Diga-se de passagem, o Facebook,
uma Rede Social criada por Mark Zuckenberg, em 4 de fevereiro de 2004, foi uma
das maiores revoluções virtuais que a humanidade conheceu, possibilitando as
pessoas curtir, compartilhar e divulgar as suas considerações. Na verdade, poucos
sabem que essa façanha é um Currículo virtual, constantemente atualizado,
oportunizando assim, a bilhões de pessoas, inclusive ao seu futuro chefe ou ao
seu chefe atual visitá-lo com frequência; e com isso, traçar uma analogia entre
a sua conduta profissional e a pessoal. Partindo desse pressuposto, os
Currículos convencionais entregues via Web ou nos setores de RH das empresas,
estarão perdendo a validade, para não dizer a confiança? Não, não é essa a
intenção das Redes Sociais, e sim, propiciar um ambiente de socialização
virtual e global entre as pessoas, mas é necessário equilíbrio, pois existem
alguns usuários que extrapolam os limites do que é viável postar em uma Rede
Social. À luz da reflexão, é comum ao entregarmos um Currículo em uma empresa
ou até mesmo em sites de recrutamento, as pessoas responsáveis pela seleção dar
uma “espiadinha” nas Redes Sociais. Por outro lado, se você é um trabalhador,
não é de bom tom, as pessoas ou o seu chefe descobrirem as suas “imperfeições”
através das Redes Sociais, por exemplo: a sua falta ao trabalho (alegando que
foi ao médico) ser desmascarada pelas fotos postadas. É óbvio, que a vida
particular das pessoas não interessa a terceiros, porém no Mundo das
Tecnologias da Informação e Comunicação, as nossas ações, sobretudo as
impensáveis nos finais de semana, poderão nos comprometer ou nos mostrar quem
realmente somos. E não adianta jogar a culpa nas tecnologias, afinal a culpa é
somente nossa, quem está fazendo o uso dessa maravilha? Somos nós, e se não
estamos fazendo um bom uso das Tecnologias Digitais de Informação e
Comunicação, é preciso repensar nossas atitudes e começar a selecionar, a filtrar
e a analisar o que é viável para os meus colegas internautas. Considerações
finais: As Redes Sociais minimizaram a distância física entre as pessoas,
contrariando as Leis da Física, somente vale lembrar, que no mundo virtual as
informações propagam em uma velocidade inimaginável, assim uma informação
lançada poderá fazer um estrago enorme na vida real, e para reverter essa
situação, com certeza, vai ser muito difícil. Reflexão: Em um mundo virtual,
tecnológico e informatizado é preciso refletir o que é viável divulgar, às
vezes pior do que não estar presente nas Redes Sociais e ser curtido pelos
colegas, é estar e “pagar mico” virtual e mundialmente. Enfim, se você não quer
que as pessoas invadam a sua privacidade, deixe-a dentro das quatro paredes. Já
pensou nessa alternativa?
Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da
Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de
artigos de opinião para jornais e Blogs.
Pós-Graduado em História pela
Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Bauru/SP e
Pedagogo pela UNICID/SP. Curso de Coordenação Pedagógica (em andamento) na
UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.
Contato:
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