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quarta-feira, 4 de julho de 2018

ARTIGO DE OPINIÃO: ESCOLA SEM PARTIDO: PROVOCAÇÕES PEDAGÓGICAS!


Antes de tecer algumas considerações sobre o “Projeto: Escola Sem Partido”, é fundamental analisar as dimensões Sociológicas e Pedagógicas que ocorrem dentro das instituições escolares, sobretudo a pública. Em outras palavras, conceber a unidade educativa no contexto da sociedade contemporânea, outrossim, ter uma percepção analítica do público alvo que está adentrando nas escolas com o advento da universalização da Educação Básica. Ademais, uma visão SOCIOLÓGICA sobre a educação, nos direciona para uma maioria de crianças, adolescentes e jovens que está sentado nos bancos escolares sem o mínimo do conhecimento básico necessário para o ponto de partida acadêmico; quiçá possuir autonomia para fazer escolhas perante uma sociedade autônoma. A bem da verdade, sociedade que dominará esses jovens, ou seja, a escola não pode dominar, mas a sociedade sim. Partindo desse pressuposto, cabe algumas indagações: Os nossos estudantes frequentes no mundo escolar, estão preparados para se tornarem jovens autônomos, realizar escolhas positivas sobre o que pretendem estudar? Eis uma das Bandeiras da Escola Sem Partido! À luz da reflexão, buscando uma fundamentação PEDAGÓGICA, o processo de ensino e aprendizagem ocorre entre a inter-relação do sujeito aprendente (aluno) com o seu objeto de estudo (o conteúdo estudado) e o mediador, orientador e interlocutor (Professor). Diante desse fato, é necessário um processo dialógico entre as categorias citadas acima, é impensável a construção do conhecimento permanente sem a reciprocidade entre professor e estudantes. Assim, mais uma vez essa linha de raciocínio refuta uma das entrelinhas da Escola Sem Partido, visto que segundo algumas cláusulas discorre que: “[...] cada sala de aula terá um cartaz com seis deveres do professor, entre os quais a proibição de usar a sua posição para cooptar alunos para qualquer corrente política, ideológica ou partidária”. Concordamos plenamente que cada indivíduo deve fazer suas escolhas de forma autônoma e responsável, além de assumir as suas ações, sejam elas positivas ou negativas. No entanto, a dúvida maior é: Até que ponto, a maioria dos alunos terá definida as suas convicções políticas, ideológicas ou partidária? Nota-se, levando em consideração o contexto das salas de aula, que boa parte do alunato tem ausência de convicções em todas as dimensões, elemento que deixará vulnerável às mazelas da sociedade e direcionado para o lado errôneo, como o crime, a violência, a prostituição, o tráfico e outras ações prejudiciais à vida. Em outras palavras, fica implícito ou explícito que a Escola Sem Partido tira o direito do Professor de direcionar os jovens (uma maioria à deriva), para fazer escolhas? Em contrapartida, pode transferir esse direito para os malfeitores da sociedade que encontrarão jovens SEM PARTIDO e IDEOLOGIA. Naturalmente, essa ação se tornará um elemento em potencial, propiciando a violência contra os jovens e levá-los ao mundo do crime precocemente. Considerações finais: A propósito, todo esse estardalhaço midiático da Escola Sem Partido, é porque alguns Deputados (que se dizem representantes do povo), resolveram brincar de entender sobre todas as dimensões PEDAGÓGICAS e SOCIOLÓGICAS que ocorrem dentro das escolas, levando adiante o Projeto para ser votado na Câmara dos Deputados no dia 04/07/2018. Porque ao invés de Projetos Educacionais descontextualizados, os nossos políticos não se preocupam em valorizar as escolas, e torná-las instituições de referências, para que os jovens construam PARTIDOS e façam escolhas que extirpam POLÍTICOS CORRUPTOS, os reais destruidores do nosso país? Enfim, os nossos Legisladores têm que conhecer a realidade na qual a escola está inserida, na maioria das vezes esses jovens não constroem PARTIDOS em suas famílias e na sociedade. Sendo assim, a única instituição que ainda sobrevive e luta para que os jovens se transformem em CIDADÃOS, é a ESCOLA. ACORDAM BRASIL!!!

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação – UNICID/SP.
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Cidade: Hortolândia/SP.  


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