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domingo, 29 de setembro de 2019

ARTIGO DE OPINIÃO: UMA VISÃO SOCIOPEDAGÓGICA DA ESCOLA QUE TEMOS!


É sabido, que um fato ao ser analisado por outrem, é de suma importância, que seja alguém que tenha propriedade no assunto, imparcialidade e com uma visão holística sobre determinada situação. Obviamente, é muito difícil manter a neutralidade! A frase acima está alinhada com os vários discursos propagados pela mídia, em que inúmeras vezes infundados, sobre a escola que temos e aquela que precisamos ter. Em outras palavras, os sujeitos que tecem as considerações sobre as unidades escolares, têm um conhecimento somente através de mídias terceirizadas, não beberam da fonte. Dessa forma, nada melhor do que aqueles que conhecem o chão da sala de aula para emitir as suas considerações. À luz da reflexão, em toda história, a escola surgiu para atender as demandas da sociedade no tempo e no espaço, outrossim, produzir sujeitos para o prosseguimento no desenvolvimento da evolução da raça humana em todas as dimensões. Diga-se de passagem, tudo começou quando os seres humanos abandonam o nomadismo e passam a cultivar os seus próprios alimentos. Com isso, a educação era transposta de pai para filho, assim os mesmos continuariam o desenvolvimento familiar. Não obstante, com o advento da INDÚSTRIA 1.0 na Inglaterra, em meados do século XVIII, os aspectos didáticos pedagógicos familiares cederam lugar para as escolas, sistematizadas no preparo de mão de obra para as fábricas na produção econômica, denominação Currículo Fábrica. A seguir, por volta de meados do século XIX, com a expansão do processo fabril na Europa, surgiu a INDÚSTRIA 2.0, sobretudo, com a descoberta da energia elétrica e dos combustíveis fósseis. Subsequente, chegou o momento de a industrialização alçar voos para outros continentes, assim surge a INDÚSTRIA 3.0, momento em que várias partes do planeta conhecem a evolução de uma tecnologia mais especializada, através dos meios eletrônicos, juntamente com a primeira geração da automação em máquinas. Adentrou-se o século XXI, e a evolução se completou, acima de tudo, com o advento da Internet, germinando no que conhecemos hoje, como INDÚSTRIA 4.0, caracterizada pelo uso incessante das tecnologias adaptadas às coisas reais (Internet das Coisas - em inglês: Internet of Things – IoT;  Computação em Nuvem - do inglês Cloud Computing), objetivando a descentralização de dados por meio do armazenamento, além dos instrumentos físicos; Inteligência Artificial - sigla em inglês AI - Artificial Intelligence.  Algumas pessoas, com pensamentos sumários, devem estar refletindo e perguntando: O que tudo isso tem de alinhamento com a escola que temos e a escola que precisamos ter? Tudo e Nada! Tem tudo a ver, se conceber que o Currículo Oficial (Governo) deve estar em consonância com o Currículo Real (a realidade em si). Por outro lado, dependendo do pensamento superficial, não tem nada a ver, isto é, ao se pensar nas unidades educativas isoladas do mundo real.  Naturalmente, entende-se que uma escola deva acompanhar a evolução da sociedade em todas as áreas, uma EDUCAÇÃO 4.0. As escolas do passado estavam na contramão da evolução? Não necessariamente! No entanto, para boa parte dos pensamentos reducionistas de hoje, as escolas do passado produziam mão de obra para a indústria, denominadas um currículo de apertadores de parafusos, não desenvolvendo a construção do pensamento amplo e de realizar inovação. Estava errado, essa escola? Não, pois os estudantes estavam buscando uma formação para o desenvolvimento da realidade, a bem da verdade, tem seu tempo e espaço. Para muitos, as pessoas que estudaram nessas unidades educativas, eram repetidoras de fórmulas prontas, crítica constante em várias literaturas circulantes hoje, sobre o processo ensino/aprendizagem. Se, realmente estudou-se em escolas repetitivas é difícil comprovação, pois cada escola atende as demandas da sociedade na qual se encontra inserida, naquele momento. Porém, os apertadores de parafusos, daquelas instituições educativas, formaram em todas as esferas para construir e deixar pronto um mundo para essa geração atual, que estão sentados nos bancos escolares, a EDUCAÇÃO 4.0. Considerações finais: Queremos que voltem aquelas escolas? Não, porém, estamos deixando um legado para aqueles que realmente visualizam no processo educativo a única fórmula para a evolução holística, ou seja, uma EDUCAÇÃO 4.0. Aliás, o que almejamos é o retorno de uma das figuras principais no processo educativo, os ESTUDANTES. Estudantes estes, engajados e atuantes para responder as exigências e cobranças da sociedade na qual pertencem. Muitas das profissões existentes hoje, não serão ofertadas nos postos de trabalho daqui alguns anos, devido a inserção e a evolução das tecnologias nas suas múltiplas categorias. Enfim, mediante a este cenário, necessita-se urgentemente de mudanças do discurso de: Que planeta vamos deixar para essa geração, para que geração vamos deixar para o planeta!  ACORDA BRASIL!!!

