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domingo, 6 de dezembro de 2020

ARTIGO DE OPINIÃO: Ressignificando o conceito de aprendizado durante a Pandemia na Perspectiva Histórico Cultural

 

Caros leitores, este artigo de opinião originou-se após a transposição das aulas presenciais para as atividades remotas. No entanto, esclarece este escritor que a análise do período educacional citado acima não está fundamentada na perspectiva de uma Educação a Distância, dessa forma, evitar-se-á um aprofundamento nessa categoria. Diga-se de passagem, qualquer linha de pensamento, está articulada com uma teoria construída ao longo do tempo e do espaço, essas seguem as ideologias históricas e culturais de sua época, no caso aqui deste artigo a corrente Histórico Cultural. Dessa forma, a perspectiva Histórico Cultural, está estruturada nas transformações históricas e culturais como elemento em potencial na construção do conhecimento e das múltiplas ideologias existentes. De acordo com Moura (2016, p.31), na Perspectiva Histórico Cultural, sobretudo, na categoria escola, “[...] a educação é o processo de transmissão e assimilação da cultura produzida historicamente, sendo por meio dela que os indivíduos se humanizam, herdam a cultura da humanidade”. Levando em consideração esse pensamento, concebe-se durante a Pandemia (Covid-19), dois processos, a transmissão e a assimilação por parte dos envolvidos nas estratégias didáticas/pedagógicas. Assim, na transmissão e a assimilação, percebe-se quão ao longo do tempo, a educação formal ficou estagnada nos aspectos qualitativos. Notavelmente, durante as atividades remotas, não diferenciou muito, observou-se um retorno dessa prática pela maioria dos responsáveis pela educação formal, querendo trazer a escola física para o mundo da educação virtual/remota, valorizando o quantitativo ao invés do qualitativo. Uma ação absolutamente inviável, comprometendo a qualidade e a didática, outrossim, desfigurando o aprendizado remoto. À luz da reflexão, todo esse processo de transmissão da escola real para o virtual, acabou direcionando para a assimilação dos envolvidos no processo ensino/aprendizagem, tanto professor como aluno, voluntariamente ou involuntariamente, acabou seguindo essa linha de raciocínio, escolhendo o quantitativo em detrimento do qualitativo. Uma análise Histórico Cultural da realidade, acima de tudo, com a Pandemia, se faz necessário. Para o estudioso, PARO (2001), apud Moura (2016, p.34): “A escola fundamental reveste-se, assim, de uma dupla responsabilidade social: [...] porque não pode dar conta de todo o saber produzido historicamente, ela precisa fazer isso de modo seletivo, [...]”. É na seleção que este escritor de artigo de opinião tece as suas considerações, em outras palavras, é preciso uma ação-reflexão-ação sobre o contexto histórico que estamos passando para pensar em uma perspectiva seletiva/didático/pedagógica, uma linha tênue com a Perspectiva Histórico Cultural. O contexto pelo qual a educação em suas múltiplas dimensões está passando, requer uma reflexão sobre o que é viável no momento. As variáveis existentes no momento, direcionam para um pensamento Histórico Cultural, ou melhor, analisar a complexidade do contexto, direcionando para o planejamento, execução e avaliação. Considerações finais: Uma visão seguindo a Perspectiva Histórico Cultural, está de acordo com uma educação qualitativa, é preciso conceber as problemáticas históricas e culturais, assim como, conhecer o meio circundante em que a unidade escolar está inserida, assim não cairá no mundo das ilusões educacionais, acreditando que é através da quantidade que ocorre o processo de aprendizagem. Teorias assim já foram refutadas há anos, no entanto, concebeu-se o retorno no momento da pandemia. Naturalmente, pensamento dessa natureza petrificado nas escolas, seja na modalidade remota ou presencial, contribuirá cada vez mais para estagnar o sistema educativo, ação que já vem perdurando por várias décadas nessa Instituição. A bem da verdade, faz se necessário ressignificar urgentemente o conceito de aprendizagem na Educação Básica, assim como, nas Instituições de Ensino Superior. Fomos atingidos de surpresa pela Pandemia, pois estávamos travados na educação Formal por várias décadas, é preciso preparar para que um fato dessa semelhança não se repita. Acorda Brasil!!!

Alberto Alves Marques                                                 

Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.

Cidade: Hortolândia/SP.  


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