Ao
assistir aquelas cenas de vandalismo ao vivo e a cores de pessoas depredando
prédios públicos, particulares, lojas e lixeiras, não há como deixar de
expressar neste artigo a minha opinião sobre as manifestações que estão
eclodindo de Norte a Sul no país. A priori, a indagação é: o movimento está reivindicando
de quem, dos Governantes ou da população? Por outro lado, a luta é contra quem,
os Políticos ou a própria população? Inquestionavelmente, toda manifestação,
revolta ou Revolução tem o seu preço. Foi partindo desse pressuposto, que um
dos líderes da Revolução Russa de 1917, Lênin disse: “Quem teme o lobo não vai à
floresta”. Por consequência, esse revolucionário conhecia o teor dos
movimentos, e que esse não seria pacífico, porém, ele tinha a sabedoria de que
todo movimento social tinha que ter um propósito, no seu caso, lutar contra os
poderes dos tiranos russos. Portanto, qual o propósito das manifestações que
estão assolando o Brasil nos quatros cantos? É sabido que, quem não sabe aonde
quer chegar, qualquer caminho serve. Sem dúvida, concordo plenamente com as
manifestações, pois, em um país democrático a liberdade de expressão,
pensamento e imprensa é o alicerce da população. Como resultado, o que está
ocorrendo é uma evolução bastante profícua para um país considerado acomodado e
pacífico. Contudo, analisando todo o desenrolar das ações é de extrema urgência
refletir sobre algumas práticas individuais de pessoas infiltradas que
contribuem para descaracterizar o movimento, que a bem da verdade, está
previsto na Constituição Federal. É inegável, todo movimento seja ele pacífico
ou não, pode acirrar os ânimos e sair do controle, partindo para o conflito. Conquanto,
é preciso separar aqueles que estão lá para exigir os seus direitos de cobrar
dos governos, daqueles oportunistas que se escondem atrás das manifestações
para praticar atos de vândalos. Considerações finais: Que seja bem vinda todas
as reivindicações, revoltas e revoluções em nosso país, isso significa que o
povo está passando por um amadurecimento político e ideológico, mas não se pode
deixar que o direito de um sobreponha ao do outro. Em outras palavras, em uma
Nação Democrática por direito, as organizações nas ruas é legitimamente aceitável
e tolerável, contudo, tenho que reconhecer o direito de ir e vir das pessoas, o
direito a propriedade, ao trabalho e, sobretudo, de expressar se a favor ou não
das ações praticadas, seja por quem for. Isso é Revolução, quando reconheço os
meus direitos e dos outros cidadãos. Afora isso, é autoritarismo e tirania.
Acorda Brasil!!!
Alberto
Alves Marques
Profissão:
Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de
opinião.
Especialista
em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM,
(Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato:
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Hortolândia/SP.
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