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domingo, 21 de março de 2021

ARTIGO DE OPINIÃO: COVID 19: A TEORIA DA COMPLEXIDADE ENTRE A CIÊNCIA E O SENSO COMUM.

 

 

A título de ilustração, adentramos no ano de 2021. Juntamente com ele, a esperança, no entanto o vírus da COVID-19, continua, assustadoramente, ceifando vidas em todos os cantos do Brasil... até se podia imaginar que não seria fácil, mas não tão aterrorizante. No entanto, o intuito, aqui, não é aprofundar nas causas, motivos e razões. Contudo, é de grande valia, centrar em um ponto que permeou a mídia e as autoridades durante a doença: “As decisões sobre a Pandemia foram tomadas em evidências científicas”, ou seja, um discurso fundamentado na Ciência. Outrossim, a mídia propagandeou um outro panorama, em que optava pelo descrédito ou negação da Ciência. Levando em consideração que a linha de raciocínio das pessoas está embasada nas convicções históricas, sociais, econômicas, filosóficas e ideológicas, devemos respeitar tais pontos de vista. No entanto, respeitando as opiniões contrárias aos princípios da Ciência, não significa que sou a favor do que uma minoria pensava ou pensa sobre a Covid-19, negando o isolamento social, o uso de máscara, entre outras medidas de prevenção. Fazendo uma analogia e buscando um embasamento com o passado da raça humana, essa complexidade envolvendo aqueles que acreditavam na Ciência e o descrédito da mesma, permeou por vários séculos com muitas discussões. Grosso modo, antes do saber científico, imperou-se na História da Humanidade várias outras formas de conhecer a realidade circundante, tais como o conhecimento filosófico, o religioso, o senso comum (algo que vamos explicar neste artigo), entre outros. Depois de milhares de anos explicando a realidade através de vários conhecimentos, chega-se ao método científico por volta do século XVIII. Vale ressaltar que o objetivo aqui, não é negar outras formas de conhecimento além do científico, e sim, mostrar as especificidades de cada um, e ainda, respeitá-los tal como são.  Partindo desse pressuposto, antes de emitir juízo de valor sobre a Ciência e aqueles que não acreditam na mesma, é preciso aprofundar sobre o Senso Comum e a própria Ciência/Conhecimento Científico. Dessa forma, compreenderemos o embate viralizado durante a Pandemia – COVID-19. Mas afinal, o que é o Senso Comum e porque ele difere da Ciência? De modo genérico, o Senso Comum perdurou durante milhares de anos na história da humanidade, na qual seria o conhecimento adquirido através das concepções que o indivíduo tem da sociedade na qual está inserido, uma ação conforme o seu interesse ideológico, passando de geração para geração. Para COUTRIM (1989, p 27) são: “Conceitos impressivos, vagos, sem rigor, que não define claramente o seu conteúdo e seu alcance”. Muitas vezes um conhecimento passado dos mais velhos aos mais novos. Quantos de nós já não ouvimos falar que se acabássemos de comer e olhar em um espelho, poderíamos ter congestão? Essa linha de pensamento fez e faz parte do Senso Comum, quando difere da Ciência ou Conhecimento Científico. Em suma, o que é a Ciência ou conhecimento científico?  De acordo com a literatura e múltiplas versões e um comum acordo entre os estudiosos, assim como, seguindo o pensamento de MORIN (2007, p. 17): [...] ciência provém do verbo “sciere”, que significa saber. O termo episteme alude a um tipo de saber que pressupõe que se tenha uma ideia certa da realidade”. Reforçando com SEVERINO (1994, p. 121): “O método científico é o conjunto de procedimentos lógicos e de técnicas operacionais, [...]. o cientista está pesquisando, está investigando, praticando e aplicando o método científico”. Desse modo, a Ciência é o método de levantamento de Hipótese, procurará testar essa hipótese através da experimentação e subsequente obterá os resultados, sendo positivos, negativos ou a produção de novos conhecimentos. Transpondo para o contexto da Covid-19, envolvendo os que desacreditam na Ciência, em que buscam por poções mágicas e milagrosas ou qualquer opção oferecida que não foi testada em humanos e com resultados seguros, isso chama-se SENSO COMUM. Estamos no auge da Pandemia-Covid-19, muita coisa foi feita para o combate dessa peste, porém, convenhamos, muito poderia ser feito se não ficássemos discutindo em torno de algumas poções milagrosas e que essa seria a salvação humanidade, um Senso Comum sem precedentes. Todavia, a Ciência trabalha com a Hipótese, a Experimentação e os Resultados de acordo com a realidade vigente, se eu ingerir um remédio, o mesmo deverá ser monitorado para saber os resultados, sejam positivos ou negativos, isso é um padrão. Considerações finais: O Senso Comum parte da linha de raciocínio da especulação, enquanto a Covid-19 vai se alastrando e dizimando mais vidas, mormente, enquanto há o descrédito da Ciência. A bem da verdade, a COVID-19 é real (mesmo que boa parte ainda dúvida), assim precisamos atacá-la de forma real, com embasamento científico e não com fórmulas mágicas. Ressalto, não é aqui praticar o negacionismo ao Senso Comum e outras formas de conhecer a realidade, mas precisamos enfrentar a COVID-19, como algo concreto, e somente a Ciência conseguirá essa proeza diante da realidade atual. Reflexão: Não é simplesmente acreditar que se acabássemos de comer e olhar em um espelho poderíamos ter congestão, Senso Comum. O que está em jogo sim é: Independente da sua crença ou não, a COVID -19 é algo real e deverá ser enfrentado com atitudes sólidas, no momento a CIÊNCIA é a mais combatível.  A Probabilidade de morrermos se olharmos no espelho após o jantar é mínima, mas pela COVID-19 é bastante significativo se continuarmos olhando para esta DOENÇA, apenas pelo o Senso Comum.

 

Alberto Alves Marques: Profissão: Professor Coordenador Geral da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião para jornais e Blogs. Licenciatura Plena em História. Pedagogo pela UNICID/SP. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação – UNICID/SP. Pós-Graduado em História pela Unicamp- Campinas. Pós-Graduado em Educação Inclusiva pela UNESP- Presidente Prudente/SP. Pós-Graduado em Coordenação Pedagógica pela UFSCAR- Universidade Federal de São Carlos. Estudante de Pós-Graduação: Ciências de Dados e Big Data na Faculdades Metropolitana de Ribeirão Preto -SP. Cursando Mestrado Internacional- INTEGRALIZE CORPORATION EDUCAÇÃO E SERVIÇOS DE INTERNET- integralização de créditos acadêmicos de Mestrado Internacional. Cidade: Hortolândia/SP.  

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