Alberto Alves Marques                                                  
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.
Cidade: Hortolândia/SP.  

domingo, 22 de setembro de 2019

ARTIGO DE OPINIÃO: QUE GERAÇÃO ESTAMOS CONSTRUINDO?


A priori, a matéria deste artigo de opinião originou, a partir do acompanhamento, da geração que está adentrando às salas de aula. Outrossim, algumas vezes com um comportamento estranho e bizarro, para não dizer em muitas circunstâncias, esdrúxulo e covarde.  Na verdade, mais uma vez a sociedade vivenciou nas diversas mídias, uma violência praticada para com um Professor de Geografia, na cidade de São Paulo, em uma unidade de educação pública municipal. Tal violência, cometida por um adolescente de 14 anos, ao invadir uma sala na qual ele nem era aluno, e desferir golpes de faca no docente que, ali se encontrava, simplesmente, exercendo o seu ofício. Aliás, essa é mais uma ação covarde entre múltiplos atos dessa envergadura, passando a sensação de naturalidade, banalidade, e inclusive, justificada por parte de pessoas desinformadas, a respeito do contexto escolar; diga-se de passagem, tem-se tornado insustentável, nas últimas décadas. Infelizmente, está se transformando em algo natural, sobretudo, com a falta de responsabilidade das FAMÍLIAS (que responsabilizam os professores, devido a sua ausência na educação dos seus filhos) e do ESTADO (quando fecha todas as possibilidades de valorização da categoria). À luz da reflexão, que geração estamos construindo? Essa geração é mesmo diferente, chegando ao ponto de naturalização desses atos covardes? Não, com certeza não. Parafraseando o Filósofo alemão Karl Marx (1818-1883), em que o estudioso afirmava [...] não é a consciência que determina a existência, e sim a existência que determina a consciência. Em outras palavras, é a sociedade que molda e propõe o processo de lapidação, ao surgir o indivíduo no mundo, ou seja, é esta NOVA GERAÇÃO que deve adequar-se à sociedade, e não a sociedade se curvar perante a ela. Quando esses adolescentes nasceram existiam um mundo pronto, com regras, normas, direitos e principalmente deveres. Naturalmente, aconteceu conosco, nascemos em uma sociedade prontinha e tivemos que nos alinhar a ela, por meio do diálogo. E, se não nos curvássemos perante tal sociedade? Seríamos nos responsabilizados pelos nossos atos, somente nós, e não terceiros. Porventura, nos dias de hoje, os estudantes não se ajustarem às regras da sociedade, o que ocorre? Nada, simplesmente impera a impunidade, fazendo com que encorajem e continuem praticando a violência. Considerações finais: Será que toda sociedade tem a geração que merece? Enquanto fizermos com que a sociedade fique subordinado a esta geração, estaremos justificando e naturalizando os seus atos, além do mais, coniventes com a violência praticada por estes indivíduos sem limites. Obviamente, se faz necessário rever a situação e refletir: É a sociedade que deve adequar a esta geração que circula, atualmente, ou é esta geração que deve se alinhar à sociedade? Dependendo da escolha, estaremos fadados ao aumento da violência. Enfim, ouvir, constantemente nas múltiplas mídias, assuntos de violência praticada nas escolas, como Suzano, Piracicaba, São Paulo etc., e tantos outros atos de covardia contra os profissionais, que almejam, puramente, exercer o que sabem, produzir conhecimento e transpô-los para libertar os indivíduos das amarras da ignorância. Será que essa geração fará com que voltemos para as cavernas? ACORDA BRASIL!!!

Alberto Alves Marques                                                  
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.
Cidade: Hortolândia/SP.