À luz da reflexão, nesse semestre de 2019 veiculou em
diversas mídias, a imagem de professores sendo agredidos (espancados) por “supostos
alunos”, causando mais uma vez perplexidade e comoção nacional, divulgado em
noticiários como o Fantástico da RedE Globo. Outrossim, uma vergonha global,
visto que a escola é um lugar em que a harmonia, valores, princípios, diálogo
e, inclusive, a produção do conhecimento antecede qualquer ação dessa
“imbecibilidade”. Na verdade, um ato covarde, esdrúxulo, não bárbaro, pois os
bárbaros nos primórdios da humanidade davam a chance de defesa para os seus
inimigos. A priori, que chance de defesa estes covardes oportunizam para os professores,
antes de agredí-los? O pior, quem colocou na cabeça desse indivíduos que eles
podem e/ou têm o direito de sair por aí agredindo pessoas? Para alguns especialistas
e governos que só conhecem o chão da sala de aula através das mídias, poderão
discorrer que é um fato isolado, porém não é a realidade, porque muitos
educadores, por medo de represálias, se calam diante das múltiplas violências.
O que estamos presenciando não são fatos isolados, e sim, um isolamento da
categoria professor, seja por políticos, por uma maioria de alunos e por boa
parte da sociedade. É difícil conceber, como alguns especialistas conseguem
teorias mirabolantes e as divulgam expressando que essa geração Z é singular e
que devem ser tratados diferentes. Concordo plenamente, que uma parcela dos
jovens de hoje, considerados Nativos Digitais ou Geração Z, está na escola
produzindo novos conhecimentos, desenvolvendo tecnologias entre outras ações
próprias de um ambiente educacional; promovendo, assim, o diálogo permanente
com os seus mestres através do respeito mútuo. No entanto, casos de violência
praticados contra professores, ou melhor, contra qualquer pessoa, deveria sair
do isolamento e ser tratado por outras instituições, pois ações dessa natureza
são caracterizada como crime, ou seja, um caso de POLÍCIA. Enquanto, não se
diferenciar caso isolado, indisciplina, violência de crime, e tomar as
providências cabíveis, as nossas escolas, o país e os educadores estarão fadados
ao fracasso. A maior perplexidade é que, alguns teóricos desavisados saem em
defesa desses delinquentes e proferem o seguinte: “Essa geração precisa
extravasar a sua revolta causada pelo entorno na qual ele está inserido”?
Ingenuidade pura de quem talvez não conheça o que está acontecendo em solo
Nacional na política, na sociedade e na economia. Considerações finais: Estamos passando por corrupções de cunho
Político (Operação Lava Jato), na sociedade (13 milhões de desempregado) e na
economia (o nosso dinheiro sendo corroído pelo aumento dos preços da gasolina,
pedágios, entre outros), tudo isso porque em Brasília tem os piores inimigos do
povo, os Políticos. Agora, pasmem...
querem leiloar a Amazônia!!! Então, quem são os inimigos do povo??? Esses
sujeitos, sim, seriam os inimigos do povo, não os professores. A título de
ilustração, esses jovens delinquentes que batem em professores, a bem da
verdade, já se encontram surrados pelos políticos, deveriam ir para Brasília e
fazer jus ao discurso dos teóricos que justificam tais ações: “Essa geração precisa extravasar a sua
revolta causada pelo entorno na qual ele está inserido”. Por que não fazem
isso? Por que não ficam revoltados com a PODRIDÃO da política? É simples, todo covarde sabe com quem mexe. É
cômodo chutar aquele que está no chão há décadas, desvalorizados pelos
políticos, e muitos casos, encurralados pela sociedade!!! Desabafo de um
Professor: Só queremos fazer aquilo que sabemos fazer, ou seja, ministrar
aulas. Obviamente, através de um diálogo constante com os alunos, que
subsequente produzirão o conhecimento em todas as dimensões, reluzindo na luta
contra os políticos corruptos deste país e os covardes espancadores de
PROFESSORES. Um país que bate em professor e desvaloriza os seus mestres,
sofrerá uma implosão sem precedentes, em outras palavras, voltará para a
CAVERNA. Acorda Brasil!!
Alberto Alves
Marques
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências
Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião
para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP.
Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em
História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP-
Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR-
Universidade Federal de São Carlos.
Cidade: Hortolândia/SP.
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