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segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

ARTIGO DE OPINIÃO: UMA ANÁLISE DA EDUCAÇÃO NA PERSPECTIVA DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS

 

 

Neste ARTIGO procurar-se-á compreender as escolas em sua dinâmica, sobretudo, perante a sociedade da informação, tecnológica e digital. Em outras palavras, a escola como organismo vivo e fazendo parte de uma sociedade em seu entorno, necessita de uma compreensão fundamental no contexto Tecnológico e Digital, acima de tudo, no contexto social e econômico atual. Grosso modo, a sociedade sofreu transformações vertiginosas ao longo do tempo, e nas últimas décadas com o advento das tecnologias em suas múltiplas dimensões passou por uma metamorfose de forma mais veloz. Diante desse fato, não podemos conceber as Unidades Escolares fundamentadas em Currículos petrificados do século passado (Século XX).  Não é justo uma escola inserida no século XXI alinhada com resquícios de um passado distante. A aceleração dos processos inovadores sempre fez parte da humanidade ao longo da história. Diante disso, é preciso e com certa urgência pensar em uma escola que atenda as demandas da sociedade atual em todas as suas dimensões. Caso isso não aconteça, estaremos fadados ao retrocesso didático pedagógico, em outras palavras, voltando para a Caverna de Platão, quando as pessoas acorrentadas em uma caverna só conheciam o mundo exterior através das imagens e impressões falsas. A humanidade construiu e transformou a sociedade, quando ao mesmo tempo sofreu essa mutação, como salienta Marx: [...] os homens, ao desenvolverem sua produção material e seu intercâmbio, transformam também com esta sua realidade, seu pensar e os produtos de seu pensar.” (MARX, in SEVERINO, 1941, p.31). Fundamentado na linha de raciocínio de Marx in Severino (1941), ao transformar a natureza e a sociedade os seres humanos também passam por metamorfose cultural e social. Dessa forma, é de grande valia conceber: Quais as características da sociedade no século XXI? Qual é o estudante que frequenta as unidades escolares? Estamos preparando os estudantes para qual sociedade? Os empregos existentes na atualidade existirão em um futuro próximo? Considerações Finais: Segundo Resnick, professor do MIT – Media Lab nos Estados Unidos, muitas profissões e cargos estão desaparecendo à medida computadores e robôs assumem tarefas rotineiras (e inclusive outras menos comum), e quase todos os trabalhos estão mudando, uma vez que as pessoas e os locais de trabalho devem se adaptar continuamente a um fluxo constante de novas tecnologias, fontes de informação e canais de comunicação. Em seu livro Now you see it, Cathy Davidson também estima que aproximadamente dois terços dos estudantes do ensino fundamental de hoje trabalharão em alguma função que ainda não existe. Prosseguindo com a linha de raciocínio de Resnick (2020, p. 4): “A maioria das escolas da maior parte dos países prioriza ensinar estudantes instruções e normas, [...]”. Concebe-se que boa parte das escolas na atualidade parte em torno do globo preocupam em adestramento ao invés de incentivar a criatividade, resolução de problemas e a iniciação científica tecnológica, ou seja, buscar um aprendizado para a vida pós escola em uma sociedade em constante transformação.


Alberto Alves Marques: Profissão: Professor Coordenador Geral da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Estudante de Pós-Graduação: Ciências de Dados e Big Data na Faculdades Metropolitana de Ribeirão Preto -SP. Cursando Mestrado Internacional- INTEGRALIZE CORPORATION EDUCAÇÃO E SERVIÇOS DE INTERNET- integralização de créditos acadêmicos de Mestrado Internacional. Cidade: Hortolândia/SP.    

