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VÍDEOS EDUCATIVOS, PEDAGÓGICOS E DIVERTIDOS.

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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O QUE É PROTAGONISMO JUVENIL?





 O que é concebido como protagonismo juvenil? 

O QUE É PROTAGONISMO JUVENIL?
 
Maria Eleonora D. Lemos Rabêllo

Protagonismo é a atuação de adolescentes e jovens, através de uma participação construtiva. Envolvendo-se com as questões da própria adolescência/juventude, assim como, com as questões sociais do mundo, da comunidade... Pensando global (O planeta) e atuando localmente (em casa, na escola, na comunidade...) o adolescente pode contribuir para assegurar os seus direitos, para a resolução de problemas da sua comunidade, da sua escola... Continue o texto neste link: http://www.cedeca.org.br/conteudo/noticia/arquivo/39DA691A-FD4E-D119-3DAE60914B0999AE.pdf

ABAIXO UM POUCO DA HISTÓRIA DE ANTONIO CARLOS GOMES DA COSTA.

Antonio Carlos Gomes da Costa (1949-2011) - Pedagogo e redator do ECA
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ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO


Tem o dedo de Antonio Carlos Gomes da Costa no que é considerado um dos códigos mais avançados do mundo no que diz respeito à proteção da infância e da juventude: o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

O pedagogo mineiro foi um dos redatores da lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que instituiu o estatuto.

Nascido em Belo Horizonte, Antonio começou a estudar medicina na UFMG, mas desistiu do curso no segundo ano para fazer pedagogia.

Foi professor de supletivos e dos ensinos fundamental e médio. Depois, mudou-se para Ouro Preto (MG), onde dirigiu a escola da então Febem. Acabou tornando-se presidente da entidade durante o governo de Tancredo Neves (1983-1984) no Estado.

Como lembra o irmão Armando, Antonio Carlos foi também secretário da Educação de BH, oficial de projetos do Unicef e consultor da OIT (Organização Internacional do Trabalho) e da Unesco.

Escreveu livros e, em 1998, ganhou o Prêmio Nacional de Direitos Humanos.

Também foi membro do Comitê Internacional dos Direitos da Criança. Nos últimos anos, havia aberto uma empresa de consultoria, a Modus Faciendi, que presta serviço a empresas como Odebrecht, Bradesco, Telefônica, Votorantim e Instituto Ayrton Senna, entre outros.

O irmão lembra que o pedagogo era extremamente estudioso e "workaholic". Quase não tirava férias, mas, quando o fazia, levava consigo material para trabalhar.

Na sexta, sofreu uma queda em casa e morreu aos 61. Deixa a mulher, a pedagoga Maria José. Não teve filhos. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/885759-antonio-carlos-gomes-da-costa-1949-2011---pedagogo-e-redator-do-eca.shtml.Acesso em 01/05/2013.

Acesse aqui todo o conteúdo: http://smeduquedecaxias.rj.gov.br/nead/Biblioteca/Forma%C3%A7%C3%A3o%20Continuada/Artigos%20Diversos/costa-protagonismo.pdf
" A leitura do mundo precede a leitura da palavra" (Paulo Freire, 1981).



Antes de tecer algumas considerações sobre o Protagonismo Juvenil, vamos buscar a etimologia da palavra, que em grego pode ser classificada como: "Essa palavra vem do Grego PROTAGONISTES, “ator que desempenha o papel principal numa peça”, de PROTOS, “primeiro”, mais AGONISTES, “ator, competidor”, de AGON, “competição”. Trazendo para dentro da escola, o conceito sofre algumas alterações, ou seja,  essa estrutura educacional tem que desenvolver um Currículo que priorize ações e práticas voltadas para os jovens, esses serão os atores principais no processo de aprendizagem. 

PROBLEMATIZANDO O CONCEITO:

Contudo, esse conceito precisa ser problematizado perante a sociedade brasileira atual, principalmente, quando está em jogo as escolas, formadora de uma clientela que entrará na sociedade como cidadãos críticos e conscientes. Diga-se de passagem, transformar o aluno no eixo da aprendizagem poderá caracterizar como reducionismo e delegar toda a responsabilidade para os estudantes, isentando outras pessoas que fazem parte desse protagonismo. Nas palavras de Masetto:

Sem dúvida que a escola continuará a prestar um excelente serviço educacional, mas juntamente com a sociedade em que ela se encontrar inserida: as questões educacionais das crianças, dos jovens e dos alunos, não serão responsabilidade exclusiva da escola, mas de toda a comunidade. Sem dúvida que a escola terá um papel primordial, mas trabalhando juntamente com os outros. (Masetto. In, Feldmann, 2009, p. 11).

