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domingo, 22 de setembro de 2019

ARTIGO DE OPINIÃO: QUE GERAÇÃO ESTAMOS CONSTRUINDO?


A priori, a matéria deste artigo de opinião originou, a partir do acompanhamento, da geração que está adentrando às salas de aula. Outrossim, algumas vezes com um comportamento estranho e bizarro, para não dizer em muitas circunstâncias, esdrúxulo e covarde.  Na verdade, mais uma vez a sociedade vivenciou nas diversas mídias, uma violência praticada para com um Professor de Geografia, na cidade de São Paulo, em uma unidade de educação pública municipal. Tal violência, cometida por um adolescente de 14 anos, ao invadir uma sala na qual ele nem era aluno, e desferir golpes de faca no docente que, ali se encontrava, simplesmente, exercendo o seu ofício. Aliás, essa é mais uma ação covarde entre múltiplos atos dessa envergadura, passando a sensação de naturalidade, banalidade, e inclusive, justificada por parte de pessoas desinformadas, a respeito do contexto escolar; diga-se de passagem, tem-se tornado insustentável, nas últimas décadas. Infelizmente, está se transformando em algo natural, sobretudo, com a falta de responsabilidade das FAMÍLIAS (que responsabilizam os professores, devido a sua ausência na educação dos seus filhos) e do ESTADO (quando fecha todas as possibilidades de valorização da categoria). À luz da reflexão, que geração estamos construindo? Essa geração é mesmo diferente, chegando ao ponto de naturalização desses atos covardes? Não, com certeza não. Parafraseando o Filósofo alemão Karl Marx (1818-1883), em que o estudioso afirmava [...] não é a consciência que determina a existência, e sim a existência que determina a consciência. Em outras palavras, é a sociedade que molda e propõe o processo de lapidação, ao surgir o indivíduo no mundo, ou seja, é esta NOVA GERAÇÃO que deve adequar-se à sociedade, e não a sociedade se curvar perante a ela. Quando esses adolescentes nasceram existiam um mundo pronto, com regras, normas, direitos e principalmente deveres. Naturalmente, aconteceu conosco, nascemos em uma sociedade prontinha e tivemos que nos alinhar a ela, por meio do diálogo. E, se não nos curvássemos perante tal sociedade? Seríamos nos responsabilizados pelos nossos atos, somente nós, e não terceiros. Porventura, nos dias de hoje, os estudantes não se ajustarem às regras da sociedade, o que ocorre? Nada, simplesmente impera a impunidade, fazendo com que encorajem e continuem praticando a violência. Considerações finais: Será que toda sociedade tem a geração que merece? Enquanto fizermos com que a sociedade fique subordinado a esta geração, estaremos justificando e naturalizando os seus atos, além do mais, coniventes com a violência praticada por estes indivíduos sem limites. Obviamente, se faz necessário rever a situação e refletir: É a sociedade que deve adequar a esta geração que circula, atualmente, ou é esta geração que deve se alinhar à sociedade? Dependendo da escolha, estaremos fadados ao aumento da violência. Enfim, ouvir, constantemente nas múltiplas mídias, assuntos de violência praticada nas escolas, como Suzano, Piracicaba, São Paulo etc., e tantos outros atos de covardia contra os profissionais, que almejam, puramente, exercer o que sabem, produzir conhecimento e transpô-los para libertar os indivíduos das amarras da ignorância. Será que essa geração fará com que voltemos para as cavernas? ACORDA BRASIL!!!

Alberto Alves Marques                                                  
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.
Cidade: Hortolândia/SP.  


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