 


sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

ARTIGO DE OPINIÃO NATAL E ANO NOVO: UMA VISÃO SISTÊMICA DA VIDA

 

 A priori, antes de tecer algumas considerações sobre as festas do final do ano, é de suma importância, conceber que o ano de 2020 e 2021, foi bem atípico em virtude da COVID-19. Dessa forma, este artigo de opinião não ficará preso ao significado dessas datas e somente as comemorações. Objetiva-se trazer para a reflexão, uma visão sistêmica sobre o ano que se finda diante de uma das maiores tragédias vivenciada pela humanidade, a COVID-19. Retrospectivamente antes da pandemia, Natal e Ano Novo sempre foram sinônimos de pensar na vida sim, mas também um tempo de presentear, celebrar junto aos familiares, amigos entre outros. Com advento da Pandemia (COVID-19) Natal e Ano Novo, passou a ter um sabor especial, comemorar a VIDA no sentido mais amplo... Quão medo tivemos este ano em relação a Pandemia, dobrou-se a atenção em prol do nosso bem mais precioso, a VIDA em todas as dimensões. Diga-se de passagem, foi um ano para comemorar o trabalho diante de muitos que perderam a sua fonte de RENDA. Não obstante, celebrar e cumprimentar o seu vizinho, quando em algum momento percebemos que ele não estava mais sentado na frente de sua casa, quando em uma simples conversa com os familiares, a descoberta e a tristeza de que foi vencido pela COVID-19. A bem da verdade, um ano muito difícil, nos levando para uma visão sistêmica não somente sobre a VIDA, mas também, sobre os aspectos SOCIAL, ECONÔMICO, POLÍTICO e CULTURAL. Nos aspectos sociais tivemos que conviver com a incerteza e medo de sair as ruas e no trabalho em razão de ser contaminado pela COVID-19. Em relação a incerteza econômica, sempre atento e preocupado diante de quem seria a próxima vítima a perder o emprego. Na conjectura Política, a dúvida de qual representante do povo, estava realmente preocupada com a população, ou se ele utilizou do momento para fazer propaganda eleitoral ou encher os bolsos de propina. Outrossim, a população ficou sem saber em quem acreditar, na Ciência ou em Políticos. No quesito Cultural, nunca na História da Humanidade bombardeou tanto Fake News em relação a Vacina e a Covid-19. À luz da reflexão, um ano bem atípico mesmo, e venceu a VIDA. Isso não significa que devemos relaxar com os cuidados em relação a Pandemia. Ao contrário, é o momento crucial para cuidarmos e fazer o mesmo pelos pares, junto aos familiares, amigos, entre outros que estão em nosso entorno, pois a saúde e a vida são os presentes mais importantes que um ser humano pode ter, sobretudo, após presenciarmos a catástrofe humana através da COVID-19. Considerações finais: Diante desse fato não devemos comemorar as Festas do Final de ano? Na verdade, não é bem isso, o que devemos é ter os cuidados necessários, estamos na reta final para sair dessa calamidade, não vamos relaxar e voltar ao início da Pandemia. Podemos comemorar junto aos familiares com toda precaução necessária, pois, diante de tudo o que passamos no ano de 2020 e 2021, é preciso indagar: Qual seria o melhor presente para ganhar no Natal e Ano Novo? Diante de uma Visão sistêmica da Vida o melhor presente seria: Para aqueles que perderam vários entes queridos, amigos entre outros, o melhor presente é a VIDA e a SAÚDE. Para os desempregados durante a Pandemia, um presentão seria a notícia de que conseguiu outro emprego. Na política, poderiam os nossos administradores Públicos nos presentear mais com ações para um desenvolvimento em todas as dimensões do que ficar com politicagem e trapaças. No quesito Cultura, um excelente presente é recebermos a notícia de que impera uma cultura da igualdade, quando todos conceber que fazemos parte de uma mesma espécie, a Humana. Um Feliz Natal e um Ano Novo Promissor a todos!!!



