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quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

ARTIGO DE OPINIÃO: ASSIM FOI O ANO DE 2020 - CAOS E APRENDIZADO

 

Resolvi escrever este artigo de opinião, ao término do ano de 2020, na verdade, um ano singular em todas as dimensões. Analisar-se-á este período na perspectiva de uma visão sistêmica da vida, sobretudo nos aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais, e com contribuição em substâncias teóricas/metodológicas, fundamentar-se-á a linha de raciocínio no Livro de Fritjof Capra e Pier Luigi: “Uma visão sistêmica da Vida”. Partindo desse pressuposto, todos os problemas que afligem a humanidade são sistêmicos, dessa forma, os mesmos devem ser tratados com uma visão holística e não apocalíptica. Então, há de se embarcar nessa jornada épica e embaraçosa, o ano de 2020. A priori, retroceder no dia 31 de dezembro de 2019, quando findava esse ano e comemora-se a chegada de um novo ano (2020), com abraços, festejos e desejos de um ano novo próspero aos familiares e amigos... planejou-se muito, como é o costume. Assim, terminou o ano velho e se adentrou em 2020, à espera das promessas e para iniciar a prática dos planejamentos. De repente, as notícias bombardeavam a mídia, a todo o momento, sobre o Coronavírus, na China, na Itália, na Europa e nos Estados Unidos... infelizmente, chegando ao Brasil. Em um piscar de olhos, foi necessário ressignificar as vidas em todos os aspectos, bem como, ter uma visão sistêmica do que estava acontecendo. Com isso, abandona-se tudo o que era presencial e parte para o isolamento social, trabalhos remotos em todas as organizações. Grosso modo, precisou-se reinventar, até mesmo, a aparência através do uso de máscaras de várias cores e tipos. No primeiro momento, parecia que seria breve, logo iria passar, ledo engano, não foi algo repentino, durou vários meses, cancelando as aulas presenciais, empregos, viagens, entre outras ações no modelo presencial. Quanto mais se estende a quarentena, surge a angústia, o desemprego, os leitos de hospitais lotados, a distância dos familiares entre outros, um verdadeiro desafio para a espécie humana. Lamentavelmente, deixou e ainda contínua deixando marcas profundas, a população sobreviveu, mas resta o sentimento de muita tristeza por aqueles que não resistiram. É sabido, a humanidade renascerá das cinzas, já organizaram um esforço múltiplo em prol de uma vacina, e logo chegará, a salvação milagrosa. No entanto, o ano de 2020, não foi somente obscurantismo (não é intenção negar a COVID-19), pois ele trouxe a reinvenção em todas as dimensões, aprendizados, o reconhecimento da importância de se estar junto e a esperança de que tudo passará. Diga-se de passagem, foi um ano de muita restauração social, política, econômica e cultural. Aliás, ressaltando a visão sistêmica da vida, ou seja, holística (do todo), relembra a linha de raciocínio de Fritjof Capra, em que discorre: “Será que precisaremos chegar a um ponto crítico, uma crise de grandes proporções, para fazer as transformações necessárias acontecerem?”. À luz da reflexão 2020 foi um ano de caos, mas também de muitas transformações e inovações. Talvez Fritjof Capra esteja correto, pois é diante do caos que acontece a reinvenção. Considerações Finais: Concordo plenamente, 2020 foi um ano singular, um ano desacreditado pela maioria, de ressignificação de tudo aquilo que se concebia como o “certo” na sociedade. mas em muitas situações precisamos dos dilúvios para o recomeço. Quem sabe este não foi outro dilúvio para que reaprendamos o conceito de vida? Traçando uma analogia com os textos bíblicos, todo dilúvio foi para exterminar o que não estava dando certo. Espero que tudo isso não seja em vão ao se voltar em “como era antes”. Além disso: “Tem hora que é preciso chutar o balde” (alguns transferem os créditos a Fernando Pessoa em relação a essa frase, porém existem várias versões). Só que o importante é: o ano de 2020 foi aquele momento de chutar o balde, ousar e sair da caverna. Chutar tudo aquilo que perdurava há séculos na sociedade. Enfim, um Ano Novo inovador, repleto de paz e harmonia a todos, e que em 2021 possamos nos encontrar e celebrar o Renascimento da humanidade.

