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segunda-feira, 6 de maio de 2013

ARTIGO DE OPINIÃO: PROFESSOR: UM PROFISSIONAL EM EXTINÇÃO.

De acordo com uma pesquisa realizada pela USP (Universidade de São Paulo), entre os universitários que estudam licenciatura nas áreas de Matemática e Física, a metade não pretende desenvolver as suas Habilidades e Competências com alunos da Educação Básica (Educação infantil, Fundamental e Médio). Nesse estudo desenvolvido por essa Instituição, dos 512 estudantes (recém-ingressantes), 52% que cursam Física não tem a intenção de enfrentar o contexto escolar, e na Matemática, 48s% querem se ver longe da Escola. Em outras palavras, as salas de aulas não estão atraindo os jovens universitários, dessa forma, é visível a carência desses profissionais, prejudicando assim aqueles alunos que realmente querem estudar e, um dia ocupar o lugar desses que hoje rejeitam as escolas. Diga-se de passagem, a falta de docentes nessas áreas é apenas a ponta do iceberg, e ao aprofundar na pesquisa, concebe-se ainda a carência de professores de Geografia, Biologia, Filosofia, entre outras disciplinas. Partindo desse pressuposto, o que causa a falta desses profissionais no mercado de trabalho? Com certeza essa pergunta não precisa de pesquisa, basta passar um bom tempo dentro de uma Instituição Educativa de Educação Básica para perceber a desvalorização salarial e profissional. A bem da verdade, ser professor hoje é sinônimo de muita coragem, e os que enfrentam essa empreitada, é porque gosta do que faz, mesmo com um carga de desprezo. Para aqueles que têm a idade deste escritor, basta lembrar que na década de 70 e 80, o salário de um professor se destacava entre os três cursos superiores mais valorizados, Medicina, Engenharia e Professor. Por conseguinte, atualmente e, sobretudo, no Brasil, que pra variar é a 6ª potência econômica, esses profissionais não se encontram entre as dez profissões com cursos superiores bem mais pagos, e mais, ao se aprofundar em uma comparação, perde-se para as profissões de nível técnico, e dependendo, para alguns empregos que exigem Ensino Médio completo. O que aconteceu com essa profissão, que era uma das mais valorizadas em tempos passados, e na contemporaneidade se enquadra nas mais rejeitadas? Evoco o filósofo Karl Marx (1818 – 1883) para aguçar a nossa reflexão: “Não é a consciência que determina a existência, e sim a existência que determina a consciência”. Considerações finais: Seguindo a linha de pensamento desse filósofo francês, podemos tirar lições da sua frase, principalmente, se está em questão à desvalorização dos professores. A existência, ou melhor, o chão da sala de aula, com cargas estafantes, salários achatados, uma maioria de alunos desinteressados, ameaças aos professores, são elementos determinantes para mudar a consciência de quem ainda está nos bancos das Universidades. Reflexão: Quem se encontra no comando não enxerga isso? Se enxergar, porque não faz nada? Quem serão os professores do amanhã, ou melhor, do presente? Acorda Brasil!
 
Alberto Alves Marques
Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.
Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM, (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Twitter: https://twitter.com/albertomarques3
Blog: http://blogdoalbertoprofessoremrede.blogspot.com.br
Blog: http://albertoviajandonahistoria.blogspot.com.br/
Facebook: http://www.facebook.com/home.php
Cidade: Hortolândia/SP.  
 


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