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quinta-feira, 7 de março de 2019

ARTIGO DE OPINIÃO: ESCOLAS DEMOCRÁTICAS? UMA DEFINIÇÃO SUPERFICIAL?


A priori, resolvi discorrer neste artigo de opinião sobre a temática, após ouvir como professor, ao longo de aproximadamente 20 anos, a denominação: “As escolas de hoje precisam ser mais democráticas”. Concordo em parte com essa afirmação. Por quê? A bem da verdade, se faz necessário uma concepção mais profunda a respeito do que seria DEMOCRACIA no sentindo STRICTU SENSU, Sociológico, Filosófico, Histórico, entre outros conceitos acadêmicos. É sabido, um número razoável das pessoas e de alguns profissionais da educação formal, incluindo gestores e professores, confundem DEMOCRACIA com liberdade para tudo, ou seja, eu posso, eu quero e eu devo. À luz da reflexão, a palavra Democracia no sentido grego significa participação da maioria, isso não significa que a maioria tem as fórmulas certas para decidir. Ressaltando Spinoza (1632-1677):  A Democracia define-se assim: a união dos homens num todo que tem direito soberano coletivo [...]”. De acordo com esse pensador Holandês, soberania se conquista com conhecimento coletivo, então mediante ao fato, para que ocorra a DEMOCRACIA é considerável conhecer sobre o quê vou participar, em todas as suas dimensões. Assim palpites não é conhecimento, é o mesmo que votar em um candidato sem conhecê-lo profundamente, apenas seguir o que a maioria faz. Em outras palavras, ao se falar em DEMOCRACIA e trazendo para o contexto escolar, até quando essa instituição deve ser democrática, no campo Pedagógico, Didático, Administrativo e Metodológico, ao ponto de o povo ter a soberania coletiva? Não se tem cartilhas prontas, porém democracia não está articulado com aquilo que muitos concebem, ou seja, poder/querer fazer o que quiser dentro das unidades educativas; pois essas precedem de LEGISLAÇÕES e DIRETRIZES e devem ser respeitadas, caso contrário virar-se-á uma ANARQUIA (no sentido histórico/filosófico, sem governo). Isso não quer dizer que a comunidade deva ficar além dos muros escolares, mas significa que a mesma tem os seus limites de participação, isto é, só posso participar se sou digno de conhecimento e de soberania. Nesse sentido, a comunidade em si, quer conhecer e participar na escola ou somente distribuir opiniões e palpites infundados?  É fato, as Instituições Educativas são as únicas em que a maioria acredita e se sente no direito de palpitar; diga-se de passagem, opinar sem ao menos conhecer uma sala de aula. Por outro lado, o trabalho do médico deve ser DEMOCRÁTICO, sim, o mesmo deve atender a todos, no entanto quem estudou e está mais apto a realizar as medicações, parte-se do pressuposto que seja ele, o médico. Dessa forma, acontece com a Área da Engenharia, do Direito entre outras, como da Educação (pelo menos, deveria). Não tem como negar que nos aspectos Metodológicos, Administrativos, Pedagógicos e Didáticos, os Professores e os Gestores estão mais preparados do que a comunidade. Considerações finais: Quiçá, não sei ainda, mas urge um estudo científico (se é que não tem), em torno de uma articulação entre a fragilidade da qualidade na educação com a superficialidade -que a maioria concebe- sobre a DEMOCRACIA, nesse contexto em que muitos acreditam que os palpites alheios vindo de fora dos muros das escolas são as melhores estratégias no quesito qualidade educacional. Notoriamente, é salutar ignorar e não proliferar falácias infundadas, cujos alguns palestrantes expressam a respeito da educação, mas só conhecem o espaço escolar através das páginas do GOOGLE. As escolas devem ser democráticas sim, porém, dentro dos limites dessa categoria e soberania da comunidade (quero participar? Devo participar? Até que ponto participar? Estou preparado para participar?), é preciso menos falácia e mais ações Pedagógicas, Didáticas, Administrativas e Metodológicas. 

Alberto Alves Marques                                                  
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.
Cidade: Hortolândia/SP.   



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