Novamente
os nossos políticos nos surpreendem como representantes do povo após adiar mais
uma vez a votação do Projeto de Lei que destina 75% dos Royalties do petróleo
para a educação e 25% para a saúde. A priori, a Câmara dos Deputados pensou ser
viável adiar a votação para a segunda quinzena do mês de agosto deste ano. Em
síntese, ao analisar toda essa manobra política, concebe-se o quão nossos
representantes estão empenhados em proporcionar uma educação e saúde públicas
de qualidade, uma vez que o país está entre as maiores economias do mundo. É
inadmissível deixar dois itens de extrema importância nas mãos de pessoas que
não necessitam de escolas e hospitais públicos. Todavia, se os Legisladores usufruíssem
de escolas públicas para matricular os seus pupilos, como tratariam os Projetos
de Lei direcionados às unidades educativas públicas? Se ao invés de utilizar os
hospitais particulares nacionais e internacionais, aqueles que fazem as leis usassem
a saúde pública, não pensariam na mesma como prioridade nacional? Certamente, somente os que passam horas, dias,
semanas, meses e anos à espera de um tratamento digno em hospitais públicos,
conseguem refletir sobre essa problemática? Não, os nossos Legisladores também
pensam, mas como dizia Fernando Pessoa: “Tudo em nós é o ponto onde estamos”, ou
seja, a posição na qual eles se encontram impossibilitam-nos de agir em prol do
povo e elencar as prioridades do nosso país. Em outras palavras, percebe-se que
o ponto em que os nossos políticos estão existem outras prioridades, como
aprovar Projetos para a Copa de 2014 e, assim, deixam a população para segundo
plano, sobretudo, aqueles que mais precisam. Considerações finais: Esse é o
país governado para os mais necessitados? Se estiver em jogo as políticas
públicas que beneficiam o povo, os nossos governantes utilizam dois discursos:
um antes de chegar ao poder, com promessas mirabolantes de campanha, e outro,
em que afirmam com propriedade que até o
final do seu governo, todas as suas promessas serão cumpridas. Por
consequência, lá se vão longos anos de uma Educação e Saúde públicas de
qualidade duvidosa. Acorda Brasil!!!
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de
opinião.
Especialista
em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM,
(Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato:
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