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quinta-feira, 18 de julho de 2013

ARTIGO DE OPINIÃO: REFORMA POLÍTICA

Grosso modo, nos últimos dias, o Congresso Nacional foi bombardeado por todos os lados, sobretudo, pelos diversos partidos políticos que discutiam sobre uma eventual reforma na política brasileira. Dentre tantas mudanças solicitadas por alguns partidos, dois itens se destacam: a diminuição do mandato do Executivo e a transferência de dinheiro para financiar as campanhas políticas na época das eleições. Em outras palavras, o Presidente da República teria uma Gestão de quatro anos, enquanto o financiamento das campanhas iria direto para os partidos e não mais para os candidatos, evitando lavagem de dinheiro e campanhas superfaturadas. Todavia, antes de tecer algumas considerações sobre essa medida, a meu ver, paliativa, é de grande valia conceber que em nosso país não é uma reforma feita para acalmar os ânimos das manifestações nas ruas que transformarão do dia para noite, a politicagem em política séria. Outro ponto que chama a atenção é quão se utiliza o conceito de reforma para moralizar a Política brasileira, ao contrário, poderia buscar um termo mais profundo, como REVOLUÇÃO. Por consequência, reformas são remendos e em um futuro próximo, aquilo que foi mudado poderá vir a ruir e absorver os resquícios do velho, ficando tudo do jeito que estava, medidas assim são típicas da politicagem. Como resultado, fica aqui, um bom exemplo: um mandato de um Executivo de quatro anos, talvez impossibilite o mesmo de corrupção, porém, com a máquina pública nas mãos ele apoiará um candidato que terá grande vantagem sobre os outros, podendo assim se eleger e dar continuidade na gestão de corrupção do seu padrinho. Dessa forma, fazer doações aos Partidos Políticos ao invés de doar dinheiro para os candidatos, só vai mudar o lugar de receber o dinheiro, mas a distribuição poderá abranger a todos. No entanto, uma Revolução política começa pela própria população, exercendo o seu papel de povo soberano, exigindo, cobrando, repudiando e boicotando nas urnas aqueles que querem adentrar na vida pública somente para alavancar o seu patrimônio particular. Considerações finais: Etimologicamente falando, o termo Política surgiu na Grécia Antiga, portanto, ao contrário do que muitos pensam, essa forma de organização da população, não foi inventada de cima para baixo, pelos donos do poder ou pelos Reis, e sim, pelas massas, quando essas diante das péssimas condições de vida e do autoritarismo resolveram reunir-se na Polis (cidade) para exigir que os donos do poder dividissem-no com toda a nação. Revolução é isso, quando as ações de cima (donos do poder) são questionadas pelas de baixo (as massas) e se articulam de forma dialética. Agora, o que está acontecendo no Brasil é uma Revolução ou uma maioria de Revoltados sem causa? Você decide. Acorda Brasil!!!

Alberto Alves Marques
Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.
Especialista em História pela Unicamp. Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM, (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
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Cidade: Hortolândia/SP.  


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