Alberto Alves Marques: Profissão: Professor Coordenador Geral da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Estudante de Pós-Graduação: Ciências de Dados e Big Data na Faculdades Metropolitana de Ribeirão Preto -SP. Cursando Mestrado Internacional- INTEGRALIZE CORPORATION EDUCAÇÃO E SERVIÇOS DE INTERNET- integralização de créditos acadêmicos de Mestrado Internacional. Cidade: Hortolândia/SP.  
 


domingo, 19 de dezembro de 2021

ARTIGO DE OPINIÃO: INFORMAÇÃO X CONHECIMENTO

 


Nunca na história da humanidade a sociedade presenciou a avalanche de informação como na atualidade. Mesmo diante dessa verdade concebida, não significa que vivenciamos uma sociedade do CONHECIMENTO, muitas vezes propagandeada nos diversos veículos de comunicação, inclusive nos Centros Acadêmicos. Explicando: Grosso modo, não necessariamente obter informação significa ter conhecimento e mais, a verdade e a razão. A priori, quando se busca o conceito de CONHECIMENTO, acima de tudo a sua etimologia, encontra-se em Kant (1704-1824): “Em todo conhecimento é preciso distinguir a matéria, isto é, o objeto, e a forma, a maneira pela qual conhecemos o objeto”. Fundamentado na linha de raciocínio do Filósofo Kant, concebe-se que podemos trazer essa teoria cognitiva para a atualidade, ou seja: A avalanche de informação precisa ser colocada a Crivo, analisar a matéria em si, assim como, a forma que ela foi gerada, principalmente diante da velocidade dos meios de comunicação exponenciada pela INTERNET. Em se tratando do conceito de avalanche de informação, a Internet é campeã nessa modalidade. À luz da reflexão, em virtude da rapidez e volatilidade com que propagam as informações, fica difícil a produção de conhecimento em meio as matérias, fazendo com que muitos internautas façam julgamentos sumários e apressados, contribuindo para uma nova modalidade de mentira no século XXI, os Fake News. Diante das ações dessas pessoas é que propagam informações sem a criticidade e profundidade na reflexão, presenciando uma sociedade desinformada, mesmo diante de uma sociedade da informação. E mais, atitudes assim compromete a produção de conhecimentos seguros. Não obstante, estamos vivenciando um analfabetismo digital comunicacional, comprometendo o conhecimento seguro, principalmente, quando o importante é passar adiante a informação/matéria, sem ao menos fazer uma breve leitura do título. Assim, ações dessa natureza contribuir-se-á, para petrificar naqueles leitores desatentos e com pouca familiaridade em uma leitura crítica, a desinformação, outrossim, um caminho fértil para a disseminação de mais Fake News na sociedade da informação. Ressaltando, INFORMAÇÃO nem sempre está alinhada com CONHECIMENTO. Vale discorrer sobre a linha de pensamento da estudiosa Andrea Filatro, quando em seu livro DATA SCIENCE na Educação, Presencial, a Distância e Corporativa, cita que: “Não basta capturar e armazenar os dados. O objetivo é identificar tendências, descobrir padrões ocultos […] e tomar decisões mais informadas […]”.  Considerações Finais: Resumindo, a quantidade de informação armazenada de nada servirá se não aprofundarmos e descobrir o que está nas entrelinhas da matéria, bem como, saber as raízes desses dados. Para findar as linhas de raciocínio deste artigo, terminaremos com a frase do Israelense Historiador Yuval Noah Harari discorrida em seu Livro: 21 Lições Para o Século 21: “Num mundo inundado de informações irrelevantes, clareza é poder”.


Alberto Alves Marques: Profissão: Professor Coordenador Geral da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Estudante de Pós-Graduação: Ciências de Dados e Big Data na Faculdades Metropolitana de Ribeirão Preto -SP. Cursando Mestrado Internacional- INTEGRALIZE CORPORATION EDUCAÇÃO E SERVIÇOS DE INTERNET- integralização de créditos acadêmicos de Mestrado Internacional. Cidade: Hortolândia/SP.  
 


terça-feira, 7 de setembro de 2021

ARTIGO DE OPINIÃO - 07 DE SETEMBRO: POR UMA NOVA INDEPENDÊNCIA PARA TODOS

 

 

