De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística), 37,9% dos jovens brasileiros que se matriculam na primeira série
do Fundamental, abandonam o ensino, grosso modo, é a chamada evasão escolar. No
entanto, os que estão nas unidades educativas estão interessados em estudar, se
formar e contribuir no desenvolvimento do país? A evasão é uma das preocupações,
porém, e os que ficam até concluírem o curso como fica a qualidade? Contrapondo
esses dados com outros países, em especial os europeus, concebe-se alta a taxa
de fuga de alunos das unidades escolares, pois em países na Zona do Euro,
aproximadamente 16, 9%, mesmo assim um índice bastante alto para países que tem
uma cultura milenar no quesito educação formal, diferindo muito da cultura
brasileira. Partindo desse pressuposto, algumas indagações precisam ser levadas
em conta: o que faz os nossos jovens abandonarem as instituições educativas?
Com certeza, irão encontrar um gama de culpados e poucas soluções. Não precisa
de uma instituição do gabarito do IBGE para perceber que a educação formal
brasileira, primordialmente a pública, está num abismo, isso já é um fato
consumado, basta refletir: como foi o resultado do ENEM, das escolas públicas
em nosso país? O IDEB pode ser considerado um termômetro transparente para
analisar a qualidade da educação formal nas escolas? E a educação em nosso
país, como está nas avaliações internacionais? Quantas interrogações,
conquanto, poucos esclarecimentos, os estudantes estão abandonando as escolas e
é preciso buscar as causas concretas. É sabido que a maioria das escolas não é
atraente para os alunos, mas e se fosse agradável, todos que se encontram ali,
realmente estudariam? Os especialistas responsabilizam a evasão escolar por
conta da retenção. Mas pergunto, passando esses estudantes sem o mínimo de
bagagem para prosseguir nos estudos, não estaremos introduzindo no mercado pessoas
despreparadas e, ao mesmo tempo, colocando em risco a população? Virou uma
constante a divulgação de matérias na área da enfermagem em que profissionais
injetam café, sopa, e outras substâncias perigosas nas veias de pacientes. Considerações
finais: Certamente, as nossas escolas, em especial as públicas, carecem de
qualidade, e é fato que a evasão contribui para a descaracterização dessa
instituição. Aliás, os dados dessa pesquisa já é uma realidade para muitos
professores que estão na trincheira na sala de aula, e acredite, já está se transformando
em realidade para a população, isto é, ao se procurar um Posto de Saúde, um
atendimento no supermercado, entre outros profissionais que estão saindo da
Educação Básica sem preparo para a Universidade e, depois são despejados no
mercado de trabalho, transformados em profissionais desqualificados. Enfim, só
almejaremos uma educação formal de qualidade, quando se utilizará a matemática para
e conceber que investir em educação não é gasto e, sim investimento e planejamento
no desenvolvimento do país.
Este é o espaço para você tecer algumas considerações, buscar informações sobre a categoria, publicar as nossas felicidades e conviver com os desafios, de ser professor na contemporaneidade, que afinal são muitos. Qual o valor do professor em uma sociedade utilitarista, consumista e desacreditada? São essas inquietações que iremos refletir e debater neste espaço, que afinal também é seu, professor.
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