A priori, este artigo de opinião
buscar-se-á uma fundamentação teórica no Livro de Platão: “A República”,
sobretudo, quando ele discorre sobre “O mito da Caverna”. Obviamente, objetiva-se
aqui, não realizar uma comparação entre a Internet e a linha de pensamento de Platão
(428- 348 a.C) quando o mesmo explanou sobre o mito da caverna. Á luz da
reflexão, isso seria anacronismo, acima de tudo visto que tudo tem o seu
contexto, tempo e espaço. No entanto, diante da avalanche de informações na
sociedade digital e informatizada, procurou-se fazer uma analogia, bem como,
analisar por que muitos acabam transformando os dados e as informações da
Internet em verdades absolutas, em muitas situações, não elencam um filtro,
sobre, pesquisar sobre a natureza, fonte e fidedignidade da informação. Todavia,
para prosseguir com essa linha de raciocínio é de fundamental importância
buscar algumas considerações sobre o Mito da Caverna de Platão. Grosso modo, o
Mito da Caverna de Platão discorre sobre algumas pessoas acorrentadas no fundo
de uma Caverna. Entre eles e saída da caverna existe o mundo exterior, mas
também tinha uma fogueira refletindo as sobras das pessoas no interior dessa
mesma caverna. Diante desse fato, as pessoas acorrentadas conheciam as coisas
através o reflexo das sombras, bem como acreditavam em sua fidedignidade. De
repente, alguém quebra as correntes e arrisca a sair da caverna e após algum
tempo volta relatando que existe um mundo real além das sombras, essa pessoa é
executada por quem estava acorrentada no interior da caverna. Diga-se de passagem,
fazendo uma analogia com a INTERNET, muitas vezes, essa rede funciona como uma
Caverna, quando boa parte dos internautas conhecem apenas as sombras postadas
através de mensagens de textos, dados, vídeos, etc. Antes de discorrer sobre quaisquer
considerações sumárias, a INTERNET é uma construção humanas. Diante desse fato,
as convicções ideológicas, religiosas, entre outras formas de pensar, deve ser levada
em conta... Outrossim, acreditando que
essas sombras veiculadas através de dados, bits, megabites, algoritmos, entre
outras, são verdades absolutas. E mais, quando alguém dúvida desses algoritmos,
dados, megabites, elas correm o risco de serem julgadas, executadas, ofendidas
e muitas vezes expostas e humilhadas. Entenderam quão é possível uma articulação
entre o passado e o presente do ponto de vista das pessoas em relação ao
fanatismo? É óbvio que precisamos relativizar, sobretudo, quando temos uma
parcela que filtra os dados, transformando-os em conhecimento em indicadores
seguros. Entretanto, uma parcela significativa prefere ficar na Caverna da INTERNET
através do comodismo expelindo sombras sem antes de buscar a fonte e a
fidedignidade. Considerações finais: Na caverna de Platão, acreditar nas
sombras dentro e fora da caverna custou uma evolução que demorou vários séculos,
fazendo com que cerceassem o desenvolvimento da humanidade. Da mesma forma que
acreditar nas sombras da INTERNET poderá custar o retorno para a caverna. A bem
da verdade, não é a INTERNET a responsável, mas sim, as pessoas que fazem dessa
rede de suma importância, uma CAVERNA para mentir e tirar proveito,
principalmente, quando esses sujeitos percebem uma sociedade acomodada no fundo
de uma CAVERNA, que acreditam em tudo. Por que fazemos isso? Segundo Daniel J.
Levitin no Livro “A mente Organizada”, vivemos no piloto automático, sem
registrar a complexidade, [...], que está diante dos nossos olhos. ACORDA
BRASIL!!!
Alberto Alves Marques: Profissão: Professor Coordenador
Geral da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião
para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP.
Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Cursando: Doutorado
Internacional em Ciências da Educação, sob a égide e suporte pedagógico da
INTEGRALIZE CORPORATION EDUCAÇÃO. Mestrado Internacional em Ciências da
Educação. (MASTER IN EDUCATION SCIENCES. UML- UNIVERSIDAD MARTIN
LUTERO, Miami, Fl, 2022. Pós-Graduado
em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela
UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela
UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Estudante de Pós-Graduado: Ciências
de Dados e Big Data na Faculdades Metropolitana de Ribeirão Preto -SP. Cidade:
Hortolândia/SP.