Neste ARTIGO
procurar-se-á compreender as escolas em sua dinâmica, sobretudo, perante a
sociedade da informação, tecnológica e digital. Em outras palavras, a escola
como organismo vivo e fazendo parte de uma sociedade em seu entorno, necessita
de uma compreensão fundamental no contexto Tecnológico e Digital, acima de tudo,
no contexto social e econômico atual. Grosso modo, a sociedade sofreu
transformações vertiginosas ao longo do tempo, e nas últimas décadas com o
advento das tecnologias em suas múltiplas dimensões passou por uma metamorfose de
forma mais veloz. Diante desse fato, não podemos conceber as Unidades Escolares
fundamentadas em Currículos petrificados do século passado (Século XX). Não é justo uma escola inserida no século XXI
alinhada com resquícios de um passado distante. A aceleração dos processos
inovadores sempre fez parte da humanidade ao longo da história. Diante disso, é
preciso e com certa urgência pensar em uma escola que atenda as demandas da
sociedade atual em todas as suas dimensões. Caso isso não aconteça, estaremos
fadados ao retrocesso didático pedagógico, em outras palavras, voltando para a
Caverna de Platão, quando as pessoas acorrentadas em uma caverna só conheciam o
mundo exterior através das imagens e impressões falsas. A humanidade construiu
e transformou a sociedade, quando ao mesmo tempo sofreu essa mutação, como
salienta Marx: [...] os homens, ao desenvolverem sua produção material e seu
intercâmbio, transformam também com esta sua realidade, seu pensar e os
produtos de seu pensar.” (MARX, in SEVERINO, 1941, p.31). Fundamentado na linha
de raciocínio de Marx in Severino (1941), ao transformar a natureza e a sociedade
os seres humanos também passam por metamorfose cultural e social. Dessa forma,
é de grande valia conceber: Quais as características da sociedade no século
XXI? Qual é o estudante que frequenta as unidades escolares? Estamos preparando
os estudantes para qual sociedade? Os empregos existentes na atualidade
existirão em um futuro próximo? Considerações Finais: Segundo Resnick,
professor do MIT – Media Lab nos Estados Unidos, muitas profissões e cargos
estão desaparecendo à medida computadores e robôs assumem tarefas rotineiras (e
inclusive outras menos comum), e quase todos os trabalhos estão mudando, uma
vez que as pessoas e os locais de trabalho devem se adaptar continuamente a um
fluxo constante de novas tecnologias, fontes de informação e canais de
comunicação. Em seu livro Now you see it, Cathy Davidson também estima
que aproximadamente dois terços dos estudantes do ensino fundamental de hoje
trabalharão em alguma função que ainda não existe. Prosseguindo com a linha de
raciocínio de Resnick (2020, p. 4): “A maioria das escolas da maior parte dos
países prioriza ensinar estudantes instruções e normas, [...]”. Concebe-se que boa
parte das escolas na atualidade parte em torno do globo preocupam em
adestramento ao invés de incentivar a criatividade, resolução de problemas e a
iniciação científica tecnológica, ou seja, buscar um aprendizado para a vida
pós escola em uma sociedade em constante transformação.
Alberto
Alves Marques: Profissão:
Professor Coordenador Geral da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor
de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História.
Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação –
UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em
Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em
Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.
Estudante de Pós-Graduação: Ciências de Dados e Big Data na Faculdades
Metropolitana de Ribeirão Preto -SP. Cursando Mestrado Internacional-
INTEGRALIZE CORPORATION EDUCAÇÃO E SERVIÇOS DE INTERNET- integralização de
créditos acadêmicos de Mestrado Internacional. Cidade: Hortolândia/SP.