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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

ARTIGO DE OPINIÃO: EDUCAÇÃO PÚBLICA: ABRINDO A CAIXA PRETA

Tornou-se uma constante, indicadores negativos em todas as dimensões, sobre a educação formal pública no Brasil. Grosso modo, uma qualidade duvidosa que coloca em cheque o desenvolvimento pessoal e profissional dos indivíduos, pois tal público frequenta anos de escolaridade e sai sem qualidade de ensino, comprometendo, inclusive o desenvolvimento do próprio país. Então, como tudo isso começou? A priori, é preciso analisar todo o processo pela qual passou e passa a educação formal pública no país. Vamos retroceder às décadas de 70 e 80, quando a Educação Pública era legislada pela LDB: 5.692/71, e não consistia na obrigatoriedade do ensino público. Dessa forma, só se matriculavam, permaneciam, e saiam com qualidade aqueles que realmente queriam estudar, foi o caso de este escritor de artigos de opinião. Devido a conjuntura social, econômica, cultural e política das décadas de 70, 80 e 90, sobretudo com a inserção das mulheres no mercado de trabalho, se fez necessário uma Legislação Educacional para atender as demandas da sociedade. Outrossim, com os pais ou responsáveis trabalhando o dia todo, as crianças não poderiam ficar à revelia na rua, seriam presas vulneráveis às mazelas da sociedade. Foi nesse contexto que foi elaborada a LDB/96-Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional. Basta analisar o Artigo 5º desta Legislação, ao discorrer: “O acesso à educação básica obrigatória, é um direito público e subjetivo, [...]”, ou seja, todos têm o direito de uma educação formal. Validando esse artigo, a Constituição de 1988 confere no artigo 205: “A educação é direito de todos, [...]”. É óbvio que um país instruído e estudado amadurece as suas instituições políticas, sociais, econômicas e culturais, direcionando para o desenvolvimento em múltiplas categorias. Assim, a Lei inseriu a todos com idade legal na escola. Com isso, todas as crianças e adolescentes de 4 a 17 anos deveriam estar na escola, no entanto, inserir a população em idade escolar não foi e não é o suficiente. Paralelamente à obrigatoriedade e ao Direito Constitucional, faltou por parte do próprio governo que transformou a educação em obrigatória, um fator relevante: Investimento. Também, falta valorização do profissional, acompanhamento das famílias no desenvolvimento educacional dos filhos e o PRINCIPAL: O dever dos estudantes em querer estudar, produzir conhecimento em todas as dimensões, algo que uma maioria não faz no contexto escolar, sem contar os casos de violência contra os profissionais da educação. O resultado? Estamos colocando na sociedade um percentual de analfabetos funcionais, aqueles que não conseguem interpretar a sua própria leitura e resolver problemas simples de Matemática, as quatro operações. Considerações finais: Tirou-se as crianças das ruas para evitar uma aproximação com todos os tipos de violência, e também, para que fossem alfabetizados e prosseguissem nos estudos. Em contrapartida, a maioria das escolas públicas se encontra com uma estrutura, muitas vezes, sucateadas, violentas, sofrendo com a desvalorização dos professores pelo Governo, Alunos e Sociedade, não se obtém sucesso algum, logo trocou seis por meia dúzia. O resultado? Vale ressaltar, a Política do Governo é todos dentro da escola? Então, todos estão quantitativamente dentro das instituições educativas públicas, porém qualidade, é outra questão. Haja vista, tirou as crianças e os adolescentes das “ruas” para que alcançassem a educação básica, valores e chances de continuar os estudos, mas o que se percebe é, em várias situações, que o percentual de analfabeto funcional está crescendo. Na verdade, aqueles indivíduos que passaram pela escola, têm certificado de conclusão do Ensino Médio, mas não sabe coisa simples, como ler um texto de poucas linhas e tirar conclusões da sua leitura e Resoluções de Problemas Matemáticos. Conclamamos sim, por uma educação que inclua a todos, porém, é preciso abrir a caixa preta da educação pública e analisar durante todos esses anos o quanto avançamos e retrocedemos. Parafraseando o saudoso e estudioso suíço Piaget: “ É preciso inventar coisas novas e não repetir o que os outros fizeram”. Até quando, se repetirá coisas erradas na educação? Precisa mais do que nunca abrir a caixa preta da educação, caso contrário, estaremos fadados a retornar para as cavernas.  Acorda Brasil!!!

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação – UNICID/SP.
Contato: albertomarques1104@hotmail.com

Cidade: Hortolândia/SP.     

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