Alberto Alves Marques                                                 
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.
Cidade: Hortolândia/SP.  


domingo, 6 de dezembro de 2020

ARTIGO DE OPINIÃO: Ressignificando o conceito de aprendizado durante a Pandemia na Perspectiva Histórico Cultural

 

Caros leitores, este artigo de opinião originou-se após a transposição das aulas presenciais para as atividades remotas. No entanto, esclarece este escritor que a análise do período educacional citado acima não está fundamentada na perspectiva de uma Educação a Distância, dessa forma, evitar-se-á um aprofundamento nessa categoria. Diga-se de passagem, qualquer linha de pensamento, está articulada com uma teoria construída ao longo do tempo e do espaço, essas seguem as ideologias históricas e culturais de sua época, no caso aqui deste artigo a corrente Histórico Cultural. Dessa forma, a perspectiva Histórico Cultural, está estruturada nas transformações históricas e culturais como elemento em potencial na construção do conhecimento e das múltiplas ideologias existentes. De acordo com Moura (2016, p.31), na Perspectiva Histórico Cultural, sobretudo, na categoria escola, “[...] a educação é o processo de transmissão e assimilação da cultura produzida historicamente, sendo por meio dela que os indivíduos se humanizam, herdam a cultura da humanidade”. Levando em consideração esse pensamento, concebe-se durante a Pandemia (Covid-19), dois processos, a transmissão e a assimilação por parte dos envolvidos nas estratégias didáticas/pedagógicas. Assim, na transmissão e a assimilação, percebe-se quão ao longo do tempo, a educação formal ficou estagnada nos aspectos qualitativos. Notavelmente, durante as atividades remotas, não diferenciou muito, observou-se um retorno dessa prática pela maioria dos responsáveis pela educação formal, querendo trazer a escola física para o mundo da educação virtual/remota, valorizando o quantitativo ao invés do qualitativo. Uma ação absolutamente inviável, comprometendo a qualidade e a didática, outrossim, desfigurando o aprendizado remoto. À luz da reflexão, todo esse processo de transmissão da escola real para o virtual, acabou direcionando para a assimilação dos envolvidos no processo ensino/aprendizagem, tanto professor como aluno, voluntariamente ou involuntariamente, acabou seguindo essa linha de raciocínio, escolhendo o quantitativo em detrimento do qualitativo. Uma análise Histórico Cultural da realidade, acima de tudo, com a Pandemia, se faz necessário. Para o estudioso, PARO (2001), apud Moura (2016, p.34): “A escola fundamental reveste-se, assim, de uma dupla responsabilidade social: [...] porque não pode dar conta de todo o saber produzido historicamente, ela precisa fazer isso de modo seletivo, [...]”. É na seleção que este escritor de artigo de opinião tece as suas considerações, em outras palavras, é preciso uma ação-reflexão-ação sobre o contexto histórico que estamos passando para pensar em uma perspectiva seletiva/didático/pedagógica, uma linha tênue com a Perspectiva Histórico Cultural. O contexto pelo qual a educação em suas múltiplas dimensões está passando, requer uma reflexão sobre o que é viável no momento. As variáveis existentes no momento, direcionam para um pensamento Histórico Cultural, ou melhor, analisar a complexidade do contexto, direcionando para o planejamento, execução e avaliação. Considerações finais: Uma visão seguindo a Perspectiva Histórico Cultural, está de acordo com uma educação qualitativa, é preciso conceber as problemáticas históricas e culturais, assim como, conhecer o meio circundante em que a unidade escolar está inserida, assim não cairá no mundo das ilusões educacionais, acreditando que é através da quantidade que ocorre o processo de aprendizagem. Teorias assim já foram refutadas há anos, no entanto, concebeu-se o retorno no momento da pandemia. Naturalmente, pensamento dessa natureza petrificado nas escolas, seja na modalidade remota ou presencial, contribuirá cada vez mais para estagnar o sistema educativo, ação que já vem perdurando por várias décadas nessa Instituição. A bem da verdade, faz se necessário ressignificar urgentemente o conceito de aprendizagem na Educação Básica, assim como, nas Instituições de Ensino Superior. Fomos atingidos de surpresa pela Pandemia, pois estávamos travados na educação Formal por várias décadas, é preciso preparar para que um fato dessa semelhança não se repita. Acorda Brasil!!!

