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domingo, 3 de maio de 2020

ARTIGO DE OPINIÃO: CORONAVÍRUS: DESVENDANDO A REALIDADE DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA


A priori, as considerações deste artigo de opinião tiveram a gênesis após a suspensão das aulas, devido ao surto da Covid-19 que se alastrou pelo Brasil e o Mundo. É óbvio que os impactos foram além das unidades escolares nas suas múltiplas dimensões, mas o intuito é delimitar a problemática e direcionar para a educação formal, algo que este escritor tem maior propriedade para analisar. Grosso modo, várias literaturas sobre a educação formal são uníssonas no discurso único e linear em torno da categoria que a escola se encontra: É preciso reinventar a escola; A diferença está entre a escola que temos e a escola que queremos; A escola precisa mudar, atender os alunos do século XXI, é preciso investir em tecnologias educacionais para atender os estudantes (Nativos Digitais). Essas são algumas observações de bibliografias que visualizavam transformações nas instituições educativas, acima de tudo, na educação básica. Diante da situação pela qual passa a educação formal em nosso país, nas áreas POLÍTICA, ECONÔMICA, SOCIAL E CULTURAL, de quem é a responsabilidade por estarmos passando por este momento complexo e conturbado na educação básica? Na verdade, todos têm uma parcela de responsabilidade, isto é, para minimizar a culpa. No quesito POLÍTICA, durante um amplo período da educação brasileira não houve valorização, por parte da classe política, dos profissionais da educação. Soma-se a isso, carência de investimento em toda a extensão da infraestrutura educacional, fazendo com que as escolas ilhas em excelência, atingirem esse nível com o seu próprio trabalho, transferindo, assim, a reinvenção da escola para a unidade escolar, com míseros recursos próprios; obviamente, ausentou-se a tão sonhada tecnologia digital desse espaço educativo. Na categoria ECONÔMICA, a falta de investimentos em infraestrutura digital e humana, fez com que uma boa parte dos docentes buscasse a formação com seus próprios recursos, denominando autoformação digital, criando pontos isolados de qualidade educacional. No aspecto SOCIAL em nosso país, a maioria da SOCIEDADE (complemento da educação), esqueceu de valorizar esses profissionais que cuidam dos seus filhos, com salas de aula, no mínimo 30 alunos (chegando, até a 50 alunos por classe), percebendo, agora, o desafio que os profissionais da educação passam todos os dias. Exemplificando, momento complexo mesmo, pois já existem pais reclamando de cuidar dos seus próprios filhos durante a quarentena (distanciamento social). Muitos alegam que não são professores, mas os professores nunca alegaram que não são pais dentro da sala de aula, exercendo essa função além de muitas outras. Em relação a CULTURA em nosso país, principalmente, a Educacional e a DIGITAL, concebeu-se que os “NATIVOS DIGITAIS”, não são tão “expert” no assunto, patinando através das aulas promovida pelas escolas, e mais, desacreditando na Modalidade a Distância. Por quê?  Educação a distância, exigem autonomia de estudo e protagonismo, elementos em diversas circunstâncias entregues “mastigadinhos” pelos professores na sala de aula. Considerações Finais: Diante de toda essa problemática pela qual estamos passando, a sociedade brasileira está conhecendo o chão da sala de aula e como os estudantes brasileiros não desenvolveram autonomia nos estudos. Grosso modo, a Modalidade a Distância para os NATIVOS DIGITAIS não deveria causar perplexidade, afinal, nasceram em um mundo tecnológico ou não? Durante muito tempo, a sociedade, inclusive professores, gestores e administradores educacionais, procuravam conhecer essas referências bibliográficas apenas em momentos de concursos públicos, porém na prática, a efetivação estava longe de acontecer. Em relação ao olhar da SOCIEDADE para a escola, se faz necessário reverter essa situação, pois havia responsável que visualizava a escola tão somente com função social. Agora, estão “descabelando” diante da complexidade que é viver sem a escola, e mais, sem a paciência dos milhares de docentes para ensinar e cuidar do seu filho, juntamente com mais 40 alunos. Reflexão: Pena que tudo precisou de uma PANDEMIA para que as pessoas tirassem as vendas da ignorância dos olhos para enxergar a realidade. Lamentável, mas espero que esse movimento de mudança educacional, não seja algo EFÊMERO, e sim uma REVOLUÇÃO DIGITAL EDUCACIONAL sem retorno, algo que se almeja na educação formal há décadas.

Alberto Alves Marques                                                  
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.
Cidade: Hortolândia/SP.