Desde
os primórdios da humanidade, os seres humanos homenageiam àquelas que geram o
fruto no seu ventre, as mães. Diante da impossibilidade e tempo, ficaria
difícil explanar em poucas linhas a história dessa pessoa extraordinária, entretanto,
que tal começar pelos gregos. Para os que conhecem a História da Grécia Antiga por
sua filosofia e democracia, fica difícil acreditar que esse povo doava um tempo
para cultuar as mães, e essa façanha começava pela mãe dos deuses, Réia.
Durante a Idade Média os camponeses que viviam nos senhorios (campos) recebiam
um dia de liberdade para curtir as donas do lar, as mães. No Brasil a data
passou a ser comemorada a partir de 1918, mas foi o Presidente da República
Getúlio Vargas quem oficializou a data em 1932. Historiografia à parte, o
importante é refletir sobre o desafio de ser mãe na contemporaneidade, ainda
mais perante a uma geração em que muitos não as valorizam. O que é ser mãe em
um momento em que a família nuclear (Pai, Mãe e filho biológico) não funciona
mais como paradigma universal? Qual o grande desafio de ser mãe em uma
sociedade consumista, individualista, egoísta, além da ausência de limites da
maioria de filhos? Em síntese, são indagações complexas e, devido essa
complexidade, não me arrisco a responder. Portanto, no contexto atual, mãe é
quem gera ou quem cria? Essas são inquietações que aguçam a nossa reflexão. Ressalta-se,
a questão aqui não é aprofundar sobre o assunto e nem filosofar. E sim,
homenagear aquela que doa o seu ventre a um ser que em muitas situações não doa
nem o seu amor a ela, quiçá gratidão. Em outras palavras, ser mãe é fazer pelo
filho algo que ela não consegue fazer para si. Entretanto, o sistema
Capitalista encarregou-se e transformou essa data em um dia de lucratividade,
fazendo crescer conflitos entre mães e filhos. Pena que muitos filhos não
valorizam ou apenas valorizam no segundo domingo de maio e a esquecem no restante
do ano. Para quem que não tem poder aquisitivo para presentear a sua mãe, e
ainda convive com ela neste mundo maravilhoso, o melhor presente é amor,
carinho, gratidão e um forte abraço, pode acreditar, não tem dinheiro que
compre essa ação. Agora, para os que já perderam a sua mãe, como este escritor,
dê um forte abraço na mãe que está perto de você. Considerações finais: Para
expressar a importância dessa personagem em nossas vidas, sempre evoco a letra
dos cantores sertanejos Rick e Renner: “Mãe, se existo devo a ti meu respirar”.
Pense nisso, só respiramos pela existência dessas pessoas maravilhosas e que
sem ela já mais estaríamos aqui. Precisa falar mais alguma coisa. Feliz Dia das
mães a todas as mães, independente de ser geradora ou criadora.
Alberto Alves Marques
Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São
Paulo e Escritor de artigos de opinião.
Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduação:
Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM, (Grupo de Estudos de Políticas
Educacionais na Pós Modernidade).
Contato:
albertomarques1104@hotmail.com
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Cidade: Hortolândia/SP.
VEJA A LETRA DESSA MÚSICA: HOMENAGEM AS MÃES DE TODO BRASIL.
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