em
andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação – UNICID/SP.
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Cidade: Hortolândia/SP.