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Fonte original: http://www.apeoesp.org.br/

PROPOSTA CURRICULAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

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domingo, 26 de maio de 2013

ARTIGO DE OPINIÃO: ENEM: INCLUSÃO OU EXCLUSÃO

Analisando a abertura das inscrições do ENEM 2013 que terminou no dia 27 de maio, resolvi tecer algumas pontuações, e questionar sobre esse Exame, principalmente, se está em questão a inclusão e exclusão de alunos nos cursos superiores. A priori, antes de problematizar esse sistema é de fundamental importância buscar a sua origem. O ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) surgiu no ano de 1998, para avaliar a qualidade da educação formal no país, oportunizando as possíveis intervenções financeiras por parte do Governo. Entretanto, analisando a qualidade da educação no Brasil na atualidade, em especial a pública, concebe que o investimento na educação formal pública foi aquém. Contudo, analisando o baixo índice de brasileiros com cursos superiores, o Governo Federal reformulou esse sistema, e a partir de 2009, o ENEM, passou por reestruturações quanto aos números de questão e nas áreas do conhecimento, para selecionar as pessoas com intenção de fazer um curso superior, visto que os vestibulares excluíam os alunos oriundos da rede pública. Por conseguinte, esse foi um dos grandes problemas desse exame, pois, ao mesmo tempo em que o mesmo começou a servir de elemento norteador para entrar nas Universidades, passou a ser objeto de desejo daqueles que buscam o jeitinho brasileiro, na compra de gabaritos e outras formas de cambalachos. A propósito, não é somente essa a implicação do ENEM, outra problemática está que o exame não é nada fácil, dificultando para os alunos que concluíram o ensino médio na rede pública, sendo assim, estudantes dos colégios particulares ainda estão na frente, como ocorria com o Vestibular. Portanto, sabendo dos benefícios para aqueles que concluíram todo o ensino nas escolas públicas, uma boa parte de alunos migrou das Instituições particulares para as redes públicas. E a qualidade do ensino das unidades públicas, não está precária? Sim, mas quem tem dinheiro paga professores de cursinhos particulares para seus pupilos se saírem bem no ENEM. Diga-se de passagem, utilizando o famoso jeitinho brasileiro, uma minoria de pessoas com alto poder aquisitivo está garantindo as vagas dos seus filhos nas Universidades Públicas conceituadas, pois com certeza esses estudantes irão obter êxito na prova do EMEM. Considerações finais: Se no passado os Vestibulares privilegiavam os alunos dos colégios particulares das classes A e B, essa modalidade foi substituída pelo ENEM, que seleciona dois tipos de alunos: aqueles com poder aquisitivo que farão seus cursos superiores nas Universidades públicas e a maioria que terá que contentar em fazer a Faculdade em uma instituição particular menos conceituada, isto é, se conseguir passar na prova, que não é nada fácil para quem fez todo o seu percurso acadêmico em uma Escola Pública. Partindo dessa problemática, o ENEM inclui ou exclui?
Alberto Alves Marques
Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.
Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM, (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
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Blog: http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
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Cidade: Hortolândia/SP.


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