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domingo, 3 de março de 2013

ARTIGO DE OPINIÃO: TROTE UNIVERSITÁRIO: REVOLUCIONÁRIOS OU REVOLTADOS?


Não é de hoje que a humanidade comete equívocos sobre conceitos históricos, muitos afirmam com propriedade que várias manifestações na contemporaneidade se caracterizam como Revoluções e revolucionários. Contudo, acontece uma Revolução, se ocorrem ações radicais, transformando a estrutura de um determinado espaço, sendo este uma cidade, estado ou país, sobretudo na política, economia, sociedade e cultura. O que aguçou as inquietações para debater sobre esses conceitos (Revolução, revolucionários e revoltados), foi um ato, a meu ver, impensável, esdrúxulo e ingênuo de alguns veteranos da USP (Universidade Estadual de São Paulo), na cidade de São Carlos, em que alguns estudantes ficaram nus para protestar contra umas alunas que não concordavam com a forma de trote praticada por veteranos. Por outro lado, observa-se que no depoimento dos organizadores os mesmos acreditam que estão fazendo uma Revolução... ou são revolucionários, entretanto, não há um consenso entre o que a maioria que pratica atos assim concebe como Revolução. Segunda a Filósofa Hannah Arendt, ocorrerá uma Revolução quando: [...] a mudança se verifica com vistas a um novo início, [...]. Em outras palavras, o velho deixa de existir para o surgimento do novo. No entanto, ficar nus frente as câmaras de televisão, ou celulares para postar na Web, acrescentará algo de novo, a quem e para quem? E mais, para a Filósofa a Revolução prioriza: “a libertação da opressão visando pelo menos à instauração da liberdade”. Partindo desse pressuposto, o que se observa nos trotes universitários é a ausência da liberdade dos calouros, pois eles têm a sua liberdade coagida por alunos mais velhos (veteranos). Por consequência, o que estamos presenciando nas Universidades é uma maioria de revoltados que confundem o verdadeiro significado da palavra Revolução. A priori, Revolução é fazer a diferença, é lutar pelas transformações políticas, sociais, econômicas e culturais, é ter postura, dignidade, moral, caráter, algo escasso na sociedade contemporânea e, com certeza, o currículo de uma UNIVERSIDADE segue essa linha de pensamento. Considerações finais: Uma Universidade carrega o conhecimento Universal da humanidade, algo construído ao longo da História, com guerras e revoluções, portanto, não podemos deixar que uma minoria de arruaceiros, confundam Revoluções com Revoltados acadêmicos, essa Instituição secular, visa à formação plena dos indivíduos para que os mesmos adentrem na sociedade como seres autônomos, solidários, tolerantes e competentes em um mundo com uma pequena parcela de individualistas e incompetentes. Analisando a atitudes dessa minoria que se diz universitários, não nos restam dúvidas, essa pequena parcela contribuirá para complementar a outra parcela de indivíduos revoltados que circulam pela sociedade brasileira todos os dias. Acorda Brasil!!!

Alberto Alves Marques

Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.

Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM, (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).

Contato: albertomarques1104@hotmail.com





Cidade: Hortolândia/SP. 

 

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