De acordo com
uma pesquisa elaborada pela Revista Educação, fundamentada no Censo Escolar, o
Brasil teve uma perda de 11% de escolas no período de dez anos, ou seja, em
2001, o país contava com 218.383 escolas contra 193.047 em 2011, uma redução de
25.336 instituições educativas. Por consequência, o que mais chama a atenção é
que, mesmo com a redução de escolas, as unidades privadas estão aumentando em
números significativos. Perdurou durante muito tempo, que o fechamento de
instituições educativas estava relacionado com a diminuição do público
estudantil, ou melhor, do enxugamento do grupo familiar. Porquanto, se
seguirmos essa linha de raciocínio, ocorreria em cair o número também nas
escolas particulares, coisa que não está acontecendo. Então o que leva a
diminuição de escolas públicas e o aumento das redes particulares? Certamente o
que fica claro na educação em nosso país é que a falta de investimento comprometendo
a qualidade, leva alunos bons a desistirem de estudar em uma escola pública,
migrando para uma escola particular. Contudo, muitos ainda não conceberam a
tragédia anunciada que é o fechamento de escolas. Quando se fecha escolas,
teremos menos médicos, comprometendo a qualidade dos hospitais, sobretudo a saúde
da população. Sem unidades educativas, não teremos engenheiros, professores,
advogados e vários profissionais que contribuirão para o desenvolvimento do
país. Sem escolas atrofia-se o senso crítico, algo imprescindível para evitar
que muitas escolas sejam sucateadas. Considerações finais: Que país é este, que
fecha as portas das escolas e prefere abrir as dos presídios? Que nação é essa
que aplaude a construção de Estádios de futebol para sediar uma Copa do Mundo,
e vira as costas para a demolição de escolas? Que país é este, onde uma maioria
observa passivamente a corrupção política, a exemplo do Mensalão, terminar em
pizza, e não “está nem aí” com a qualidade da educação formal? Enfim, enquanto
escrevo essas poucas linhas observo vários prefeitos tomando posse, com um
aumento salarial entre 50 e 75%, e mais, jurando que vai defender os interesses
do povo, inclusive a educação pública formal. Reflexão: São essas as esperanças
que temos para um ano que se inicia? Acorda Brasil!!!
Este é o espaço para você tecer algumas considerações, buscar informações sobre a categoria, publicar as nossas felicidades e conviver com os desafios, de ser professor na contemporaneidade, que afinal são muitos. Qual o valor do professor em uma sociedade utilitarista, consumista e desacreditada? São essas inquietações que iremos refletir e debater neste espaço, que afinal também é seu, professor.
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Perfeito o pensamento.
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