À luz da reflexão, o teor deste artigo de opinião articula-se com o cenário político, econômico, social e cultural na qual o Brasil está passando nos últimos anos. Não é aqui pretensão articular a minha linha de raciocínio para uma perspectiva política histórica partidária, muito menos para uma forma irracional sobre a POLÍTICA. Naturalmente, o ponto focal do pensamento é uma análise sociológica e histórica sobre as conjecturas políticas, sociais, econômicas e culturais que estruturam o nosso país, acima de tudo quando no dia 07 de setembro, nossa Pátria completou 199 anos de Independência, visto que essa ação ocorreu em 22 de setembro de 1822, nos libertando de Portugal. Para os desavisados, também não é intenção deste escritor causar desconforto ideológico político, bem como, viralizar pensamentos ingênuos sobre a POLÍTICA. Grosso modo, a linha histórico sociológica aqui é a concepção Estrutural do país do ponto de vista da Ciência Política. Antes de prosseguir com a linha de raciocínio, vale citar uma frase do Poeta Português Fernando Pessoa, quando discorre que: “Tudo em nós é o ponto onde estamos”. Consoante a Fernando Pessoa, é comum os sujeitos pensarem olhando para o seu próprio umbigo, ou seja, observar o mundo de acordo com as suas ideologias em todas as dimensões. Porquanto, é de fundamental importância um cuidado extremo com essa lavagem cerebral de ideologias dominantes, seja de esquerda, direita ou outras. Outro ponto reflexivo é quando muitos acreditam que as ideologias dominantes parte somente de cima para baixo. Não! Existem massacres de baixo para cima também, a História nos comprova isso quando pequenos grupos (uma minoria), procurou em nome da maioria (Democracia), impor a sua forma de pensar, caracterizando em ditaduras de esquerda aterrorizando a população. Não foi diferente com a Direita também no quesito dominação. Retomando o ponto focal desta lauda e contextualizando com o Brasil atual, concebe-se um desaviso total de boa parte da população sobre essas informações. Dessa forma, depois de 199 anos de Independência, necessitamos de uma nova liberdade para que a nação brasileira se projete entre as maiores potências políticas, econômicas, sociais e culturais do planeta. Para fundamentar a linha cognitiva deste escritor, buscar-se-á a etimologias da palavra INDEPENDÊNCIA, bem como, POLÍTICA, visto que essas categorias têm impactos em todas as dimensões da população. Não aprofundaremos nas etimologias das palavras Sociedade, Economia e Cultura, deixando essas para um outro momento. CONSIDERAÇÕES FINAIS:  A palavra INDEPENDÊNCIA, tem como significado “[...] caráter de quem goza de autonomia, de liberdade com relação a alguém, ou algo [...]”. Dessa forma, INDEPENDÊNCIA significa um povo com autonomia para escolher e decidir em nome da maioria, liberdade em usufruir de toda a riqueza Cultural, Social, Política e Econômica produzida pela nação. Algo não visível em nosso país, quando a percepção é de políticas partidárias sociais administrando em nome de uma minoria seja de Direita, Esquerda ou dos Indecisos. Quando está em questão a palavra POLÍTICA, segundo Platão e Aristóteles: “[...] é a Ciência da cidade (pólis), destinada a se encarregar desse ser social”. Resumindo, é a Ciência que cuida da pólis (cidade), independente de qual ideologia, o POLÍTICO deve abdicar das suas ideologias que o elegeram e governar para todos (Democracia). No entanto, não é muito observável essa questão, o que concebe em terras brasileiras é uma política partidária em nome de interesses de pequenos grupos, reluzindo em uma educação precária, sociedade manipulada e uma cultura tendenciosa direcionada somente para uma via, seja de esquerda, direita ou outras vertentes. Diante de tudo isso, necessitamos urgentemente de uma nova INDEPENDÊNCIA em todas as dimensões, caso contrário estaremos sempre fadados ao retrocesso político, social, econômico e cultural. ACORDA BRASIL!!!



