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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

ARTIGO DE OPINIÃO: NO BRASIL O CRIME COMPENSA


Certamente, não é de hoje que muitos utilizam a expressão: “O crime não compensa”. Assim, analisando a conjuntura brasileira, quando a questão é justiça e impunidade, essa velha frase causa certa dúvida e indignação, sobretudo, ao ser divulgado na mídia: “Irmãos Cravinhos irão cumprir pena em regime semiaberto”. Inacreditável, os dois são condenados de matar os pais de Suzane Von Richthofen, e o mais incrível, é que a própria filha é coautora em forjar o crime.  A priori, conforme a defesa, os assassinos estão recebendo esse benefício porque têm bom comportamento dentro da prisão. Tamanha ingenuidade, analisar essa situação como bom comportamento, pois segundo Karl Marx (1818-1883): Existe a possibilidade de o meio influenciar os nossos pensamentos e ações. Partindo desse pressuposto, qual é o meio que um indivíduo preso vive? Caótico, restrito de liberdade, (pelo menos deveria ser), é claro. Qual é o propósito de uma pessoa privado de sua liberdade? Reconquistá-la. Sair da prisão? Qual será a sua ação? Ser uma pessoa boa, é óbvio? Portanto, cabem algumas indagações: Esse indivíduo continuará a ter uma conduta legal na sociedade? Por consequência, não sabemos, mas a certeza que temos é, perde quem morre, no caso o casal Richthofen.  Em outras palavras, para os mal feitores o crime ainda contínua compensando em nosso país. Como resultado, para a população fica a indignação, e aos parentes das vítimas o desespero, sem saber a quem recorrer e a quem confiar. Neste caso quem acaba perdendo? Todos, pois, um país em que a Justiça é falha compromete a sua imagem e acaba sendo uma escola para aqueles que querem agir fora da lei. Entretanto, o sofrimento é maior dos parentes da vítima, que além de perder um ente querido, tem que conviver com o sensacionalismo da mídia televisiva, que a meu ver, tende para o lado que lhe convém, ou seja, o que causa Ibope. Quando os culpados foram presos, foi aquele estardalhaço, agora, pouco se fala sobre o caso, até cair no esquecimento, omitindo o fato da opinião pública. Casos assim comprovam que existem dois Brasis: o da impunidade, em que a Justiça acaba favorecendo uma pequena parcela da população, sejam as celebridades ou os donos do poder, isto é, quem tem dinheiro leva vantagem em tudo; o outro é o país da punição, quando uma maioria é punida não por crime, e sim por não ter segurança, conviver com uma educação pública precária, saúde pública que às vezes não cura, mas mata, enfim um Brasil dos excluídos, ou melhor, dos punidos. Considerações finais: Ainda tem gente que diz que vivemos em um paraíso, pois, aqui não tem terremotos, furacões, vulcões e uma guerra declarada. Grosso modo, não temos terremotos naturais, mas não escapamos dos terremotos sociais que sacode a população, a mais necessitada. Diga-se de passagem, longe aqui de ter furacões e vulcões ou uma guerra declarada, no entanto, com o modelo político que temos, essas catástrofes naturais seriam fichinhas. Acorda Brasil!!!

 

Alberto Alves Marques

Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.

Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM, (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).

Contato: albertomarques1104@hotmail.com





Cidade: Hortolândia/SP.  

 

 

 

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