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quarta-feira, 3 de junho de 2020

ARTIGO DE OPINIÃO: A COVID -19 E UMA VISÃO SISTÊMICA SOBRE A SEMANA DO MEIO AMBIENTE


A priori, não é de hoje que os seres humanos vêm impactando a natureza, diga-se de passagem, a partir do momento que os nossos ancestrais deixaram o nomadismo e realizaram a transposição para o sedentarismo, o meio ambiente não seria mais o mesmo. No entanto, para ser mais claro e visualizando esse fenômeno a datar de um ponto de vista histórico, houve um aumento exponencial em relação aos impactos ambientais com a Revolução Industrial Inglesa em meados do século XVIII. Grosso modo, foi pensando nos impactos ambientais que no ano de 1972 na cidade de Estocolmo na Suécia, a ONU-Organização das Nações Unidas, juntamente com representantes de várias nações, definiram o dia 5 de junho como Dia Internacional do Meio Ambiente, assim como, do dia 01 a 05 de junho como semana do meio ambiente em alguns países. Dessa forma, há 48 anos já era de suma importância as questões relacionadas com os impactos ambientais, causando preocupações aos líderes mundiais e a população de forma geral. À luz da ilustração, foram décadas de avanços e retrocessos. Naturalmente, avanços significativos são considerados devido a relevância de investimentos por parte de alguns países em prol da manutenção do meio ambiente, acima de tudo, a partir do desenvolvimento tecnológico sem precedentes no mapeamento das áreas impactadas juntamente com a CIÊNCIA desmistificando e preenchendo lacunas através das pesquisas favoráveis a preservação natural e a manutenção da vida no PLANETA.  É notório, que precisamos avançar mais para que não ocorra um retrocesso, sobretudo, em um momento delicado pelo qual estamos passando devido a COVID-19. Como assim, posso relacionar os impactos ambientais com as consequências que a COVID-19 está causando a população Mundial? Sim! Neste momento de isolamento social estamos passando por momentos de mudanças de hábito e com certeza após a PANDEMIA, essa ação poderá ser direcionada para as questões ambientais em escala regional e global. Não obstante, basta analisar os impactos ambientais e o Coronavírus sob a ótica de uma visão sistêmica e holística. Doravante, necessitar-se-á de uma concepção do meio ambiente e a Covid-19 de uma análise global, temos que levar em consideração que os impactos diminuirão com a compreensão/junção, entre as dimensões POLÍTICAS, ECONÔMICAS, SOCIAIS E CULTURAIS, além das TECNOLOGIAS nas suas múltiplas formas. Da mesma forma, não posso pensar na COVID-19, somente do prisma da SAÚDE PÚBLICA (essa é muito importante sim, mas não a única via), igualmente é preciso analisar as categorias políticas, sociais, econômicas, culturais e ambientais. Por quê? É muito, simples, o meio ambiente não é apenas composto pelos aspectos FÍSICOS NATURAIS, uma via propagada durante muito tempo pelos órgãos responsáveis, esses são muito importantes sim, mas não o único. Quando está em questão uma visão sistêmica, é de suma importância conceber os seres humanos, quiçá, os seres vivos como parte da totalidade do sistema. Em outras palavras, um indivíduo só pensa e refletirá sobre o meio ambiente a partir das suas condições socioeconômicas, assim, diminuir as desigualdades sociais, faz parte de combater os impactos ambientais. Da mesma forma, devemos pensar a COVID-19 dentro da ótica sistêmica/ambiental/ dialógica, ou seja, o ambiente em que o sujeito vive, seja econômico ou social (desigualdade), determinará os cuidados que o mesmo terá para se proteger contra o vírus, ou seja, o espaço natural ocupado e composto pelos seres vivos devem ser pensados dentro de uma visão holística, conceber os seres humanos dentro da cadeia ambiental/social. Complexo, mas uma visão significativa. Dessa forma, precisar-se-á de um pensamento sistêmico para analisar o PÓS-PANDEMIA e a questão ambiental, sobretudo, os impactos. Como assim? Todo cuidado deverá ser tomado após O CORONAVÍRUS, principalmente, quando muitas Corporações poderão assumir o compromisso de atacar o meio ambiente para recuperar os recursos econômicos perdidos durante o isolamento, acima de estudo, para atender a demanda do consumismo, quando tudo voltar a normalidade (se é que podemos dizer isso). Não podemos ir com sede e esgotar mais ainda os recursos naturais. Considerações Finais: Infleizmente, o Coronavírus determinará quais atitudes devemos mudar em relação a interação com o MEIO AMBIENTE, não podemos pensar em recuperar a ECONOMIA prejudicada durante o isolamento social, em poucos meses, correndo o risco de sugarmos os recursos naturais em prol de um CAPITALISMO desenfreado. Ressaltando, Oscar Momotura um dos escritores do Prefácio do Livro de Fritjof Capra (Uma visão sistêmica da Vida): Será que precisaremos chegar a um ponto crítico, uma crise de grandes proporções, para fazer as transformações necessárias acontecerem? Ou podemos estimular, através de disturbações criativas, a população inteira a se auto-organizar na direção desse futuro melhor para todos? Sim! Infelizmente a PANDEMIA COVID-19, está nos mostrando várias lições, sobretudo, como podemos despir de alguns conceitos e materialidades, bem como, viver em harmonia com o MEIO, utilizando-o somente o mínimo para a manutenção da vida no planeta. Uma pena que precisou de uma mazela tão grande para acordarmos! Se existe um recomeço, o momento é agora.

Alberto Alves Marques                                                 
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.
Cidade: Hortolândia/SP.