Alberto Alves Marques                                                 

Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.

Cidade: Hortolândia/SP.  


terça-feira, 8 de setembro de 2020

ARTIGO DE OPINIÃO: COVID-19... LIÇÕES PARA O SÉCULO XXI!

 

Quais as lições que a COVID-19 nos revelou e continua revelando, e que há de pensar/repensar a respeito dessas ações para o século XXI, sobretudo, do ponto de vista Político, Econômico, Social, Cultural e Educacional? Obviamente, que as mazelas negativas resultantes desta doença, superam qualquer perspectiva de sobrevivência da humanidade, porém em muitas situações, o sofrimento e o caos ajudam experienciar novos e bons caminhos, pois não podemos retroceder. Diante desse fato, foi possível na POLÍTICA, concebermos quão nossos políticos (representantes do povo), estão mais preocupados com as suas siglas partidárias e os volumosos salários, do que realmente combater a doença que abateu VIDAS/FAMÍLIAS. Na verdade, SERES HUMANOS, que esses “representantes do povo” optaram por briguinhas partidárias em detrimento de reconhecer o perigo eminente da COVID-19. O que a PANDEMIA fez enxergar sobre a nossa situação ECONÔMICA? A priori, mostrou a fragilidade da nossa economia, em que milhares de pessoas perderam os seus empregos, ficando dependente da ajuda governamental para sobreviver. No entanto, no quesito SOCIAL, demonstrou a SOLIDAREIEDADE. Ressalta-se que na relação EDUCACIONAL entre a ESCOLA e a FAMÍLA, demonstrou o que estava na entrelinha, com pais e responsáveis dizendo que não aguentavam mais os filhos em casa. Por quê? Devido a propriedade que tenho para tecer algumas considerações, discorrerei minuciosamente sobre a Educação Formal. A COVID-19 evidenciou a fragilidade das escolas (maioria) em nosso país, apontou um sistema sucateado e que carece de investimentos nos aspectos tecnológicos, nos salariais, em formações, entre outros de suma importância para uma educação de qualidade. Grosso modo, insumos financeiros em educação de qualidade é algo que este escritor sempre defendeu e teve as suas ideias refutadas sobre investimentos e formação tecnológica. Assim, fomos pegos de surpresa, e apenas em um toque de mágica, os professores e todos os gestores tiveram que se reinventar do dia para noite para suprir as necessidades dos alunos, e acreditem, em muitas situações das famílias. Quando direcionamos para os alunos, descobrir-se-á, que muitos não seriam NATIVOS DIGITAIS, propagandeado pelas mídias e alguns estudiosos que conheciam o chão da sala de aula pela mídia sensacionalista, tecendo considerações infundadas. A COVID-19 revelou que boa parte dos estudantes que tinha acesso, não sabia ligar/desligar os aparelhos tecnológicos e, ainda, ao se colocar na pauta a educação formal em geral, descobriu que um número razoável de alunos não conseguiu acesso, ou por falta da INTERNET ou pelos aparelhos não adequados (obsoletos). No lado alinhado com as COMPETÊNCIAS E HABILIDADES, percebeu-se a fragilidade de uma parcela dos educandos em questões básicas de aprendizagem ao manusear as Plataformas Digitais. Por quê? A escola da realidade brasileira foi construída e alicerçada sobre a escassez de investimento em todas dimensões (estrutura material e humana). Por outro lado, uma grande parte da sociedade vê na escola somente a função social, enquanto a acadêmica fica para o segundo plano, sem falar em um montante de alunos que querem as coisas prontas com o mínimo esforço cognitivo para construir o conhecimento. Sempre foi assim, e permanecerá? Uma escola consumista de conteúdos em detrimento de alunos produtores do conhecimento?  Em se tratando da CULTURA, a COVID-19 nos direcionou para uma avalanche de desinformação POLÍTICA, ECONÔMICA, SOCIAL, CULTURAL e EDUCACIONAL, denominação conhecida como FAKE NEWS.  Considerações Finais: Todo o teor deste artigo de opinião caminhou para uma analogia com o Livro: 21 Lições Para o Século XXI, do autor Israelense – Yuval Noah Harari, em que este Historiador discorre: “Num mundo inundado de informações irrelevantes, clareza é poder”. Outrossim, faltou e ainda falta clareza e esclarecimento para a população, referente à PANDEMIA nos aspectos POLÍTICOS, ECONÔMICOS, SOCIAIS, CULTURAIS e EDUCACIONAIS, deixando à mercê de falácias políticas e partidárias de PESSOAS DESINFORMADAS. Prosseguindo com a linha de pensamento do estudioso Harari, ele lança questionamentos que devemos levar em considerações como: O que está acontecendo neste momento? Quais são os maiores desafios e escolhas de hoje? Qual deve ser o foco de nossa atenção? O que se deve ensinar aos nossos filhos? Grosso modo, a COVID-19 manifestou um remédio amargo, ou seja, conhecer o nosso país em todas as minúcias e peculiaridades, esperar-se-á que aprendamos a lição, que as vidas perecidas, por essa mazela, não sejam em vão e que tiremos lições para o enfrentamento do século XXI. Enfim, com clareza, com direcionamento, e, sobretudo com investimento em educação alcançar-se-á o desenvolvimento em todas as dimensões em nosso país.  ACORDA BRASIL!!!