Alberto Alves Marques: Profissão: Professor Coordenador Geral da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Estudante de Pós-Graduação: Ciências de Dados e Big Data na Faculdades Metropolitana de Ribeirão Preto -SP. Cursando Mestrado Internacional- INTEGRALIZE CORPORATION EDUCAÇÃO E SERVIÇOS DE INTERNET- integralização de créditos acadêmicos de Mestrado Internacional. Cidade: Hortolândia/SP.   


domingo, 28 de março de 2021

ARTIGO DE OPINIÃO: ESCOLA E A TEORIA DA COMPLEXIDADE: EDUCAÇÃO ATIVIDADE ESSENCIAL?

 A priori, este artigo foi elaborado após uma reflexão sobre a política do Governo de São Paulo quando no dia 27 de março de 2021, publicou um Decreto classificando a Educação Formal ou melhor as Escolas como SERVIÇOS essenciais. Todavia, nós profissionais da educação sabemos dessa importância, algo que nos motiva por uma educação equitativa e qualitativa para todos. Notadamente, em toda a história da humanidade essa categoria foi tida como a base em todas as dimensões na formação integral dos estudantes, a bem da verdade, essa é uma das razões que fez este escritor escolher a Educação como forma de contribuir no desenvolvimento das pessoas. Verdade essa, que o estudioso Anísio Teixeira no Manifesto dos Pioneiros de 1932, já pregava uma escola laica, gratuita para todos. Diante desse pressuposto, já no início de 1930 concebia-se a importância das instituições educativas como algo de muito valor. Nota-se, que nove décadas se passaram e os nossos administradores não perceberam a Educação como essencial na formação integral das pessoas e do País. Seguindo a linha de raciocínio dos pensadores do Manifesto dos Pioneiros, acima de tudo, de Anísio Teixeira, o que deixa mais triste é quando se faz uma análise fundamentada na perspectiva Histórico-cultural em relação a educação do Brasil. Durante décadas essa atividade não foi considerada essencial, faltando investimentos em todas as dimensões, levando gestores, professores, alunos e a comunidade escolar promover fomentos para atender as demandas dos estudantes.  Prosseguindo com o pensamento Histórico-Cultural, o estudioso e homem público Anísio Teixeira já na década de 1930 alertava os governantes para a crise da escola no Brasil. De cordo com TEIXEIRA (1932): A crise da escola primária brasileira concretiza, a meu ver, todo o problema educacional brasileiro”. Naturalmente, visualiza-se a importância da Educação, ou melhor das Escolas há muito tempo em solo brasileiro, porém, o que nos chocam é que pouca coisa foi feita para essa instituição se transformar em algo essencial. É óbvio, o contexto é outro, e a escola configura-se como espaço social também para atender as demandas de uma sociedade complexa, quando as famílias precisam trabalhar para prover o rendimento aos domicílios e subsequente, proporcionando aos estudantes condições para frequentarem a escola. Sabe-se que a Pandemia destruiu sonhos, deixando uma maioria de pessoas desempregadas, precisando trabalhar, não tem com quem deixar os seus pupilos, dessa forma a escola a única vertente neste momento. Entretanto, sabe-se que a COVID-19, não é FAKE NEWS, ela é real e avassaladora, não escolhe classes sociais, raças, credos, entre outros. E mais, junto a educação formal, o trabalho, a economia e o desenvolvimento do país, também está na categoria prioritária. No entanto, a preservação da vida, sem comentários, é mais do que essencial. Considerações Finais: Não é aqui o propósito deste artigo promover o NEGACIONISMO sobre a importância da Educação Formal e não conceber os danos que ela está sofrendo. Mas é sim, obter uma visão profunda de quem está na linha de frente dentro das escolas, assim como, preservar a saúde e a vida acima de tudo. Enfim, será que os elaboradores das leis de classificação do que é essencial, frequentam uma escola de 8 horas a 14 horas por dia, com o revezamento de máscaras, travando uma luta constante para que os estudantes mantenham os protocolos de segurança? Sabem os administradores que um percentual de professores e alunos residem com os seus pais, pessoas do grupo de risco, aumentando a probabilidade da criação de novas CEPAS? E mais, a maioria dos estudantes assim como professores utilizam o transporte coletivo, partindo desse pressuposto, não aumentará a circulação de pessoas, contrariando o que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Ciência prega no combater a Pandemia? Reflexão: Sem educação ficará difícil a manutenção da vida, isso é inconcebível, porquanto, sem a vida não existirá educação”. ACORDA BRASIL!!!

