Ao
analisar e refletir sobre a informação veiculada a nível nacional e
internacional, com o seguinte dizer: “STF decide libertar José Dirceu condenado
na Lava Jato”, resolvi discorrer a respeito da temática. O que essa informação
tem a ver com o título deste artigo? A priori, é essencial absorver a
informação, processar e transformá-la em conhecimento. É sabido, a mídia em
suas múltiplas dimensões veiculou sobre a “Operação Lava Jato”, uma categoria
de Corrupção envolvendo dois Poderes da República, o Executivo e o Legislativo,
deixando de fora o Judiciário (pertencente ao Supremo Tribunal Federal), poder responsável
pela análise e julgamento da Operação Lava Jato. À luz da reflexão, o
estranhamento reside em: Como que o Judiciário está isento e tem poder para
julgar, se os mesmos que fazem parte do STF são indicações do Poder Executivo?
E mais, para ocupar as cadeiras do STF, não precisam da validação do Executivo,
ou seja, do Presidente da República? E na Lista do Ministro Fachin, não constavam
nomes de Presidentes, a bem da verdade, integrantes do Poder Executivo, envolvidos
e réus na Operação Lava Jato? Para o conhecimento de alguns, quando o Ministro
do STF, Joaquim Barbosa aposentou no ano de 2015, a então Presidente da
República da época, Dilma Rousseff, indicou Edson Fachin (pois é, o da lista
bombástica) para ocupar a vaga. Voltando um pouco no tempo, o Ministro do STF Dias
Toffoli, no ano de 2009, deixou de ser advogado do PT para assumir a cadeira no
STF, após a morte do Ministro Carlos Alberto Menezes. Diante desses fatos, e
transformando informações em conhecimento, existe uma relação direta entre a
liberdade de José Dirceu e as escolhas do Judiciário? Quem são os Ministros do
STF que concederam voto favorável para a libertação de Dirceu? Aqui estão eles:
Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes. Isso mesmo, entre eles tem
um ex-advogado do PT, Dias Toffoli. Inclusive, o Ministro do STF, Edson Fachin,
divulgador da Lista de políticos da Esfera do Executivo e Legislativo, foi
indicação da Presidente da República, aliás com o nome citado na Lista.
Complexo não? Considerações finais: Mediante
a tal complexa e inusitada situação, constata-se que o lamaçal e a vergonha
nacional, isto é, a corrupção vai além dos Poderes Executivos e Legislativo. Em
outras palavras, existem outros Poderes da República com o “rabo preso”, eis uma
resposta plausível para se compreender o porquê de alguém condenado pela
“Operação Lava Jato” receber o benefício de cumprir a pena em liberdade. Enfim,
ainda restam vários capítulos da novela “Operação Lava Jato” e, certamente mais
uma vez, tudo terminará em pizza, e os convidados para saboreá-la serão os
representantes dos três Poderes da República: Executivo, Legislativo e o
Judiciário. E o povo? Continuará a sobreviver com as migalhas do salário
mínimo, sem perspectiva de aposentadoria e de qualidade de vida. Infelizmente,
este é o Brasil!!!
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de
São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado
em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela
UNESP- Presidente Prudente/SP e Pedagogo pela UNICID/SP. Pós-Graduado em
Coordenação Pedagógica na UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em
andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação – UNICID/SP.
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