A priori, este artigo foi elaborado
após uma reflexão sobre a política do Governo de São Paulo quando no dia 27 de
março de 2021, publicou um Decreto classificando a Educação Formal ou melhor as
Escolas como SERVIÇOS essenciais. Todavia, nós profissionais da educação
sabemos dessa importância, algo que nos motiva por uma educação equitativa e qualitativa
para todos. Notadamente, em toda a história da humanidade essa categoria foi tida
como a base em todas as dimensões na formação integral dos estudantes, a bem da
verdade, essa é uma das razões que fez este escritor escolher a Educação como
forma de contribuir no desenvolvimento das pessoas. Verdade essa, que o estudioso
Anísio Teixeira no Manifesto dos Pioneiros de 1932, já pregava uma escola laica,
gratuita para todos. Diante desse pressuposto, já no início de 1930 concebia-se
a importância das instituições educativas como algo de muito valor. Nota-se,
que nove décadas se passaram e os nossos administradores não perceberam a
Educação como essencial na formação integral das pessoas e do País. Seguindo a
linha de raciocínio dos pensadores do Manifesto dos Pioneiros, acima de tudo,
de Anísio Teixeira, o que deixa mais triste é quando se faz uma análise fundamentada
na perspectiva Histórico-cultural em relação a educação do Brasil. Durante
décadas essa atividade não foi considerada essencial, faltando investimentos em
todas as dimensões, levando gestores, professores, alunos e a comunidade
escolar promover fomentos para atender as demandas dos estudantes. Prosseguindo com o pensamento
Histórico-Cultural, o estudioso e homem público Anísio Teixeira já na década de
1930 alertava os governantes para a crise da escola no Brasil. De cordo com TEIXEIRA
(1932): “A crise da escola primária brasileira concretiza, a meu ver,
todo o problema educacional brasileiro”. Naturalmente, visualiza-se a
importância da Educação, ou melhor das Escolas há muito tempo em solo
brasileiro, porém, o que nos chocam é que pouca coisa foi feita para essa instituição
se transformar em algo essencial. É óbvio, o contexto é outro, e a escola
configura-se como espaço social também para atender as demandas de uma
sociedade complexa, quando as famílias precisam trabalhar para prover o
rendimento aos domicílios e subsequente, proporcionando aos estudantes condições
para frequentarem a escola. Sabe-se que a Pandemia destruiu sonhos, deixando
uma maioria de pessoas desempregadas, precisando trabalhar, não tem com quem
deixar os seus pupilos, dessa forma a escola a única vertente neste momento.
Entretanto, sabe-se que a COVID-19, não é FAKE NEWS, ela é real e
avassaladora, não escolhe classes sociais, raças, credos, entre outros. E mais,
junto a educação formal, o trabalho, a economia e o desenvolvimento do país,
também está na categoria prioritária. No entanto, a preservação da vida, sem
comentários, é mais do que essencial. Considerações Finais: Não é aqui o
propósito deste artigo promover o NEGACIONISMO sobre a importância da
Educação Formal e não conceber os danos que ela está sofrendo. Mas é sim, obter
uma visão profunda de quem está na linha de frente dentro das escolas, assim
como, preservar a saúde e a vida acima de tudo. Enfim, será que os elaboradores
das leis de classificação do que é essencial, frequentam uma escola de 8 horas a
14 horas por dia, com o revezamento de máscaras, travando uma luta constante
para que os estudantes mantenham os protocolos de segurança? Sabem os
administradores que um percentual de professores e alunos residem com os seus
pais, pessoas do grupo de risco, aumentando a probabilidade da criação de novas
CEPAS? E mais, a maioria dos estudantes assim como professores utilizam o
transporte coletivo, partindo desse pressuposto, não aumentará a circulação de
pessoas, contrariando o que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Ciência prega
no combater a Pandemia? Reflexão: Sem educação ficará difícil a
manutenção da vida, isso é inconcebível, porquanto, sem a vida não existirá
educação”. ACORDA BRASIL!!!
Alberto Alves
Marques: Profissão:
Professor Coordenador Geral da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor
de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História.
Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação –
UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em
Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em
Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos.
Estudante de Pós-Graduação: Ciências de Dados e Big Data na Faculdades
Metropolitana de Ribeirão Preto -SP. Cursando Mestrado Internacional-
INTEGRALIZE CORPORATION EDUCAÇÃO E SERVIÇOS DE INTERNET- integralização de
créditos acadêmicos de Mestrado Internacional. Cidade: Hortolândia/SP.
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