Alberto Alves Marques                                                 

Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.

Cidade: Hortolândia/SP.  


quarta-feira, 3 de junho de 2020

ARTIGO DE OPINIÃO: A COVID -19 E UMA VISÃO SISTÊMICA SOBRE A SEMANA DO MEIO AMBIENTE


A priori, não é de hoje que os seres humanos vêm impactando a natureza, diga-se de passagem, a partir do momento que os nossos ancestrais deixaram o nomadismo e realizaram a transposição para o sedentarismo, o meio ambiente não seria mais o mesmo. No entanto, para ser mais claro e visualizando esse fenômeno a datar de um ponto de vista histórico, houve um aumento exponencial em relação aos impactos ambientais com a Revolução Industrial Inglesa em meados do século XVIII. Grosso modo, foi pensando nos impactos ambientais que no ano de 1972 na cidade de Estocolmo na Suécia, a ONU-Organização das Nações Unidas, juntamente com representantes de várias nações, definiram o dia 5 de junho como Dia Internacional do Meio Ambiente, assim como, do dia 01 a 05 de junho como semana do meio ambiente em alguns países. Dessa forma, há 48 anos já era de suma importância as questões relacionadas com os impactos ambientais, causando preocupações aos líderes mundiais e a população de forma geral. À luz da ilustração, foram décadas de avanços e retrocessos. Naturalmente, avanços significativos são considerados devido a relevância de investimentos por parte de alguns países em prol da manutenção do meio ambiente, acima de tudo, a partir do desenvolvimento tecnológico sem precedentes no mapeamento das áreas impactadas juntamente com a CIÊNCIA desmistificando e preenchendo lacunas através das pesquisas favoráveis a preservação natural e a manutenção da vida no PLANETA.  É notório, que precisamos avançar mais para que não ocorra um retrocesso, sobretudo, em um momento delicado pelo qual estamos passando devido a COVID-19. Como assim, posso relacionar os impactos ambientais com as consequências que a COVID-19 está causando a população Mundial? Sim! Neste momento de isolamento social estamos passando por momentos de mudanças de hábito e com certeza após a PANDEMIA, essa ação poderá ser direcionada para as questões ambientais em escala regional e global. Não obstante, basta analisar os impactos ambientais e o Coronavírus sob a ótica de uma visão sistêmica e holística. Doravante, necessitar-se-á de uma concepção do meio ambiente e a Covid-19 de uma análise global, temos que levar em consideração que os impactos diminuirão com a compreensão/junção, entre as dimensões POLÍTICAS, ECONÔMICAS, SOCIAIS E CULTURAIS, além das TECNOLOGIAS nas suas múltiplas formas. Da mesma forma, não posso pensar na COVID-19, somente do prisma da SAÚDE PÚBLICA (essa é muito importante sim, mas não a