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sexta-feira, 12 de outubro de 2018

ARTIGO DE OPINIÃO: ELEIÇÕES 2018: OS RESULTADOS DAS URNAS


No primeiro domingo de outubro de 2018 (07/10/2018), o povo brasileiro foi obrigado a levantar cedo e direcionar-se a uma seção eleitoral e exercer a sua cidadania. Grosso modo, um fato rotineiro em um país no qual as eleições não se configuram como algo democrático, sobretudo, visto a obrigatoriedade da mesma. É sabido, só existe democracia alinhada à cidadania, se as pessoas por meio de um ato autônomo decidem se vai ou não votar em um candidato nas eleições. Caso contrário, permanece um voto de cabresto através do mascaramento institucionalizado com punições, senão as cumpram. No entanto, o principal objetivo deste artigo de opinião é possibilitar uma reflexão analítica sobre os resultados das urnas eletrônicas, logo após as apurações. É uma constante, boa parte da população somente quantificar os resultados, outrossim, analisar apenas os dados em percentual, ignorando e, até mesmo, não refletindo sobre as informações inseridas nos Boletins de Urnas. Na verdade, esses dados frios necessitam ser qualificados para, realmente compreender o contexto político atual, no qual os mesmos foram construídos. Como assim? Explicar-se-á melhor. Seguindo a linha de raciocínio em que, aquilo que não traz resultados positivos deve ser quantificado, analisado, processado e qualificado; logo, a resposta das Urnas no primeiro pleito eleitoral é um grito de socorro de um povo cansado de ser surrado por políticos corruptos. Corruptos estes, que usurparam o poder em nome das suas próprias causas e dos seus comparsas, ficando a população a mercê da própria sorte; assim, os resultados das eleições 2018, significam uma aclamação da população brasileira por ruptura. A título de ilustração, em boa parte da história política, social e econômica do Brasil e por longas datas, perpetuou-se uma política petrificada cuja minoria dona do poder governa e a outra padece. Então, observa-se que na concepção da população, se faz necessário transformações urgentes, porém não significa que trocar siglas petrificadas na política por outras, resolver-se-ão todas as mazelas do nosso país, que perduram por longo tempo. No entanto, somente saborearemos o gosto das mudanças se lançarmos um ponto de partida, e acredite, as eleições é um desses momentos. Inclusive, aparecerão os fanáticos por siglas partidárias que tecerão hipóteses e conjecturas superficiais de que trocar uma sigla por outra, que se encontra no poder poderá corromper o processo democrático. Aliás, acreditar em siglas partidárias no poder há algum tempo, conceber a inércia e não almejar mudanças, também é corromper com o processo democrático, pois democracia é promover chances para que todos expressem a sua forma de governar. Por outro lado, e se a troca de siglas partidárias não oportunizar um Governo Democrático para todos? Inquestionavelmente, aplicar-se-á a democracia, fiscalizando, cobrando e trocando nas próximas eleições ou até mesmo através de uma ruptura (Impeachment), é para isso que existem as instituições democráticas. Considerações finais: Grosso modo, durante boa parte do fracasso político perpetrado em nosso país, diz respeito as nossas insistências em uma única sigla partidária como fonte da verdade absoluta para governar, sem experienciar o novo e o diferente. Diga-se de passagem, ficou-se engessado em paradigmas políticos que atendeu tão somente uma parcela da nação brasileira, enquanto a outra, ficou com a conta... e bem alta! Precisamos experimentar novos paradigmas políticos, para tanto avaliar se os antigos, se encontram obsoletos. Se não conheço o novo, posso avaliar com propriedade o velho? Buscando uma fundamentação teórica, ressalta-se o livro de Fritjof Capra: “O Ponto de Mutação”. Parafraseando esse renomado Físico Austríaco, toda instituição (estado de coisa) chega um Ponto de Mutação, notavelmente, não se consegue mudar o que aconteceu, porém, é possível fazer algo novo a partir de um determinado ponto, chamado por este escritor de Ponto de Mutação. A eleições é um Ponto de Mutação, ou seja, não conseguimos apagar as mazelas políticas que perduram por décadas no Brasil; dessa forma, podemos a partir dos resultados das urnas fazer um novo presente e, quiçá, um futuro. Enfim, o Ponto de Mutação, pode configurar-se nas trocas das siglas políticas, pois as siglas que estão hoje no poder já tiveram a oportunidade de provar a sua eficácia, isto é, chegou o momento de experienciarmos outras siglas partidárias. Já pensaram nisso? Acorda Brasil!!

Alberto Alves Marques                                                  
Profissão: Professor Coordenador da Área de Ciências Humanas na Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Em andamento: Curso Superior em Gestão de Tecnologia da Informação – UNICID/SP.
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Cidade: Hortolândia/SP.  

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