 

Alberto Alves Marques: Profissão: Professor Coordenador Geral da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Estudante de Pós-Graduação: Ciências de Dados e Big Data na Faculdades Metropolitana de Ribeirão Preto -SP. Cursando Mestrado Internacional- INTEGRALIZE CORPORATION EDUCAÇÃO E SERVIÇOS DE INTERNET- integralização de créditos acadêmicos de Mestrado Internacional. Cidade: Hortolândia/SP.  

 


 

domingo, 21 de março de 2021

ARTIGO DE OPINIÃO: COVID 19: A TEORIA DA COMPLEXIDADE ENTRE A CIÊNCIA E O SENSO COMUM.

 

 

A título de ilustração, adentramos no ano de 2021. Juntamente com ele, a esperança, no entanto o vírus da COVID-19, continua, assustadoramente, ceifando vidas em todos os cantos do Brasil... até se podia imaginar que não seria fácil, mas não tão aterrorizante. No entanto, o intuito, aqui, não é aprofundar nas causas, motivos e razões. Contudo, é de grande valia, centrar em um ponto que permeou a mídia e as autoridades durante a doença: “As decisões sobre a Pandemia foram tomadas em evidências científicas”, ou seja, um discurso fundamentado na Ciência. Outrossim, a mídia propagandeou um outro panorama, em que optava pelo descrédito ou negação da Ciência. Levando em consideração que a linha de raciocínio das pessoas está embasada nas convicções históricas, sociais, econômicas, filosóficas e ideológicas, devemos respeitar tais pontos de vista. No entanto, respeitando as opiniões contrárias aos princípios da Ciência, não significa que sou a favor do que uma minoria pensava ou pensa sobre a Covid-19, negando o isolamento social, o uso de máscara, entre outras medidas de prevenção. Fazendo uma analogia e buscando um embasamento com o passado da raça humana, essa complexidade envolvendo aqueles que acreditavam na Ciência e o descrédito da mesma, permeou por vários séculos com muitas discussões. Grosso modo, antes do saber científico, imperou-se na História da Humanidade várias outras formas de conhecer a realidade circundante, tais como o conhecimento filosófico, o religioso, o senso comum (algo que vamos explicar neste artigo), entre outros. Depois de milhares de anos explicando a realidade através de vários conhecimentos, chega-se ao método científico por volta do século XVIII. Vale ressaltar que o objetivo aqui, não é negar outras formas de conhecimento além do científico, e sim, mostrar as especificidades de cada um, e ainda, respeitá-los tal como são.  Partindo desse pressuposto, antes de emitir juízo de valor sobre a Ciência e aqueles que não acreditam na mesma, é preciso aprofundar sobre o Senso Comum e a própria Ciência/Conhecimento Científico. Dessa forma, compreenderemos o embate viralizado durante a Pandemia – COVID-19. Mas afinal, o que é o Senso Comum e porque ele difere da Ciência? De modo genérico, o Senso Comum perdurou durante milhares de anos na história da humanidade, na qual seria o conhecimento adquirido através das concepções que o indivíduo tem da sociedade na qual está inserido, uma ação conforme o seu interesse ideológico, passando de geração para geração. Para