única via), igualmente é preciso analisar as categorias políticas, sociais, econômicas, culturais e ambientais. Por quê? É muito, simples, o meio ambiente não é apenas composto pelos aspectos FÍSICOS NATURAIS, uma via propagada durante muito tempo pelos órgãos responsáveis, esses são muito importantes sim, mas não o único. Quando está em questão uma visão sistêmica, é de suma importância conceber os seres humanos, quiçá, os seres vivos como parte da totalidade do sistema. Em outras palavras, um indivíduo só pensa e refletirá sobre o meio ambiente a partir das suas condições socioeconômicas, assim, diminuir as desigualdades sociais, faz parte de combater os impactos ambientais. Da mesma forma, devemos pensar a COVID-19 dentro da ótica sistêmica/ambiental/ dialógica, ou seja, o ambiente em que o sujeito vive, seja econômico ou social (desigualdade), determinará os cuidados que o mesmo terá para se proteger contra o vírus, ou seja, o espaço natural ocupado e composto pelos seres vivos devem ser pensados dentro de uma visão holística, conceber os seres humanos dentro da cadeia ambiental/social. Complexo, mas uma visão significativa. Dessa forma, precisar-se-á de um pensamento sistêmico para analisar o PÓS-PANDEMIA e a questão ambiental, sobretudo, os impactos. Como assim? Todo cuidado deverá ser tomado após O CORONAVÍRUS, principalmente, quando muitas Corporações poderão assumir o compromisso de atacar o meio ambiente para recuperar os recursos econômicos perdidos durante o isolamento, acima de estudo, para atender a demanda do consumismo, quando tudo voltar a normalidade (se é que podemos dizer isso). Não podemos ir com sede e esgotar mais ainda os recursos naturais. Considerações Finais: Infleizmente, o Coronavírus determinará quais atitudes devemos mudar em relação a interação com o MEIO AMBIENTE, não podemos pensar em recuperar a ECONOMIA prejudicada durante o isolamento social, em poucos meses, correndo o risco de sugarmos os recursos naturais em prol de um CAPITALISMO desenfreado. Ressaltando, Oscar Momotura um dos escritores do Prefácio do Livro de Fritjof Capra (Uma visão sistêmica da Vida): Será que precisaremos chegar a um ponto crítico, uma crise de grandes proporções, para fazer as transformações necessárias acontecerem? Ou podemos estimular, através de disturbações criativas, a população inteira a se auto-organizar na direção desse futuro melhor para todos? Sim! Infelizmente a PANDEMIA COVID-19, está nos mostrando várias lições, sobretudo, como podemos despir de alguns conceitos e materialidades, bem como, viver em harmonia com o MEIO, utilizando-o somente o mínimo para a manutenção da vida no planeta. Uma pena que precisou de uma mazela tão grande para acordarmos! Se existe um recomeço, o momento é agora.

