MARKETING

MARKETING
ESPAÇO PARA ANÚNCIO ON-LINE

MATERIAL PARA CONCURSO PÚBLICO

MATERIAL PARA CONCURSO PÚBLICO
Fonte original: http://www.apeoesp.org.br/

PROPOSTA CURRICULAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROPOSTA CURRICULAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
CLIC NA IMAGEM E ACESSE O CURRÍCULO DE 2013

VÍDEOS EDUCATIVOS, PEDAGÓGICOS E DIVERTIDOS.

VÍDEOS EDUCATIVOS, PEDAGÓGICOS E DIVERTIDOS.
Clic na imagem acima e assista aos vídeos.

PROFESSORES QUE TAL NOS UNIRMOS

Powered By Blogger

quinta-feira, 19 de abril de 2018

ARTIGO DE OPINIÃO: TODO DIA ERA DIA DE ÍNDIO.


“Todo dia, era dia de índio, mas agora ele só tem o dia 19 de abril”. Composição de Jorge Ben Jor, cantada por Baby Consuelo, na década de 80. O que a letra tem em comum com o “Dia do índio” e os povos indígenas no Brasil de hoje? O esquecimento! Na verdade, com o decorrer do tempo, tanto Baby Consuelo quanto os indígenas caíram no esquecimento. A título de ilustração, a data foi uma invenção do Presidente Getúlio Vargas no ano de 1940, através do decreto lei número 5.540 e a escolha do mês de abril, ocorreu devido à realização do Primeiro Congresso Indigenista Interamericano em abril de 1940, no México. No entanto, passados aproximadamente 78 anos esses verdadeiros donos da terra não têm muito a comemorar, visto que suas terras e direitos foram usurpados pelos homens brancos. A priori, hoje esses não têm nem o dia 19 de abril, quem dirá os 365 dias do ano. De primeiros habitantes encontrados pelos portugueses, aos últimos, esquecidos por brasileiros, principalmente pelos nossos legisladores e governantes que não reconhecem os seus direitos constitucionais. Longe, aqui, em idolatrar indígenas e romantizá-los, independente de sofrer diversos tipos de barbárie no passado com a invasão dos europeus, causando impacto cultural nos mesmos. Na verdade, a missão mais difícil hoje é lutar contra o inimigo interno, como os fazendeiros, garimpeiros, grileiros, madeireiros e até os governantes, sem falar nos delinquentes, ateadores de fogo etc. Não se trata, presentemente, de políticas conservadoras, em isolar os indígenas e deixá-los afastados dos considerados “civilizados”, e sim fazer com que tenham acesso às benfeitorias tecnológicas sem perder, porém, as suas tradições.  Muitos, ainda não conseguiram a demarcação de suas terras e sofrem até então, o impacto do encontro com os brancos, com doenças, alcoolismo, prostituição e a aculturação. Não obstante, saudades dos tempos de escola, em que homenageávamos o Dia do índio, pintando as nossas carinhas de indiozinhos, outrossim, a escola toda se mobilizava através das datas comemorativas. E hoje, os estudantes que estão sentados nos bancos escolares sabem a importância das datas comemorativas? Concebem que os nativos (indígenas) foram os primeiros habitantes deste país que, hoje, conhecemos por Brasil, para variar assolado pela corrupção política? Infelizmente, mesmo vivendo na sociedade da informação, carecem os nossos jovens de muito conhecimento. Para alguns pensamentos infundados e superficial, aquela era uma escola Tradicional, onde imperava a decoreba. Porquanto, hoje impera a inovação tecnológica educacional. Mas, e o conhecimento, fica em que lugar nessa História toda? Considerações finais: Quem sabe refletindo sobre os indígenas, sensibilizamos com outros segmentos excluídos em nossa sociedade, a exemplo dos descendentes dos escravos, dos pobres, dos desempregados, das mulheres e uma maioria de excluídos da história deste país. Ou melhor, percebamos o nosso modelo de escola (quase falida) e de sociedade que queremos formar, almejando transformações significativas em todas as dimensões. É o que desejamos e esperamos. Tomara que não demore mais 518 anos.  

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação – UNICID/SP.
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Cidade: Hortolândia/SP.      
  


Nenhum comentário:

Postar um comentário