COUTRIM (1989, p 27) são: “Conceitos impressivos, vagos, sem rigor, que não define claramente o seu conteúdo e seu alcance”. Muitas vezes um conhecimento passado dos mais velhos aos mais novos. Quantos de nós já não ouvimos falar que se acabássemos de comer e olhar em um espelho, poderíamos ter congestão? Essa linha de pensamento fez e faz parte do Senso Comum, quando difere da Ciência ou Conhecimento Científico. Em suma, o que é a Ciência ou conhecimento científico?  De acordo com a literatura e múltiplas versões e um comum acordo entre os estudiosos, assim como, seguindo o pensamento de MORIN (2007, p. 17): [...] ciência provém do verbo “sciere”, que significa saber. O termo episteme alude a um tipo de saber que pressupõe que se tenha uma ideia certa da realidade”. Reforçando com SEVERINO (1994, p. 121): “O método científico é o conjunto de procedimentos lógicos e de técnicas operacionais, [...]. o cientista está pesquisando, está investigando, praticando e aplicando o método científico”. Desse modo, a Ciência é o método de levantamento de Hipótese, procurará testar essa hipótese através da experimentação e subsequente obterá os resultados, sendo positivos, negativos ou a produção de novos conhecimentos. Transpondo para o contexto da Covid-19, envolvendo os que desacreditam na Ciência, em que buscam por poções mágicas e milagrosas ou qualquer opção oferecida que não foi testada em humanos e com resultados seguros, isso chama-se SENSO COMUM. Estamos no auge da Pandemia-Covid-19, muita coisa foi feita para o combate dessa peste, porém, convenhamos, muito poderia ser feito se não ficássemos discutindo em torno de algumas poções milagrosas e que essa seria a salvação humanidade, um Senso Comum sem precedentes. Todavia, a Ciência trabalha com a Hipótese, a Experimentação e os Resultados de acordo com a realidade vigente, se eu ingerir um remédio, o mesmo deverá ser monitorado para saber os resultados, sejam positivos ou negativos, isso é um padrão. Considerações finais: O Senso Comum parte da linha de raciocínio da especulação, enquanto a Covid-19 vai se alastrando e dizimando mais vidas, mormente, enquanto há o descrédito da Ciência. A bem da verdade, a COVID-19 é real (mesmo que boa parte ainda dúvida), assim precisamos atacá-la de forma real, com embasamento científico e não com fórmulas mágicas. Ressalto, não é aqui praticar o negacionismo ao Senso Comum e outras formas de conhecer a realidade, mas precisamos enfrentar a COVID-19, como algo concreto, e somente a Ciência conseguirá essa proeza diante da realidade atual. Reflexão: Não é simplesmente acreditar que se acabássemos de comer e olhar em um espelho poderíamos ter congestão, Senso Comum. O que está em jogo sim é: Independente da sua crença ou não, a COVID -19 é algo real e deverá ser enfrentado com atitudes sólidas, no momento a CIÊNCIA é a mais combatível.  A Probabilidade de morrermos se olharmos no espelho após o jantar é mínima, mas pela COVID-19 é bastante significativo se continuarmos olhando para esta DOENÇA, apenas pelo o Senso Comum.