Alberto Alves Marques                                                 
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.
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domingo, 3 de maio de 2020

ARTIGO DE OPINIÃO: CORONAVÍRUS: DESVENDANDO A REALIDADE DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA


A priori, as considerações deste artigo de opinião tiveram a gênesis após a suspensão das aulas, devido ao surto da Covid-19 que se alastrou pelo Brasil e o Mundo. É óbvio que os impactos foram além das unidades escolares nas suas múltiplas dimensões, mas o intuito é delimitar a problemática e direcionar para a educação formal, algo que este escritor tem maior propriedade para analisar. Grosso modo, várias literaturas sobre a educação formal são uníssonas no discurso único e linear em torno da categoria que a escola se encontra: É preciso reinventar a escola; A diferença está entre a escola que temos e a escola que queremos; A escola precisa mudar, atender os alunos do século XXI, é preciso investir em tecnologias educacionais para atender os estudantes (Nativos Digitais). Essas são algumas observações de bibliografias que visualizavam transformações nas instituições educativas, acima de tudo, na educação básica. Diante da situação pela qual passa a educação formal em nosso país, nas áreas POLÍTICA, ECONÔMICA, SOCIAL E CULTURAL, de quem é a responsabilidade por estarmos passando por este momento complexo e conturbado na educação básica? Na verdade, todos têm uma parcela de responsabilidade, isto é, para minimizar a culpa. No quesito POLÍTICA, durante um amplo período da educação brasileira não houve valorização, por parte da classe política, dos profissionais da educação. Soma-se a isso, carência de investimento em toda a extensão da infraestrutura educacional, fazendo com que as escolas ilhas em excelência, atingirem esse nível com o seu próprio trabalho, transferindo, assim, a reinvenção da escola para a unidade escolar, com míseros recursos próprios; obviamente, ausentou-se a tão sonhada tecnologia digital desse espaço educativo. Na categoria ECONÔMICA, a falta de investimentos em infraestrutura digital e humana, fez com que uma boa parte dos docentes buscasse a formação com seus próprios recursos, denominando autoformação digital, criando pontos isolados de qualidade educacional. No aspecto SOCIAL em nosso país, a maioria da SOCIEDADE (complemento da educação), esqueceu de valorizar esses profissionais que cuidam dos seus filhos, com salas de aula, no mínimo 30 alunos (chegando, até a 50 alunos por classe), percebendo, agora, o desafio que os profissionais da educação passam todos os dias. Exemplificando, momento complexo mesmo, pois já existem pais reclamando de cuidar dos seus próprios filhos durante a quarentena (distanciamento social). Muitos alegam que não são professores, mas os professores nunca alegaram que não são pais dentro da sala de aula, exercendo essa função além de muitas outras. Em relação a CULTURA em nosso país, principalmente, a Educacional e a DIGITAL, concebeu-se que os “NATIVOS DIGITAIS”, não são tão “expert” no assunto, patinando através das aulas promovida pelas escolas, e mais, desacreditando na Modalidade a Distância. Por quê?  Educação a distância, exigem autonomia de estudo e protagonismo, elementos em diversas circunstâncias entregues “mastigadinhos” pelos professores na sala de aula. Considerações Finais: Diante de toda essa problemática pela qual estamos passando, a sociedade brasileira está conhecendo o chão da sala de aula e como os estudantes brasileiros não desenvolveram autonomia nos estudos. Grosso modo, a Modalidade a Distância para os NATIVOS DIGITAIS não deveria causar perplexidade, afinal, nasceram em um mundo tecnológico ou não? Durante muito tempo, a sociedade, inclusive professores, gestores e administradores educacionais, procuravam conhecer essas referências bibliográficas apenas em momentos de concursos públicos, porém na prática, a efetivação estava longe de acontecer. Em relação ao olhar da SOCIEDADE para a escola, se faz necessário reverter essa situação, pois havia responsável que visualizava a escola tão somente com função social. Agora, estão “descabelando” diante da complexidade que é viver sem a escola, e mais, sem a paciência dos milhares de docentes para ensinar e cuidar do seu filho, juntamente com mais 40 alunos. Reflexão: Pena que tudo precisou de uma PANDEMIA para que as pessoas tirassem as vendas da ignorância dos olhos para enxergar a realidade. Lamentável, mas espero que esse movimento de mudança educacional, não seja algo EFÊMERO, e sim uma REVOLUÇÃO DIGITAL EDUCACIONAL sem retorno, algo que se almeja na educação formal há décadas.

