MATÉRIA: Alunos quebram hidrante e interrompem aulas em escola estadual de Guarulhos. VEJA A MATÉRIA AQUI, DEPOIS, ANALISE O ARTIGO E EXPRESSE A SUA OPINIÃO. http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/11/28/alunos-quebram-hidrante-e-interrompem-aulas-em-escola-estadual-de-guarulhos.htm
ALUNOS
OU VÂNDALOS?
“Alunos quebram hidrante e interrompem aulas em escola estadual de
Guarulhos”. A matéria foi circulada na UOL, no dia 28/11/2012, o fato ocorreu
em uma escola estadual no município de Guarulhos, grande São Paulo. A princípio,
parecia um incidente normal, ou seja, alguém poderia esbarrar e quebrá-lo, mas
não, foi de propósito, alguém o quebrou. Teria sido professores, gestores,
funcionários da limpeza ou secretários? Provavelmente não, certamente são alunos,
isso é: será que um indivíduo desses pode ser chamado de aluno? Como resultado,
as imagens eram nítidas, enquanto a água jorrava, e ninguém teve a coragem ou a
intenção de ajudar parar o vazamento, salvo um ou outro que tentava, porém logo
desistia, pois o que se via ao vivo e a cores eram alunos jogando tambores de
lixo e cadeira, fora a algazarra. Que geração é essa que destrói o Patrimônio
Público? E mais, qual a punição para esses vândalos? Possivelmente, alguns
especialistas em educação, os governantes, e outros que só conhecem as escolas
dos filhos pelas telinhas da televisão, irão falar que esse é um fato isolado. Na
verdade, seriam fatos isolados imagens com alunos interessados, educados e
escolas de qualidade, sobretudo, as unidades públicas. E mais, fatos isolados
são alunos cuidando do Patrimônio Público, estando ali com o propósito de
estudar, cuidar daquilo que sai do pagamento de impostos dos seus pais, a
escola. Quando deparamos com cenas assim, crianças e adolescentes destruindo as
coisas sem limites, indagamos: não está na hora de analisar a Legislação que
ampara essas crianças e adolescentes, primordialmente o Estatuto da Criança e
do Adolescente? Essa lei não está sendo permissiva demais, institucionalizando
o vandalismo quando prega somente direito? E a escola, como fica perante a esse
público que está adentrando a escola para destruir, ao invés de construir o
saber, o conhecimento, a ética, a convivência humana e o respeito? Quem vive a
realidade dentro de uma instituição educativa, principalmente aquelas
controladas pelo poder público sabem muito bem do que estou falando. Até quando
compensa uma universalização das matrículas comprometendo a qualidade? Dentre
toda essa barbárie, o que mais nos chama a atenção, é que não saiu ainda na “telinha”
da Rede Globo a matéria, mostrando esses delinquentes quebrando a escola. E
quantos Blogs noticiaram essa destruição? Será matéria do Fantástico no domingo
nobre? Por que quando um professor se defende para não ser fisicamente agredido
por alunos ou algum estudante filma a escola destruída, o sensacionalismo
global faz aquele estardalhaço. Considerações finais: Não é aqui pretensão incitar
a vingança e transformar uma instituição milenar em um campo de batalha, é sim mostrar
os dois lados da história para almejar medidas concretas. Por outro lado, em
uma pesquisa sobre educação, o Brasil ficou em penúltimo lugar entre os
concorrentes, será que ninguém ainda conseguir fazer uma articulação com o
contexto escolar que estamos vivendo hoje? Acorda Brasil!
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