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sábado, 6 de julho de 2019

ARTIGO DE OPINIÃO: O QUE SERIA DAS PESSOAS SEM AS REDES SOCIAIS?


A priori, o título deste artigo é bastante ousado, sobretudo, quando não se tem o poder de previsões futuristas, porquanto, devido as evidências observadas, talves seria um desconforto sem precedentes para os fanáticos das Redes Sociais. O teor deste artigo originou-se, quando no dia 03 de julho de 2019 as pessoas novamente enfrentaram problemas para baixar imagens e vídeos no Facebook, Whatsapp e Messenger. Não é a primeira vez que o Whatsapp deixou a sociedade a deriva, para alguns algo apocalíptico,entretanto um fato despercebido por muitos. À luz da reflexão, as redes sociais independente dos seus segmentos, oportunizam uma ampla comunicação, onde todos falam com todos”, caracterizando uma verdadeira onda global da informação. No entanto, que tipo de informação é disseminada nas ondas da internet? É sabido que o desenvolvimento das tecnologias juntamente com o advento da escrita e a comunicação, tirou os seres humanos das cavernas, colocando-os em um processo evolutivo permanente até chegar aos dias atuais. No entanto, o uso das tecnologias e a comunicação sem racionalidade e responsabilidade poderá nos levar de volta para a caverna. Todavia, o que percebe-se, nas últimas décadas não é o domínio das Redes Sociais pelos seres humanos, e sim o contrário, quando essas plataformas estão escravizando a maioria das pessoas. Algo previsto pelo estudioso e filósofo canadense Marshal McLuhan (1911-1980), quando o mesmo afirmou que: “ [...] nós moldamos as nossas ferramentas, e depois nossas ferramentas nos remoldam”. Em outras palavras, em toda História da Humanidade as invenções humanas acabaram trazendo efeitos colaterais, assim foi com a invenção do fogo, do carro (nos trouxe conforto, porém, acabou promovendo o sedentarismo), e outras tecnologias. Assim, foi esse domínio das plataformas digitais sobre boa parte das pessoas, que contribuiu para uma cultura do desespero, outrossim, a sensação de dependência. Naturalmente é óbvio, a falta que as redes sociais faz para as pessoas estão associadas ao valor que essa tem na vida de cada um, ou seja, para alguns alívio, visto que muitos Fake News deixarão de circularem causando transtornos em várias dimensões. Apesar disso, as redes sociais citadas acima servem também como ferramentas de trabalho além da simples comunicação, dessa forma, muitos tiveram prejuízos astronômicos. Porquanto, tem outro grupo que não perdeu nada, ao contrário ganharam mais tempo para promover um diálogo entre os membros da família, algo quase raro na atual conjuntura, quando várias horas são desperdiçadas utilizando as Redes Sociais. Considerações finais: Discurso a parte, as Redes Sociais fazem parte da sociedade das Tecnologias da Informação, não tem mais como desconstruir essa cultura planetária. Entretanto, é preciso descontruir os execessos, sabe-se que a diferença entre o remédio e o veneno é a dose. Notavelmente, essas ferramentas facilitaram a vida de muitas pessoas, promovendo a sensação de conforto, porém, é necessário um ponto de equilibrio, caso contrário ficar-se-á escravos das tecnologias, outrossim, de mecanismos digitais, deixando de curtir tudo aquilo que é belo na vida real. Parafrasendo a estudiosa Martha Gabriel, apontada pela Online Universities entre os 100 professores mais experts em tecnologia no mundo, toda tecnologia é tanto uma benção como um fardo. Diga-se de passagem, as Redes Sociais na Contemporaneidade está se transformando em um fardo para muita gente. Por outro lado, a frase da estudiosa, nos faz refletir sobre: “Dominar as tecnologias ou ser dominados por elas”? Uma dica é o autocontrole como já foi discorrido nesse texto, existem várias alternativas para confrontar as tecnologias da informação, acima de tudo das Redes Sociais, entre tantos existem os livros, jornais nos seus múltiplos segmentos e um bom papo presencial com as pessoas. Que tal pensarmos nisso antes de ficar lamentando?

Alberto Alves Marques                                                 
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.
Cidade: Hortolândia/SP.