 

Alberto Alves Marques: Profissão: Professor Coordenador Geral da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Estudante de Pós-Graduação: Ciências de Dados e Big Data na Faculdades Metropolitana de Ribeirão Preto -SP. Cursando Mestrado Internacional- INTEGRALIZE CORPORATION EDUCAÇÃO E SERVIÇOS DE INTERNET- integralização de créditos acadêmicos de Mestrado Internacional. Cidade: Hortolândia/SP.  

sexta-feira, 19 de março de 2021

ARTIGO DE OPINIÃO: A PANDEMIA- COVID-19: A CONSTRUÇÃO DO NEGACIONISMO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR.

  

Durante boa parte do tempo, quando estava em questão quebrar paradigmas da educação formal, o discurso proferido pela maioria dos educadores e gestores, esteve alicerçado na frase: “As escolas precisam mudar, passar por transformações, deixar de lado um currículo petrificado há anos”. Inclusive, algumas literaturas investiram em discursos retroativos, comparando a escola com as Fábricas e as linhas de montagem. De repente, como em um passe de mágica, as unidades educativas precisaram se reinventar e dedicar ao trabalho remoto através das múltiplas tecnologias. Diante dessa lógica, poderíamos comemorar as transformações pela qual a escola tem passado, pois professores e alunos precisaram se reinventar durante a Covid-19? Não é bem o que parece, foram alguns meses em que a sociedade passou a tecer algumas críticas infundadas sobre o processo aprendizagem, dizendo que nada substituiria o aprendizado presencial. Por outro lado, durante o isolamento social, deparamos com pais e responsáveis discorrendo que preferem que os filhos reprovassem de série, perante a educação remota. Na verdade, concordar-se-á em partes com as linhas de raciocínios citadas acima. É óbvio que a modalidade presencial caracteriza como algumas particularidades que diferem do processo remoto. Mas discordo quando algumas falácias propagaram que a educação estaria perdida, que o ano foi em vão nos aspectos aprendizagem. Se levarmos em consideração a Educação formal (A ESCOLA), propagada durante séculos em que o professor trazia todo o conhecimento pronto para o estudante degustar, sim, esse tipo de ensino está com os dias contados. Em outras palavras, a escola, a sociedade e toda a equipe escolar são sujeitos históricos, dessa forma, as categorias sociais, políticas, econômicas e culturais perpetram em nossas mentes, fazendo com que acreditemos que existe somente uma via de aprendizagem, aquela em que o professor fala e do outro lado o aluno ouve e aprende. A Educação Remota, o Ensino Híbrido e outras modalidades, além das salas de aula presencial, exigem tanto dos professores como dos alunos, isto é, que sejam sujeitos dinâmicos, flexíveis, pesquisadores, desafiadores, autônomos, e principalmente educandos pesquisadores protagonistas, que não esperam as coisas prontas. Esse é o grande desafio para uma escola consolidada há séculos, em ofertar tudo pronto para os estudantes e esses esperavam o momento de ingerir conhecimento inquestionável. Tal qual a escola, a comunidade precisam de pessoas pensantes, proativos para lidar com as incertezas da sociedade contemporânea, as coisas não surgem prontas, muitas vezes é preciso construí-las através de novos conhecimentos. Esse é o grande desafio, e a Pandemia a Covid-19 nos mostrou quão somos ainda resistentes às mudanças educacionais, preferindo um modelo de escola que vai ao desencontro das demandas de uma sociedade interconectada, tecnológica e informacional. Naturalmente, que a falta de investimentos materiais e formação dos professores fez com que imperasse o descrédito na modalidade remota. É claro, a desigualdade social, separando os alunos com recursos tecnológicos daqueles mais carentes, fez com que optassem pelo ensino presencial. Não é aqui, a intenção em negar essa verdade inconcebível, mas trazer para o pensamento reflexível histórico. Parafraseando Albert Einstein (1879-1955): É perante a dificuldade que surge a oportunidade. Fazendo uma analogia também com a prensa de Gutemberg no século XV (quando aumentou o número de livros impressos), houve uma grande resistência, não da sociedade, visto que a maioria não tinha acesso à leitura e a escrita, mas dos Copistas, acreditando que perderiam os seus empregos. Entretanto, em meio às resistências, a Prensa Móvel (impressão de documentos) propiciou subsídios para proliferar a leitura para as classes menos favorecidas, e subsequente para novos adventos tecnológicos que avançaram até o momento presente. Trazendo toda essa reflexão para a sociedade atual, cuja tecnologia em suas múltiplas dimensões, irá adentrar no processo de conhecimento educacional, é de fundamental importância, pensarmos sobre isso. Considerações Finais: Cedo ou tarde, a Escola precisará passar por transformações e quanto mais se posterga essa ação, mais surgem dificuldades na quebra dos paradigmas educacionais. E mais, precisamos criar uma classe de pessoas para atender as demandas da sociedade vigente, formar cidadãos úteis. De acordo com o Historiador israelense, Harari (2018, p. 56): “Uma classe inútil pode surgir em 2050 devido não apenas à falta absoluta de emprego ou de educação adequada, mas também devido à falta de energia mental”. Reflexão: Não seria a Pandemia – Covid-19, um sinal para que os paradigmas educacionais petrificados durantes séculos, sejam repensados e passem por transformações?  

Alberto Alves Marques                                                 

Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.

Cidade: Hortolândia/SP.