Estamos iniciando mais um ano
letivo, partindo desse pressuposto, é imprescindível o Planejamento das ações
educativas que serão desenvolvidas durante o ano vigente. Essa ação é o
elemento diferencial entre a obtenção de resultados positivos ou negativos, em
outras palavras, um ano letivo com aprendizado qualitativo, com sucesso ou não.
A priori, o planejamento escolar é o momento de verificar em que não se obteve
êxito no ano anterior e aplicar as intervenções, e isso é delegado a todos os
segmentos escolares responsáveis pelo aprendizado, assim é de suma importância,
conceber os contextos social, político, econômico e cultural nos quais a escola
está inserida, outrossim, ter percepção que a escola é feita de gente, e essa
categoria pertence a um lugar, tem a sua história, suas imperfeições, suas
alegrias, ou seja, a sua identidade. Na verdade, é esse público multifacetado
que deve ser levado em consideração no momento de planejar as nossas ações
escolares como educadores, para que ao término do ano letivo possamos colher e
comemorar os bons frutos, uma educação de qualidade. Necessariamente, uma
educação de qualidade não significa somente excelência acadêmica, e sim, uma
educação que atenda todas as dimensões dos seres humanos, o social, afetivo,
sentimental, econômico entre outras formas que estão ligadas ao cognitivo das
pessoas, como salienta o escritor João Batista Freire: “Uma educação de Corpo
Inteiro”. A princípio, o planejamento não nos fornece uma garantia de sucesso,
porquanto esse momento é de grande valia para verificar as nossas ações e replanejá-las,
novamente partindo para a prática, isto é, na hora em que os docentes estão em
planejamento, nota-se o movimento dialético entre a ação/reflexão/ação, momento
riquíssimo para a tomada de decisão. Não obstante, é de práxis observar dizeres
de que: olha se houvesse um planejamento político não estaríamos passando por
tantas corrupções, se os nossos governantes planejassem o orçamento poderia
controlar a inflação, dessa forma, o planejamento está inculto no ser humano,
seja na empresa, no meio familiar, na política, economia, etc. No entanto,
quando está em questão o planejamento escolar, estamos lidando com vidas, e dependendo
do resultado dessa ação estaremos fadados a colocar na sociedade um público que
irá reproduzir as mazelas que estão proliferando na nossa contemporaneidade, a
corrupção, violência, a falta de valores, etc. Considerações finais: Para finalizar essa linha de raciocínio,
buscar-se-á uma fundamentação teórica nas palavras do bibliotecário John L.
Beckley um estadunidense do século XIX, que discorria: “A maioria das pessoas
não planeja fracassar, fracassa por não planejar”. Não fracassamos na política,
na economia, na sociedade (educação), fracassamos por não planejar as nossas
ações diante da realidade brasileira, contribuindo para o que estamos vendo na
mídia. Logo, essa ação começa na escola e termina no momento de escolher os
nossos representantes, afinal, votar nas eleições, também exige um planejamento.
Perceberam, como não planejamos bem o nosso voto? Acorda Brasil!
Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da
Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de
artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado em História pela
Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Bauru/SP e
Pedagogo pela UNICID/SP. Curso de Coordenação Pedagógica (em andamento) na
UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.
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