Em síntese, quando abordamos a
Educação Formal em nosso país, estamos colocando nesse bojo, a Educação Básica,
composta pela Escola Infantil, Fundamental, Média e a Superior. É inimaginável
conceber um desenvolvimento sólido da nação sem valorizar uma educação de
qualidade, somando se a isso também a valorização dos profissionais da educação.
É inquestionável, que outros fatores como políticas públicas, distribuição de
renda e administradores honestos da coisa pública, também contribuem, mas com
toda certeza, a educação formal é o alicerce para manter o desenvolvimento em
plena expansão. Partindo dessa premissa, é de fundamental importância uma
população escolarizada. Contudo, quando entramos em contato com dados que
explicita a escolaridade da população brasileira, nos causam comoção, pra não
dizer indignação. Como resultado, uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística) publicada no dia 19 de dezembro, fundamentada através
do Censo 2010, explana que 49,25% dos cidadãos brasileiros na idade de 25 anos
ou mais, não completaram o Ensino Fundamental, etapa entre os 6 anos e 14 anos.
Certamente, isso significa aproximadamente 54,5 milhões de brasileiros
despreparados para exercer o seu papel de munícipes ativos, pois é inegável que
para o desenvolvimento crítico do indivíduo, esse precisa de algumas condições
básicas, como informações, conhecimentos, e, sobretudo competências e
habilidades da leitura e escrita, para argumentar e questionar. Por consequência,
é mais da metade de brasileiros que estão no mercado de trabalho, com uma
formação precária, podendo comprometer a qualidade da mão de obra, e o pior é
que esse número corresponde aos eleitores que escolhem os nossos governantes,
que estão praticando atos ilícitos, como o Mensalão, CPI Cachoeira e outros,
que não cabe aqui mencionar. Não é aqui pretensão de este escritor criar um
juízo de valor sobre as pessoas que não tiveram a oportunidade de concluir os
estudos, pelo contrário, o objetivo é refletir sobre a importância de se valorizar
a educação formal na Contemporaneidade, para daqui a alguns anos, não contabilizar
dados semelhantes. Por outro lado, seria ingenuidade da minha parte tecer
comentários superficiais sobre essas pessoas, pois muitos desses brasileiros
não tiveram a oportunidade que os jovens de hoje têm. Considerações finais: A priori, na atualidade,
para evitar que daqui a algumas décadas dados assim se expandam, nossos
Legisladores fizeram leis e colocaram todos em idade estudantil dentro de uma
escola, sem se preocupar muito com a qualidade. Contudo, tão importante do que
colocar alunos nas instituições educativas, está também a sua saída da mesma, quiçá,
acompanhada de qualidade. Não se sabe qual é o pior, ter a metade da população
com nível educacional incompleto ou 100% da população alfabetizada com uma
qualificação precária que compromete o desenvolvimento do país. Acorda Brasil!
Este é o espaço para você tecer algumas considerações, buscar informações sobre a categoria, publicar as nossas felicidades e conviver com os desafios, de ser professor na contemporaneidade, que afinal são muitos. Qual o valor do professor em uma sociedade utilitarista, consumista e desacreditada? São essas inquietações que iremos refletir e debater neste espaço, que afinal também é seu, professor.
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