Para aprofundar mais sobre o Conceito de Masetto e Feldmann, acesse o link abaixo e veja o preço do livro


Para compreender o contexto escolar é de extrema urgência, fundamentar o discurso dessa Instituição na atualidade, primordialmente, quando está em questão o Currículo e o Projeto Político Pedagógico, que a bem da verdade, precisam ser articulados com o Protagonismo Juvenil, pois, essas ações fazem parte da  clientela que frequenta as unidades escolares e, com certeza sairão dessa instituição para ser absorvidos pela sociedade e o mercado de trabalho.

ABAIXO UM VÍDEO DO EDUCAREDE PARA ACALORAR O DEBATE:


Fonte do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=uPEEPRn7sxo

Comentários:
1) O que você achou do assunto do vídeo? 
2) Pode-se fazer alguma analogia com o contexto escolar na contemporaneidade? Quais?

Após analisar o vídeo e alguns referenciais teóricos, podemos definir Protagonismo Juvenil como: as ações praticadas pelos jovens na intenção de resolver problemas reais, no contexto escolar, familiar e na sociedade da qual os mesmos fazem parte. Partindo desse pressuposto, crianças, adolescentes, ou melhor, os jovens, deixam de lado a passividade e tornam ativos em suas decisões e ações, grosso modo, constroem a sua autonomia. Contudo, essa geração não pode ser deixada à revelia ou a própria sorte, eles necessitam de um Norte, ou seja, uma pessoa que os acompanharão como mediador, orientador ou facilitador. Seguindo essa linha de pensamento, e trazendo para o chão da sala de aula, essas pessoas serão os professores, gestores e outros profissionais da educação, não esquecendo que uma articulação com o mundo real, aquele fora da escola, também é de grande valia, sobretudo, a participação da família no acompanhamento do desenvolvimento desses sujeitos em construção. 

" [...] ensinar não é transmitir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção". (Paulo Freire, 1996. Pedagogia da Autonomia). 

Paulo Freire, nos da uma pista de como ajudar os jovens a ser protagonistas na sociedade atual. A escola não é mais a única fonte do conhecimento verdadeiro, esse está na sociedade e nas tecnologias, essa unidade ajuda a mediar a bagagem cultural que os alunos trazem ao adentrar na escola. Não faz mais sentido, despejar um monte de informações nos estudantes, se esses não significarem nada para eles.  No livro "Pedagogia da Autonomia", fica claro que a escola e professores não podem mais depositar nos alunos uma avalanche de conteúdos insignificantes, o que vale é uma cabeça bem feita e não cheia de conteúdos descontextualizados. Uma fundamentação teórica será encontrada no livro abaixo de Freire, 1996. Vale a pena ler. Acesse o link abaixo e deguste da obra desse renomado estudioso brasileiro. "Boa leitura".


Quem é o jovem que está sentado nas carteiras escolares? Quais as sua angústias, perspectivas, sonhos, utopias em uma sociedade competitiva, excludente e tecnológica? O livro de Maria Isabel de Almeida e Fernanda Eugenio [org.], aborda um mapa sobre as Culturas Jovens : Novos mapas do afeto. Você encontrará no link abaixo uma resenha sobre o assunto.

Fonte da imagem: http://books.google.com.br/books/about/Culturas_Jovens.html?hl=pt-BR&id=DYocQP99QwAC
LEIA AQUI A RESENHA DO LIVRO "CULTURAS JOVENS": http://www.zahar.com.br/doc/t1020.pdf

ABAIXO: LINK SOBRE TEXTOS QUE EXPLANAM A TEMÁTICA PROTAGONISMO JUVENIL: 



Referências bibliográficas

Formação de professores e escola na contemporaneidade. Marina Graziela Feldamann (org.). São Paulo. Editora Senac, 2009.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo. Editora: Paz e Terra, 1996.
_____________A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 2011.
Culturas e jovens: novos mapas do afeto. Maria Isabel Mendes de Almeida & Fernanda Eugenio (orgs.). Rio de Janeiro: Editora: Zahar, 2006.

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