Alberto Alves Marques                                                  
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.
Cidade: Hortolândia/SP.  

domingo, 8 de março de 2020

ARTIGO DE OPINIÃO: DIA INTERNACIONAL DA MULHER



No dia 08 de março, “comemora-se” o Dia Internacional da Mulher, mas não se sabe ao certo, a criação da data, assim eis uma versão bastante circulada no Brasil e no mundo. A priori, a data foi escolhida para homenagear mulheres incendiadas em uma fábrica na cidade de Nova Iorque, no ano de 1857, a mando do patrão. Contudo, o dia foi realmente oficializado em 1910, na Dinamarca, como “Dia Internacional da Mulher”. Versões à parte, esse dia é um momento de reflexão, visto que a sociedade mundial ainda esconde resquício de um passado paternalista e machista. À luz da reflexão, as mulheres conquistaram uma gama de direitos, porém não conseguiram ainda a liberdade plena. Será que as mulheres, de maneira geral, podem comemorar diante da atual conjuntura, em que um número razoável, sofre opressão e agressão dentro do próprio lar? Quantas ocupam cargos importantes no mundo atual? Em outras palavras, as mulheres deram um passo valoroso em busca de seus direitos e muitas já estão colhendo os frutos; no entanto, nos encontramos ainda distante do reconhecimento da igualdade de direito. Outrossim, basta analisar o salário ganho por uma mulher e um homem, se os mesmos ocupam cargos iguais. Certamente, não é a intenção de este escritor passar uma imagem de imobilismo e que nada muda no mundo, ao contrário, o propósito é trazer a problemática para o debate, fazer com que muitos reflitam e conscientizem sobre a luta dessas batalhadoras no passado e no presente, pela equidade perante o sexo oposto. Por outro lado, como vivemos em um mundo Capitalista, provavelmente, tentarão tirar proveito, e transformar a data em fonte de lucro; em síntese, a própria data esconde uma visão machista e excludente, pois nos passa a impressão de que as mulheres só podem contar com este dia, ficando os restantes para os homens. É lamentável, quando programas de televisão colocam atrizes e pessoas públicas para representar as mulheres brasileiras, deixando de fora as donas de casa, obviamente, que muitas personagens importantes fazem parte da luta e devem sim, serem homenageadas. Uma indagação, será que essas celebridades encontram as mesmas dificuldades do que àquelas que vivem nos confins da Amazônia, Nordeste e outras regiões brasileiras assoladas pela pobreza e pela fome, levando-as aos trabalhos penosos para sustentar a família? Considerações finais: Enquanto muitos vivem em um mundo idealista, usando a data para lucrar, inúmeras Marias, Aparecidas e Joanas se sujeitam às barbáries das safras da cana, nas fábricas de carvão, nas lavouras de sisal e nas salas de aulas, sem contar as que estão vulneráveis à violência doméstica. Reflexão: O dia das mulheres são todos os dias, independente de ser uma atriz, gari, catadora de papelão ou professora, o reconhecimento deve ser global. E mais, não podemos ser coniventes, construindo um idealismo propagandeado pela mídia com mulheres requintadas e exuberantes, elas também fazem parte, mas não podemos privilegiá-las em detrimento das outras. A princípio, a luta pela equidade começou pela Joana, Maria, Aparecida, independente de cor, condições socioeconômicas e beleza exterior. Feliz Dia das mulheres, ou Melhor, feliz todos os dias do ano para todas as mulheres que não se deixam abater diante da luta pela equidade, em um mundo de exclusão por gênero.

Alberto Alves Marques                                                 
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.
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